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segunda-feira, 11 de julho de 2016

INVERNO PODE AGRAVAR DOENÇAS DE PELE



Dermatologista explica porque o inverno pode ser uma estação de risco para determinadas doenças

O inverno já é por si só uma estação conhecida por desencadear algumas doenças, tais como doenças respiratórias. Porém, com a chegada do frio, algumas doenças dermatológicas também podem “aparecer” ou se agravar, como alergias, eczemas, psoríase e dermatite seborreica.

“No inverno, não temos o costume de suar, e, por isso, existe uma menor ativação das células no organismo. A própria oleosidade da pele acaba sendo importante para proteger o corpo do frio e da penetração de fungos, vírus e bactérias”, explica a dermatologista Patrícia Maluly.

O clima frio e seco é responsável por favorecer algumas alterações na pele, que está sensível e vulnerável. Além disso, temos o hábito de tomar banhos quentes e demorados, que diminuem ainda mais a proteção natural da pele. “Tudo isso pode acabar causando incômodos como coceiras, que levam ao aparecimento do eczema, por exemplo, um problema de vermelhidão na pele, que causa irritação e deixa a pele mais escamosa, com riscos de rachaduras e pequenas bolhas”, conta a dermatologista.

Patrícia Maluly comenta um pouco sobre as doenças de pele mais comuns nesse período do ano:


Psoríase
É caracterizada pela presença de placas avermelhadas com escamas grossas nos joelhos, cotovelos e no couro cabeludo. Não é transmissível. Possui causa genética e é uma doença crônica, mas que pode se agravar no inverno dependendo de alguns fatores ambientais, como o frio, banhos quentes, pouca hidratação e principalmente pela falta de exposição ao sol.  É importante manter as consultas com o seu dermatologista em dia para sempre amenizar os sintomas da doença.

Dermatite atópica
Alergia crônica, bastante comum em crianças, ocorre por uma deficiência de hidratação do organismo. Ela causa coceiras e até lesões mais sérias, que podem formar crostas e soltar secreções. O ideal é evitar banho quentes e uso de buchas e sabonetes nas áreas afetadas. Usar sabonete hidratante de ph neutro somente nas áreas intimas e muito hidratante após o banho.

Eczema
Pode ser causada por fungos ou alergias e é justamente agravada durante o inverno pela diminuição do manto de proteção da pele.  Apesar de não ser uma doença grave, ela gera muita coceira e pode causar manchas brancas pelo corpo, com aparência desagradável. Evite cocar as lesões, use hidratantes e principalmente procure o dermatologista, pois cada pessoa precisa de um tratamento específico.



Dra. Patrícia Maluly - CRM 110374-SP - formada pela Faculdade de Ciências Médicas Dr. José Antonio Garcia Coutinho de Pouso Alegre-MG, com especialização em Clínica Médica no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo-SP e em Dermatologia no Hospital Ipiranga de São Paulo-SP. www.patriciamaluly.com.br

A importância da atividade física durante o tratamento do câncer



Estudos científicos sugerem que fazer atividade física durante e após o tratamento pode diminuir o risco de recorrência do câncer


  Flávia Flores, fundadora do Instituto Quimioterapia e Beleza e paciente de câncer de mama fazendo exercícios

São muitas as novidades na vida de uma pessoa que recebe o diagnóstico de câncer. Quimioterapia, radioterapia, sonda, cateter, remédios, queda de cabelo, diminuição da libido, enfraquecimento das unhas. Algumas engordam, outras emagrecem. As preocupações são diversas e muitas pessoas acabam deixando a prática física de lado.

No entanto, pesquisas científicas sugerem que o exercício físico não somente é seguro durante o tratamento, como traz também muitos benefícios para passar por essa fase com mais qualidade de vida. “O exercício melhora o funcionamento do corpo, diminui a sensação de fadiga causada pela quimioterapia, diminui a ansiedade e aumenta a autoestima”, informa a diretora médica do Instituto Quimioterapia e Beleza, Dra. Regina Chamon. 

 Além disso, os exercícios também ajudam a manter a composição corporal adequada (ou seja, a distribuição entre músculos, gordura e ossos no corpo), a diminuir a perda de massa muscular e a manter o coração funcionando bem. Pesquisas ainda apontam que a prática física durante e após o tratamento pode diminuir o risco de recorrência do câncer.

Mesmo com todos esses benefícios, é muito importante que as pessoas em tratamento de câncer tenham cuidado redobrado durante os exercícios. “Não adianta querer fazer toda a atividade física que seu corpo nunca fez, muito menos de uma vez só”, alerta a médica Regina Chamon. “Se você era sedentário, comece com atividades leves e de pouca duração. Dez minutinhos por dia de uma caminhada leve, já está de bom tamanho”, aconselha.

O ideal é que sejam feitos 150 minutos de atividade ao longo da semana, tempo este dividido entre exercícios de resistência muscular e aeróbicos, mas sempre de intensidade baixa. A médica alerta também para a importância de sempre consultar um médico, pois cada caso é um caso e “estar acompanhado por um bom educador físico e que tenha experiência em pacientes com câncer é fundamental”.

Para as pessoas que estão em tratamento de câncer, a médica Regina Chamon lista alguns cuidados que precisam ser observados:  

Anemia severa: deve-se postergar o início das atividades, até que a anemia tenha melhorado;

Imunidade baixa: evite fazer exercício em locais públicos ou com muita gente, até que sua imunidade tenha melhorado;

 Radioterapia: deixa a pele sensível, então, é prudente evitar piscinas com água clorada;
Cateteres e sondas: cuidado com água da piscina, mar ou lago para evitar contaminação por micro-organismos indesejados. Também evite fazer exercícios de resistência  nos grupos musculares próximo ao cateter ou sonda. Isso  pode causar o seu deslocamento!

Alteração da sensibilidade nos pés ou alterações no equilíbrio: a habilidade de fazer exercícios que utilizam as pernas pode estar reduzida. Prefira atividades como, por exemplo, bicicletas ergométricas, cujo risco de queda é menor;

Pessoas com acometimento ósseo (lesões ósseas ou osteoporose): as atividades devem ser orientadas a fim de evitar quedas ou lesões.



Sobre o Instituto Quimioterapia e Beleza
Após ser diagnosticada com câncer de mama em 2012, Flávia Flores iniciou um belíssimo trabalho com o blog Quimioterapia e Beleza onde, com pequenas ações, levou conforto, bem estar e cuidados com a beleza a milhares de mulheres na mesma situação. Com o sucesso do blog e a grande procura por dicas de como manter a beleza durante a quimioterapia, surgiu a ideia de criar um instituto.
Inaugurado em dezembro de 2015, o Instituto Quimioterapia e Beleza tem como missão fortalecer mulheres que estão enfrentando a doença, usando a beleza como uma das ferramentas de superação. Faz parte das iniciativas do Quimioterapia e Beleza apoiar as famílias das pacientes, disseminar e desmistificar informações relacionadas ao câncer, abordar prevenção, beleza, sexualidade e relacionamento familiar, além de promover o engajamento de pessoas e organizações pela mesma causa.

Falsos amigos: 5 alimentos que parecem saudáveis, mas não são!



Especialista em emagrecimento destaca os vilões da vida saudável que estão disfarçados nas prateleiras

Certificado em Nutrição Otimizada para Saúde e Bem-Estar pela Universidade Estadual de San Diego, Califórnia, Rodrigo Polesso busca acabar com mitos que estão enraizados na alimentação da maioria das pessoas. Criador do programa online de emagrecimento Código Emagrecer de Vez, o especialista em já ajudou mais de 2 mil pessoas a mudarem a relação com os alimentos e adotarem um novo estilo de vida.

Sempre questionado sobre os alimentos ideais, Polesso explica que o indicado é ter o que ele chama de Alimentação Forte, que é um estilo de vida alimentar baseado no consumo correto e estratégico de alimentos de verdade e na prática de hábitos comprovadamente saudáveis, para se atingir um peso ideal e mantê-lo por toda a vida. “Além do excesso de carboidratos refinados e processados, que um dos grandes culpados pelos altos índices de obesidade, é preciso combater o consumo exagerado de produtos industrializados, que muitas vezes se dizem saudáveis, mas são verdadeiras armadilhas”. O especialista destaca cinco exemplos de alimentos que muita gente ainda acha que ajudam a emagrecer.

1-Pão integral
Segundo Polesso, o consumo de pães e farinha integral não significa necessariamente uma alimentação saudável. O especialista confirma que o trigo, integral ou não, é um grande vilão do emagrecimento. Ele ensina que o trigo promove o descontrole dos hormônios insulina e leptina no corpo, fornecendo uma ‘lenha’ de má qualidade para o que Polesso chama de ‘fogueira do emagrecimento’.  "O trigo e seus derivados são digeridos pelo corpo muito mais rapidamente que o próprio açúcar puro, isso sem contar nos antinutrientes e no glúten, que é associado a uma grande variedade de problemas de saúde até mesmo em pessoas que não se dizem intolerantes a ela", desmistifica Polesso, que contraria as pesquisas recentes que geraram manchetes favoráveis ao consumo da farinha integral. “O que fizeram foi um estudo observacional, que é muito diferente do ensaio clínico randomizado feito em laboratório, já que só observa acontecimentos e faz associações matemáticas que dão a ilusão de causa e efeito”, explica. O especialista ensina que essas pesquisas basicamente pegam uma amostragem de pessoas que consomem pães e massas integrais, e comparam suas vidas com as daqueles que não o fazem. “A pesquisa não considera todos os outros hábitos, com outras influências”. 

2-Barra de cereal
Repletas de açúcar e carboidratos, as barras de cereal são vendidas como um “lanchinho” para que as pessoas não fiquem tanto tempo sem comer. Crítico dos alimentos industrializados, Polesso destaca que o hábito de comer barras de cereal exige a quebra de dois mitos. “Inventaram determinados tipos de alimentos para horas diferentes do dia, mas não existe nenhuma lei definindo o que deve ser consumido conforme a posição do sol, sendo que é possível consumir carnes ou oleaginosas em qualquer horário, por exemplo”, explica. O outro mito que o especialista procura desconstruir é a falsa ideia de que é necessário comer a cada 3 horas. "Ao se alimentar a cada 3 horas, ainda tipicamente carboidratos, se mantém o corpo em estado anabólico constante, mantendo os níveis de insulina elevados no sangue, o que por si só estimula o armazenamento de gordura e previne sua queima. Sem contar que este consumo constante de alimentos não permite que o corpo se refaça, se recicle e se regularize", ensina.

3-Produtos light
Além de serem geralmente industrializados e repletos de ingredientes nocivos, os produtos que levam o nome “light” nas prateleiras do supermercado apresentam tipicamente redução de gordura boa. “Dessa forma, eles passam a ser verdadeiros aglomerados de carboidratos, quando são justamente as gorduras de qualidade que ajudam a prevenir o ganho de peso, através de uma maior saciedade, colaborando para ao emagrecimento”, explica, lembrando que as pesquisas mais recentes indicam a necessidade de consumir mais gordura do bem, como a que está presente nos ovos, oleaginosas e carnes.

4-Mel
Muitas pessoas passam a utilizar o mel como forma de adoçar algumas bebidas, mas Polesso destaca que o fato de ele ser produzido por abelhas não o impede de ser essencialmente açúcar. “Para as pessoas que querem perder peso como objetivo primário, eu sugiro que ele seja retirado ou bastante reduzido da dieta”, alerta. Segundo o especialista, pessoas que levam uma vida saudável e um estilo de vida magro podem consumir mel com moderação. “Depende muito da dose, mas simplesmente trocar o açúcar comum pelo mel não adianta para quem procura emagrecer com prioridade, já que o ideal é cortar o consumo de doces ao máximo, utilizando poucas e esporádicas doses de adoçantes mais saudáveis, como Estévia, Xilitol ou Eritritol”, completa. 

5-Iogurtes industrializados
Polesso conta que os iogurtes naturais, bem como a manteiga, o queijo e outros derivados do leite, são alimentos bem-vindos na dieta, já que são ricos em gorduras de qualidade e proteínas, mas alerta para os tipos de iogurte repletos de açúcar, que geralmente são colocados como opções saudáveis às crianças. “A maioria dos iogurtes industrializados tem uma quantidade muito grande de açúcar, e ainda utilizam leite desnatado ou apenas o soro do leite, removendo muitos dos nutrientes mais importantes do alimento”, destaca.



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