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terça-feira, 5 de junho de 2018

Iluminação melhora a produtividade, diz pesquisa


Entenda como a luz melhora  a produtividade e previne doenças


Estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que até 2030 o número de brasileiros com mais de 60 anos deve passar dos atuais 29,4 milhões para 41,5 milhões. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier este cenário deve aumentar ainda mais a deficiência visual no Brasil por doenças oculares incapacitantes como a catarata. O último anuário do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) mostra que a catarata responde por 49% dos casos de cegueira tratável. Por isso, é  uma  importante causa das quedas,  uma das mais frequentes causas de  hospitalização de idosos no Brasil.  


Pesquisa

Como se não bastasse, 85% de nossa integração com meio ambiente depende da visão e 1/3 aposentados brasileiros permanecem trabalhando apesar da baixa visão.

Por isso, o médico afirma que a melhora da iluminação nas empresas e residências deveria ser uma das prioridades da saúde pública no país. 

O oftalmologista ressalta que enxergar bem, melhora a produtividade, humor, estado de ânimo e o bem-estar. É o que mostra uma pesquisa holandesa da universidade de Twente. O levantamento acompanhou durante sete meses os efeitos da exposição à iluminação calibrada ao ciclo circadiano de 124 participantes.

Os resultados mostram 18% tiveram melhora da produtividade, 71% se sentiram mais animados, 76% mais felizes e 50% mais saudáveis. 


Degeneração da visão reduz produtividade

Queiroz Neto afirma que a partir dos 40 anos a progressiva degeneração do sistema ocular faz parecer doenças que impõe cuidados periódicos com a saúde dos olhos para manter a produtividade. “Nesta faixa etária as mudanças frequentes dos níveis de iluminação das telas eletrônicas fazem a fadiga visual saltar de 67% entre os mais jovens, para 90%. Isso acontece porque nossos olhos foram feitos para durar 40 anos. “A partir daí os tecidos oculares começam a degenerar”, afirma. A primeira degeneração que surge é a presbiopia ou vista cansada que dificulta enxergar de perto inclusive em quem nunca usou óculos”
“Quando uma pessoa atinge 50 anos, o cristalino do olho começa a amarelar”, pondera. É o início da catarata que diminui nossa capacidade de discriminar cores.
Aos 60 anos, Queiroz Neto destaca que a pupila se torna menor. Resultado: menos luz chega à retina onde se processam as imagens, a ponto de necessitarmos até três vezes mais iluminação que uma pessoa de 20 anos. A diminuição da pupila também dificulta a adaptação da visão às mudanças de luminosidade de um ambiente para outro.


Como prevenir doenças

Para Queiroz Neto o estudo holandês comprova a importância da boa iluminação e a influência dos olhos na saúde sistêmica. “O bem-estar descrito pelos participantes está relacionado à transmissão por um ramo do nervo óptico das condições de iluminação a que estamos expostos para um centro de comando no cérebro, chamado núcleo supraquiasmático (NSQ). Este núcleo, ressalta, processa a luminosidade e envia a informação às glândulas responsáveis pela secreção e supressão de hormônios que regulam nosso metabolismo durante 24 horas, o ciclo circadiano.  “Por mais que a luz artificial seja adequada não tem os mesmos efeitos da natural no organismo”, adverte. Isso porque, explica, a privação da luz solar dificulta a produção de bons níveis de hormônio circadianos. O resultado é a maior predisposição à doença de Alzheimer, depressão, transtorno de déficit de atenção (TDAH), insônia. doenças cardíacas, obesidade, diabetes.


Dicas de iluminação

As dicas do oftalmologista para melhorar a produtividade são:

• Combine iluminação direta e indireta
• Coloque um ponto de luz acima de seu ombro na mesa de trabalho.
• Fixe a luminária ligeiramente inclinada para frente e do lado oposto à mão que trabalha para evitar sombras.
• Evite colocar luminárias atrás de você.
• Evite luzes brilhantes encima de textos
• Ilumine grandes ambientes com lâmpadas fluorescentes no teto
• Proteja as lâmpadas evitando a visão direta dos tubos de luz.
• Recue a iluminação embutida no teto
• Evite posicionar o computador de frente para a janela.

Hipertensão na gravidez: perigo para mãe e bebê


Mulheres que já sofrem com a doença devem redobrar os cuidados com a saúde nesse período, informando ao médico a sua condição para que ele recomende um tratamento adequado. Já aquelas que nunca tiveram o problema, podem desenvolver hipertensão arterial durante a gravidez.

O aumento da pressão compromete a saúde tanto da mãe quanto do feto e exige cuidados. “A hipertensão pode causar quadros de pré-eclâmpsia e eclampsia, que são próprias da gravidez, e aparecem após o quinto mês de gestação. Na pré-eclâmpsia, a pressão arterial materna aumenta e a mulher elimina proteínas pela urina ou apresenta lesão no rim, fígado, sistema de coagulação, pulmão ou cérebro”, explica Ricardo Cavalli, presidente da Comissão Nacional Especializada em Hipertensão na Gestação da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

A doença pode evoluir para eclampsia e comprometer a vida da mãe e do bebê, pois ocasiona lesões em órgãos como rins, fígado e até no sistema nervoso central. Ela pode, ainda, causar convulsões e inchaços, além de antecipar o parto, fazendo com o bebê nascer prematuro.

As causas da hipertensão na gravidez são várias, entre elas estão problemas nos vasos sanguíneos, obesidade, alteração do colesterol ou das triglicérides e doença renal.

Os sintomas da hipertensão gestacional são dores de cabeça, inchaços, dificuldade para respirar, visão embaçada ou sensação de luzes piscando.

O tratamento é feito com medicamentos, mas é necessário que a gestante faça o controle da pressão arterial e se alimente de forma correta.

 “As mulheres obesas, diabéticas, com doenças renais, hipertensas antes da gravidez, grávidas de gêmeos e as que já tiveram eclampsia na gravidez anterior possuem um risco maior de desenvolver a doença. Por esse motivo, elas devem prestar mais atenção na saúde”, alerta o médico.

As mães que desenvolveram hipertensão gestacional podem deixar de ser hipertensas após o parto, pois a pressão arterial diminui com a eliminação da placenta. “É importante lembrar que a mulher deve ser avaliada por um médico porque do mesmo modo que a pressão pode voltar aos níveis normais, a hipertensão pode se tornar crônica. Além disso, elas correm o risco de apresentar mais problemas cardiovasculares e renais no futuro, então devem fazer exercícios físicos e manter uma dieta balanceada pelo resto da vida”, alerta Cavalli.

As mulheres que já sofreram com pré-eclâmpsia na gravidez têm risco maior de ter pressão alta na próxima gestação. “O que recomendamos é que ela use medicamentos preventivos (AAS e Cálcio) que irão diminuir as chances da doença acontecer novamente. Não elimina as chances, mas diminui”, lembra o médico.
“Para diminuir os óbitos devido à doença, é importante que as mães saibam o que é a hipertensão gestacional, como evitar e o que ela pode causar. Depois, é preciso orientar os médicos para tratar adequadamente a paciente e necessário ter um bom atendimento tanto no posto de saúde quanto no sistema hospitalar”, finaliza Cavalli.

Saúde Bucal na gravidez: Seconci-SP explica os principais cuidados neste período


Tratamento dentário deve ser mantido, especialmente entre o quarto e o sexto mês de gestação



A gestação é um período em que as mulheres redobram os cuidados com a saúde para evitar qualquer tipo de complicação. E é nesta fase também que muitas gestantes, por desconhecimento, interrompem ou evitam tratamentos dentais. 

De acordo com a dentista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), Márcia Regina Seki, mesmo durante a gestação as mulheres precisam manter a saúde bucal, inclusive com a rotina de visita ao dentista. “Durante a gravidez é muito importante evitar foco de infecções ou alterações patológicas de gengivas e ossos, por isso, independentemente de estar nesta fase, é preciso tratar os problemas bucais”, comenta. 

A dentista explica que o ideal é que a mulher procure o dentista para uma avaliação antes da gestação, pois se for necessário algum tipo de tratamento, a paciente poderá realizá-lo sem nenhum risco ao bebê. 

Quando for necessário realizar algum procedimento odontológico durante a gravidez, o período mais indicado é entre o quarto e sexto mês de gestação. “No primeiro trimestre ocorre o desenvolvimento dos membros, como cabeça e órgão internos, e o feto está mais suscetível à ação de medicamentos que podem ser usados no tratamento mais delicado e a chance de ter complicações na gestação é maior”, ressalta a dentista do Seconci-SP. “É recomendável evitar também no último trimestre em virtude do risco de parto prematuro. No entanto, se a mulher sentir dor, deve procurar o dentista, independentemente do mês em que estiver a gestação”, completa.

A dentista salienta que, tomando estes cuidados, não existem motivos para que a mulher não trate os problemas que eventualmente possam ocorrer nos dentes. “A cárie é uma doença transmissível e qualquer infecção bucal pode cair na corrente sanguínea da gestante, podendo afetar a criança. Por isso, não se pode negligenciar estes cuidados”. 

Quando procurar o dentista para realizar qualquer procedimento é importante que a mulher informe que está gravida, e o profissional solicitará ao médico que acompanha a gestação uma autorização por escrito apontando a medicação e tipo de anestésico que deverão ser utilizados.

A especialista comenta ainda que, devido ao alto índice de progesterona produzido pelo corpo da mulher neste período, podem ocorrer alterações das fibras gengivais, o que pode facilitar o acesso de bactérias e provocar a inflamação da gengiva, a chamada gengivite. 

Isso é facilmente evitado por meio de uma higiene bucal adequada, que considere o uso da escova e fio dental. “Nesta fase, é recomendável realizar esta limpeza no mínimo cinco vezes ao dia ou sempre após as refeições”, recomenda a dentista. 

Outra dúvida muito comum das mulheres nesta fase diz respeito à questão do cálcio, pois muitas mães acreditam que a criança, quando está se desenvolvendo no útero, retira cálcio dos dentes da gestante, enfraquecendo-os, o que não é verdade. O cálcio que o bebê recebe vem da alimentação da gestante e, quando há carência, o corpo da mulher o retira dos seus ossos. Por esta razão, a dentista comenta que é tão importante a gestante manter uma dieta equilibrada, rica em cálcio, proteínas, vitaminas, fósforo e ferro, além do acompanhamento pré-natal.

Além disso, é preciso evitar alimentos ricos em açúcares, como refrigerantes e bolachas recheadas. “É muito importante também que a mulher evite o consumo de bebidas alcoólicas, o fumo e o uso de drogas, pois são substâncias que afetam diretamente o bebê”, explica a dentista. 

A especialista do Seconci-SP ressalta ainda a importância da amamentação natural, pois isso ajuda no desenvolvimento da musculatura e dos ossos da face do bebê. “E para evitar a transmissão de bactérias para os bebês que são muito sensíveis nesta fase da vida, não é recomendável beijar o neném na boca ou soprar sobre as papinhas”, conclui. 




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