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terça-feira, 2 de outubro de 2018

Estudos reafirmam combinações de imunoterapia com quimioterapia para o tratamento de diferentes subtipos de câncer de pulmão


 IMpower132 e IMpower133 comprovam benefício clinico e trazem novas perspectivas para o combate do câncer por meio da imunoterapia


A Roche anunciou nesta semana, no World Conference on Lung Cancer (WCLC), principal congresso sobre câncer de pulmão do mundo,  as conclusões positivas de dois estudos de fase III, IMpower132 e IMpower133, que testaram combinações de imunoterapia com Tecentriq® (atezolizumabe) para tratamento do câncer de pulmão, doença com uma das maiores taxas de mortalidade no mundo.  

As novas combinações visam aumentar as taxas de controle da doença a longo prazo, através da modulação do sistema imunológico do próprio paciente. Os dados do IMpower132 demonstraram que para o câncer de pulmão de células não pequenas do subtipo não escamoso, o uso simultâneo de Tecentriq (atezolizumabe) com quimioterapia à base de platina e pemetrexede reduziu em 40% o risco de progressão da doença ou morte em comparação à quimioterapia isolada.

Já no caso da doença extensa de câncer de pulmão de pequenas células – isto é, quando o tumor se espalha para o outro pulmão, gânglios linfáticos ou outros órgãos –, o IMpower133 apontou que a combinação de atezolizumabe com quimioterapia à base de carboplatina e etoposídeo aumentou significativamente a sobrevida global dos pacientes participantes – de 10,3 meses para 12,3 meses em relação à quimioterapia Há mais de 20 anos não havia um resultado positivo para esse tipo de tumor. 

Segundo o INCA (Instituto Nacional do Cãncer) ¹, os diagnósticos do câncer das vias respiratórias crescem cada vez mais – estimam-se 31.270 novos casos para cada ano do biênio 2018-2019¹. Todavia, as possibilidades de tratamentos inovadores também avançam, especialmente com a aplicação de possibilidades de combinações com imunoterapias.  Os dados conclusivos dos estudos de fase III indicam o avanço da imunoterapia no combate a este tipo de câncer. “Após mais de 20 anos sem progressos relevantes, nos deparamos com resultados que expõem uma possibilidade de tratamento efetivo para uma doença que, até então, era difícil de ser controlada”, diz Dr. Luiz Henrique Araújo, oncologista do INCA.   





Roche



¹ Fonte: Instituto Nacional de Câncer – Estimativa biênio 2018 -2019



Sobre a chance feminina de crescer


  Pesquisa equipara inteligência feminina e masculina
 
A doutora em gêneros Alice Schuch observa que na cultura brasileira, a ambição econômica, assim como a audácia e a coragem, tem sido características atribuídas à identidade masculina. “Por esse motivo, muitos entendem ser “masculina” a mulher arrojada e “vencedor” um homem destemido”, completa.  

Nos dezoito anos de pesquisa desenvolvida por Alice Schuch sobre a inteligência, a liderança e o business ao feminino levou a especialista a concordar que a psique da mulher não tem alguma diferença em relação à inteligência que se apresenta vestida de homem no que diz respeito à substância do conhecimento e da experiência.

Encontra-se na obra A feminilidade como sexo, poder e graça, que a psique em si possui uma forma universal, agindo porém segundo o modo do lugar onde se faz existente. Concluindo-se que: “a música é a mesma, pode-se tocá-la com o violino ou com o violão, ainda que existam discrepâncias técnicas dos instrumentos”.

Passo a passo convém então que, mulheres e meninas, aprendam a usar a inteligência para o seu crescimento e felicidade, tornando-nos úteis desse modo também para o crescimento dos seus colaboradores.

A obra Psicologia empresariale refere que no ato de delegar está presente a necessidade do empresário-líder fomentar que seus colaboradores cresçam para garantir o primado de sua própria organização. É um fato de economia, pois embora não busque ser substituído, agrada ao líder ver seu projeto expandir-se através de tantas mãos que ampliam o espaço da sua ação.

“Em uma empresa não estamos sós, somos parte de um time”, destaca Alice Schuch.

Trazendo o exemplo do filme O Diabo Veste Prada, citado na obra Cinelogia ontopsicológica, a pesquisadora Alice Schuch observa que ao trabalhar em uma organização deve-se assegurar de possuir a capacidade técnica objetiva daquela tarefa para a qual o profissional se apresentou. “Ainda, nos empenharmos em prestar um serviço útil àquele líder, motivadas por uma ambição pessoal nossa, com o escopo de aprender, obter remuneração e galgar postos mais elevados em movimento de contínua inteligência”, comenta.

O Diabo Veste Prada evidencia que para uma jovem ambiciosa e capaz, participar do time de uma empresa de ponta significa a ocasião de colocar as mãos sobre o arado, a chance de apresentar uma performance de superioridade e competência, ampliando a própria capacidade de saber fazer.

A um certo momento, porém, no referido filme a jovem Andy olhou para trás e desistiu de continuar crescendo. “Aproveitar as chances que se nos apresentam é escolha pessoal e chave para o sucesso”, completa Alice Schuch.






Alice Schuch - escritora, palestrante, doutora e pesquisadora do universo feminino




Transtorno de dependência à internet e aos computadores


O uso abusivo de computadores e de aparelhos eletrônicos com acesso à internet vem crescido vertiginosamente nos últimos anos. Atualmente é um pecado de 8 a 10% da população brasileira.

O uso prolongado destes aparelhos interfere nas interações sociais, pessoais e familiares das pessoas.


“Complicações como dependência do uso da internet e prejuízos na qualidade e quantidade do sono, pelo impacto direto via iluminação da tela, têm sido cada vez mais reconhecidos e estudados”, adverte Fernando Morgadinho, médico, professor adjunto de Neurologia da Universidade Federal de São Paulo e diretor da Academia Brasileira de Neurologia (ABN). “O prejuízo na quantidade do sono se dá pelo uso, muitas vezes compulsivo de computadores, em sites de relacionamento pessoal, jogos ou pesquisas virtuais. Hoje em dia reconhecemos o Transtorno De Dependência à Internet e o Vício Eletrônico, que são alterações psiquiátricas com a prevalência crescente. Nestes casos a adição leva a uma perda de sono proposital para manter o vício”.

Por outro lado, esses aparelhos eletrônicos emitem muita luz azul. Este espectro de luz inibe muito a liberação de melatonina, que é um hormônio importante na indução do sono. Pessoas com uso de aparelhos eletrônicos conectados ou não à internet, com tela acessa perto da hora de dormir, têm um risco grande de piorarem o sono.

Não há definição precisa sobre um limite seguro de horas para a utilização diária do computador. Morgadinho informa que alguns autores descrevem que o uso acima de duas horas por dia após o horário escolar pode ter impacto no sono de adolescentes.

Entretanto, a quantidade ideal ou segura para o uso do computador vai depender de vários fatores como a opção profissional de cada pessoa, por exemplo. Assim, o limite do uso de horas é difícil de se estabelecer. Relevante é saber reconhecer os sinais de alerta que caracterizam o abuso e provavelmente a dependência. Comece a pensar duas vezes, caso se encaixe nos itens abaixo:
  • Gasta as horas de sono para ficar no computador;
  • Sempre fica mais tempo conectado do que pretendia;
  • Perdeu amigos ou recebe queixas de familiares sobre o tempo que passa conectado;
  • Prejuízo no desempenho ou na produtividade no trabalho devido à Internet;
  • Fica irritado quando alguém atrapalha enquanto está conectado;
  • Tenta reduzir a quantidade de tempo conectado e não consegue;
  • Fica deprimido e nervoso quando não está  conectado e isso desaparece quando volta a estar ligado. 
Neste caso há a necessidade de procurar ajuda de um profissional especializado.

Normalmente, segundo Morgadinho, é recomendável que se evite o uso de computador, tabletes, celulares e outros aparelhos duas horas antes de dormir.
Outra alternativa que diminui o risco para o prejuízo do sono é o uso de filtros de luz azul nas telas ou diretamente no aparelho. Nesta situação, é minimizado o impacto da iluminação da tela na liberação da melatonina.


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