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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Uso prolongado de pílula anticoncepcional não causa infertilidade




Medicamentos orais contraceptivos não têm efeitos positivos ou negativos na fertilidade, contudo, podem mascarar doenças ou auxiliar tratamentos

Na contramão do que muitas mulheres acreditam as pílulas anticoncepcionais não prejudicam a fertilidade, mesmo após longo tempo de uso. Elas também não têm efeitos positivos diretamente ligados à saúde fértil, ou seja, não preservam a função reprodutiva. “Os medicamentos contraceptivos apenas bloqueiam o ciclo menstrual e não têm efeito na quantidade e qualidade da reserva ovariana”, explica a Dra. Karla Zacharias, médica especialista em reprodução assistida do Grupo Huntington.

Os anticoncepcionais são compostos, em sua maioria, por estradiol e progesterona. O medicamento impede que os folículos ovarianos, que são como “bolsas” que armazenam as células reprodutivas femininas, se desenvolvam e liberem os óvulos, o que impossibilita a gravidez. Quando o uso é suspenso, a mulher volta a ovular normalmente em um mês após a interrupção da medicação. Em casos de mulheres que fizeram o uso prolongado e ininterrupto do medicamento por alguns anos, pode levar de três a seis meses até que o ciclo menstrual se regularize. Portanto, não há contraindicação para que aquelas que desejam engravidar logo após parar com os anticoncepcionais.

De onde vem esse mito?
Segundo a Dra. Karla Zacharias, “a época em que esses medicamentos são ingeridos é a mais fértil da vida. Algumas mulheres já apresentam fatores que a levariam à infertilidade, mas só descobrem na hora em que param com a pílula para tentar engravidar. Muitas delas relacionam o uso da pílula com não conseguir ter filhos, o que não é verdade”. Com o passar do tempo, além de condições clínicas individuais, a idade se torna o maior impeditivo, por conta da redução do número e qualidade dos ÓVULOS.

Às que não desejam ter dificuldades para engravidar, mesmo com uso do anticoncepcional em período fértil, o médico orienta duas alternativas. “Uma é ficar atenta à idade em que pretende engravidar e visitar um especialista para avaliação da saúde fértil, pois, assim, é possível medir até quando haverá qualidade suficiente para gerar embriões saudáveis. Para as pacientes que não têm previsão de maternidade, a preservação da fertilidade é um procedimento simples e seguro. É a forma mais garantida de dar mais anos de vida a bons óvulos”.

Pílulas podem agir em doenças ginecológicas
Apesar de não ter efeitos diretos na fertilidade, os anticoncepcionais demonstram efeitos quando tomados em pacientes com algumas condições ginecológicas. Eles podem diminuir, por exemplo, a incidência de algumas doenças como câncer de ovário, endometriose, menopausa precoce e mioma uterino. “Além destas, eles também são usados como tratamento complementar para alguns casos de síndrome dos ovários policísticos (SOP). Por impedir a atividade menstrual, os sintomas dessas enfermidades são amenizados”, segundo o especialista. “Isso não quer dizer, contudo, que a doença está controlada e não haverá mais problemas. A busca por um especialista é sempre a melhor alternativa para quem depara com algum sintoma dessas enfermidades”.

Huntington Medicina Reprodutiva - www.huntington.com.br

Saiba como usar as botas caramelo



A Lindaella - empresa de venda direta de calçados femininos - tem uma grande variedade de modelos
O inverno está chegando e as botas não podem faltar no vestuário feminino. Independentemente da altura do cano, as botas combinam com calças leggings e jeans, saias, vestidos e até bermudas.

 A cor queridinha da estação é a caramelo. Mas você sabe como usá-la? Essa tonalidade é tida como coringa e pode ser usada com diversas peças para dar um look casual, principalmente no outono.

 O segredo da bota caramelo é a combinação de cores e texturas. Evite estampas fortes e opte por roupas lisas para dar um visual mais elegante. Preto, cinza, nude, branco e tons de azul escuro são as cores que mais combinam com o caramelo.

 Outra dica importante é combinar a bota com acessórios, como por exemplo, cintos e bolsas. Uma solução é escolher peças na mesma tonalidade ou em um tom abaixo ou acima. O caramelo ainda combina com acessórios com estampa animal print e claro, variações do marrom.



Preservação da natureza traz benefícios para a indústria



Na Semana do Meio Ambiente, confira medidas necessárias à preservação do meio ambiente e com as quais se promove a inovação

A preocupação com a preservação da natureza, lembrada no Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho, e com o cumprimento da legislação ambiental está cada vez mais amadurecida nas indústrias. A adequação com normas mostra que, além de fazer sua parte na conservação do meio ambiente, a indústria pode também obter ganhos no processo produtivo, segundo o coordenador de serviços tecnológicos e de inovação do Instituto Senai de Tecnologia em Meio Ambiente e Química, Marcos Pupo Thiesen.

Ele afirma que, de modo geral, a indústria começa a entender que seus problemas ambientais são decorrentes de fatores como as falhas de processo, desperdícios, tecnologias inadequadas ou ultrapassadas ou a falta de capacitação técnica de seus funcionários.

“Se corretamente trabalhadas, [essas situações] podem reverter em ganhos em seu processo produtivo, ganhos de mercado por atender às imposições de clientes e fornecedores pelas questões ambientais, assim como ganhos por multas evitadas”, explica. O instituto, por meio de seus consultores e sua rede de laboratórios ambientais, recebe demandas de empresas que buscam se adequar à legislação e à necessidade de preservação ambiental. Thiesen apontou como está a pauta da indústria na preservação ambiental e quais as solicitações feitas ao instituto para que as empresas se adequem às leis.

Energia - a eficiência energética e projetos de energia renovável são temas recorrentes nessa área. Com a implantação de projetos de eficiência energética é possível reduzir o consumo de energia nas indústrias, aliviando o sistema elétrico brasileiro e consequentemente reduzindo a geração de energia elétrica, contribuindo para a sustentabilidade. Outra demanda é decorrente do desenvolvimento de projetos de energia renovável podendo ser de energia solar, eólica ou geração de energia por utilização do biogás gerado pela decomposição de compostos orgânicos em biodigestores.

Preservação de rios – diminuir a poluição nos cursos de água das cidades é outra necessidade e a indústria busca formas de reduzir esses impactos ambientais. Uma das alternativas é atender à autodepuração dos corpos hídricos, ou seja, a capacidade da água de se recuperar após o lançamento de materiais biodegradáveis nos rios. Para isso, é bastante requisitada pelas indústrias a implantação de sistemas de tratamento de águas e efluentes.  Outras medidas são: economia de água por meio do balanço hídrico e reuso de águas e efluentes, reposição da mata ciliar com espécies nativas diminuindo o nível de assoreamento, casos de enchentes e melhorando a qualidade das águas; aplicação dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos pela separação dos recicláveis e da destinação adequada dos resíduos, evitando seu arraste aos corpos hídricos e, como consequência, sua poluição.

Resíduos sólidos, reciclagem e reutilização - A legislação ambiental no país e no Paraná contribuem para o investimento em inovações tecnológicas para o reaproveitamento de materiais. Um exemplo é a "madeira ecológica", que seria um substituto sustentável da madeira extrativa, que utilizando na sua fabricação resíduos plásticos e resíduos de madeira da indústria da construção civil, evita a extração significativa de recursos naturais. Isso soluciona parte do problema da destinação inadequada de resíduos de dois diferentes setores e cria um produto inovador 100% reciclado e 100% reciclável de fácil manutenção e com grande valor econômico agregado.

Emissão de gases na atmosfera – a emissão de poluentes está relacionada com os processos produtivos e processos que usam combustíveis. Muitas das emissões estão relacionadas com pouca eficiência destes processos. Novas tecnologias e novos métodos de trabalho contribuem com redução das emissões e também com menor consumo de matérias primas, insumos e combustíveis não renováveis.

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