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quarta-feira, 2 de maio de 2018

Divergência de opinião política é a principal causa de tensão entre as pessoas no mundo todo, revela pesquisa Ipsos


Três quartos das pessoas no mundo (76%) acreditam que seus países estão divididos


A grande polarização política nacional que leva pessoas a brigarem em grupos de WhatsApp, a desfazerem amizade no Facebook e divide o Brasil há dois anos não é uma questão só local. Opinião política diferente é onde há mais tensão nos países no mundo todo, segundo pesquisa da Ipsos realizada em 27 países, incluindo Brasil, que ouviu quase 20 mil pessoas. O tema foi escolhido por 44% dos entrevistados e aparece seguido por diferenças entre ricos e pobres (36%) e diferenças entre imigrantes e a população nativa do país (30%). Os entrevistados puderam escolher três itens de um total de oito, que incluía também diferenças religiosas (27%), étnicas (25%), entre homens e mulheres (11%), entre jovens e idosos (11%) e entre os que vivem nas cidades e em zonas rurais (10%). 

O Brasil seguiu o ranking global nas duas primeiras posições – diferenças entre visões políticas (54%) e entre pobres e ricos (40%) -, mas deu o terceiro lugar para diferenças religiosas (38%). “O que surpreende nestes resultados é saber que a percepção de sociedade dividida que hoje vemos no Brasil não é um fenômeno apenas local. Outros países do mundo também percebem esta polarização, sendo ela de origem predominantemente política ou não.” – comenta Rupak Patitunda, gerente da Ipsos Public Affairs.


Mundo dividido

Três quartos das pessoas no mundo (76%) acreditam que seus países estão divididos. A Sérvia lidera o ranking com 93%, seguida pela Argentina (92%). Chile e Peru aparecem em terceiro lugar, empatados com 90%. O Brasil está em sétimo, com 84%, dividindo a posição com Estados Unidos, Espanha e Polônia. Apenas na China (48%) e na Arábia Saudita (34%) a maioria dos entrevistados não concorda que seus países estão divididos.

A sensação de que os países estão divididos aumentou nos últimos 10 anos para seis em cada 10 entrevistados (59%). O Brasil aparece em sétimo no ranking, com 62% afirmando que é correto dizer que hoje a divisão é maior. Em nenhum dos 27 países pesquisados, a sensação de que está menos dividido é maior do que a sensação de que está mais dividido [do que dez anos atrás].

Pouco menos da metade (46%) dos entrevistados pensa que as pessoas em seus países são tolerantes com diferenças culturais ou de pontos de vistas. Os que mais se consideram tolerantes são os canadenses (74%), chineses e malasianos (ambos com 65%), e indianos (63%). O Brasil aparece na antepenúltima posição, com 29%.

Só na China a maioria (59%) afirma ser mais tolerante hoje do que há 10 anos. Globalmente, 39% afirmam ser menos tolerantes e 30%, mais. No Brasil, os que afirmam terem se tornado menos tolerantes representam 45% da população e os que se tornaram mais são 29%.

Há, no entanto, um ponto de otimismo no estudo. A maioria (65%) concorda que as pessoas ao redor do mundo têm mais coisas em comum do que diferenças. Rússia e na Sérvia lideram o ranking (ambos com 81%), enquanto as menores taxas de concordância estão com a afirmação estão no Japão (35%), Hungria (48%) e Coreia do Sul (49%). O Brasil está um pouco abaixo da média mundial, com 61%.

A pesquisa foi realizada pela Ipsos entre 26 de janeiro e 9 de fevereiro de 2018 em 27 países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, Espanha, EUA, França, Grã-Bretanha, Hungria, Índia, Itália, Japão, Malásia, México, Peru, Polônia, Rússia, Sérvia, Suécia e Turquia. No Brasil, a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.




Ipsos

 

Projetos sociais, sim


O Brasil é marcado pela desigualdade social e pela violência. Por isso, a implantação de projetos sociais é necessária, sendo uma excelente ferramenta de reestruturação social,  cultural e educacional.
Veja: por que criar projetos sociais? De acordo com o IBGE, 75% da renda do País encontra-se com as famílias ricas. Esse dado reflete uma cadeia de influências em vários setores. O resultado é a violência e outros problemas sociais graves devido a má distribuição de renda, proveniente da desigualdade populacional. Na sequência, dá-se margem a um percentual populacional dotado de ignorância.

O intuito dos projetos sociais concretiza-se no momento em que a qualidade de vida da minoria necessitada melhora, possibilitando o crescimento social e uma condição digna de vida.  O projeto é, então, uma oportunidade para muitas crianças e adolescentes em risco social. 

Realmente funciona os projetos sociais? Sem dúvidas, muitas pessoas, políticos, empresários ainda acreditam em ajudar, em poder contribuir com a sociedade. Lamentavelmente há aqueles, também, que têm interesse na criação e no desenvolvimentos de projetos sociais para o interesse pessoal com vistas à candidatura política, desvio de verba fácil, enfim, quem nunca testemunhou políticos fazendo foto e postando nas redes sociais? 

O social é maior do que o ego profissional. Nessa visão, os jovens realmente são beneficiados como deveriam ser. A necessidade do projeto social existe.E, quando executado com o seu intuito original, torna-se uma obra magnífica criada sem dúvidas por um cidadão do bem que ao ver uma criança ou jovens em situação desfavorável procura minimizar a dor e melhorar a sociedade como um todo.

Pena que o político e que o empresário corrupto não tenha piedade com nossa sociedade, e transparência com os projetos sociais, o que prejudica novos projetos. 

Pessoas sérias nesse setor são demandas com urgência, pessoas essas comprometidas, trabalhadoras e que queiram mudar a vida de uma criança através de um projeto social. Assim, abrir novas portas para um mundo melhor.





Martin Avenatti, gestor esportivo  - martin@liviaesportes.com.br


Confiança do consumidor paulistano cai 4,9% em abril, aponta FecomercioSP


É a segunda queda consecutiva, mas, segundo a Entidade, volatilidade é comum em período pré-eleitoral

Após uma série de cinco altas, a confiança do consumidor da capital paulista registrou retração pelo segundo mês consecutivo. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 4,9%, ao passar de 115,6 pontos em março para 109,9 pontos em abril. No comparativo anual, o ICC registrou leve alta de 0,9%.

O ICC é elaborado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e a escala de pontuação varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

Os dois quesitos que compõem o indicador caíram na passagem de março para abril. O Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) registrou queda de 7,5%, ao passar de 92,1 pontos em março para 85,2 pontos em abril. Em relação a abril do ano passado, o indicador registrou alta de 19,5%. O Índice das Expectativas do Consumidor (IEC) caiu 3,7%, ao passar de 131,3 pontos em março para 126,4 pontos em abril. Na comparação anual, o índice registrou queda de 5,7%.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, nos dois primeiros meses do ano os consumidores tendem a demonstrar mais confiança, uma vez que ainda seguem com os efeitos positivos dos recursos do décimo terceiro salário e do reajuste do mínimo. No mês atual, nota-se que esse sentimento já se dissipou. Isso se evidencia pela retração do indicador que mede a percepção dos paulistanos em relação às condições econômicas atuais, que caiu 13,9 pontos em dois meses.


Gênero e renda
 
No resultado apurado pelo ICEA, todas as segmentações registraram quedas de março para abril, com destaque para o grupo feminino, que exibiu recuo de 12,8%, ao passar de 86,5 para 75,4 pontos. Os consumidores com idade superior a 35 anos registraram baixa de 10,5%, passando de 79,1 pontos em março para 70,8 pontos em abril.

Em relação ao IEC, destacou-se o grupo com idade inferior a 35 anos, com retração de 4,9% no comparativo mensal, ao passar de 134 pontos em março para 127,5 pontos em abril. A faixa com idade superior aos 35 anos também apresentou queda mensal, de 1,8%, recuando de 126,9 pontos para 124,6 pontos no mês atual.

No recorte por renda, as expectativas dos consumidores com renda familiar de até dez salários mínimos recuaram 3,7%, passando de 122,2 pontos no terceiro mês do ano para 117,7 pontos em abril; e o grupo com renda familiar superior a dez salários mínimos passou de 150,8 pontos em março para 145,1 pontos em abril – retração de 3,8%.

De acordo com a FecomercioSP, após cinco altas consecutivas, os consumidores parecem ter ajustado o seu patamar de confiança e otimismo, com o ICC recuando pelo segundo mês seguido. Entretanto, a Entidade afirma que é preciso aguardar os resultados dos próximos meses para verificar se há uma reversão de tendência ou acomodação nesse patamar, destacando que no período pré-eleitoral é comum essa volatilidade nos indicadores de confiança.


Metodologia
 
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados junto a cerca de 2,1 mil consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.

Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.

A metodologia do ICC foi desenvolvida com base no Consumer Confidence Index, índice norte-americano que surgiu em 1950 na Universidade de Michigan. No início da década de 1990, a equipe econômica da FecomercioSP adaptou a metodologia da pesquisa norte-americana à realidade brasileira. Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no País, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.



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