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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Poupatempo alerta: agendamento é gratuito e deve ser feito pelo site oficial


O Poupatempo informa que está tomando providências jurídicas contra um site que cobra taxas por serviços gratuitos e valores extras para a emissão de documentos como RG e CNH. Em menos de um mês, quase 200 vítimas já foram identificadas e orientadas a registrar boletim de ocorrência.

Além de cobrar R$ 24,90 para fazer o agendamento de horário, que é gratuito, o despachante virtual fica com dados sigilosos dos cidadãos, como nome completo, filiação, números do RG e CPF, entre outros. Na maioria dos casos, as vítimas chegam aos sites de intermediários nas buscas do Google e não percebem que não estão no site oficial do Poupatempo.

O Poupatempo alerta que o agendamento é gratuito e deve ser feito pelo portal oficial www.poupatempo.sp.gov.br ou pelo aplicativo SP Serviços. No portal do Poupatempo, o atendente virtual Poupinha aparece no canto inferior direito da tela para tirar dúvidas e facilitar o agendamento. No portal também há informações sobre todos os serviços de emissão e renovação de documentos, além de informações sobre como ser atendido sem intermediários na central de serviços públicos.

Para facilitar o acesso dos cidadãos aos serviços públicos, o Poupatempo também está instalando totens de autoatendimento em estações do metrô e CPTM e em shoppings e supermercados da Capital, interior e litoral. Os endereços dos equipamentos de autoatendimento estão no site oficial do Poupatempo: www.poupatempo.sp.gov.br
 

Programa Poupatempo

O Programa Poupatempo foi criado pelo Governo do Estado de São Paulo para facilitar o acesso dos cidadãos aos serviços públicos e eliminar intermediários que cobravam por serviços de despachantes para facilitar a emissão de documentos. Em 2018, o Poupatempo foi eleito pelo quarto ano consecutivo o ‘Melhor Serviço Público de São Paulo’ pelo Instituto Datafolha.

 

Guerras políticas: uma agressão à economia psíquica


Há alguns anos podemos observar o quanto as discussões políticas têm afetado a saúde psíquica das pessoas, seja pelo excesso de esforço mental que tais discussões acarretam ou pelos frequentes rompimentos em relacionamentos relevantes, em decorrência de divergências político-partidárias. Brigas, desenlaces, ofensas e até situações envolvendo agressões físicas têm sido assunto frequente em consultórios psiquiátricos e psicológicos. 

A primeira razão que pode explicar esse fato é pensar que somos imaturos politicamente enquanto povo de um país jovem; povo esse que atravessou décadas estrategicamente sendo alienado, com livros de História insipientes, que mais reproduziam “contos” de uma brasilidade inventada de completa harmonia e uma ausência de conflitos. 

 Os anos se passaram e o povo cresceu - um pouquinho de nada - em sua consciência política e o mundo contemporâneo nos presenteou com a internet e suas redes sociais; o equivalente a dar a um garoto ou garota de onze anos a liberdade de beber, fumar, dirigir e fazer sexo, tudo ao mesmo tempo. O resultado não poderia ser menos catastrófico: o adolescente político se sente adulto e capaz, acha-se entendedor da matéria, mesmo tendo apenas as suas primeiras peripécias em experiências tão pouco profundas. Pré-púberes políticos, movimentam-se pelas redes sociais em típicos agrupamentos juvenis, reproduzindo conceitos e opiniões, ofendendo divergentes como adversários dos jogos da aula de Educação Física. Doutos escolares. 

Não digo isso de todos os que ousam a discutir a matéria política; há sim aqueles que, mesmo jovens, são capazes de ir além do frouxo conhecimento político cujas fontes são “memes” e enunciados de redes sociais. 

Independente do “time” ao qual pertença, uma vez que, ao menos por enquanto, vivemos num país democrático cuja liberdade de opinião e expressão ainda estão asseguradas, deveria ser possível “discutir sem brigar”, sem ofender, sem invadir o espaço - ainda que cibernético - do outro com cuidado. Invadir posts na timeline alheia e entrar na casa do outro sem pedir licença, é abrir a geladeira na casa da visita sem permissão, é usar a privada e não dar a descarga. 

E tudo isso ocasiona um desequilíbrio enorme em nossa economia psíquica. Todo esse aporte de ofensas, notícias falsas sendo replicadas instantaneamente e rompimentos entre pessoas, são importantes geradores de ansiedade e descontentamento. 

E qual a solução para esse problema? Não há como propor que as pessoas se calem, deixando de emitir sua opinião. Enquanto não amadurecemos, o ideal é nos valermos de artifícios de controle - e não repressão - social. Eu, por exemplo, costumo apagar comentários ofensivos em minhas redes sociais, ao invés de discutir com a pessoa ou deixar que as pessoas fiquem discutindo. Se a pessoa não for capaz de manter um diálogo saudável com diferenças e divergências, eu a bloqueio. Quando em discussões presenciais, costumo evitar o embate quando percebo que aquele interlocutor não é capaz de respeitar o meu ponto de vista e saber ouvir, mesmo que discorde. Parto da premissa que eu não sou capaz de mudar a opinião do outro e se este outro não está disposto a dialogar, não desejo perder tempo útil de vida com discussões sem rumo. 

Para mim, há apenas um sério limite cuja transposição considero inaceitável: não aceito racismo, misoginia, homofobia, transfobia e muito menos apologia à violência, à ditadura e à tortura, porque entendo que expressar esse tipo de opinião não se trata apenas de liberdade de expressão; para mim são comportamentos criminosos.





Marcelo Niel - médico psiquiatra e psicoterapeuta junguiano, Doutor em Ciëncias pela UNIFESP, supervisor clinico-institucional em Psiquiatria Clínica e Psicoterapia.



Violência nas escolas deve ser desafio de Governadores eleitos em todo o Brasil, avalia especialista em segurança


Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2018 revelam a situação da segurança pública em todos os estados brasileiros. Em 2016 pesquisa da Flacso em parceria com o MEC e OEI mostrou que a violência atingia 42% dos alunos da rede pública de ensino. Brasil ocupou o topo do Rancking de violência contra professores 


A violência escolar deve ser um dos principais desafios a serem enfrentados por Governadores eleitos em todo o País. Os números nada animadores sobre a violência praticada nas escolas seguem assustando especialistas. Em SP, pesquisa do Sindicato dos Professores revelou em setembro do ano passado que 44% dos educadores da rede estadual de ensino já sofreram agressão verbal. 

No RS, a rede estadual de ensino registrou, segundo dados da Comissão de Prevenção a Acidentes e Violência Escolar da Secretaria de Educação do estado, nos últimos 12 meses, ao menos 5.744 relatos oficiais de agressões verbais ou físicas cometidas por alunos contra professores ou funcionários. Uma pesquisa global da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com mais de 100 mil professores e diretores de escola (alunos de 11 a 16 anos) colocou em 2016, o Brasil no topo de um ranking de violência escolar. Um novo mapeamento de dados está previsto para ser divulgado em 2019.

Para o especialista em Segurança, Glauco Tavares, que dirige o Grupo RG Brasil – uma das maiores empresas de segurança privada do País, os números da violência escolar devem colocar o tema entre as prioridades dos Governadores que forem eleitos em 2018. Para o especialista, políticas mais contundentes na inibição de práticas de violência nas escolas devem ser adotadas.

"O momento exige reflexão das autoridades que forem eleitas neste pleito. A violência contra professores e o bullying sofrido por crianças e adolescentes é realidade nas escolas brasileiras. É preciso buscar soluções inteligentes para solucionar o problema antes que esta situação se agrave ainda mais. A tecnologia já mostrou que é possível inibir prática de atos violentos com monitoramento de câmeras e treinamentos de professores, por exemplo", avalia Glauco Tavares.

Para o especialista, práticas de segurança podem auxiliar, juntamente com outras dinâmicas pedagógicas e apoio psicológico, a comunidade escolar a lidar de forma mais acertiva com a questão da violência. Para Glauco Tavares, o maior ganho desta atuação conjunta será evitar eventos traumáticos nas escolas brasileiras.

"Já registramos diversos casos de violência em escolas ao longo dos últimos anos. Vários casos recentes de violência nas escolas de todo o Brasil provam que o ambiente escolar desequelibrado pode resultar em danos irreparáveis. O setor de segurança detém estratégias que podem ser ideais para se evitar que fatos horrendos como estes sigam ocorrendo nas escolas de todo o país", afirma Glauco Tavares.





Glauco Tavares -  tem mais de 20 anos de experiência em Segurança, é sócio-diretor do Grupo RG Brasil, uma das maiores empresas de segurança de Goiás e presente em todo o país. É especialista em gestão empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, graduado em análise de sistemas e têm cursos em áreas como licitações, gestão eletrônica de segurança privada e planejamento tributário. www.glaucotavaresonline.com.br ou @glaucotavares


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