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quinta-feira, 5 de abril de 2018

Mobil alerta que óleos lubrificantes de má qualidade podem danificar o veículo






Produtos baratos e de qualidade inferior podem gerar custos extras de manutenção e aumentar gasto do consumidor com combustível


Ao realizarem a troca de óleo nos seus veículos, muitos consumidores questionam-se quanto à qualidade daquele produto e se devem ou não economizar comprando opções mais baratas. Muitos não sabem, mas alguns desses produtos apresentam poucos aditivos, o que consequentemente reduz sua qualidade. A Mobil adverte sobre como essas escolhas podem afetar no desempenho do veículo e explica o que deve ser observado nessas situações.



Os lubrificantes encontrados hoje no mercado possuem em sua composição química os óleos básicos, assim chamado os componentes essenciais, e os aditivos, que são os responsáveis pela qualidade do óleo. "Há produtos com 75% a 95% de básicos nos óleos. Quanto maior a porcentagem de básicos, mais barato fica, mas também é de menor qualidade", afirma Laura Furst, coordenadora de produtos da Mobil. "Os óleos da Mobil não engrossam e não afinam tanto, por isso, conseguem manter uma boa fluidez e, consequentemente, um bom desempenho e durabilidade. Isso resulta em menos gastos com lubrificantes", completa Laura.

A coordenadora explica ainda que os óleos de qualidade inferior dificultam a movimentação do equipamento. Isso faz com que o custo destinado ao combustível, que é o principal gasto do consumidor nos automóveis, aumente em até 6%. Com o tempo, essas despesas podem se estender também aos reparos mecânicos. "Óleos lubrificantes de baixa qualidade diminuem a vida útil do motor em cerca de 30% a 40%, o que na prática equivale a dois ou três anos", completa.

Tais danos ocorrem porque uma das funções dos óleos lubrificantes é justamente reduzir o atrito sólido entre as peças do motor para protegê-lo contra a corrosão. Além disso, óleos de menor qualidade geralmente apresentam maior viscosidade, em outras palavras, o tempo que aquele líquido demora para escorrer é maior, e, por isso, o óleo demora mais para chegar nas partes necessárias do motor na partida, aumentando o atrito entre as peças. A longo prazo, esse tempo a mais que as peças ficam atritadas pode gerar um desgaste significativo do equipamento.

Além dessas consequências, óleos de má qualidade ou inadequados para os veículos provocam a formação de borras. Esse acúmulo de material sólido é uma das principais causas da deterioração dos motores encontrados no mercado atualmente, visto que podem entupir a tubulação de lubrificantes e gerar um acúmulo de resíduos, ocasionando graves danos, como a fundição do motor.

Para evitar esses eventuais problemas oriundos dessa necessidade de economizar no custo do óleo lubrificante associada à falta de informação sobre o assunto, o melhor a se fazer é seguir as recomendações apontadas no manual e as dicas dos especialistas. "O consumidor deve sempre comprar óleos de boa qualidade seguindo as especificações do fabricante do equipamento e fazer a checagem e a troca do óleo regularmente, no período apropriado. Com isso, evita-se complicações técnicas e possíveis gastos com reparos", adverte Laura.


Quais as diferenças entre os óleos minerais, sintéticos e semissintéticos?

Os óleos minerais são derivados diretamente do petróleo. Atendem bem aos motores convencionais, mas são mais suscetíveis à oxidação, efeito acelerado pelas altas temperaturas existentes nos motores modernos. É a opção mais econômica, mas menos resistente em casos de variação de temperatura e pressão.

Já os óleos sintéticos são os mais eficazes e avançados do mercado, produzidos com tecnologia de ponta. Obtidos por síntese química de moléculas, são mais estáveis e resistentes à oxidação, possibilitando maior proteção e extensão da vida útil do motor, além de contribuir com a redução do consumo de combustível, por minimizarem o atrito e permitirem movimentos mais livres entre as partes internas do motor, com menor perda de energia.

Além disso, proporcionam menor volatilidade e desgaste no momento da partida, extensão do período de troca do óleo, lubrificação mesmo em condições severas (temperatura, umidade, contaminação), formam menos borra e geram menor custo com manutenção. Esses tipos de óleos são largamente utilizados nas competições automobilísticas.

Por sua vez, os óleos semissintéticos são óleos minerais aos quais foram adicionados, parcialmente, óleos sintéticos, para melhoria de suas propriedades. 

Uma opção intermediária que oferece atributos similares aos sintéticos.






Laura Furst - coordenadora de produtos da Mobil


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