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segunda-feira, 2 de abril de 2018

Estudo com imunoterapia e terapia-alvo mostra redução no risco de agravamento ou morte por câncer de rim avançado


Estudo de fase III IMmotion151 mostrou que a combinação dos medicamentos atezolizumabe e bevacizumabe, mais quimioterapia, reduziram em 26% o risco de agravamento da doença ou morte em pessoas com um tipo de câncer de rim na fase avançada


A Roche, líder mundial em biotecnologia, divulgou no Congresso Genitourinary Cancers Symposium os resultados do estudo inédito de fase III IMmotion151, como uma nova perspectiva para o tratamento de primeira linha para carcinoma de células renais avançado ou metastático. Os dados demonstraram que os pacientes que apresentam a proteína PD-L1 e receberam a combinação dos medicamentos Tecentriq® (atezolizumabe), um imunoterápico, e Avastin® (bevacizumabe), anticorpo monoclonal humanizado, obtiveram redução do risco de agravamento ou morte (PFS) de 26%, em comparação com pessoas tratadas com sunitinib, atual terapia disponível para este tipo de tumor.

O câncer de rim representa, anualmente, mais de 140.000 mortes em todo o mundo¹, sendo que o carcinoma de células renais representa aproximadamente 90% de todos os casos. Mais de 300.000 pessoas são diagnosticadas com este tipo de tumor todos os anos e, atualmente, cerca de uma em cada 10 permanecem vivas cinco anos após o diagnóstico. Apesar do progresso recente no combate ao câncer, as opções de tratamento para pacientes com o tumor neste órgão permanecem limitadas.

Os dados do IMmotion151 demonstraram resultado positivo de que a união da imunoterapia e o anticorpo monoclonal apresentaram aumento na mediana de sobrevida livre de progressão de 11,2 meses contra 7,7 meses com o tratamento atual. Este dado de eficácia representa melhor qualidade de vida aos pacientes tratados com a combinação.

“Este é o segundo estudo positivo de Fase III que inclui Tecentriq® e Avastin® como um tratamento e fornece evidências adicionais para apoiar o potencial dessa combinação única", disse Sandra Horning, MDD, Diretora Médica e Chefe de Desenvolvimento Global de Produto. "Estamos otimistas de que o tratamento inicial com a combinação terapêutica reduzirá significativamente o risco de agravamento ou morte em pessoas com câncer de rim avançado, além de proporcionar mais tempo antes que os sintomas da doença interfiram no dia a dia, em comparação com o sunitinib, fármaco atualmente utilizado. Estamos ansiosos para discutir esses resultados com autoridades reguladoras em todo o mundo."

Os sintomas mais comuns, como sangramento na urina e dores na parte lateral da barriga, aparecem apenas na fase mais avançada ou metastática da doença, diminuindo a qualidade de vida e a chance de controle da patologia.


Combinação de imunoterapia e anticorpo monoclonal

O atezolizumabe foi a primeira droga aprovada pela agência reguladora americana, a Food and Drugs Administration (FDA), como imunoterapia anti-PD-L1, em outubro de 2016, e foi aprovada no Brasil no segundo semestre de 2017.

 A droga impede que o tumor inative as células T, que são responsáveis por detectar e atacar efetivamente as células tumorais. Com este bloqueio, o sistema imune ganha força contra a metástase, fase avançada da doença, dando mais sobrevida aos pacientes. Já o anticorpo bevacizumabe é consagrado no tratamento de câncer ao longo das últimas décadas. Seu mecanismo bloqueia a ação do VEGF (vascular endothelial growth factor), ou seja, impede o crescimento de vasos sanguíneos que alimentam tumores malignos.

A combinação terapêutica das moléculas atezolizumabe e bevacizumabe pode aumentar o potencial do sistema imunológico de combater diversos tipos de câncer, incluindo o câncer renal avançado ou metastático. O Avastin® pode aumentar ainda mais a capacidade do Tecentriq® de ativar as respostas de células T, presentes no sistema imunológico, contra o tumor.

O perfil de segurança da combinação desses medicamentos foi consistente com os perfis de segurança dos medicamentos individualmente, e não foram identificados novos sinais de alerta de segurança. O estudo será submetido às autoridades regulatórias de todo mundo.






Roche
Referência

  1. World Health Organization. GLOBOCAN 2012: Estimated cancer incidence, mortality and prevalence worldwide. Available at: http://globocan.iarc.fr/Pages/fact_sheets_population.aspx  Last accessed November 2017
  2.  

06 passos para manter a mente criativa no dia-a-dia


"O mundo corporativo também tem sido impactado pela alta conectividade, alguns processos tidos como naturais começam a ficar prejudicados, como é o caso da criatividade"
TeroVesalainen/Pixabay


No contexto atual, com toda a informação via computador, smartphones e outros dispositivos, a sobrecarga de dados pode prejudicar as atividades cerebrais. É o que aponta uma pesquisa realizada pela empresa de segurança cibernética, Kaspersky Lab. Segundo o estudo, as pessoas passaram a sofrer da chamada "amnésia digital", que é quando uma informação é esquecida pela mente humana assim que é armazenada em algum meio digital, pois acredita-se que fará as vezes de memória, caso seja necessário.

O mundo corporativo também tem sido impactado pela alta conectividade, alguns processos tidos como naturais começam a ficar prejudicados, como é o caso da criatividade. O volume de informações pode se tornar uma barreira para o surgimento de novas ideias e a dúvida passa a ser: como encontrar novas ideias em meio a um turbilhão de informações? Para o consultor e especialista em novos modelos de aprendizagem, Tiago Petreca, “quanto mais excessivo tudo fica, mais essenciais temos que ser. Enquanto o mundo se expande, principalmente devido nossa hiperconectividade, precisamos fazer um movimento de contração, no sentido de enxugar, de escolher, de selecionar dados realmente relevantes”, explica. Ele listou seis passos para encontrar a criatividade diante do excesso de informações.


Passo 01: Tenha claro o porque ser mais criativo. Isso é muito importante pois é muito comum querermos fórmulas prontas para resolver nossos problemas, do que de fato pensar sobre eles. Queremos sair fazendo e resolvendo sem nos darmos a oportunidade de entender o que está, de fato acontecendo.


Passo 02: Identifique aquilo que você chama de problema, seja uma tarefa que você ainda não conseguiu resolver, seja um situação em seu departamento ou até na sua casa que você ainda não viu saída, seja a necessidade de criar um novo produto ou uma nova ideia.


Passo 03: Faça estas perguntas para você. “Por que chamo isso de problema?”, “O que eu ganho se eu resolver este problema”, “O que eu ganho se eu não resolver este problema”? Acredite, você pode ganhar alguma coisa, mesmo quando um problema não é resolvido. Pense sobre isso.


Passo 04: Depois de entender plenamente o problema, busque criar perguntas para tentar resolver. Esta etapa pode ser muito divertida. Pode fazer qualquer pergunta inclusive opostas. Tente fazer muitas perguntas, mas não tente responder ainda.


Passo 05: Deixe sua mente vagar um pouco. Busque fazer algo bem diferente e que você faz bem, sem esforço, pode ser ler um livro, desenhar, assistir alguma coisa divertida, correr, enfim, deixe sua mente “livre".


Passo 06: Caso ainda nenhuma ideia lhe tenha ocorrido, volte para responder aquelas perguntas que você criou na etapa 04.

Por fim, comece a treinar, agora mesmo sua capacidade de notar a vida. Tente perceber o que você não percebe na loucura do dia a dia. Ao chegar em casa, tente notar pelo menos cinco detalhes na sua casa, no seu cônjuge, no seus filhos. Comece a treinar e dizer a sua mente que seu olhar está mais amplo, está mais receptivo e aos poucos você irá notar tantas coisas diferentes que soluções aparecerão mesmo sem usar os passos sugeridos.






Tiago Petreca - consultor, palestrante e comanda a Kuratore, empresa de treinamentos e desenvolvimento humano. Especialista em novos modelos de aprendizagem, é criador e pioneiro na implantação de programas de Modelos Mentais e Micro Aprendizagem. Com metodologias exclusivas, trabalha para promover reflexões em líderes e colaboradores por meio de palestras, workshops, e-learnings, webinars, micro-learning e coaching. Autor do e-book “Do Excesso ao Essencial”, também aborda temas como Liderança, Empreendedorismo e Inovação. Graduado em Comunicação com especialização em Gestão de Negócios pela Universidade de São Francisco, de Campinas, e em Empreendedorismo pela Babson College, em parceria com a Endeavor Brasil. Atua ainda como representante da getAbstract, maior biblioteca de resumos de livros, artigos e relatórios econômicos do mundo; e da Surdak&Company, empresa de estratégia digital. Mais informações em www.kuratore.com.br.


Pesquisa revela que, para a maioria dos brasileiros, os cuidados com a beleza são tão importantes quanto a alimentação


Itens com apelo "natural" ganham público, no entanto muitos consumidores deixam passar despercebidas substâncias nocivas à saúde


A onda de produtos mais saudáveis e naturais nunca esteve tão em alta. Mesmo com a crise e inflação acima da média, pesquisas do setor afirmam que os consumidores continuam investindo em itens dessa linha. O tema é, inclusive, pauta de diversos estudos atuais acerca dos benefícios da matéria prima natural, seja na dieta ou em produtos de higiene pessoal e cosméticos. Afinal, esses ingredientes já não são mais restritos apenas à mesa dos brasileiros há algum tempo. Eles integram a fórmula de diversos produtos do dia a dia e invadem cada vez mais as prateleiras de lojas e supermercados para atender essa demanda.

O fato é que os brasileiros estão cada vez mais preocupados com a saúde, por isso estão atentos desde a composição do cardápio até os itens de cuidados com a beleza. É o que demonstra a pesquisa “A percepção dos consumidores brasileiros sobre cosméticos sustentáveis”, realizada pelo portal especializado Use Orgânico.

De acordo com o levantamento, 82,5% dos participantes se preocupam com a qualidade dos produtos usados no rosto, corpo ou cabelo tanto quanto dos alimentos que ingerem. A maioria dos consumidores ainda afirma conferir o rótulo e a fórmula desses itens, além de dar preferência àqueles que possuem ingredientes naturais, mas será que isso é o bastante? Segundo os especialistas há alguns outros cuidados que devem ser observados para garantir a qualidade e acertar na escolha do produto mais saudável.

Sobre o estudo

Segundo o levantamento, que ouviu 1.517 pessoas de todas as regiões do país, a grande maioria dos entrevistados diz se preocupar com a qualidade dos produtos que passa no corpo tanto quanto se preocupa com a alimentação. Da mesma forma, quase 80% dos consumidores afirmam que, ao comprar um cosmético, avaliam quais componentes estão presentes na fórmula, e 74.4% deles priorizam o uso de ingredientes naturais, seja na alimentação ou nos produtos.

Quando se trata especificamente de cosméticos, fica evidente que o apelo “natural” tem grande peso na escolha desse consumidor: para 48% dos entrevistados um produto de beleza é mais atrativo quando possui uma composição com ingredientes naturais, essa característica se sobressai, inclusive, dos produtos clinicamente testados, considerados em segundo lugar pelos consumidores, juntamente com a redução de aditivos químicos.

Onde está a pegadinha?

Toda essa preocupação sobre o impacto das escolhas da dieta e produtos de higiene e beleza se reflete nos hábitos e tendências de consumo, fato que já é percebido pelo mercado. De acordo com o levantamento “Power Natural: vivendo intensamente, mas com saúde” realizado pelo Google, a busca pelo termo “natural” cresceu 70% nos últimos 5 anos, à frente, inclusive da procura pela palavra "saudável" que aumentou 55% no mesmo período.

Essa tendência de comportamento tem mobilizado diversas marcas que, para atender essa demanda, precisam se reinventar e tornar os produtos mais atrativos a esse público. Mas como? Valorizando a matéria prima natural, o que para muitos consumidores significa sinônimo de saudável, no entanto, especialistas afirmam que, na prática, não é exatamente assim que acontece. Por mais que o princípio ativo do produto seja um ingrediente natural, há outros componentes que podem reduzir seu potencial saudável e, até mesmo, torna-lo nocivo à saúde. Por isso não basta confiar em qualquer produto “natureba”, é preciso ficar de olho também na composição.

Atenção redobrada

Segundo a médica Maria Clara Couto, há substâncias de alta toxicidade nos cosméticos convencionais e, mesmo aqueles que se dizem naturais, não estão livres desses elementos: “Apesar da maioria das pessoas se sentir mais segura ao adquirir um produto com apelo natural, há outros componentes que merecem uma atenção especial, pois, embora o produto use um ativo confiável, pode conter em sua fórmula outras substâncias, como os derivados do petróleo, corantes e aromatizantes sintéticos, conservantes artificiais, dentre outras coisas, que podem colocar tudo a perder. O ideal é verificar a lista de ingredientes e, nesses casos, vale aquela velha premissa: menos é mais, ou seja, quanto menos itens industrializados na fórmula, melhor” – afirma Couto – especialista em dermatologia.

Cuidado com os agrotóxicos

Mesmo com essa precaução, segundo a consultora da Use Orgânico, os produtos naturais ainda não estão livres dos temidos agrotóxicos. “Engana-se quem pensa que esses vilões só estão presentes em nossos pratos. Eles estão em frutas, verduras, carnes, leite, bebidas, produtos industrializados e em quase tudo o que compramos no supermercado”. O Brasil carrega o amargo posto de ser o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, para se ter ideia, por ano é consumido o equivalente a mais de 7 litros de agrotóxicos por pessoa, e, segundo estudos, a contaminação pode atingir, até mesmo, o leite materno.

Couto afirma que: “A regra para os produtos classificados como naturais é de que eles podem conter no máximo 5% de componentes artificiais, no entanto, seus ingredientes de origem natural não são necessariamente isentos de agrotóxicos, pesticidas e adubos químicos durante o cultivo, portanto, mesmo que o produto esteja livre de elementos sintéticos, como os corantes e fragrâncias, ainda assim podem conter essas substâncias nocivas. Diferente dos orgânicos, que além de possuírem os ativos naturais, as matérias-primas usadas não levam agrotóxicos no seu cultivo.” – explica a especialista.

Além disso, estudos realizados pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e Ministério da Saúde – Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) apontam os malefícios que os agrotóxicos podem causar, como problemas neurológicos, motores e mentais, distúrbios de comportamento, problemas na produção de hormônios sexuais, infertilidade, má formação fetal, aborto e, até mesmo, diversos tipos de câncer.

Como acertar na escolha

Para não errar, a dica é ficar de olho no rótulo. Segundo José Youssef, diretor comercial da Use Orgânico, ainda não há uma regulamentação no Brasil para cosméticos naturais, por isso, muitos fabricantes utilizam o termo indiscriminadamente. Já outros seguem as exigências internacionais estabelecidas pela principal associação de certificadoras europeias Cosmetic Organic Standard (Cosmos), portanto são mais confiáveis. Mas, para garantir um produto natural, livre de aditivos químicos e substâncias nocivas à saúde, o ideal é investir nos orgânicos. “Esses produtos respeitam uma série de normas para se encaixar na categoria, por isso são certificados por agências regulamentadoras reconhecidas internacionalmente como a EcoCert (francesa), o IBD (Instituto Biodinâmico – brasileiro), e a SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), o que garante sua qualidade e traz segurança ao consumidor” – explica o especialista.




Fonte: Use Orgânico

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