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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Novembro Azul: 7 em cada 10 pacientes com câncer de próstata irão sofrer de dor em algum estágio da doença



De evolução silenciosa, o câncer de próstata deve atingir mais de 60 mil brasileiros e especialistas alertam para o manejo da dor


O dia 17 de novembro é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, de forma que o mês é marcado por ações de conscientização e prevenção da doença, visando chamar a atenção da população sobre os cuidados necessários para evitar a doença, além de discutir avanços no tratamento e na qualidade de vida destes pacientes. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), a estimativa (2016-2017) aponta a ocorrência de 600 mil novos casos de câncer no Brasil e, com exceção do câncer de pele não melanoma, os cânceres de próstata serão os mais frequentes: 61 mil casos, o que corresponde a 28,6% de todos os novos casos em homens deste ano[3]

Em pacientes oncológicos, estima-se que pelo menos 50% deles sofram de dor crônica – índice que pode chegar até 90% nos casos avançados[4]. De acordo com o IASP (International Association for the Study of Pain), 72% dos pacientes com câncer de próstata, em média, sofrerão com a condição em algum momento da evolução da doença[5] e os especialistas alertam para o cuidado com esta condição que dificilmente é tratada de forma adequada. “Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa, e a dor costuma ser um dos primeiros sintomas que aparecem conforme a doença avança. A presença de sintomas urinários, como por exemplo dificuldade para micção, e dor pélvica ou em outros locais podem indicar um estágio mais avançado da doença. Além da recomendação dos exames preventivos para homens com mais de 45 anos, uma vez que a doença é diagnosticada, é fundamental que haja diálogo entre o paciente e a equipe médica multidisciplinar para que seja indicado o melhor tratamento objetivando a cura, nos casos da doença inicial, ou aumento da sobrevida, alívio das sintomas e, consequente, melhoria na qualidade de vida, nos casos da doença avançada”, explica Dr. Fernando Sabino Marques Monteiro, oncologista clínico do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Santa Lúcia, de Brasília (DF).

O tratamento para a dor envolve uma equipe multidisciplinar e diversas terapias, dentre elas o uso de analgésicos opioides nos casos de dor moderada e intensa, conforme a indicação da Organização Mundial da Saúde (OMS)[6]. “O Brasil está entre os países que menos prescrevem opioides, com média de 13.13mg per capita, quando o considerado adequado seria 192,91mg – ou seja, quase 15x maior, números que sugerem o subtratamento da dor[7]”, alerta Dr. Sabino. 

De acordo com os próprios especialistas, este cenário é resultados de diversos fatores, incluindo os entraves bucrocráticos ao acesso às medicações para o tratamento adequadro das dores oncológicas – seja no SUS ou junto aos convênios de saúde. “Se, por um lado, a rede pública aguarda revisão do protocolo que padroniza o tratamento para dor, na expectativa de que haja ampliação das opções de analgésicos opioides disponibilizados aos pacientes, por outro, a saúde suplementar avança nas discussões sobre o tratamento da condição, ainda que tenhamos um longo caminho a percorrer”, adianta o especialista. 

Desde 2014, está vigente a Lei da Quimioterapia Oral (Lei nº 12.880/2013 - RN nº 387/2015) que garante aos pacientes com câncer o fornecimento do tratamento quimioterápico em casa, incluindo apenas terapias para dor decorrente da quimioterapia. “Os estudos apontam que de 15% a 25%[8] dos pacientes  sintam dor como um efeito colateral das terapias – seja quimioterapia, radioterapia ou das próprias cirurgias. O grande problema é que a maioria dos pacientes, cerca de 80%6, têm dor associada à ação direta do tumor e, portanto, não estão contemplados nesta lei. Além de ser uma medida pouco conhecida, nós médicos vemos a possibilidade de ampliar esse acesso e temos buscado discutir formas de beneficiar ainda mais pacientes”, comenta Dr. Fernando Sabino. 

Neste mês de conscientização, o especialista reforça ainda que o objetivo principal é continuar divulgando informações sobre a prevenção do câncer de próstata e, quando falamos de tratamento, mencionar também que o controle da dor é fundamental para que os pacientes possam ter uma melhor qualidade de vida”.




Mundipharma


[4] Bruera ED, Portenoy RK, editors. Cancer pain, assessment and management– 2nd ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2010.
[7] Duthey, Beatrice, and Willem Scholten. "Adequacy of opioid analgesic consumption at country, global, and regional levels in 2010, its relationship with development level, and changes compared with 2006." Journal of pain and symptom management 47.2 (2014): 283-297.
Report of the International Narcotics Control Board for 2011 (United Nations publication)
[8] Thomaz A. Dor oncológica: conceitualização e tratamento farmacológico. Rev. Onco&. P.24-29; Set. 2010
Foley KM. Pain syndromes in patients with cancer. In:
Bonica JJ, Ventafridda V, editors. Advances in Pain Research and Therapy. New York: Raven Press; 1979.

Higginson IJ. Innovations in assessment: epidemiology and assessment of pain in advanced cancer. In: Jensen TS, Turner JA, Wiesenfeld- Hallin Z, editors. Proceedings of the 8th World Congress on Pain. Progress in Pain Research and Management, Vol. 8. Seattle: IASP Press; 1997.p.707–16.

Bruera ED, Portenoy RK, editors. Cancer pain, assessment and management– 2nd ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2010.


CUIDAR DO CORPO E DA SAÚDE TAMBÉM É COISA DE HOMEM



No mês de Outubro foram criadas diversas campanhas com o intuito de conscientizar as mulheres sobre o câncer de mama. Agora, no mês de Novembro, os esforços são dedicados às ações para conscientizar sobre o segundo câncer mais comum entre os homens no Brasil: o câncer de próstata.
Intitulada de “Novembro Azul”, a campanha visa alertá-los sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata, que é essencial para o tratamento da doença. No Brasil, o projeto foi criado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida com o propósito de incentivar a prevenção, descontruir o preconceito masculino de ir ao médico e levar infomações a favor da saúde do homem.

Estima-se um em cada seis homens vai desenvolver o câncer de próstata durante sua vida. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), cerca de 51% dos homens brasileiros nunca realizaram uma consulta com um urologista.
Diante desse cenário, a campanha Novembro Azul tem recebido cada vez mais destaque, visto que busca esclarecer o tema e alertar os homens sobre a importância de realizar os exames de prevenção e cuidar da saúde. Com isso, os assuntos ligados à saúde masculina também estão ganhando mais espaço para discussão.

Muitos desconhecem, por exemplo, quais são os principais fatores de risco deste tipo de câncer, isto é,  os motivos que aumentam as chances de desenvolver a doença. Dentre os principais estão:

  • Idade: A incidência da doença aumenta significativamente após os 50 anos;
  • Histórico familiar: De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos pode aumentar o risco de se ter a doença de 3 a 10 vezes comparado à população em geral;
  • Sedentarismo: A obesidade e o sedentarismo favorecem o desenvolvimento de tumores na próstata;

Todos os homens devem realizar exames de prevenção do câncer de próstata a partir dos 50 anos. Aqueles que já têm um histórico da doença na família ou que possuem mais predisposição devem iniciar essa avaliação aos 45 anos. Um outro aliado para que o indivíduo consiga diminuir as chances de desenvolvimento de diversas doenças é a prática frequente de exercícios físicos.

Enfim, é importante realizar os exames preventivos de rotina, manter uma dieta balanceada e o controle de seu peso. Essas ações não anulam o aparecimento do câncer, mas ajudam a reduzir o risco de seu aparecimento e, caso surja, ele pode ser descoberto no início, aumentando assim as chances de cura.



Priscila Miyamoto - Sócia-Diretora do Gympass, que é especializado em oferecer soluções corporativas para empresas fortalecerem seus programas de saúde e suas políticas de benefícios, garantindo mais qualidade de vida para os colaboradores e consequentemente mais produtividade.


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Bruno Gagliasso e seus cães estrelam nova campanha da Zoetis



 

Ator será garoto-propaganda do novo produto Simparic

 O ator Bruno Gagliasso foi escolhido para protagonizar a nova campanha de Simparic, o lançamento da Zoetis - companhia global de saúde animal - para combate aos carrapatos, pulgas e sarnas. Ao lado de Bruno estão  seus cinco melhores amigos – Zeca, Menina, Johnny, Peste e Favela (detalhes abaixo). 


De acordo com a gerente de marketing da Unidade de Negócios de Animais de Companhia da Zoetis, Simone Blay Leiderman, o ator foi escolhido por ser reconhecido nacionalmente pelo amor incondicional aos seus cães, e inclusive já protagonizou outra campanha da Zoetis. “O Bruno tem uma relação de muito carinho com seus cachorros e faz questão de oferecer o que há de melhor para eles. Por isso, o ator foi escolhido para representar nossa campanha da vacina Vanguard – que ele usa nos cinco cachorros – e o resultado foi um sucesso. A Zoetis e o Bruno compartilham dos mesmos valores de respeito e responsabilidade em relação à saúde dos animais.” 

A campanha de Simparic será veiculada a partir de novembro e contará com publicações em revistas especializadas em saúde animal, bem como ações em cinemas, TVs, pet shops, clínicas veterinárias e mídias sociais. 

 

Simparic

Simparic é um novo ectoparasiticida administrado em comprimidos palatáveis para cães, que elimina carrapatos, pulgas e três tipos de sarna. É indicado para animais a partir de 1,3 kg e pode ser dado a cães a partir de oito semanas de idade. O produto é rápido: age já nas três primeiras horas no combate a pulgas e em oito horas na eliminação dos carrapatos, exterminando completamente esses parasitas e mantendo altissíma eficácia desde o início até o 35º dia. 

 

Conheça os “filhos” de quatro patas de Bruno Gagliasso

 

Zeca: É um golden retriever simpático e muito apegado ao ator. Dorme na cama com ele, adora a piscina e nada sempre que tem vontade. 


Favela: O bichinho ganhou este nome por ter sido resgatado pela atriz e esposa do ator, Giovanna Ewbank, na noite de Natal. Sem raça definida, Favela apareceu em um ponto de ônibus perto do Projac e chamou a atenção do casal, que apaixonou-se pelo cão e sua carinha engraçada e decidiu adotá-lo.


Peste: É quem tem mais idade na matilha. A labrador estava numa casa que foi alugada pelo ator. Quando o proprietário fez menção de retirar o cachorro da casa, Bruno não só fez questão de manter Peste na casa como acabou adotando-o.


Menina: A cane corso chegou à casa ainda filhote, presente do ator e apresentador André Marques. Também chamada de Nina, é grande, forte e elegante.


Johnny: É um cão da raça Boxer muito bem treinado e educado. Durante durante as gravações e fotos para a campanha, comportou-se de maneira muito elegante e mostrou toda sua habilidade em responder aos comandos do ator.

 

Ficha Técnica

Agencia: Rino Publicidade
Campanha: Simparic
Filme: Simparic
Direção de criação: Fernando Piccinini
Criação: Fernando Piccinini / Hélio Oliveira / Victor La Marck / Ricardo Crucelli
Atendimento: Andrea Sanchez
Mídia: Tania Botelho
RTVC: Rita Contrera
Produtora: Head Filmes
Diretor: Marcel Guariglia
Diretor de fotografia: Clovis Manzalli  
Trilha: Crazy Lady 
Locução e Mixagem: Crazy Lady
Finalização: Tribbo Post
Aprovação Cliente: Simone Blay Leiderman



Zoetis
 Atendimento ao consumidor Zoetis: 0800 011 19 19


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