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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Seis formas de como a localização inteligente pode ajudar os negócios



Informações e dados são cada vez mais primordiais para os negócios, a maioria das empresas estão usando soluções de inteligência de negócios para analisar dados, porém ainda são poucas que entendem que os dados espaciais podem ser traduzidos em sistemas empresariais e informações sobre o mercado. 

Ao integrar a localização inteligente com Business Inteligence as empresas podem visualizar, analisar e extrair dados mais completos de regiões, vendas e clientes, e assim tomar decisões mais assertivas e impulsionar os negócios. Com tecnologias GIS (Sistema de Informação Geográfica) é possível obter insights aprimorados como onde as vendas são maiores, quais regiões podem ser mais receptivas a determinadas ofertas, promoções e ações de marketing, além de identificar onde o atendimento ao cliente precisa de aprimoramentos. 

A Pitney Bowes é líder em soluções de análise geoespacial, reconhecida recentemente pela Forrester como Líder no The Forrester Wave™: Geospatial Analytics Tools And Platforms no terceiro trimestre de 2016. 

Utilizando todo seu conhecimento geoespacial a Pitney Bowes separou 6 formas de como agregar analise inteligente de informações geográficas pode transformar seu negócio.


1.   Planejamento de expansão – Agregar dados e informações geográficas na hora de planejar a expansão do seu negócio gera muito mais precisão na hora de escolher uma determinada região. Por meio dessas informações é possível identificar os serviços que mais são escassos em uma determinada região, ou até mesmo locais onde tenha uma maior concentração de um determinado público que é de interesse do seu negócio.
 

2.   Gestão de franquias e filiais – Quando se investe em uma franquia, normalmente o contrato estabelece um território de sua atuação e quantas unidades da mesma franquia farão parte dela. Para que essa divisão seja de fato efetiva e rentável, ela precisa ser definida com base em uma análise precisa das informações geográficas e socioeconômicas da região. Ferramentas GIS podem compor o cenário ideal para determinar um território favorável aos seus negócios e dos franqueados. 


3.   Gestão de franquias e filiais – A empresa pode selecionar o ramo de seu interesse em uma região, por exemplo. Através de um melhor entendimento e compreensão da zona de comércio da região e avaliar seu desempenho relativo. Se a análise do perfil demográfico da região apontar que há mais de R$100 milhões em potencial de negócios na área, mas seu negócio no local só está gerando R$10 milhões, avaliação mais aprofundada pode ser conduzida para entender melhor esse défice. A empresa pode reavaliar a liderança local, os produtos disponíveis, serviços oferecidos, entender melhor posição competitiva da empresa no mercado, e reavaliar as metas para o negócio.


4.   Controle de estoque – Cada população de determinada região tem suas características próprias, em grandes metrópoles essas características podem variar de bairro para bairro, o público que frequenta a Vila Madalena pode ser diferente do público que frequenta a Rua Augusta, por exemplo. Isso interfere diretamente nos produtos que são consumidos por eles, por isso, ter esse conhecimento prévio é fundamental para expandir e ter um estoque com produtos focados para o público da região de cada negócio.  


5.   Logística inteligenteFerramentas GIS ajudam as empresas a planejar melhor sua logística. Com base no cruzamento de informações de transito, informações geográficas e até mesmo do clima, é possível definia a melhor rota para a entrega de determinado produto. Nem sempre o caminho mais curto é o com melhor custo benefício, por isso ter as informações sempre atualizadas e utilizando-as de maneira correta para planejar as melhores rotas, evitando pontos de risco, melhores horários para trafegar, visando atender as necessidades de seus negócios.  


6.   Relacionamento com clientes – O geo-fence é uma tecnologia que te permite criar um raio em volta de um determinado ponto de seu interesse, quando um usuário cadastrado em sua base de dados passar por esse perímetro ele recebe uma notificação em seu dispositivo móvel, essa notificação pode ser um convite, uma promoção, qualquer informação que seja do interesse dos seus negócios. O geo-fence pode ser aplicado a qualquer modelo de negócio, agregando mais uma forma de interagir com os clientes. No varejo essa tecnologia ajuda sua equipe de venda por exemplo, ao captar a entrada de um cliente na loja o sistema envia ao vendedor informações relevantes sobre o cliente, seu nome, que tipos de produto compra, quais interações ele já teve com a marca, etc. Informações a fim de transformar o atendimento em algo ainda mais personalizado e moldado para o cliente. 




Pitney Bowes (NYSE: PBI)



Inteligência Emocional ganha ainda mais importância em tempos de economia instável



Não é novidade para ninguém que 2016 está sendo um ano difícil para líderes, executivos e gestores de RH. O cenário econômico desfavorável e a consequente necessidade de cortes na folha de pagamento fizeram com que os profissionais que ocupam cargos de liderança tivessem que utilizar com mais frequência habilidades menos palpáveis ligadas à capacidade de se relacionar, liderar e lidar com situações ambíguas. Para 2017, as perspectivas da economia são mais positivas, mas uma coisa é certa: cada vez mais esses profissionais vão precisar saber lidar com maestria com essas habilidades. 

A Inteligência Emocional é uma dessas competências mais “transversais”, que são esperadas e exigidas dos líderes de qualquer empresa. Ela pode ser definida como uma série de competências emocionais e sociais que contribuem para como o indivíduo age, se percebe, se expressa, se relaciona e define como cada um lida com os desafios, algo amplamente utilizado por todos nós (uns melhores, outros piores) no dia-a-dia. 

Por isso, profissionais que ocupam cargos de liderança devem encarar o desenvolvimento da Inteligência Emocional como parte fundamental da carreira. Quando se fala de liderança, não há uma formula única de sucesso. Os parâmetros que definem um bom ou ótimo líder mudam constantemente conforme o contexto no qual ele está inserido em cada momento. Por isso, a Inteligência Emocional bem desenvolvida vira a melhor aliada do líder que quer manter sua produtividade em alta.

Outras competências ligadas à Inteligência Emocional como relacionamento interpessoal, solução de problemas, assertividade e auto percepção são fundamentais para quem quer ser um bom líder. A Inteligência Emocional também desempenha um papel primordial na capacidade de um líder passar por momentos difíceis e solitários, quando o contexto é desfavorável. 

Aliás, a melhor notícia de todas é que, diferentemente de QI ou personalidade, que são majoritariamente fixos ao longo da vida adulta, a Inteligência Emocional pode – e deve – ser aprimorada, sempre.


Benefícios da Inteligência Emocional para as empresas
Um estudo conduzido pelo Centro de Liderança Criativa, um provedor global de educação executiva, mediu a Inteligência Emocional de 302 líderes, entrevistando também seus pares. O resultado mostrou que alguns subgrupos de Inteligência Emocional podiam prever alto desempenho de liderança em 80% dos casos. Um resultado tão expressivo como este não deve ser desprezado.

Por isso, para as empresas, a matemática é simples: líderes com Inteligência Emocional mais desenvolvida desempenham melhor o seu papel, gerando mais e melhores resultados para a organização que os contratou. Competências tais como empatia, independência, assertividade, teste de realidade ou controle de impulsos (para nomear apenas algumas), têm um papel fundamental na habilidade do líder lidar corretamente com os seus desafios e objetivos. 

É importante lembrar também que, num contexto empresarial, líderes são multiplicadores. Ou seja, o seu comportamento afeta – positiva ou negativamente, direta ou indiretamente – um número grande de colaboradores. Líderes com inteligência emocional apurada tendem a ter equipes que rendem mais.


Mensuração de resultados
Já se foi a época em que Inteligência Emocional era intangível e imensurável. Existem algumas avaliações no mercado como, por exemplo, a EQ-i 2.0, que mensuram esse tipo de habilidade com precisão, inclusive considerando a percepção que o restante da organização tem de cada líder. Isto permite traçar um plano de desenvolvimento preciso e assertivo.

Tais ferramentas de avaliação são cada vez mais utilizadas por empresas de diversos portes e segmentos antes e depois do plano de desenvolvimento ter sido colocado em prática. Com isso, elas tornam mais claros os pontos de aprimoramento, além de mensurarem com assertividade quais são os profissionais realmente empenhados em desenvolver suas habilidades não palpáveis. 




Paulo Aziz Nader  - atua como consultor no setor de desenvolvimento organizacional com a Leverage Coaching criando programas de desenvolvimento executivo, de liderança e de gestão de talentos para empresas de diversos portes e segmentos. É também Coach profissional, certificado pelo Integral Coaching Canada™, pelo Behavioral Coaching Institute (BCI) e pela International Coach Federation (ICF) da qual é membro afiliado. Bacharel em Administração de Empresas e gestão internacional de negócios pela ESPM e mestrando em desenvolvimento organizacional pelo INSEAD (Fontainebleau), tem em seu currículo passagens por empresas de grande porte como Microsoft e Facebook. Possui extensões em Leadership & Management pela Harvard University e em Change Management pelo MIT Sloan; é membro afiliado do Institute Of Professional Coaching (IOC), órgão afiliado à Harvard Medical School. www.leveragecoaching.com.br



Mudança de comportamento



Nos últimos anos, registramos mudanças significativas no mercado de trabalho. Questões como qualidade de vida, realização pessoal e flexibilidade de horários afetam cada vez mais as escolhas dos jovens profissionais. Além disso, os avanços na tecnologia também contribuíram para a criação de novas tendências. Diante desse cenário, as organizações e as formas de se fazer negócios têm buscado na inovação seu acelerador competitivo.

Seguindo essa dinâmica, o local de trabalho também passa por mudanças. Como fuga aos ambientes fechados e regrados de grande parte das empresas, o home office surgiu enquanto saída para a redução de gastos e para conciliar o trabalho e a família de forma mais prática, flexível e prazerosa. Outra tendência nessa linha são os coworkings ou espaços colaborativos para trabalho, em sua maioria, ambientes inovadores e criativos que permitem maior interação entre pessoas de diferentes nichos de mercado, permitindo a troca de experiências.

Uma pesquisa realizada pelo Ekonomio, em parceria com B4i e a Coworking Brasil, analisa o mercado de coworking desde 2007 quando havia apenas 6 locais registrados com esse perfil e identificou, no fim do ano passado, um total de 238 espaços ativos de coworking. Do total, o estado de São Paulo lidera a lista concentrando 95 espaços colaborativos para trabalho, e enquanto Minas Gerais possui 23 locais, o estado no Paraná disputa o terceiro lugar com Rio de Janeiro registrando 20 espaços de coworking. Somente no universo de 141 locais que participaram da pesquisa da Ekonomio foram contabilizadas mais de 6 mil posições de trabalho.

As vantagens dessa tendência representam muito mais do que proveitos para esses profissionais, são um ganho maior para toda a humanidade quando consideramos o impacto ambiental dessas atitudes na otimização de recursos. Quando um grupo se reúne para compartilhar os mesmos recursos, temos menos escritórios funcionando e uma redução considerável dos custos com construção, energia, água, internet, além do impacto na geração de resíduos. No caso dos home offices há ainda a ausência de emissões de gases na atmosfera gerados na locomoção e que tanto impactam as grandes cidades.

Segundo dados recentes divulgados pelo Observatório do Clima, as emissões de gases do efeito estufa no Brasil cresceram 3,5% em 2015 em relação a 2014, chegando a 1,927 bilhão de tonelada de CO2. Dentre os fatores estão o desmatamento, a geração de energia, o uso de produtos combustíveis, a agropecuária, entre outros. Porém, um dado alarmante trata da poluição resultante da disposição de resíduos que teve ligeira elevação de 0,3%. Apesar de representar apenas 3% do CO2 brasileiro, descobrir o que faremos com a quantidade de lixo gerado é uma incógnita que afeta, principalmente, os grandes centros urbanos.

Segundo acordo firmado na 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 21) realizada em 2015 em Paris, o Brasil deve reduzir em 43% a emissão de gases até 2030. Esse também é o prazo para alcançarmos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, dentre os quais há metas que dialogam diretamente com essas novas tendências de mercado como o ODS 7 que fomenta o incentivo às energias renováveis; o ODS 11 que defende a necessidade de tornar as cidades e as comunidades mais sustentáveis; o ODS 12 que trata do consumo responsável; e o ODS 13 sobre o combate às mudanças climáticas.

Por isso, a economia compartilhada e as mudanças de comportamento se mostram como alternativas importantes na busca por soluções significativas. Nessa conta talvez ainda não esteja claro se é a tecnologia que está contribuindo para um comportamento mais sustentável ou se é a necessidade de mudança que está nos forçando a rever nossas atitudes, mas o que importa é que o resultado seja positivo. Ainda é pouco, mas já é animador pensar que estamos no caminho certo.





Norman de Paula Arruda Filho - presidente do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE) e do Capítulo Brasileiro do PRME da ONU.


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