Pesquisar no Blog

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Vacinação reduz 70% da mortalidade em pacientes com doença pulmonar crônica[i]



Outono traz mudanças de temperatura e aumento nos casos de gripes e resfriados que afetam especialmente pessoas com doenças crônicas como DPOC e asma, causando crises e internações

Com a chegada do outono, termômetros registram temperaturas mais baixas e o período de seca começa. A pouca umidade e o ar mais denso favorecem a menor dispersão de poluentes e a irritação das vias aéreas. Além disso, com a chegada das temperaturas mais amenas, as pessoas tendem a se aglomerar em locais com pouca ventilação, como transporte público e escritórios com janelas fechadas, o que propicia a maior proliferação das bactérias que causam gripes e resfriados. Nessa estação, pacientes portadores de doenças crônicas, como asma e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), por conta desses motivos, podem apresentar crises de exacerbação, isto é, um agravamento nos sintomas.

O Dr. Mauro Gomes, diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, comenta sobre a importância de observar os sinais do corpo. “Sintomas como cansaço excessivo, falta de ar e tosse frequente podem ser indícios de DPOC, doença que associa duas patologias que causam a obstrução crônica das vias aéreas dentro dos pulmões: a bronquite e o enfisema pulmonar”. A doença é causada principalmente pelo tabagismo e tem diagnóstico difícil, pois seus sintomas podem ser facilmente confundidos com sinais de envelhecimento. Dados do Ministério da Saúde estimam que a DPOC afete mais de 7 milhões de pessoas no Brasil e seja responsável pela morte de 40 mil brasileiros todos os anos[i]

É nessa temporada também que as internações por asma têm seu maior pico[ii], pois é quando começam a ocorrer as primeiras frentes frias, promovendo mudanças bruscas de temperatura que irritam as vias aéreas. A asma é caracterizada pela inflamação crônica dos brônquios e leva à falta de ar e chiado no peito.Dados recentes do DATASUS[iii] mostram que três pessoas, com idades entre 5 e 64 anos, morrem a cada dia por asma no Brasil.

Dr. Mauro explica porque isso ocorre: “Apesar de ser uma doença muito conhecida, ainda há muita falta de informação. Embora 91% dos asmáticos considerem a doença como controlada, 72% relatam perceber consequências da doença no dia a dia. Isso mostra que as pessoas ainda acham que é normal que indivíduos com asma tenham limitações, como falta de ar. Na verdade, com a doença controlada por meio da medicação de uso contínuo, o asmático deve levar uma vida normal com grande qualidade de vida”. A asma, quando não controlada, causa sintomas diurnos mais de duas vezes por semana, despertares noturnos, uso de medicamento de resgate (bombinha) mais de duas vezes na semana e qualquer limitação de atividade, como ausência na escola ou trabalho e impedimento na prática de atividades físicas.

Gripes e resfriados podem ser mais perigosos para pessoas que apresentam doenças crônicas, causando piora dos sintomas. Por isso, a vacinação antigripal também é uma importante ferramenta de prevenção do agravamento e internações. Neste ano, a campanha nacional de vacinação contra a gripe começa no mês de abril. É importante destacar que, em portadores de DPOC, a vacinação reduz em cerca de 70% a mortalidadei. “Por ser uma doença que afeta principalmente pessoas idosas, é importante a recomendação da vacinação que previne gripe e pneumonia. Esse cuidado evita complicações oportunistas e, juntamente com tratamento medicamentoso contínuo, é fundamental para diminuir as crises e internações”, argumenta o especialista.

Para a prevenção das crises de ambas doenças os pacientes devem ter atenção nos cuidados necessários. O Dr. Gomes afirma que a continuidade do uso rotineiro e correto das medicações é um dos pontos principais para o controle de possíveis anormalidades. “Indivíduos que apresentam doenças crônicas devem estar atentos aos sinais de piora e realizar tratamento contínuo para que mantenham a condição sobre controle e tenham mais qualidade de vida. Além disso, deve-se evitar a exposição a mudanças de temperatura e o contato com fumaça, poluição e outros fatores agravantes”, finaliza o especialista.



Boehringer Ingelheim



[i] Bronquite crônica causa 40 mil mortes a cada ano, revela dados do DATASUS. [Acesso em 20/03/17]. Disponível em: http://datasus.saude.gov.br/noticias/atualizacoes/564-bronquite-cronica-causa-40-mil-mortes-a-cada-ano-revela-dados-do-datasus
[ii] Perfil de internações hospitalares por doenças respiratórias em crianças e adolescentes da cidade de São Paulo, 2000-2004 [Acesso em 21/03/2017] Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822011000400018
[iii] DATASUS. Informações de Saúde (TABNET) [Internet]. [Acesso em 30 Mai 2016]. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br





 

Vestibular de meio de ano: dicas para o último mês de preparação



1.    Resolva edições anteriores dos vestibulares que prestará.


2.    Na internet, é fácil encontrar resoluções comentadas dos principais exames. Para um treino efetivo, não vale apenas contabilizar seus pontos. Vá atrás dos motivos por que errou cada questão. É uma lacuna no seu conhecimento sobre aquele assunto? Ou será que você se afobou ao analisar as alternativas?

3.    Use as edições anteriores de seus vestibulares alvo para fazer um diagnóstico tanto das suas vulnerabilidades quanto das suas vantagens competitivas. Quais são os assuntos que mais lhe causam dúvida? Quais são os temas que você domina com mais tranquilidade?

4.    Planeje seus estudos de forma ultra objetiva: corra atrás daqueles assuntos que você menos domina e revise aqueles temas que você costuma acertar para garantir esses pontos.


5.    Se você tem dificuldade para administrar o tempo, cronometre o quanto gasta para resolver os diferentes tipos de questão que figuram no exame que pretende prestar. Use esse treino para estabelecer uma estratégia para o dia de prova.

6.    Elabore um plano de estudos alternando áreas do conhecimento. Especialistas já comprovaram que mudar de assunto favorece a concentração e o rendimento. A cada 1h30 de estudo, faça intervalos de 10 minutos para recarregar as baterias. 

7.    Organize-se. Antes de sentar para estudar, separe todo o material de que precisará para evitar interrupções e faça um esforço para eliminar as distrações, principalmente aquelas que moram na tela do smartphone. Neste último mês de preparação, foco é fundamental.

8.    Não descuide de sua saúde mental. Na reta final, é muito comum o aluno sucumbir ao stress e por toda a sua preparação a perder. A regra nessa etapa da preparação é evitar excessos. Isso vale para a vida social, para um programa de exercícios e até para o estudo. 

9.    Faça redações a partir das propostas que figuraram nos exames que você prestará. Submeta-as a correção e, depois, dedique-se a reelaborar suas produções utilizando como base os apontamentos do corretor. Muitos alunos pulam essa etapa e, por isso mesmo, não vêem evolução em suas notas. Não se trata, simplesmente, de ‘passar a limpo’ a redação mas de reescrevê-la com o intuito de resolver as questões textuais lá presentes. 

10.  Invista no seu repertório argumentativo, dedicando ao menos 20 minutos diários à leitura de atualidades. Mas preste atenção nas fontes: muitos dos textos que circulam nas redes sociais contém informações mal apuradas e até falsas.




Fonte:  Prof. Almir Bunduki - Coordenador das atividades pré-vestibulares do Colégio Stockler
Professor com 30 anos de experiência em cursinhos pré-vestibulares
Diretor pedagógico da 3ª série do Ensino Médio do Colégio Stockler




Posts mais acessados