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terça-feira, 10 de outubro de 2017

11 de outubro: Dia Mundial de Combate à obesidade



     Na cidade de São Paulo o programa Obesidade Zero, do cardiologista e vereador Paulo Frange desenvolve ações contra a doença na infância para reduzir os altos índices de sobrepeso na fase adulta  

  
O dia 11 de outubro marca a prevenção da doença que se espalha como epidemia em todo o mundo. Uma pesquisa feita no Brasil pela Vigitel, um sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas, apontou que a obesidade no país cresceu 60% em dez anos. A porcentagem de indivíduos obesos pulou de 11,8% para 18,9%, isso quer dizer que um em cada cinco brasileiros está acima do peso. A consequência é o aumento de doenças crônicas e metabólicas e de alta morbidade, como o diabetes que foi de 5,5% para 8,9% e a hipertensão arterial de 22,5% para 25,7%. Segundo o Ministério da Saúde, a obesidade custa ao Sistema Único de Saúde (SUS) quase R$ 500 milhões por ano.  
  
"É um cenário desanimador que precisa mudar. O Programa Obesidade Zero (Nutri+Ação) ,criado por mim e pelo nutrólogo e cardiologista Dr. Daniel Magnon Magnoni, quer erradicar a doença, desde a infância, com uma série de medidas que possam atacar a obesidade em várias frentes", afirma o vereador que é médico cardiologista. 
   
O programa criado por ele e desenvolvido pela Prefeitura de São Paulo inclui ações de educação e nutrição saudável nas escolas básicas e no currículo escolar; estímulo à mudança de hábitos; incentivo à atividade física em geral, assim como, a efetivação e obrigatoriedade de profissionais de nutrição nas unidades básicas de saúde, configurando a avaliação nutricional, especialmente de peso e altura.  
  
"Eu tenho defendido que o nutricionista deveria ser a porta de entrada nos postos de saúde em casos de atendimento pré-natal, hipertensão ou problemas gastrointestinais, antes mesmo do médico. É preciso erradicar essa doença", afirma o vereador. 
  
O projeto  é reconhecido com o um dos mais importantes programas de combate à obesidade no país, tendo sido citado em congressos de nutricionistas e recebido apoio de entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Cardiologia, Associação Paulista de Medicina, Federação Latino Americana de Nutrição e Associação Médica Brasileira.  
  
 “O programa traz avanços na normatização e na legislação voltada para alimentação saudável com enfoque na propaganda e na desoneração fiscal dos produtos alimentícios relacionados ao controle da obesidade”,  conclui o Dr. Paulo Frange.  
  
  



Vereador Paulo Frange   





VAI COMPRAR ELETRÔNICOS NO DIA DAS CRIANÇAS? CONFIRA AS DICAS DE ESPECIALISTAS PARA PROTEGER A CRIANÇADA DOS CIBERCRIMINOSOS




O Dia das Crianças está chegando e se o seu filho está querendo ganhar um celular novo ou até mesmo trocar aquele notebook ou iPad por um modelo mais atual, saiba que também é uma oportunidade para falar sobre os riscos aos quais eles estão expostos na internet. Atualmente, 87% das crianças entre os 9 e 17 anos possuem perfil na mídia social e seu primeiro acesso ao mundo virtual é normalmente com 6 anos de idade[1]. O dispositivo que é mais usado por eles para acessar à internet é o celular (82%)[2], seguido do computador de mesa (56%)[3].

Diante dessa nova realidade, muitos pais têm o desafio de repensar a educação relacionada ao uso dos dispositivos móveis com segurança, sem deixar de curtir as coisas que eles mais gostam de fazer quando estão navegando na internet (jogar, escutar músicas, visitar as mídias sociais, etc.).

Reinaldo Matukuma, Mobile Software Manager da BLOCKBIT, empresa global de produtos de cibersegurança, orienta os pais e responsáveis a ficar atentos com:

  • Mantenha seu antivírus atualizado: O primeiro passo é escolher um antivírus eficiente para o dispositivo do seu filho. É importante que o app seja capaz de identificar ameaças já existentes, além de novas ameaças que aparecem todos os dias. É importante também garantir que todos os escaneamentos disponíveis estejam ativos, para dar mais segurança na navegação. Quando o seu antivírus estiver corretamente atualizado, ele poderá detectar ameaças e combatê-las antes de cair na mão dos mais jovens.

  • Acompanhe suas atividades na mídia social. Os jovens nativos digitais não compreendem a importância de cuidar a informação. Portanto acompanhe suas mídias sociais, ensinando-os a fazer uso responsável delas e a relevância de não trocar informações pessoais com pessoas desconhecidas.

  • Monitore as aplicações baixadas nos dispositivos: Muitos aplicativos parecem ser atraentes demais para as crianças, sem deixar perceber as ameaças que trazem. O antivírus ideal irá monitorar riscos em novos aplicativos, mas também em arquivos para a plataforma Windows, que são frequentemente executados em Android.
  • Crie perfis de usuário. Nas lojas de aplicativos você pode vincular um perfil de usuário para a criança vinculado ao um perfil de um responsável. Dessa maneira, você acompanha as solicitações de instalação de aplicativos a partir do perfil do seu filho, podendo aprovar ou recusar que sejam instaladas. É uma maneira eficiente de antecipar-se a instalação de aplicativos de gosto duvidoso ou não indicados para a faixa etária da criança. Para o Windows, é possível criar um perfil usando uma conta Microsoft para seu filho, associando também com a sua conta Microsoft, de forma a receber por email, semanalmente, relatórios de uso, pesquisas realizadas e aplicações instaladas no notebook da criança.

  • Dialogue sobre os riscos na internet: Diante do cenário digital atual, é difícil proibir o uso da internet, mas é importante dialogar com as crianças sobre os riscos do mundo virtual. Ensiná-los e orientá-los em direção uma cultura de proteção e uso responsável da ferramenta, não só com palavras, também é necessário o exemplo.

  • Acompanhe as atividades virtuais: Não precisa virar um policial, mas é importante acompanhar os mais novos nas suas atividades virtuais, eles não dimensionam o poder dos criminosos.


Um basta na agressão às crianças



A Semana Nacional de Prevenção da Violência na Primeira Infância, criada em
2006 e comemorada entre os dias 12 e 18 de outubro, traz para discussão a
importância do período do nascimento aos seis primeiros anos de vida para a
formação da pessoa como cidadã passível de uma boa convivência social e para o desenvolvimento de sua subjetividade, de sua identidade humana e de sua visão de mundo. É nessa fase que a criança absorve as influências afetivas e socioculturais que servirão de referência em seu crescimento.

Das inúmeras formas de violência contra a criança, a mais frequente não se relaciona com o ato de bater ou violentar psicologicamente, mas com a negligência.

“Os tutores escolhem, por algum motivo, que para aquela criança tudo irá faltar.
Se estiver doente, ela não será acompanhada, não terá o tratamento, não terá as vacinas em dia, o estado nutricional dela estará abaixo do esperado. Isso caracteriza a negligência, ou seja, a omissão de forma intencional da alimentação, da educação, da saúde e do cuidado”, explica Renata Waksman, pediatra e coordenadora do Núcleo de Estudos da Violência Doméstica Contra a Criança e o Adolescente da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP).

A prática da violência contra a criança ocorre em todas as classes sociais,
independente de religião ou nível cultural, sendo a situação mais democrática que existe, o que pode dificultar a sua identificação. Segundo a médica, o perfil do agressor normalmente vem acompanhado de um comportamento explosivo e violento, que não sabe como resolver conflitos a não ser com a força. Muitas vezes, essa pessoa tem histórico de agressão na infância ou na adolescência, o que, para ela, justifica a visão de que o ato de educar, disciplinar e dar limites para os filhos deve ser feito por meio de crueldade física e psicológica.

O papel de detectar os principais sinais e sintomas da violência, de proteger a criança e de notificar as autoridades, seja o conselho tutelar ou a vara da infância, cabe a todos que estão por perto identificando o problema. É necessário averiguar o que está acontecendo e, se preciso, encaminhar o menor para um serviço de saúde e fazer uma notificação para que as autoridades acolham a vítima e a família, que também precisa de tratamento.

Os procedimentos para a vítima e para a família variam de acordo com a situação e a agressão sofrida. O acompanhamento do caso deve ser regular, de forma a analisar o ocorrido, e a criança deve receber assistência à saúde e terapias psicológicas enquanto que o agressor precisa ser reeducado de forma a aprender a lidar com o menor sem o auxílio da força.

“Se essa violência acontecer por muito tempo e não for detectada, com certeza vai gerar muitos traumas e sequelas para a vida adulta. Uma criança vítima de violência em casa acaba repetindo esse modelo em todos os ambientes que frequenta. Muitas vezes, ela tenta solucionar seus conflitos com a força, acaba praticando bullying e sendo um agressor, pois ela entende que esse é o único jeito de resolver todas as suas questões. As sequelas são inúmeras. Elas podem ser emocionais e psicológicas. As vítimas são pessoas que podem apresentar ainda na infância ou na adolescência distúrbios de alimentação, de sono, de comportamento e emocionais. Muitas vezes se tornam crianças que não sabem tolerar advertências, lidar com os seus iguais, com seus pares, e isso acaba levando a muitas alterações de comportamento”, alerta Renata Waksman.







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