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sexta-feira, 6 de julho de 2018

Como manter o jardim bonito no inverno?


Inverno, oficialmente a estação mais fria do ano. Normalmente, com ela, é comum flores simplesmente não nascerem e folhas ficarem secas, quase sem vida. Mas, se você não quer que o seu jardim morra ou fique feio nesse inverno, é muito importante se atentar a alguns detalhes. 

O mais importante deles é a irrigação. O inverno é a estação menos chuvosa e, quem não mantém uma regularidade na irrigação pode ver as consequências mais tarde. Por outro lado, é preciso cuidado para não irrigar em excesso, o que pode ocasionar a proliferação de fungos.

Por esse motivo, dependendo do tamanho do jardim, vale a pena investir num sistema de irrigação. Com ele, é possível distribuir a quantidade ideal de água para cada tipo de espécie, evitando assim a falta ou o excesso de água para cada uma. Outra vantagem é o uso inteligente da água. Esses sistemas trabalham com captação de água de chuva, o que significa economia financeira e consciência ambiental, resultando numa beleza muito mais sustentável.

Outra dica importante é adubar o solo. Muitas espécies cessam as atividades durante esse período, enquanto se preparam para a primavera. Portanto, esse é um momento para cuidar da terra, facilitando a oxigenação e intensificando o fortalecimento.

Algumas plantas são mais resistentes às baixas temperaturas, não exigindo grandes esforços, como é o caso das coníferas, os populares pinheiros. Já as plantas tropicais, hortaliças e árvores frutíferas precisam de mais atenção. 

Muitas requerem poda nessa época. Retire folhas mortas e galhos secos, mas preserve as que estão com botões. Ao cortar a grama, é importante retirar os resquícios com uma vassoura apropriada, evitando danificar o jardim. É importante que o gramado não receba tráfego, principalmente no início, quando a terra está assentando.

Mantendo todos os cuidados necessários, além da manutenção preventiva, a probabilidade do seu jardim resistir às baixas temperaturas é muito maior. Mais do que preservá-lo, cuidar dele nesse momento significa prepará-lo para estar ainda mais bonito quando a primavera chegar.





Danny Braz - engenheiro e fundador da Regatec.



Por que o jardim do vizinho é mais bonito?


Veja dicas valiosas, desde a rega até fórmulas caseiras para combater pragas

Quando era criança, eu tinha um vizinho que chamávamos de Sr. Zé, que cuidava de um lindo jardim de rosas. Eram flores maravilhosas, dignas das famosas colombianas. Eu ainda estava longe de fazer agronomia, mas já colecionava meus vasos em casa, porém, a única que floria era um lírio, e o fazia apenas uma vez ao ano. Naquela época, eu até pedi algumas rosas para o Sr. Zé, mas depois de um futebol de rua e um chute mal colocado, tive que esperar um bom tempo para ter a minha própria rosa.

Mas, por que meu pequeno lírio não vingava? Um dos principais motivos é que ele ficava dentro da garagem, enquanto as flores do Sr. Zé ficavam expostas ao sol. Com certeza existiam outros fatores limitantes, mas o principal era a falta de luminosidade. Então, o que podemos fazer para alcançar os mesmos resultados do Sr. Zé? Quais são os fatores que limitam nossas flores?

A primeira coisa que precisamos entender é que as nossas plantas falam e emitem sinais tão claros quanto qualquer animal doméstico. Os sinais mais típicos são: mudança de cor das folhas, perda precoce de flores e folhas, presença de manchas e pequenos insetos, entre outros.  Por exemplo, plantas com folhas mais escuras tendem a preferir ambientes menos luminosos, enquanto as mais claras se adaptam melhor em áreas abertas. Mas não se preocupe: sua planta vai avisar se não estiver gostando do local e é necessário compreender o que ela está comunicando. Caso sua planta esteja dentro de casa e comece a estiolar (ficar comprida e fina), significa que ela deveria estar em um ambiente com mais luz. Se estiver em ambiente externo, apresentando folhas avermelhadas e redução de porte, é possível que ela queira fazer companhia dentro de casa.

O excesso de água é responsável por mais de 40% das mortes de plantas em nossas casas. As plantas desenvolveram uma série de estratégias para sobreviver em condições de baixa disponibilidade de água, mas elas não são tão preparadas para superar o contrário. Por isso, existem algumas dicas que podem ajudar na rega das plantas:

  • Siga boas práticas ao montar os vasos, lembrando que eles não podem reter água no interior
  • Eleja apenas um responsável para fazer a rega em casa
  • Coloque a mão na terra – se ela estiver molhada ou úmida, deixe para aguar em outro momento
  • Evite molhar as folhas para evitar doenças
  • Regue no início da manhã ou no fim da tarde – horários com temperaturas mais elevadas geram apenas desperdício de água
  • Avalie seus vasos a cada 3 ou 4 dias para verificar se precisam de água
Como nós, as plantas precisam de comida de forma balanceada e adequada em cada fase da vida. Quando elas estão crescendo, por exemplo, possuem maior dependência de nitrogênio e fósforo, enquanto na fase pós-florescimento precisam de mais potássio. É possível encontrar diversos fertilizantes que suprem essas necessidades em supermercados e casas agropecuárias – é importante ler sempre as recomendações do fabricante nas embalagens. Como existe uma enorme diversidade de ornamentais, é preciso estudar suas necessidades nutricionais, prestando atenção em sintomas que refletem a deficiência de nutrientes. Em orquídeas, por exemplo, folhas velhas e amareladas podem indicar falta de nitrogênio, enquanto folhas amarelando da ponta para o centro podem apresentar falta de cálcio.

Pragas e doenças são grandes inimigas de um belo jardim. Entre elas, estão fungos, bactérias, insetos, ácaros e lesmas. Para evitar problemas, não é necessário tomar nenhuma medida extrema, pois existem excelentes ferramentas dentro de casa. Para controlar cochonilhas e pulgões, basta misturar nove partes de água para uma parte de detergente neutro, pulverizando sobre a planta e os insetos. Contra lagartas, vale espremer 10 dentes de alho em 300 ml de álcool. Deixe a mistura descansar de um dia para outro e aplique nas pragas.

Existem outros métodos de controle de insetos, utilizando fumo, losna, pimenta etc. São um pouco mais complexos, mas, para salvar nossas plantas, todo esforço vale a pena. Em termos de doenças, não existem muitas estratégias caseiras de controle. É importante, por exemplo, tirar dos vasos as folhas e galhos severamente atacados ou que caíram devido às doenças, além de manter uma adubação balanceada.

Um dos principais fatores para o sucesso do jardim é o ambiente. Com certeza você conhece pessoas que gostam de frio e outras que não conseguem viver sem o calor do verão. As plantas se comportam de forma parecida, existem aquelas que preferem ambiente fechado (dentro de casa), ambientes abertos (sol pleno) e meia sombra (na varanda, por exemplo). Algumas preferem ambientes mais úmidos, outras vivem melhor em locais com mais vento, enquanto outras se dão bem com altas temperaturas. Resumindo, existem plantas para qualquer tipo de ambiente, mas nem todo local é adequado para todas as plantas.

Uma última dica, mas não menos importante: antes de comprar uma planta ou quando você ganhar uma de presente, estude e entenda seus hábitos. Avalie a periodicidade que precisará irrigar e adubar, além de conferir o ambiente e vaso mais adequados.

As plantas são excelentes companheiras, com um potencial imenso de embelezar e alegrar o ambiente. Dessa forma, é nossa responsabilidade ajudá-las a se tornarem o que nasceram para ser. E por que um profissional da Ajinomoto® Fertilizantes falaria sobre cuidados com plantas domésticas? Pois quase todo processo delas depende de aminoácidos. Nossa linha trabalha fortemente com a utilização desses compostos para obter o máximo potencial das plantas, desde o estímulo de ramos, raízes e flores até o combate aos estresses hídricos e térmicos.





Thiago Miqueleto - Gerente de Marketing da divisão de Agronegócios da Ajinomoto do Brasil 




Divisão Agronegócios

Ajinomoto do Brasil


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