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quarta-feira, 6 de julho de 2016

Uso do farol baixo durante o dia será obrigatório em rodovias a partir de sexta



Quem for flagrado com as luzes apagadas será multado em R$ 85,13 e terá quatro pontos na carteira de habilitação

O uso do farol baixo aceso durante o dia em rodovias será obrigatório a partir da próxima sexta-feira (8). Quem for flagrado com as luzes apagadas será multado em R$ 85,13 e terá quatro pontos na carteira de habilitação. A lei que estabelece a medida foi sancionada pelo presidente interino Michel Temer no dia 24 de maio. A proposta teve início na Câmara dos Deputados e foi aprovada pelo Senado em abril.

O objetivo da medida é aumentar a segurança nas estradas, reduzindo o número de acidentes frontais. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o uso de faróis durante o dia permite que o veículo seja visualizado a uma distância de 3 quilômetros por quem trafega em sentido contrário. O farol baixo não pode ser substituído por farol de milha, farol de neblina ou farolete.

A Polícia Rodoviária Federal vai começar a multar os motoristas que não estiverem com os faróis acesos durante o dia nas rodovias a partir do dia 8. Desde que a lei foi sancionada, os policiais vêm conversando com os motoristas sobre a importância de usar os faróis ligados.




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Ter boa visão noturna ajuda na prevenção de acidentes no trânsito




Dirigir à noite exige, além de muita atenção, enxergar bem. Caso a visão noturna do motorista não seja das melhores, as chances de se envolver em um acidente são ainda maiores. Dados da Polícia Rodoviária Federal apontam, inclusive, que, à medida que anoitece, aumenta em todo o país o volume de colisões. Em média, cerca de 33% dos acidentes acontecem no período da noite.  Por isso, cuidar da saúde dos olhos é um fator de prevenção a acidentes de trânsito que, conforme a gravidade, podem ser fatais.

De acordo com o médico Luiz Geraldo Simões de Assis, diretor clínico do Instituto de Oftalmologia de Curitiba (IOC), a visão noturna pode ser prejudicada principalmente por conta de deformidades na superfície da córnea. “Em muitos casos, essas irregularidades são cicatrizes decorrentes de cirurgias realizadas por técnicas ultrapassadas, como a cirurgia com bisturi de diamante. Essas cicatrizes é que atrapalham a nitidez da visão, uma imagem mais limpa, especialmente durante à noite”, conta o oftalmologista.

 Para tratar essas deformidades, o médico explica que existe um aparelho que consegue mapear tridimensionalmente toda a córnea. “O Topolyzer consegue fazer esse mapeamento de toda a superfície da córnea, a camada mais externa do olho, pelo reflexo de 22 mil pontos de toda sua área”, diz o diretor clínico do IOC, pioneiro no uso da tecnologia aqui no país. “São justamente as informações registradas por este aparelho que vão guiar os disparos do laser durante o procedimento de correção dessas deformidades, como se fosse um GPS indicando o melhor caminho a ser seguido”, completa o médico.

O aparelho a laser atua sobre as áreas de grandes deformidades com um maior número de disparos, regularizando a superfície da córnea e trazendo maior nitidez às imagens. “Essa técnica, de aliar o laser à Topografia Guiada, traz resultados clínicos muitos superiores, que ainda não foram alcançados por qualquer outro recurso nos dias de hoje”, conclui Assis.


Sobre o IOC - Fundado em 1994, o Instituto de Oftalmologia de Curitiba é um dos maiores e mais bem estruturados centros oftalmológicos da América Latina. Com sede na capital paranaense, a equipe do IOC é comandada pelo Dr. Luiz Geraldo Simões de Assis, que é formado pela Universidade Federal do Paraná e tem Pós-graduação em Oftalmologia pelo Bascom Palmer Eye Institute University of Miami.

Cirurgias plásticas podem ser realizadas em pacientes soropositivos


Medo e desconhecimento do diagnóstico fazem muitos pacientes desistir de procedimentos.

Médico explica que não há riscos para o soropositivo submeter-se às cirurgias plásticas

Em 2013, o Ministério da Saúde divulgou que 734 mil brasileiros eram portadores do vírus HIV, mas que 19,75% dessa população (145 mil) não têm ideia de que vivem com esse quadro. Esse cenário de desconhecimento faz com que o portador tome ciência do diagnóstico de outra forma: antes de uma cirurgia plástica. 

De acordo com o cirurgião plástico Dr. Sérgio Morum, muitos pacientes podem descobrir ser portadores do vírus HIV nos exames preliminares. “Antes de qualquer procedimento cirúrgico, o cirurgião pede para que o paciente realize uma bateria de exames, inclusive de sangue. Nesses exames, é possível constatar a presença do vírus HIV, se o paciente for hospedeiro.” Para o médico, a reação pós-descoberta é a parte preocupante. “Muitos descobrem e não voltam para realizar a cirurgia, e o cirurgião fica sabendo do motivo muito tempo depois.”

Segundo Dr. Morum, é compreensível o susto do paciente ao descobrir a notícia, mas esse assunto precisa ser debatido. “É necessário que o paciente saiba que não há nenhum impedimento em realizar procedimentos cirúrgicos. O fato de ser portador do vírus HIV não o proíbe de ter uma vida normal. Ele pode realizar diversas atividades como qualquer outra pessoa, inclusive uma cirurgia plástica. Não há motivos que o impeça de realizar qualquer procedimento.” Ele afirma que o diagnóstico não é uma sentença. “É possível ser portador do vírus, mas não sofrer com a Aids. Se o diagnóstico foi dado cedo e o tratamento foi bem realizado, o paciente não sofrerá as consequências da doença. Isso não o impede de realizar qualquer atividade que já fazia ou que planejava fazer.”

O cirurgião plástico afirma que o relacionamento paciente-médico é confiável e sigiloso. “É contra a ética do exercício profissional da medicina que qualquer informação médica a respeito do paciente seja divulgada pelo médico, sem a prévia autorização. Mas é necessário que o paciente confie, e conte tudo durante a consulta.”
O curitibano Renato* é portador do HIV, e já realizou uma operação plástica no abdômen. Ele conta que nunca teve dúvidas sobre se poderia ou não se submeter ao procedimento por conta do diagnóstico. “Descobri antes da cirurgia, e realizei o procedimento sem preocupação. Acredito que as pessoas não devam se privar de realizar aquilo que querem, por serem portadores do HIV.” Para ele, o paciente precisa se abrir para o médico. “É necessário que haja uma conversa muito aberta entre o paciente e o médico, que tudo esteja às claras.”

Renato afirma que não pensará duas vezes em realizar outro procedimento. “Se for possível, farei outra cirurgia sim. A cirurgia plástica é algo normal, como fazer uma academia. As pessoas não precisam se preocupar com relação a isso. Sou portador do vírus, mas não significa que eu não possa ter uma vida normal e buscar o melhor para mim, como qualquer outra pessoa.”

*Para preservar a identidade do personagem, a seu pedido, foi-lhe atribuído um nome fictício.

Dr. Sérgio Morum - Cirurgião-plástico
Complexo Brasil XXI: SHS 06 - Conjunto A - Torre E, Sala 820 - Asa Sul - Brasília-DF

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