As manchas mais comuns são:
Sardas
As
sardas (ou efélides) são manchas arredondadas ou geométricas de cor castanha ou
marrom, causadas pelo aumento da melanina (pigmento que dá cor à pele). Existe
uma tendência familiar e as sardas surgem principalmente nas pessoas de pele
clara (fototipo I e II) e ruivas. São causadas pela exposição continuada da
pele ao sol e tendem a escurecer mais durante o verão. Por isso surgem nos
locais mais expostos ao sol, como a face, ombros e colo.
O
tratamento inclui o uso de protetores solares sempre que houver exposição da
pele ao sol ou mormaço e o uso de substâncias despigmentantes associadas a
alguns tipos de ácidos. Peelings superficiais e luz intensa pulsada podem
acelerar o processo de clareamento. O tratamento deve ser orientado de acordo
com cada caso, pelo médico dermatologista.
Manchas na Gravidez
O
período gestacional é muito delicado e é possível que apareçam algumas manchas
no rosto da gestante, devido à alteração hormonal e à possível exposição ao
sol. Essas manchas são chamadas de cloasmas. O tratamento consiste no uso de
protetores solares sempre que houver exposição da pele ao sol ou mormaço e no
uso de substâncias despigmentantes e ácidos permitidos durante a gestação.
Microdermoabrasão pode ser associada para acelerar o clareamento.
Melanose solar (mancha senil)
As
melanoses solares são manchas escuras, de coloração castanha a marrom,
geralmente pequeninas, mas que podem chegar a alguns centímetros de tamanho.
Como aparecem em consequência do dano causado pelo sol ao longo dos anos,
surgem apenas nas áreas que ficam muito expostas ao sol, como face, dorso das
mãos, braços, colo e ombros. São mais frequentes em pessoas de pele clara.
O
dano solar acumulado ao longo dos anos induz ao aumento do número de
melanócitos (célula que produz o pigmento que dá cor à pele) e da sua
atividade, produzindo mais melanina e escurecendo a pele.
O
ideal é a prevenção do surgimento das manchas, que deve ser feita através do
uso de proteção solar nas áreas continuamente expostas ao sol.
O
tratamento pode ser feito de várias maneiras:
•
cauterização química
•
criocirurgia
•
peelings químicos
•
luz intensa pulsada
Os
resultados costumam ser bons, desde que a técnica seja empregada de forma
adequada.
Melasma
É
um distúrbio pigmentar da pele caracterizado por manchas escuras localizadas
principalmente no rosto. É mais comum em mulheres.
O
Melasma é causado por vários fatores: predisposição genética, alterações
hormonais (gravidez e uso de anticoncepcionais), entre outros. É fundamental,
entretanto, a presença da radiação ultravioleta e, em menor intensidade, o
infravermelho.
O
aumento na pigmentação ocorre por um aumento da quantidade e/ou da função dos
melanócitos que são as células responsáveis pela produção de melanina (pigmento
cutâneo).
Existem
três tipos de Melasma: superficial, profundo e misto; sendo os dois últimos os
mais difíceis de tratar.
Para
o tratamento do Melasma é fundamental o uso de protetores solares potentes
sempre que houver exposição da pele ao sol ou mormaço, de preferência os
protetores que contenham filtros físicos, que bloqueiam a passagem da radiação
UV, como o dióxido de titânio.
O
tratamento é feito com o uso de substâncias despigmentantes, aplicadas na pele.
A associação dos despigmentantes com alguns tipos de ácidos geralmente aumenta
a sua eficácia. Quando o pigmento se localiza mais profundamente, a melhora é
mais difícil, exigindo persistência para a obtenção de um bom resultado.
Peelings superficiais podem acelerar o processo, facilitando a penetração dos
despigmentantes e ajudando a remover o pigmento das camadas superiores da pele.
O
uso do laser fracionado não ablativo tem mostrado excelentes resultados no
tratamento do Melasma.
O
tratamento deve ser orientado pelo dermatologista, de acordo com cada caso.
Fonte: Dra. Anelise Ghideti - dermatologista da AE
SkinCenter de São Paulo.