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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

É POSSÍVEL APRENDER O BALÉ CLÁSSICO DEPOIS DE ADULTO





De acordo com o Estúdio Anacã, espaço que já transformou mais de 5 mil alunas através da dança e do movimento, não há limite de idade para praticar a modalidade e todos podem usufruir dos benefícios


Está enganado quem acredita que o balé clássico é uma dança que só pode ser iniciada quando somos crianças. Se o propósito for a formação profissional, isso talvez faça diferença, mas se o objetivo for outro, a modalidade pode ser usufruída por quaisquer pessoas. “Aqui não existe competição e a técnica é adquirida aos poucos, de acordo com o ritmo de cada pessoa. Temos alunas de 25 a 60 anos, que são exemplos de que a modalidade pode ser praticada depois de adulto, e que não há limitação de idade. Sem a obrigação do profissionalismo as aulas ficam mais leves e cada um pode progredir no seu próprio tempo”, explica Giovana Puoli, professora do Estúdio Anacã, espaço que reúne mais de 30 modalidades e que leva os benefícios que a dança oferece a mais de mil mulheres.

O balé clássico utiliza alguns princípios básicos, como alinhamento postural, verticalidade corporal, disciplina, leveza, harmonia e simetria. São muitas as melhorias para o corpo, como a correção postural e o desenvolvimento do tônus muscular, por exemplo. Mas ainda há outros benefícios para a mente como a melhora da memória para acompanhar os passos e o aumento da autoestima. Joana Munne, 45, é aluna há quatro anos e tem a prática como uma religião. “Além de todos os benefícios físicos que ajudam muito na qualidade de vida para uma mulher da minha idade, sinto uma paz interior gigantesca. Estar no Estúdio Anacã é como estar em um templo onde sinto uma felicidade interna muito grande”, conta.

A professora Giovana Puoli ressalta que cada vez mais adultos estão iniciando ou voltando a praticar o balé e encontram nele uma atividade física que não é só eficiente, mas também prazerosa. “Para eles o foco é a dança e nós desejamos que, com erros ou com acertos, eles experimentem a felicidade que é dançar”, diz. A aluna Lia Brusky, 46, não encontrou esse cuidado em outras academias. “Não somos mais crianças e necessitamos de uma adaptação da aula. Isso nos traz bem-estar físico e mental, aliado aos benefícios de realizar uma atividade física. Quero praticar o balé para sempre”, finaliza.






  Estúdio Anacã -www.estudioanaca.com.br


Esportes e asma: a prática de atividades físicas pode ser uma forte aliada ao tratamento medicamentoso



O exercício é indicado para quem tem asma e promove a melhora do sistema cardiorrespiratória e maior tolerância ao esforço 

Para quem tem falta de ar e asma não controlada, praticar esportes pode parecer impossível, mas especialistas e atletas alertam que atividades físicas podem e devem ser realizadas para melhorar o condicionamento físico e a capacidade respiratória.

A asma é uma doença caracterizada por uma inflamação crônica dos brônquios e que pode afetar pessoas de todas as idades, culturas e localizações geográficas. Porém, na maioria das vezes, os sintomas se manifestam a na infância, podem melhorar na puberdade, e, em alguns casos, voltam a se manifestar após a segunda década da vida, assim como aconteceu com o medalhista olímpico Fernando Scherer, o Xuxa: “Eu sofri muito com asma. Tinha todos os sintomas da asma mal controlada, como a falta de ar e chiado no peito e apenas tratava as crises com medicamentos de resgate, o que não era certo. Foi quando fui ao pneumologista, que além de me passar um tratamento contínuo, me indicou a prática de esporte ”, disse ele.

Segundo o Dr. Mauro Gomes, diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, a prática de esportes só tem a agregar ao tratamento da asma. “Quando o paciente tem asma não controlada, existe o risco de crises induzidas pelos exercícios físicos. Mas em combinação com tratamento medicamentoso que mantém a asma controlada, a atividade física melhora o condicionamento cardiorrespiratório do asmático e, consequentemente, a tolerância ao esforço. ”, afirmou o especialista.

Assim como o Fernando Scherer, há inúmeros atletas de modalidades variadas do esporte que têm asma, como a jogadora Marta e o David Beckham (futebol), os nadadores Etiene Medeiros e Henrique Rodrigues, que desenvolvem as suas atividades sociais e profissionais normalmente sob o tratamento regular. “O que no início era algo complementar ao tratamento, o esporte se tornou a minha paixão e fez a minha carreira. Hoje me medico de forma correta durante o ano inteiro. Além de ter conquistado muitas medalhas, ganhei qualidade de vida! ”, disse Xuxa.

Dentre os esportes, recomenda-se a prática de atividades aeróbicas quando o paciente está com a sua asma controlada. A natação é um dos esportes aeróbicos sempre recomendados. Outras modalidades esportivas também são indicadas, dentre elas: corrida, ciclismo, remo, futebol, basquete e vôlei. “O ideal é que se inicie com intensidade leve e vá aumentando aos poucos, mas sempre com acompanhamento médico e sob o uso da medicação regular para a asma. O asmático que não está com a doença bem controlada não será capaz de acompanhar e nem de obter os benefícios da atividade física.”, afirmou.

O que não é recomendado é levar uma vida sedentária. Ter asma não significa que os exercícios estão proibidos. “A palavra-chave para uma boa qualidade de vida é controle: Não podemos deixar que a asma seja justificativa para o sedentarismo. Se mantiver o tratamento regular ao longo de todo o ano e a doença sob controle, é possível ter uma vida normal como a pessoa que não tem asma, sem qualquer limitação”, constata o pneumologista.

Mas como saber se asma está controlada?
Segundo o GINA (Global Initiative for Asthma), é possível saber que a asma não está controlada caso a pessoa tenha sentido um dos itens listados abaixo nas últimas quatro semanas[i]:

  • Sintomas diurnos mais de duas vezes por semana;
  • Qualquer despertar noturno causado pela doença;
  • Uso de medicamentos para alívio da falta de ar mais de duas vezes por semana;
  • Se a asma estiver limitando as suas atividades cotidianas.


Grupo Boehringer Ingelheim



[i] Global Initiative for Asthma. 2016 GINA Report, Global Strategy for Asthma Management and Prevention [Internet] 2016. [Acesso em 15/Agosto/2016] Disponível em: http://ginasthma.org/2016-gina-report-global-strategy-for-asthma-management-and-prevention/

Dieta da Fertilidade: Alimentação adequada pode elevar a chance de engravidar em até 40%



Uma alimentação adequada e direcionada pode elevar as chances de engravidar em até 40%. “Ao contrário, uma dieta inadequada contribui para o aumento da infertilidade. Portanto, casais que pretendem engravidar é necessário consumir alguns alimentos específicos e evitar outros”, explica o obstetra e especialista em reprodução humana Doutor Rodrigo da Rosa Filho.

A dieta deve incluir frutas frescas, vegetais, peixes, carnes magras, nozes, castanhas, azeite de oliva extravirgem, ovos e, preferencialmente, alimentos orgânicos. “Recomenda-se evitar carne vermelha, carboidratos simples como doces e farináceos, café, refrigerantes, chá preto ou mate e derivados do leite, além do álcool e alimentos processados e industrializados”, orienta o médico.
Ainda de acordo com o especialista, para as mulheres, a ingestão de alimentos ricos em vitamina B6 como banana, oleaginosas e abacate diminuem os efeitos da endometriose, aumentam a implantação do embrião e diminui a chance de aborto em até 30%. No homem, o consumo de alimentos com selênio, zinco, vitamina C e E aumentam a motilidade dos espermatozoides. Peixes contêm esses elementos e as vitaminas são encontradas nas frutas cítricas e oleaginosas, respectivamente.

“Mulheres com síndrome de ovário policístico, devem optar por carboidratos complexos como arroz integral e fontes de gorduras boas, como óleo de coco”, conclui.




 Rodrigo da Rosa Filho - O médico Rodrigo da Rosa Filho é especialista em reprodução humana. Graduado em medicina pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM), Rodrigo é sócio fundador da Clínica de Reprodução Humana Mater Prime. É membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo (SOGESP), e co-autor/colaborador do livro “Atlas de Reprodução Humana” da SBRH e autor do livro ” Ginecologia e Obstetrícia- Casos clínicos” (2013).​



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