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sexta-feira, 4 de março de 2016

Cibercriminosos brasilieros dão primeiro passo para trojan bancário multiplataforma, alerta Kaspersky Lab




Existe uma competição não declarada entre cibercriminosos brasileiros e os que falam russo para ver quem faz o trojan bancário mais eficiente. E o time global de pesquisa e análise (GReAT) da Kaspersky Lab acaba de descobrir diferentes campanhas maliciosas feitas no Brasil usando banloader em JAR (elemento que faz o download de outros malware no equipamento infectado e que usa o Java) compatível com os sistemas Linux, OS X e Windows. Este componente representa o primeiro passo para a criação de programas maliciosos multiplataformas. Inclusive, a ameaças é capaz de operar em certos dispositivos móveis.

A disseminação do golpe acontece por meio de engenharia social, que utiliza diversos temas para espalhar as mensagens com o link malicioso, entre eles cobranças de IPVA, licenciamento ou multas de trânsito. As mensagens contêm links para o download do arquivo JAR ou disponibilizam o programa malicioso dentro de um outro arquivo (PDF, por exemplo), evitando que a vítima precise baixar algo da internet.


Os brasileiros são especialistas em criar mensagens falso usando engenharia social e a infecção ocorrerá através do Java instalado no equipamento, pois o banloader pode ser executado em qualquer sistema operacional popular. Porém o que ocorrerá depois vai depender do grupo criminoso por trás do ataque.

“Identificamos diferentes grupos de criminosos brasileiros utilizando este componente Jar para instalar malware bancário”, explica Dmitry Bestuzhev, diretor do time GReAT na América Latina. Um vez bem-sucedida, a claro que a praga fará o download de programas que irão roubar o dinheiro da vítima.

Naturalmente o Brasil é o país mais afetado pelo golpe, porém a empresa identificou vítimas também em Portugal, Espanha, Estados Unidos, Argentina e México. Infecções semelhantes também foram detectadas na Alemanha e China.


O analista esclarece que, até o momento, a equipe da Kaspersky Lab encontrou apenas amostras do malware rodando no Windows. “Mas está claro que o primeiro passo para infecções multiplataformas foi dado. Agora é uma questão de tempo até encontrarmos trojan bancários compatíveis com outros sistemas. Não há razão para acreditar que os cibercriminosos irão se limitar ao Windows.”

Os produtos da Kaspersky Lab já bloqueiam esta nova ameaça, que conta ainda com uma baixa taxa de detecção entre as soluções de segurança disponíveis no mercado; por meio das seguintes famílias Trojan-Banker.Java.Agent; Trojan-Downloader.Java.Banload e Trojan-Downloader.Java.Agent..

Kaspersky Lab - http://brazil.kaspersky.com 

ABHH alerta: sangue de cordão umbilical não é seguro de saúde





·         Em nota, ABHH manifesta sua preocupação quanto ao armazenamento do sangue de cordão umbilical para uso autólogo em bancos privados

A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), entidade sem fins lucrativos cuja missão é representar a comunidade de profissionais da área de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, manifesta por meio de nota oficial sua preocupação quanto ao armazenamento do sangue de cordão umbilical para uso autólogo (células-tronco do sangue de cordão do próprio indivíduo transfundido para ele mesmo), em casos que não haja indicação médica.
Não existe justificativa para armazenar o sangue de cordão umbilical para uso autólogo. No Brasil, os bancos privados de sangue de cordão têm alimentado um comércio baseado em propaganda enganosa, uma vez que vendem a ideia de que com esse ato é possível garantir qualidade de vida e salvamento em casos de doenças no futuro. Sangue de cordão não é seguro de vida.
A leucemia, por exemplo, principal causa de câncer em crianças, é a mais citada como argumentação dos bancos privados junto aos pais, como forma de prevenção à saúde. Mas a utilização do próprio sangue de cordão para o transplante desta criança será inútil. Trabalhos na literatura médica demonstram que a carga genética para a leucemia já se encontra presente desde o nascimento.
Portanto, em vez de a família pagar a taxa para coletar as células durante o parto, seu congelamento e manutenção, ela pode, se precisar no futuro, acionar a rede pública para realizar o transplante com células de outro doador – já que a compatibilidade necessária para o transplante de células-tronco do sangue de cordão umbilical é menor do que a requerida pelo transplante de medula óssea.
No Brasil não há regulamentação para o uso do sangue de cordão umbilical e placentário para fins terapêuticos. A Comunidade Europeia é contra o armazenamento privado, sendo a prática proibida em muitos de seus países. Enquanto isso, os bancos privados de sangue de cordão umbilical brasileiros mudaram a estratégia. Agora querem convencer que o congelamento é necessário porque, no futuro, este sangue pode se utilizado em Medicina Regenerativa.
A utilização de sangue de cordão, apesar de ser uma excelente fonte de obtenção de células-tronco, neste tipo de terapia celular ainda se encontra em fase experimental e não deve ser realizada cobrança para estas coletas, já que não há respaldo científico, nem indicações clínicas precisas que deem suporte para este tipo de procedimento. Para se ter uma ideia, o sangue ainda conserva suas propriedades até 20 anos após a coleta, após esse período a “qualidade” desse sangue é reduzida.
O país já possui bancos de armazenamento de sangue de cordão umbilical e placentário públicos, como a Rede BrasilCord, lançada pelo Ministério da Saúde em 2004, para o atendimento de pacientes que necessitam de células-tronco e que aguardam transplante de medula óssea.
O material é coletado por equipes treinadas, em maternidades conveniadas aos bancos públicos,  sob rígidos critérios de seleção de gestantes. As mães assinam um termo de consentimento informado para efetivar a doação aos bancos públicos. Além disso, para ser aceita como doadora de sangue de cordão a mãe passa por uma anamnese semelhante ao doador de sangue, além de uma investigação sobre doenças familiares e maternas, que possam inviabilizar a utilização da bolsa.

Perinatal realizará o “Fórum Conscientização Zika Vírus”, no Rio




Encontro entre médicos e os principais especialistas à frente do controle da epidemia no país
discutirá sobre novos diagnósticos, testes e aborto em casos de microcefalia


Desde que o Zika vírus se alastrou pelo mundo, a população tem mais perguntas que respostas. A falta de informação tem causado insegurança e até pânico no caso das grávidas, visto que estudos iniciais apontam ligação entre a doença e a microcefalia em fetos. Pensando em esmiuçar o tema e buscar respostas, o Grupo Perinatal vai realizar no dia 18 de março, das 8h às 13h, o “Fórum Conscientização Zika Vírus”, no Colégio Brasileiro de Cirurgiões, em Botafogo.

O objetivo do encontro é orientar obstetras e neonatologistas de todo país a respeito da epidemia, além de atualizá-los sobre as novas possibilidades de diagnóstico e de testes. O “Fórum Conscientização Zika Vírus” contará com a expertise de renomados profissionais da área de saúde que estarão presentes para trocar conhecimento e experiências particulares de atuação contra o vírus.

Confirmaram presença o Dr. Alexandre Chieepe, subsecretário de Vigilância Epidemiológica do Rio de Janeiro; Dr. Celso Granato, professor da Universidade Federal de São Paulo; Dr. Manoel Sarno, da Universidade Federal Bahia (o primeiro a associar o vírus com a microcefalia); e Dra. Maria Elizabeth Lopes, da Fiocruz.

“Será uma discussão em que poderemos chamar especialistas para falar sobre um tema delicado. Todos estão muito alarmados, tanto os médicos quanto as gestantes, porque associam Zika à microcefalia”, explica Dr. Renato Sá, diretor do Centro de Diagnósticos da Perinatal.

Entre seus assuntos debatidos, o fórum também abordará os perfis da Síndrome da Zika Congênita e a questão do aborto para as gestantes que recebem a notícia de que seu filho tem microcefalia. “Espero que consigamos dar uma tranquilidade para os médicos para que eles tenham uma forma mais adequada para lidar com esses casos”, afirma Dr. Renato.
 
Alguns dados importantes (fonte: Secretária de Estado de Saúde)
Desde novembro de 2015, quando se tornou obrigatório no estado a notificação de gestantes com manchas vermelhas na pele, já foram registrados 2.516 casos. Até o momento, 113 já foram diagnosticados com o Zika vírus, mas ainda não há confirmação se os fetos apresentam microcefalia. Há um ano foram registrados 166 casos de microcefalia no estado do Rio de Janeiro. Destes, 133 são de bebês já nascidos e os outros 33 são referentes ao período intrauterino. Os números são consolidados após cruzamento de informações extraídas do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Relatório de Emergência em Saúde Pública (Resp), ambos do Ministério da Saúde.


 “Fórum Conscientização Zika Vírus”
Data: 18 de março de 2016
Horário: das 8h às 13h
Local: Colégio Brasileiro de Cirurgiões (Edifício CBC Renato Pacheco Filho: Rua Visconde de Silva, 52, Sala 1001 e 1002, Botafogo, RJ)
Público-alvo: Médicos, enfermeiros e agentes de saúde
GRÁTIS!

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