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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Bebê a caminho? Aprenda como treinar o cachorro para receber o novo morador


 Adestradores do GetNinjas dão dicas para o cão se acostumar com a criança logo nos primeiros dias de vida


No Brasil, é cada vez mais comum ver famílias formadas por um casal e um cachorro. O número de cães em domicílios nacionais é de 52, 2 milhões contra 44,9 milhões de crianças e adolescentes com até 14 anos, segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2013 (PNAD). Eles se tornaram os novos filhos. Mas e quando o casal decide ampliar a família com um bebê, será que o pet vai aceitar a nova situação numa boa?

Douglas Gouvea e Michelle Araújo, adestradores que atendem pelo GetNinjas, maior plataforma de contratação de serviços do Brasil, separaram algumas dicas para fazer com que o cachorro e a criança se tornem grandes amigos desde o início da gestação.


Confie na sensibilidade do cão

Os cachorros têm um olfato bastante apurado. "Antes mesmo da mãe saber que está grávida, eles já sabem disso", explica Douglas. Eles têm uma sensibilidade intuitiva grande e, dificilmente, pularão na barriga da mãe grávida quando ela chegar em casa. Caso isso aconteça, é importante ter paciência para ensinar a ir com calma durante o período da gravidez.


Decida os espaços em conjunto

É importante decidir o quanto antes se o cão poderá entrar no ambiente em que a criança vai ficar. Se não puder, é necessário fazer a retirada antes do bebê chegar. "Caso contrário, o pet pode associar a criança a algo negativo e ter um comportamento que não desejamos", explica Michelle.


Convívio aumenta a imunidade do bebê

Apresentar o cão quando o bebê ainda é bem pequeno pode evitar vários tipos de doença. "Aumenta a imunidade da criança. Então, a chance de gerar alergia e asma é muito menor", aponta Michelle.


Mantenha a rotina e dê atenção

É preciso entender que os cães, assim como os nenéns, merecem atenção e carinho. Mantenha as brincadeiras, sempre mostrando que há um bebê na casa. Não mude seu comportamento com o pet, ele pode sentir. "Caso o comportamento do cão seja atípico, é importante chamar um adestrador", enfatiza Douglas.


Leve o cheiro do bebê até o pet

Uma dica para se acostumar logo com o neném é levar uma toalha para deixar com a criança na maternidade. Antes de voltar para casa, peça para alguém levar até o cachorro. O cheiro da criança estará no pano e quando ela chegar em casar, o cheiro já estará familiarizado.


Não afaste o bebê do pet

Quando o bebê chegar, não tire o cachorro de perto dele. Coloque o pézinho para o cachorro cheirar e sentir a nova energia da casa. "A amizade só vai crescer", alerta Douglas.


Redobre a higiene da casa

Sempre que der, recolha as necessidades do cãozinho na hora que ele fizer e, quando voltar dos passeios, use um lenço umedecido para limpar as patinhas. Dessa forma, a sujeira que vem de fora não afetará o bebê nem o cachorro.


Passeio com o pet

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é recomendável que mulheres grávidas pratiquem, pelo menos, três horas de exercício físico. Passear com o cachorro é uma forma de manter o corpo da mamãe, o bebê e o cão saudáveis. Além de ser uma ótima forma de passar um tempo com o pet, mostrando que nada mudará com a chegada do novo membro da família.





 GetNinjas


Sedentarismo e falta de informação estão entre as principais causas da obesidade em pets


A maior proximidade dos animais de companhia com seus tutores vem contribuindo para o avanço da obesidade entre os pets. Apesar da falta de dados oficiais sobre a doença, a estimativa é que pelo menos 20% dos cães no Brasil estejam acima do peso recomendado. Em países desenvolvidos, o excesso de peso já é considerado o segundo problema de saúde mais comum entre os felinos.

Neste contexto, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) faz um alerta aos tutores quanto aos cuidados necessários para manter a saúde e o bem-estar dos animais.

Assim como nos humanos, a falta de atividade física e o consumo de calorias em excesso estão entre as principais causas da obesidade em cães e gatos. Animais castrados e de idade mais avançada são os que têm maior propensão a engordar, pois possuem menor necessidade energética, já que tendem a ser menos ativos.

Algumas raças caninas são também mais predispostas à obesidade, como Labrador, Beagle, Teckel, Basset Hound, São Bernardo, Cocker Spaniel, Golden Retriever, dentre outras. Da mesma forma, os gatos machos e castrados são os mais suscetíveis ao aumento de peso.


Alimentação equilibrada

Apesar da aparência de um gato ou cão mais rechonchudo agradar alguns tutores, o excesso de gordura aumenta os riscos de o animal desenvolver patologias graves, como diabetes, doenças cardiorrespiratórias e ortopédicas, além de diminuir a sua expectativa de vida em aproximadamente dois anos. Sendo assim, os cuidados com a alimentação são fundamentais.

Além da quantidade e da qualidade, o teor de energia do alimento é um fator importante para ser avaliado, explica o médico-veterinário Yves Miceli de Carvalho, presidente da Comissão Técnica de Nutrição Animal do CRMV-SP. "A falta de informação pode contribuir para que ocorram equívocos no manejo nutricional por parte do dono", observa.

Como muitos tutores desconhecem a quantidade ideal de alimento que o animal deve consumir por dia, é importante contar com a orientação de um profissional médico-veterinário. "A quantidade recomendada nas embalagens é baseada no cálculo de energia média que o animal necessita para se manter saudável, de acordo com seu peso, idade e atividade. A margem de segurança desta recomendação é de 20% para mais ou para menos", explica Carvalho.

Após a castração ocorre a queda dos hormônios sexuais que promovem gasto energético metabólico. Por isso, animais castrados devem ter uma dieta com baixa densidade calórica, não necessariamente comer em menor quantidade, como informa o Prof. Fabrício Lorenzini, Coordenador do Programa de Residência Médico-Veterinária do Hospital Veterinário da Universidade Anhembi Morumbi. "Quanto menos calórico for o alimento, maior volume poderá ser oferecido."

Para manter ou voltar ao peso ideal, normalmente o cão ou gato deve ser submetido a uma dieta específica. De acordo com o médico-veterinário Yves Miceli de Carvalho, existem alimentos com calorias reduzidas (light) - indicados para animais com tendência a engordar - e também os alimentos que estimulam o emagrecimento. "São alimentos distintos e que necessitam de um acompanhamento profissional", diz.

É necessário que o animal passe pela avaliação de um médico-veterinário e que seja diagnosticado o percentual de sobrepeso, que pode ser de 15 a 20%, de 20 a 30% e acima de 30%, índice já considerado como indicativo de obesidade mórbida. "Após determinar esse percentual, o médico-veterinário irá orientar a conduta nutricional a ser aplicada e o tempo do tratamento" reforça o presidente da Comissão Técnica de Nutrição Animal do CRMV-SP.

O médico-veterinário irá estipular o peso ideal, calcular a necessidade calórica diária do animal e, consequentemente, a quantidade em gramas da ração específica que o animal deverá ingerir por dia, para que ocorra a perda de peso de forma saudável. "Também é fundamental que o animal seja estimulado a praticar atividade física. São indicados passeios, no caso de cães, e brincadeiras, para cães e gatos", complementa a médica-veterinária Profa. Dra. Viviani De Marco, Presidente da Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária (ABEV) e docente do Curso de Mestrado Strictu Senso em Medicina Veterinária da Universidade Santo Amaro (UNISA/SP).

A avaliação do médico-veterinário inclui uma boa inspeção visual e palpação do animal, levando em consideração o acúmulo de gordura sobre as costelas, na região abdominal e na base da cauda. "Cães com peso ideal devem ter as costelas facilmente palpáveis, com discreta camada de gordura, contorno lateral visível, cintura aparente e proporcional", diz Viviani.

A professora informa também que há um sistema de escore utilizado nos consultórios que avalia a condição corpórea e estima a porcentagem de gordura e massa magra do indivíduo. "O sistema vai do 1 ao 9, sendo que o escore 5 significa o peso ideal. Desta forma, fica fácil para o tutor do animal reconhecer o problema."

Comportamento animal e humano

Os tutores devem ter como prioridade atender as necessidades do pet no que diz respeito à manutenção da sua saúde e bem-estar. Agrados são bem-vindos desde que não haja excessos na oferta de ração ou petiscos, por isso é preciso resistir à tentação de dar o alimento toda vez que o animal pede.

Mesmo domesticados e vivendo em ambientes urbanos, os animais trazem em sua genética comportamentos da vida selvagem, como associar o alimento à sobrevivência. Mas, de acordo com o Prof. Fabrício Lorenzini, os animais também respondem as táticas de condicionamento e, desta forma, podem entender o alimento como um reforço positivo ou negativo, validando ou não sua atitude. "Nesta linha de raciocínio, o alimento pode sim representar afeto ou situação de prazer ao pet", salienta.


Síndrome de Cushing

O excesso de calorias não é o único fator da obesidade, como lembra a Profa. Dra. Viviani De Marco, que também é responsável pelo Serviço de Endocrinologia de Cães e Gatos e sócia-proprietária da NAYA Especialidades, em Campo Belo (SP). "É importante que o tutor do animal procure um médico-veterinário para uma avaliação clínica completa e realização de exames laboratoriais para investigar possíveis alterações metabólicas, como hiperglicemia, hiperlipidemia, alterações hepáticas, mensuração da PA e distúrbios hormonais" orienta.

O aumento de peso, sobretudo nos cães, também pode estar relacionado à Síndrome de Cushing. "Trata-se de uma condição clínica caracterizada por concentrações persistentemente elevadas de cortisol na corrente sanguínea", explica Viviani.

Os principais sintomas do excesso de cortisol incluem: aumento do apetite, aumento da sede, aumento da frequência e do volume urinário, atrofia e fraqueza muscular, cansaço fácil, ofegância e diversas alterações dermatológicas. "A obesidade na Síndrome de Cushing é tipicamente central ou abdominal, e o animal adquire um abdômen abaulado e distendido", esclarece.

Esta doença pode ser causada por um tumor na hipófise, um tumor na glândula adrenal ou pelo uso abusivo e crônico de glicocorticoide, utilizado como forma de terapia para várias doenças. Para que a síndrome possa ser diagnosticada e tratada adequadamente, um médico-veterinário deve ser consultado.








Sobre o CRMV-SP
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do Estado de São Paulo, com mais de 34 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, Estados e Municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.

Pets precisam de proteção especial para viajar



 foto: Isofix Brasil – Divulgação

Saiba o que é importante para garantir a segurança de todos quando pegar a estrada com animais de estimação

Nessa época de férias escolares, muitas pessoas aproveitam para passear com a família e levar consigo seus animais de estimação. Porém, nem todos sabem que a forma de transportar seu bichinho dentro do carro é fundamental para o bem-estar e para a segurança não apenas do seu amiguinho, mas também a de todos os passageiros dentro do veículo. Além disso, se tudo não estiver em conformidade com o Código de Trânsito Brasileiro (CBT), essas simples férias podem se tornar uma verdadeira dor de cabeça, além de resultar em penalidades para o condutor.

Por exemplo, ao transportar o animal entre as pernas ou braços, o motorista infringe o artigo 252, do Código. É uma infração média, com punição por multa. Já conduzir animais nas partes externas do veículo fere o artigo 235 do CTB e a infração é grave. Esse alerta é válido, inclusive, para quem permite que o animalzinho viaje com a cabeça para fora do carro. Além da multa, é um risco para a integridade física do seu amiguinho.

“Assim como acontece com as pessoas, o ideal é que os pets sejam transportados com o apoio do cinto de segurança. No caso de algum imprevisto, se o bichinho estiver solto no veículo, ele pode ser arremessado dentro do carro e sofrer lesões graves, além de causar sérios problemas à segurança também dos outros passageiros”, alerta Maurício Monducci Jr, CEO da Isofix Brasil, empresa mineira especializada em equipamentos para segurança automotiva.

Ele completa que o animal deve ser transportado em caixa ou cadeira própria e que existe um cinto de segurança específico para os pets. “É um acessório desenvolvido especificamente para garantir a segurança dos animais dentro dos automóveis. Ele é feito com material de qualidade e conta com uma trava de fixação adaptada ao sistema de ancoragem isofix / latch; ou seja, pode ser utilizado em qualquer carro que tenha o engate isofix disponível, que é o mesmo usado para a colocação de cadeirinhas infantis”, explica. Maurício acrescenta que o Isofix Pet tem comprimento ajustável e fácil de usar. “Quem quiser também pode usar dois cintos ao mesmo tempo, para impedir deslocamentos laterais e trazer ainda mais estabilidade para o transporte do animal”, enfatiza.


Perigos

Caso não esteja seguro com o cinto, no momento de uma freada ou curva forte, além do risco de machucar o bichinho ou dele ser projetado para fora do veículo, o animal solto no carro também pode servir de distração para o motorista. Monducci ressalta que isso é muito perigoso, pois pode agravar as consequências de uma desatenção e até mesmo causar algum acidente.


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