Pesquisar no Blog

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Hábitos alimentares saudáveis ajudam a prevenir a doença renal crônica




Muito além da boa forma, alimentar-se corretamente está totalmente ligado à saúde dos rins. Nutricionista dá as dicas para prevenção da DRC.



A doença renal crônica (DRC) atinge 10% da população mundial. Somente em 2015, foi responsável pela morte de quase três mil brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia.

Vários fatores podem levar a doença e até mesmo, quando em estágio mais avançado, a perda dos rins, necessitando então do tratamento através da diálise.

O que poucas pessoas sabem que a DRC pode ter relação direta com a alimentação. “As maiores causas de doença renal crônica são a diabetes e a hipertensão arterial, que ambas podem ser controladas pela alimentação e diminuir o risco de doença renal”, alerta Jyana Gomes Morais Campos, nutricionista da Fundação Pró-Rim, referência nacional em tratamento e transplantes renais, que completa “ter uma alimentação saudável e equilibrada é o que preserva a saúde dos rins”.

A especialista afirma que uma alimentação amiga do rim limita o consumo de sódio e alimentos processados. “Priorizar alimentos naturais na dieta, ajuda e muito a preservar a função renal”, finaliza. Além disso, o sal afeta diretamente a hipertensão e sobrecarrega a função renal. Alguns estudos afirmam que consumo aumentado de sal aumenta mortalidade da população em geral.

Confira abaixo algumas dicas para melhorar a alimentação e ficar longe da doença renal:

 - Reduzir a quantidade de sal, optando por ervas frescas e condimentos;

- Evitar enlatados e produtos em conserva;

- Fique atento a quantidade de sódio em alimentos prontos e congelados;

- Tenha controle do seu peso corporal;

- Controle a pressão arterial, o colesterol e a glicose;

- Realize regularmente exames que detectam doença renal, como a dosagem de creatinina no sangue;
- Coma frutas e verduras frescas diariamente;

- Tome bastante água;

- Faça exercícios físicos regularmente.

Para finalizar, a nutricionista dá a dica: “É preciso comer comida de verdade. Fazer a maior parte das refeições com alimentações caseiras e limitar sempre que possível o consumo de produtos processados e industrializados, além, é claro, de tomar bastante líquido”.

Dieta das Proteínas: cortar o consumo de carboidratos é uma aposta segura para o emagrecimento rápido?




Em alta, dieta promete secar quilos rapidamente. Porém, é preciso cautela ao fazer mudanças bruscas na dieta.


Na luta contra balança uma das armas mais utilizadas é, sem dúvidas, a fatídica dieta. Reduzir ou evitar a ingestão de determinados alimentos afim de emagrecer é tão popular que a cada dia surgem novos métodos prometendo eliminar rapidamente os quilinhos indesejados. Mesmo que pouco eficaz a longo prazo, a privação de alimentos ainda é um recurso muito utilizado pelas dietas mais conhecidas. E essa busca pelo emagrecimento rápido é uma das razões pelas quais a dieta das proteínas se tornou uma das mais famosas: com vários adeptos, inclusive entre as celebridades, o método caiu no gosto popular graças a promessa de mobilizar os estoques de gordura de maneira muito mais rápida do que as dietas convencionais. Porém, seria essa a solução mais eficaz e segura para a perda de peso efetiva?

Método revolucionário?

De forma resumida, a dieta hiperproteica popularizada pelo método Dukan, baseia-se no aumento considerável do consumo de proteínas, principalmente de origem animal e, num primeiro momento, na redução drástica do consumo de carboidratos. Dessa forma, seria possível causar um choque no organismo e ativar a queima significativa dos depósitos de gordura. Um dos grandes diferenciais desta dieta, e talvez a razão para tamanho sucesso, se deve a possibilidade de comer livremente uma gama de alimentos e, ainda assim, ter uma perda de peso considerável logo nas primeiras semanas.

Dividida em fases, que progridem da mais restritiva para mais branda, sua essência não é nenhuma invenção milagrosa – através da redução do consumo de carboidratos, o corpo recorre à outras fontes de energia, inclusive o tecido adiposo. De acordo com a nutricionista Sinara Menezes da Nature Center, isso acontece porque “A glicose é a principal fonte de energia do organismo e os carboidratos, por sua vez, são a principal fonte desse nutriente. Com a queda na ingestão de carboidratos, há também uma queda na oferta de energia imediata, forçando o organismo à buscar alternativas para manter-se ativo.”

Porém, ao contrário do que muitos imaginam, esse mecanismo não é tão simples, com uma queima “automática” de gorduras. “Diante da privação de energia, o organismo recorre aos estoques metabólicos de forma ordenada e, em casos extremos, queima inclusive os próprios músculos – logo, se não seguida com cautela, a perda de peso promovida pela dieta pode não ser um emagrecimento qualificado.” – explica a nutricionista.

Perda de peso rápida x Emagrecimento efetivo

Embora a mudança no espelho seja perceptível e relatada por milhares de adeptos da dieta logo nas primeiras semanas, é preciso entender o que está por trás dessa perda rápida de peso: com a privação severa dos carboidratos, característica do início da dieta, o organismo não tem sua principal fonte de energia rápida e passa a recorrer as reservas energéticas. Contudo, nesse momento, o corpo não irá quebrar somente a gordura, mas também o glicogênio – outra forma do organismo estocar substratos.

O grande problema é o cada grama do glicogênio concentra cerca de 3 gramas de água, ou seja, quando utilizado, o organismo também entra num processo de perda de líquidos. Logo, por mais que a exista uma perda de peso maior na fase conhecida como “ataque”, isso não significa que todos os quilos eliminados sejam resultado da perda efetiva de gordura: a mudança na balança também é resultado da perda muscular e dos líquidos presentes nos tecidos – o que não é saudável para o organismo a longo prazo. A redução qualificada do percentual de gordura acontece num ritmo muito mais lento nas fases seguintes da dieta que, além de durarem muito mais tempo, exigem a mudança permanente de hábitos.

Ainda que essa perda de peso inicial funcione como um incentivo, a nutricionista alerta que é preciso desmistificar essa relação especialmente porque muitas pessoas seguem apenas a fase primária e logo voltam à seus velhos hábitos alimentares “Devido a fama do emagrecimento intenso logo nas primeiras semanas, muitas pessoas acabam, deliberadamente, seguindo a dieta somente por este período, ou pior: recorrem às medidas extremas dessa fase inicial por um período prolongado, acreditando que vão perder ainda mais peso”. Segundo a especialista, não é à toa que o período de consumo exclusivo de proteínas é curto: “além de precisarmos de outros macronutrientes como os próprios carboidratos, o consumo excessivo de proteínas pode trazer danos à saúde.”

Emagrecer à qualquer custo?

Um argumento muito utilizado pelos defensores da dieta das proteínas é que além de promover a perda de peso rápida, o método é mais “democrático” pois permite que seus adeptos comam a vontade os itens liberados em cada fase: logo de cara pode-se consumir em abundância carnes magras, determinados legumes, laticínios (desde que sejam lights) e até mesmo embutidos. Ainda que pareça uma forma de emagrecer “sem passar fome”, a medida não colabora para um fator extremamente importante do emagrecimento definitivo – o autocontrole. “A reeducação alimentar é um dos pilares da perda de peso saudável. Substancialmente, isso inclui o controle dos horários das refeições para que o organismo se acostume à nova rotina. Além disso, é importante lembrar que as proteínas de origem animal, até mesmo as magras, contém uma parcela de gordura – que igualmente vão levar ao ganho de peso se consumidas em excesso.” – pontua a nutricionista.

Ademais, é importante lembrar que a ausência de carboidratos leva à consequente queda na oferta de fibras – tão importantes para o trânsito intestinal e controle do apetite. Dessa forma, o intestino pode ficar preguiçoso e o indivíduo apresentar certa irritabilidade, não somente em consequência da constipação “Os efeitos adversos da dieta também estão ligados à fatores psicológicos: como a glicose é a fonte primária de energia para o cérebro, essa privação causa mau humor, fraqueza e até mesmo náuseas.” – explica Sinara. Para a nutricionista deve-se levar em conta também o prazer de se alimentar: ainda que se possa comer a vontade determinados alimentos, com o tempo a prática se torna monótona, sem contar o velho ditado que diz que “tudo proibido é mais gostoso”, ou seja, a tal privação pode colaborar para o efeito rebote.

Evitar os carboidratos é a melhor alternativa?

A base de uma dieta saudável é o equilíbrio – nosso organismo precisa da oferta balanceada dos 3 macro nutrientes essenciais: proteínas, carboidratos e gorduras. O sobrepeso é, em sua grande maioria, fruto de maus hábitos alimentares e de uma dieta pouco qualificada. Neste âmbito a nutricionista alerta que, por mais que as dietas milagrosas pareçam a solução, a melhor alternativa para o emagrecimento definitivo é apostar numa alimentação saudável e funcional “É preciso desmistificar a ideia de que o carboidrato é o grande vilão da dieta. Na verdade, o exagero é o grande inimigo da balança. O que vemos atualmente é um consumo desqualificado desse nutriente que, além de ingerido em excesso, normalmente entra no cardápio nas versões refinadas e industrializadas, culminando no ganho de peso.”

De acordo com Sinara, o consumo equilibrado de carboidratos integrais, de baixo índice glicêmico, são até mesmo benéficos ao emagrecimento pois “liberam energia de forma gradual, evitando a fome abrupta e mantendo a disposição para as tarefas diárias, inclusive para a prática de exercícios – tão importantes para a perda de peso.” Além disso, são ricos em fibras e fonte de diversas vitaminas – essenciais para a saúde do aparelho digestivo e do organismo como um todo. Logo, por mais que sejam condenados nas dietas da moda, os carboidratos, sobretudo do tipo complexo como cereais e grão integrais podem, e devem, fazer parte de um plano de emagrecimento.

O que vale a pena na dieta das proteínas

Isso significa que a dieta das proteínas é prejudicial? Não exatamente. O grande problema, em qualquer dieta são os extremos: “O próprio conceito de dieta, quando nos referimos à um regime, é a falta de equilíbrio. Já existe o consenso de que métodos restritivos não são eficazes a longo prazo e ainda contribuem para o efeito sanfona.” – aponta Sinara. Para quem deseja emagrecer de forma eficaz e sustentável, ou seja, mantendo a boa forma à longo prazo, a reeducação alimentar é a melhor saída. Apostar nas proteínas para perder peso é uma opção válida, porém, sem extremos. Neste âmbito, a especialista aponta que é possível incorporar ao dia a dia alguns “mandamentos” da dieta hiperproteica que podem de fator beneficiar o emagrecimento, porém sem abrir mão de um cardápio balanceado:
  • Beba muito líquido: Além de essencial para manter o bom funcionamento do intestino, manter-se bem hidratado beneficia o emagrecimento: ingerir muita água e outras bebidas detox, por exemplo, combate o inchaço e auxilia na eliminação de impurezas do organismo;
  • Inclua farelo de aveia no cardápio: O farelo de aveia é um item obrigatório da famosa dieta que pode ser incorporado no dia a dia afim de beneficiar o emagrecimento. Além de rico em vitaminas e sais minerais, o grão é uma ótima fonte de fibras betaglucanas – um tipo de fibra solúvel que promove a sensação de saciedade e auxilia no controle do apetite. É possível, inclusive, fazer um mix de farinhas funcionais enriquecidas com cereais integrais e termogênicos afim de potencializar o emagrecimento.
  • Aposte nos alimentos funcionais: Os termogênicos, aliás, tem espaço garantido nessa dieta e podem fazer parte do cardápio balanceado de quem quer secar alguns quilinhos “Alimentos como a pimenta, o gengibre, o chá verde e a canela estimulam a termogênese, processo pelo qual o corpo gasta mais calorias para manter a temperatura do organismo estável.”
  • Evite o sódio e o açúcar: Reduzir o consumo de produtos industrializados e controlar o uso de sódio e da sacarose na alimentação diária é fundamental para o emagrecimento: o sódio aumenta a retenção de líquidos, o inchaço e ainda é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças. Da mesma forma, quando consumido em excesso, o açúcar pode contribuir para sobrepeso e o surgimento de doenças crônicas como a diabetes;
  • Proteínas + exercício físico: As proteínas são importantíssimas para a construção dos tecidos, em especial os músculos. Para quem deseja emagrecer, investir no fortalecimento da musculatura é uma boa forma de aumentar o gasto de calorias mesmo em repouso, pois quanto mais massa magra você tiver, maior será a taxa metabólica basal. Porém, para que isso seja possível, é fundamental investir numa rotina de exercícios de resistência. “Consequentemente, é preciso que oferta de energia esteja equilibrada – ou seja, aposte nas proteínas, mas não abra mão dos carboidratos!”
Ainda que o desejo de emagrecer rápido seja totalmente compreensível e essa urgência em conseguir soluções seja consequente da vida moderna é preciso ter em mente que, da mesma forma que não se ganha peso do dia para noite, não se emagrece efetivamente num curto período de tempo. “É preciso ter paciência: o processo de emagrecimento duradouro passa obrigatoriamente pela mudança do estilo de vida e da adoção de novos hábitos alimentares. Ainda que envolva mais tempo, dependa da persistência e da força de vontade do indivíduo, é muito mais eficaz e seguro do que seguir dietas da moda.” – finaliza a nutricionista.







O que torna uma dieta eficaz?



Nutricionista dá oito dicas sobre como comer com equilíbrio e sem restringir nutrientes, a fórmula de sucesso para a dieta que ajuda no controle do peso e manutenção da saúde

A julgar pelo altíssimo número de recomendações e dietas que fixam a ideia de restringir nutrientes, são necessárias explicações sobre o que é realmente uma alimentação balanceada e quais são as necessidades nutricionais que precisamos para garantir o bom funcionamento do nosso organismo. Só assim é possível entender o que torna uma dieta, ou hábito alimentar, saudável.

De acordo com a especialista em nutrição da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), Mariana Nacarato, a alimentação equilibrada é o conjunto de refeições que oferece ao menos um alimento de cada grupo da pirâmide alimentar: energéticos, construtores reguladores.

Abaixo, a nutricionista lista oito dicas para iniciar uma rotina alimentar saudável, que você pode começar a adotar hoje mesmo!
1 - Não corte o carboidrato das refeições
Esta prática cada vez perde mais força no mundo da ciência. A recomendação se baseia em equilíbrio entre os grupos de alimentos de acordo com as necessidades de cada um. Além disso, uma refeição composta por carboidratos (pão, macarrão, arroz), proteína (frango, peixe, carne vermelha, ovo, leite desnatado) e vegetais (frutas, legumes e verduras) trazem saciedade, estimulam o bom funcionamento do organismo, auxiliam no tratamento de algumas doenças e favorecem a perda de peso.
2- Evite a ingestão de gordura
Alimentos altamente gordurosos podem causar o aumento da pressão arterial, acúmulo de gordura abdominal, resistência à insulina, obesidade, doenças cardiovasculares, entre outros males a saúde.
3- Beba líquidos
Águas mineral, de coco ou saborizada, chás e sucos naturais são ótimas formas de manter a hidratação. Frutas e legumes contribuem também para um aporte adequado de água para o bom funcionamento do organismo.
4- Tenha sempre uma boa quantidade de zinco na alimentação
Presente nos frutos do mar, peixes, carne bovina e nos grãos integrais, este é um mineral imprescindível para a ativação de mais de 300 enzimas e sua falta no organismo pode provocar baixa imunidade, falta de apetite, diabetes, alterações na tireoide e na produção de espermatozoides. Além disso, o zinco ajuda na regeneração da pele.
5- Não abuse dos lights e diets
Apesar de serem uma boa alternativa, eles não são isentos de calorias e muitas vezes o excesso pode levar a um consumo calórico bem maior do que o necessário!
6- Mantenha-se sempre ativo
Seja na academia, no clube ou uma caminhada ao ar livre, é necessário realizar 30 minutos diários de alguma atividade física. Durante o dia, levante a cada uma hora para se movimentar e permanecer mais ativo.
7- Tenha sempre disponíveis lanches práticos e saudáveis
Barrinhas de cereais, frutas frescas e secas, torradinhas integrais e sanduíches de creme de ricota com ervas são ótimas opções para comer durante os intervalos das principais refeições.
8- Não deixe que o estresse defina sua alimentação
Em dias exaustivos, de muito calor e cansaço, não adianta buscar na comida uma solução. Não existe alimento que lhe traga pleno esplendor e vigor físico. Descanse bastante e relaxe, depois então prepare uma refeição rápida, gostosa e nutritiva, como uma salada de macarrão, por exemplo. Coloque os vegetais de sua preferência com frango ou atum e sua massa favorita. Azeite é uma ótima forma de ressaltar o sabor. Monte seu prato e aproveite.
“É importante ressaltar que não há alimentos vilões, mas sim maus hábitos alimentares. Deste modo, não é necessário deixar de comer algo que traz saciedade e prazer, pois o principal é fazer a combinação correta na quantidade adequada. Só assim é possível satisfazer as necessidades fisiológicas e psicológicas de um indivíduo, ajudando no controle do peso e manutenção da saúde”, destaca Mariana Nacarato.
Vale lembrar que, para ajudar a manter uma relação saudável com a comida, existem alguns alimentos específicos que podem interferir diretamente no bom humor. Descubra o segredo da dieta da felicidade em http://migre.me/uPigH.

Posts mais acessados