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sexta-feira, 3 de junho de 2016

Saiba como a Obesidade influencia a vida de uma criança




3 de junho é o Dia da Conscientização contra a Obesidade Mórbida Infantil
 
Um terço das crianças brasileiras estão com excesso de peso e obesidade. Os dados do IBGE preocupam médicos e pediatras em todo país. Não são poucos os problemas que afetam os pequenos que apresentam este quadro. Problemas respiratórios, cardiovasculares e depressão são alguns dos quadros graves que a doença causa nas crianças. De acordo com o 2º vice-presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) Matias Epifanio, a Obesidade Infantil afeta desde o social e psicológico até o funcionamento do corpo da criança.

- É uma verdadeira bola de neve de problemas causados pela obesidade infantil. Hoje, as crianças sofrem muito Bullying em decorrência do peso. Elas sofrem com falta de atenção, depressão, baixa autoestima e isso influencia no relacionamento com outras pessoas. Além disso, crianças obesas apresentam quadros de hipertensão, problemas cardiovasculares e respiratórios. Os pequenos não dormem bem e passam o dia irritados atrapalhando o desenvolvimento e a aprendizagem - explica.

De acordo com o pediatra, a percepção de obesidade mudou nos últimos anos e, hoje, já podemos considerar o problema como uma epidemia mundial.

- Antes, as pessoas se preocupavam quando a criança era muito magrinha e não se alimentava bem. Não se prestava tanto atenção na obesidade. Hoje, trata-se de uma epidemia mundial. Precisamos nos preocupar com o que é consumido pelos pequenos, pois as rotinas das crianças possuem muita gordura e açúcar. Como são vulneráveis, é preciso prestar atenção no consumismo e na alimentação dos pais - avalia.

Outro dado apresentado pelo pediatra mostra que a recuperação de uma criança obesa é melhor quando os pais buscam ajuda mais cedo.

- Quando precocemente o problema é tratado, melhor será o resultado. Uma criança de dez anos obesa tem 80% de chances de virar um adulto obeso. Já uma criança de dois anos tem bem mais chances de se recuperar, ter uma vida mais saudável e com bons hábitos - relata.

O pneumologista da Sociedade de Pediatria do RS e presidente do IX Congresso Gaúcho de Atualização em Pediatria, Leonardo Pinto, explica que crianças obesas têm mais chances de desenvolver asma e outras doenças respiratórias.

- A criança obesa pode apresentar restrição do sistema ventilatório, ou seja, tem dificuldade em conseguir ventilar todas as áreas do pulmão por conta de problemas mecânicos da caixa torácica. Isso pode levar a sintomas respiratórios a longo prazo - enfatiza.

A imunidade das crianças obesas, de acordo com Leonardo Pinto, também é afetada.

- Existe, também, a questão da associação da obesidade com a diminuição da imunidade. Estudos mostram a suscetibilidade para desenvolver algumas infecções do sistema respiratório. As crianças apresentam dificuldade de respirar e tosse frequente - sinaliza.

A estratégia de médicos para combater a Obesidade Infantil passa por dedicar menos atenção ao peso e mais estímulo aos hábitos saudáveis.

- Focamos em um comportamento saudável, mas não estamos mais atacando o peso da criança em si. Se a criança é obesa, mas aos poucos vai mudando hábitos e se tornando magra, o risco dela será diminuído. Então não é tão importante olhar o peso da criança e sim que ela mude de hábitos naturalmente. Se houver muita restrição, criaremos ainda mais problemas do que aquilo que queremos prevenir - afirma a médica Cardiologista Pediátrica Do Instituto de Cardiologia, Lucia Campos Pellanda.

A médica e coordenadora do Previna, Grupo de estudos em Prevenção Cardiovascular na Infância e Adolescência, ressalta ainda que o quadro do adulto é visto como consequência da soma e multiplicação de uma série de comportamentos adotados ao longo da vida.

- Uma das discussões muito importantes é saber se teremos ou não um coração saudável. Esse caminho começa dentro do útero e na alimentação nos primeiros dias e meses de vida - reforça Lúcia.
Uma das consequências mais comuns da Obesidade Infantil é o desenvolvimento da Arteriosclerose, resultado da hipertensão arterial de longa duração.

- Vemos pessoas tendo infarto cada vez mais cedo, ou derrames. Todos estão relacionados a um estilo de vida não saudável. Há uma questão ambiental muito forte, o sedentarismo é um fator muito importante porque crianças estão cada vez mais trancadas dentro de casa fruto de uma violência muito comum nas ruas. A dieta também é muito importante. Lanches rápidos, enlatados e comidas prontas substituem a comida da "mamãe" ou do "papai" que é muito mais saudável - completa.

O IX Congresso Gaúcho de Atualização em Pediatria acontece até sábado (04/06) na PUCRS, em Porto Alegre (RS). Outras informações sobre o evento podem ser obtidas no sitewww.gauchopediatria.com.br.

Marcelo Matusiak e Mariana da Rosa
Marcelo Matusiak

Acne: Conheça os mitos e verdades do problema




Prevenção é fundamental e deve começar a partir dos 30 anos de idade

A acne incômoda homens e mulheres, principalmente na adolescência. Algumas pessoas convivem com o problema também na fase adulta. Mulheres, no período da menstruação, podem ser acometidas por cravos e espinhas por conta da alteração hormonal.
Se a pessoa tem pele oleosa, ela está mais propensa a desenvolver acne, sendo necessário ter cuidados diários e, muitas vezes, associados a tratamentos estéticos e, em alguns casos, à alimentação.

Muitos mitos rondam esse assunto. Para esclarecer, a fisioterapeuta Thais Carvalho, responsável pela área facial da ONODERA Estética, maior rede de clínicas estéticas do Brasil, respondeu algumas perguntas sobre o tema e ajuda a elucidar o que vale a pena investir e se livrar do problema. Confira a seguir:

É possível curar a acne. VERDADE
Sim, é possível. Porém, o tratamento é longo, exige perseverança e disciplina. Quanto mais cedo a pessoa começa, menores são as chances de cicatrizes e manchas.

Acne é pior na adolescência. VERDADE
Alguns fatores hormonais comuns nessa fase da vida podem contribuir para o aparecimento ou a piora da acne. Entre eles, podemos citar o ciclo menstrual. A presença de sulfato de deidroepiandrosterona, hormônio responsável pelo aparecimento de pelos pubianos e axilares também pode desencadear espinhas nos jovens.

Estresse piora acne. VERDADE
O estresse, quando muito intenso, aumenta a produção de cortisol e estimula os hormônios androgênios, acionando mais a glândula sebácea e, assim, o aparecimento da acne.

Chocolate e alimentos gordurosos provocam espinhas. DEPENDE
Embora não existam estudos comprovando a correlação entre a dieta e o aparecimento das lesões, se a pessoa notar que certos alimentos gordurosos (chocolate, frituras, nozes, amendoins, por exemplo) pioram as crises, deve excluí-los da alimentação ou evitá-los com maior frequência.

A limpeza de pele ajuda a melhorar a Acne. VERDADE
Sim. A limpeza da pele promove a remoção dos cravos, controla a oleosidade e ajuda no fechamento dos poros.

A poluição aumenta a probabilidade de desenvolver acne. MITO
A presença de CO2, dióxido de carbono, não estimula o aparecimento de espinhas.

Sol ajuda a combater a acne? MITO
Pode ocorrer uma melhora inicial nas lesões inflamatórias, mas não há evidência científica direta de que a luz solar melhore as espinhas.

TRATAMENTOS
Alguns dos tratamentos recomendados e oferecidos pela ONODERA são a Limpeza de Pele, ACNE CONTROL, ANTIACNE, PEELING e LASER( para os casos mais graves), entre outros. O procedimento será definido conforme a intensidade das lesões causadas pelas espinhas e após uma avaliação estética.

LIMPEZA DE PELE - remove as impurezas da pele e promove a limpeza dos poros. É realizada com vapor e ionização (opcional). O procedimento previne o surgimento da acne, ressecamento ou a oleosidade excessiva do rosto.

ACNE CONTROL - ameniza a agressão causada pela acne. Os princípios ativos utilizados no produto promovem ação anti-inflamatória e reestabelecem o equilíbrio e uniformidade da pele.

ANTIACNE - higieniza, esfolia e ioniza a pele. Reduz a incidência de acne e equilibra a secreção sebácea. Nesse tratamento, é utilizado um aparelho de ionização após a aplicação dos cosméticos com ações descongestionantes, antissépticos e cicatrizantes.

PEELING - procedimento promove a esfoliação (descamação) e melhora a sua textura.  O processo também clareia as manchas e atenua rugas, além de estimular a renovação do colágeno, proteína que dá mais firmeza à pele.

LASER FRACIONADO – tecnologia de última geração. É um procedimento de foto rejuvenescimento indicado no tratamento de cicatrizes de acne, além de estrias brancas ou vermelhas e poros abertos.

Mês Mundial da Infertilidade conscientiza população sobre importância de exames para prevenção e tratamento




Mais de 30 países fazem parte da iniciativa da American Infertility Association, incluindo o Brasil. Em todo o mundo, mais de 80 milhões de pessoas são inférteis 

A preocupação com a fertilidade sempre existiu. Há alguns anos, ter filhos era sinal de um casamento bem sucedido e de uma família estruturada. O pensamento e o conceito mudaram um pouco com o passar dos anos. Mesmo assim, e em um cenário em que as mulheres postergam a gravidez, os cuidados em relação à saúde fértil devem ser lembrados. Não é por menos, já que 80 milhões de pessoas em todo o mundo são inférteis, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Foi com essa percepção de necessidade de conscientização que, em 2002, a American Infertility Association (AIA) tornou junho o Mês Mundial da Infertilidade.

Mais de 30 países no mundo participam da iniciativa. Além de informações sobre os procedimentos da medicina reprodutiva, a ação alerta sobre o tratamento de doenças que afetam o sistema reprodutor, como a endometriose e a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). “Se muitas das mulheres acometidas por essas doenças podem ser mães hoje, é por conta dessa conscientização”, observa a Dra. Thais Domingues, especialista em reprodução assistida do Grupo Huntington. “Há vinte anos, poucos buscavam auxílio de profissionais especializados. Era tabu e não havia tanto conhecimento”, reconhece. “Superamos diversos estigmas e a desinformação é bem menor, o que nos possibilitou atender mais pessoas e ajudou a vencer uma série de preconceitos”.

Outro ponto positivo destacado pelo médico é a maior conscientização sobre a infertilidade decorrente dos tratamentos do câncer. “O número de pacientes encaminhadas para preservar a fertilidade ainda não é o ideal, mas já é muito maior do que à época das chegadas das técnicas ao Brasil”, avalia a médica.

Sociedade mudou e conscientização é uma necessidade
Uma mulher de 40 anos tem chance 80% menor de ser mãe quando comparada a uma de 35 anos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) revelam que o número de casais sem filhos foi de 14,6% a 19,4%, de 2004 a 2013, e o índice de casais com filhos caiu 7%, chegando a 43,9%.

Outro dado do IBGE que desperta atenção é a taxa de fecundidade - o número médio de filhos por mulher em idade fértil foi de 2,39, em 2000, para 1,72 em 2015. Na década de 1960, era de 6,3. Para a Dra. Thais, “a sociedade mudou e, com isso, a gravidez se tornou mais tardia no planejamento familiar, o que torna a reprodução assistida e as alternativas para preservação de fertilidade, como o congelamento de óvulos ou de tecidos ovarianos, muito úteis”.

O Grupo Huntington apoia a ação e utilizará suas mídias sociais e site para fazer parte do Mês Mundial da Infertilidade, disponibilizando informações conteúdos específicos para o período aos interessados.



Huntington Medicina Reprodutiva - www.huntington.com.br

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