Risco
aumenta porque o excesso de peso aparece associado a outras doenças
O câncer de mama é um
problema que atinge muitas mulheres em todo o mundo, mas se for diagnosticado
precocemente, tem grandes chances de cura. A doença relativamente rara antes
dos 35 anos começa a ter maior incidência após os 50 anos. Existem vários
tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros, não. Mas a
maioria tem boas chances de cura.
Desde a década de 1990,
durante todo o mês de outubro as instituições de saúde fazem campanhas para
estimular a participação da população no controle do câncer de mama. O Outubro
Rosa é celebrado anualmente, com o objetivo de compartilhar informações sobre a
doença, promover a conscientização, proporcionar maior acesso aos serviços de
diagnóstico, tratamento e, consequentemente, contribuir para a redução da
mortalidade pela doença.
Dentre todos os fatores
considerados importantes para a prevenção, a alimentação talvez seja o que
precise de mais atenção, pois a obesidade é um marcador de prognóstico ruim
para o câncer de mama.
Segundo o Dr. Marcello
Ferretti Fanelli, oncologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, alguns
dados já solidificados apontam para uma associação de obesidade com câncer de
mama, especificamente em tumores que tem velocidades de crescimento mais
brandos. “Os tumores mais agressivos aparecem menos relacionado com a
obesidade, já os tumores dependentes dos hormônios estrógeno e progesterona têm
alta relação”, esclarece o oncologista.
Esse risco maior se dá
porque a excesso de peso normalmente aparece com duas ou mais doenças
associadas, fazendo com que esse paciente carregue consigo outros problemas de
saúde que podem vir a agravar a sua condição geral, como diabetes, hipertensão
ou problemas cardiovasculares, por exemplo.
Para o Dr. Marcello, as
pessoas devem preconizar um estilo de vida saudável, com boa alimentação,
atividade física regular e interrupção do tabagismo, quando ele é presente. “A
prevenção deve ser feita o ano todo e não somente durante as campanhas”,
orienta.
O diagnóstico do câncer de
mama é feito por meio de biópsia das lesões palpáveis, visíveis ou que foram
identificadas em exames de imagem da mama (mamografia, ultrassonografia ou
ressonância magnética).
O tratamento sempre é
individualizado, pois depende de características importantes como estadiamento,
que é o processo para determinar a extensão do câncer e onde está localizado,
além das características clínicas do paciente. Pode ser incluído: cirurgia,
quimioterapia, radioterapia, terapia alvo ou hormonioterapia, tudo dependerá do
diagnóstico.
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