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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Pesquisa Nacional de Bolsa Auxilio traz valor médio pago aos estagiários





Valores levantados pelo Nube apresentam diferenças entre gêneros e idades para estudantes dos ensinos médio, técnico, superior e superior tecnólogo

Qual estagiário recebe mais: Química ou Marketing? Logística ou Secretariado? O Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios, realizou a “Pesquisa Nacional de Bolsa-auxílio 2016" e traz as respostas. O estudo revela os valores pagos aos estagiários do Brasil e foi feito entre os dias 25 de outubro e 22 de novembro de 2016. Houve a  participação de 20.600 estudantes de diferentes níveis, em todo o país. Os números apresentam a média por empresas e outras estatísticas.

A média geral paga a um estagiário brasileiro é de R$ 965,63. Para quem está no ensino médio, R$ 606,73; no médio técnico, R$ 762,58; Superior, R$ 1.083,95 e no superior tecnólogo, R$ 998,20. Para o presidente do Nube, Carlos Henrique Mencaci, "o valor da bolsa deve ser compatível com a mensalidade paga pelo estudante, pois grande parcela dos alunos arcam com os custos de sua graduação". Houve um baixo aumento com relação a média de 2015: 1,7% (no ano anterior foi de R$ 949,31).

Entre as áreas com melhor remuneração, Mencaci destaca Agronomia e Economia, primeiro e segundo lugar no ranking nos dois últimos anos e Engenharia, sempre presente nas edições desse estudo. Por outro lado, “cursos como Pedagogia e Educação Física têm a quantia mais baixa devido à grande quantidade de candidatos para poucas vagas de estágio. O mercado segue a lei da oferta e procura, além da capacitação dos alunos", explica o presidente.

Veja o ranking no Brasil, dos primeiros colocados, separados por nível e, na sequência, a média por regiões:

Ensino Médio: R$ 606,73

Ensino Superior: R$ 1.083,95               

1. Agronomia
 R$     1.846,07
2. Economia
 R$     1.755,64
3. Ciências e Humanidades
 R$     1.425,90
4. Engenharia
 R$     1.313,37
5. Ciência e Tecnologia
 R$     1.309,01
6. Relações Internacionais
 R$     1.296,35
7. Química
 R$     1.281,55
8. Marketing
 R$     1.211,47
9. Farmácia e Bioquímica
 R$     1.192,82
10. Relações Públicas
 R$     1.153,34



Superior Tecnólogo: R$ 998,20
1. Tecnol. Banco de Dados
R$ 1.208,33
2. Tecnol. Sistemas de Informação
R$ 1.096,90
3. Tecnol. Comércio Exterior
R$ 1.080,73
4. Tecnol. Redes de Computadores
R$ 1.068,68
5. Tecnol. Secretariado
R$ 1.061,84
6. Tecnol. Informação
R$ 1.055,69
7. Tecnol. Logística
R$ 998,57
8. Tecnol. Gestão Comercial
R$ 980,88
9. Tecnol. Marketing
R$ 967,69
10. Tecnol. Design Gráfico
R$ 948,59

Médio Técnico: R$ 762,58
1. Técnico em Segurança do Trabalho
 R$         929,53
2. Técnico em Química
 R$         907,51
3. Técnico em Mecânica
 R$         880,32
4. Técnico em Automação
 R$         867,07
5. Técnico em Eletrotécnica
 R$         822,20
6. Ténico em Eletroeletrônica
 R$         815,39
7. Técnico em Eletrônica
 R$         791,38
8. Técnico em Mecatrônica
 R$         782,25
9. Técnico em Contabilidade
 R$         749,96
10. Técnico em Administração
 R$         727,71
Norte: R$ 575,20
Homem: R$ 605,29
Mulher: R$ 545,11

Nordeste: R$ 731,79
Homem: R$ 860,78
Mulher: R$ 602,81

Sudeste: R$ 884,91
Homem: R$ 943,65
Mulher: R$ 826,18

Sul: R$ 957,27
Homem: R$ 993,30
Mulher: R$ 921,24

Centro-Oeste: R$ 1.110,39
Homem: R$ 1.231,20
Mulher: R$ 989,57   

Em relação ao sexo, os rapazes tiveram uma evolução maior com relação às moças, com um aumento de 3,2%, recebendo atualmente R$ 1.021,05. Já para as mulheres, foi mais discreto: 0,7% (R$ 924,14). Em 2015, a diferença entre a média de homens e mulheres era de R$ 71,99 e em 2016 passou para R$ 96,91.  Ou seja, a diferença aumentou 34,6%,

“Essa variação é reflexo da predominância de alunos do sexo masculino nos cursos detentores das maiores remunerações, como Economia, Agronomia e Engenharias”, ressalta Carlos Mencaci. Em um panorama geral, a faixa etária com melhor remuneração no mercado é a dos 24 aos 29 anos, com R$ 1.133,02.

De acordo com a Abres - Associação Brasileira de Estágios, o país conta com 1 milhão de estagiários, sendo 740 mil para o ensino superior e 260 mil para o ensino médio e técnico. “Para o estudante com interesse em construir uma carreira de sucesso, o estágio é a principal ferramenta, pois promove a oportunidade de conhecer a rotina e os detalhes práticos de sua profissão”, afirma o presidente da Abres, Seme Arone Junior. “Com a lei 11.788/2008, as empresas obtêm vantagens, como a isenção de encargos previstos na CLT e a possibilidade de contar com um jovem cheio de energia para desempenhar um bom papel, motivando diversos setores na contratação de jovens”, conclui.


Fonte: Carlos Henrique Mencaci, presidente do Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios




segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

As novas recomendações para o sono seguro do bebê




Estudo norte-americano mostra novas estratégias para reduzir o risco da Morte Súbita no Lactante


Cuidar de um recém-nascido não é fácil. A fragilidade do bebê e a necessidade de protegê-lo trazem, quase sempre, muita insegurança para os pais – principalmente os de primeira viagem. O receio de não saber cuidar ou o medo de fazer algo errado faz com que se criem hábitos entre os pais e, um dos mais conhecidos é o de checar a cada 5 minutos se o bebê está respirando enquanto dorme.

Segundo a Dra. Thalita Feitosa, pediatra e puericulturista, esse costume está diretamente ligado à preocupação que muitos cuidadores têm em relação à Síndrome da Morte Súbita do Lactante (SMSL), um perigo real que amedronta os pais do mundo todo. “Tomados pelo medo, é normal querer ter o bebê por perto, mas deve-se saber a forma segura de agir. Por isso, recentemente a Academia Americana de Pediatria divulgou as novas recomendações para o sono seguro do bebê”, explica Thalita.


As recomendações
1.   1. De barriga para cima é a posição correta para o bebê dormir
Para reduzir o risco de SMSL os bebês devem ser colocados para dormir de barriga para cima, ou seja, com as costas completamente encostada, mesmo nas sonecas durante o dia.

O perigo do sufocamento não está apenas no dormir de barriga para baixo, mas também na posição lateral, uma vez que ele pode se virar de bruços, principalmente os que têm mais de cinco meses de vida. Caso ele se vire durante o sono, o ideal é reposicioná-lo de barriga para cima certificando-se sempre que não há cobertores, travesseiros, bichos de pelúcia ou almofadas em torno dele, isso evita que ele corra o risco de virar e sufocar.

“Outro ponto importante é que os recém nascidos sejam colocados pele a pele com a sua mãe ainda na primeira hora de vida. Depois desse momento ele já pode ser colocado no berço, mas sempre de barriga para cima”, aponta a pediatra.


2.   2. A superfície para o sono tem que firme
O lugar ideal para que o bebê durma tem que ter a superfície firme, ou seja, não deve afundar. Portanto, aconselha-se que esse lugar seja um berço, um berço anexo à cama ou um berço portátil que obedeça aos padrões de segurança.

“É fundamental que o colchão do berço seja firme e o lençol do tamanho adequado para o berço, não pode faltar e nem sobrar tecido. E, claro, não pode conter nada além do bebê dentro do berço”, alerta Thalita.


3.   3. O quarto tem que ser compartilhado, não a cama
Compartilhar o quarto com o bebê até os 6 primeiros meses de vida –idealmente até o primeiro ano - traz diversos benefícios para a relação entre pais e filho, entre eles a facilidade no processo de amamentação e o conforto em poder estarem sempre de olho no bebê. Para isso, coloque o berço ou um berço anexo perto da cama.

“Além disso, a Academia Americana de Pediatria recomenda o quarto compartilhado, pois pode diminuir o risco de Morte Súbita em até 50%, sem contar que é muito mais seguro do que a cama compartilhada”, explica.


4.   4. O bebê tem que ter seu próprio espaço para dormir
A cama dos pais não lugar para o bebê dormir, traga ele para cama apenas para se alimentar ou confortar quando ele estiver chorando.

“Uma das dificuldades de amamentar de madrugada é o risco de pegar no sono. Então, antes de alimentar seu bebê na cama certifique que não há travesseiros, lençóis, cobertores ou qualquer outro item que vá cobrir o rostinho, cabeça e pescoço do bebê ou superaquecer o pequeno”, diz a pediatra.

5.   5. Sofás ou poltronas não servem como berço
Esses lugares são perigosos, por isso não são adaptados para o sono do bebê. Além da superfície não ser firme, há os vãos aonde o pequeno pode se sufocar.




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