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quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

O que o Museu da Empatia tem a nos ensinar?



Recentemente, chegou a São Paulo o Museu da Empatia. Criado em Londres, o projeto tem como objetivo desenvolver a empatia das pessoas e fazê-las enxergarem o mundo com os olhos dos outros. Através da mostra intitulada de “Caminhando em seus sapatos…”, os visitantes tem a experiência de andar por alguns metros calçando sapatos de desconhecidos e ouvindo relatos sobre suas próprias histórias.

Se a melhor definição sobre empatia é enxergar as coisas a partir dos sapatos dos outros, o Museu captou exatamente essa ideia e criou esse projeto literalmente a partir dessa expressão popular. Os visitantes podem ouvir 25 depoimentos produzidos especialmente para proporcionar uma viagem empática e sensorial.

Tudo isso ocorre dentro de uma instalação que faz referência a uma caixa de sapatos gigante, onde estão pares de calçados disponíveis acompanhados de histórias que abordam a diversidade do ser e seu pertencimento comum à humanidade.

Enquanto caminha, é possível ouvir relatos que falam sobre temas como superação, diversidade, violência social e direitos humanos. Há ainda histórias que envolvem preconceitos, como LGBTfobia e  gordofobia. É possível ouvir também opiniões sobre educação, cultura, acessibilidade e direito à cidade.

Uma pesquisa científica revelou que 98% das pessoas tem a habilidade de criar empatia, mas são poucas as que conseguem alcançar o potencial completo. Isso porque nós vivemos em mundo hoje tão individualista que a empatia tem sido deixada de lado. Estudos recentes mostram que os níveis de empatia nos Estados Unidos por exemplo, caíram quase 50%.

Essa iniciativa pela busca por empatia tem muito a ver com Design Thinking, uma das metodologias mais usadas para inovação atualmente. A técnica parte do pressuposto que precisamos internalizar três valores básicos: empatia, colaboração e experimentação. É a partir desses conceitos que podemos criar ou ressignificar qualquer coisa ou situação.

Basear-se nesses três valores significa mudar o modelo mental, levantar da cadeira, ir para a rua. O Design Thinking estimula o trabalho em grupos, a co-criação. Ele destaca ainda que é preciso ouvir o outro, construir sobre a ideia dos outros e, é claro, arriscar e experimentar.

A empatia é uma premissa básica e um conceito cada vez mais em ascensão. Contudo, embora seja muito falada, é pouco praticada. Isso porque ser empático não é fácil. Empatia significa se colocar no lugar da outra pessoa, compreender a perspectiva psicológica do outro como se fosse a sua. Vale a pena experimentar essa vivência, que fica em São Paulo até 17 de dezembro. Eu já fui e recomendo!






Mario Rosa - gerente de negócios da Echos - Laboratório de Inovação.





Morar no exterior: quais países são os mais desejados por brasileiros?



Milhares de pessoas pelo mundo sonham em ir para outro país, seja pelo clima, pela cultura, pelos índices de desenvolvimento.Quando você estiver pensando em algum país para se mudar, saiba que existem países que são mais do que agradáveis para se viver. Por isso, o eTA Canadá Visa listou os 10 melhores países que os brasileiros se interessam.
Abaixo, você pode visualizar como ficou esse material super rico visualmente, produzido pelo Eta Canadá:










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