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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Crise financeira pode afetar (muito) a saúde dos brasileiros





Cardiologista alerta que, além do bolso, cenário econômico incerto traz inúmeros problemas de saúde

Demissões, contenção de gastos, aumentos nos preços de energia e água, além dos impostos de início do ano. Fatores como estes têm atingido fortemente as finanças de muitos brasileiros, e, consequentemente, atrapalhado noites de sono e gerado muito estresse, o que, sem dúvida, prejudica fortemente a saúde.

Para o coordenador médico do Centro de Cardiologia do Hospital Santa Catarina, Prof. Dr. Walter Gomes, “cada pessoa reage de maneira distinta às situações ruins do dia a dia. Resfriados, gripes, aumento de peso, problemas de pele e alergias podem ser sinais de baixa imunidade e de que algo mais grave está a caminho. Identificar e reagir de forma rápida a esses sintomas pode fazer a diferença a favor da saúde”.
Criar hábitos saudáveis é outro aspecto que favorece o bem-estar neste período de incertezas. “Realizar atividade física, manter as rotinas de alimentação e de sono são ações que ajudam a enfrentar o período turbulento”, destaca o cardiologista.
O médico elenca três ações que, inseridas ao cotidiano, ajudarão a concentrar energias para enfrentar os dias difíceis:
  • Controle a ansiedade (e o apetite): para compensar notícias ruins ou momentos difíceis, algumas pessoas perdem o controle e abusam de doces, refeições gordurosas, frituras e refrigerantes. Esta atitude pode trazer graves problemas gástricos e cardíacos, como colesterol, diabetes, hipertensão, etc. Fique atento!
     
  • Saia da rotina: a ociosidade traz também uma rotina desgastante para muitos. Praticar atividade física, ao menos três vezes por semana, ajuda a ‘oxigenar os pensamentos’ e concentrar as energias positivas para enfrentar as dificuldades;
     
  • Mantenha a calma: muitas pessoas, mesmo empregadas, ficam com receio de serem demitidas e, com isso, acabam prejudicando o próprio desempenho. Em vez de pensar em eventuais problemas, é vital manter o foco, controlar suas ações e buscar soluções.

VOLTA ÀS AULAS – ADAPTAÇÃO E ACOLHIDA NO RETORNO AO ANO LETIVO





        Com o fim das férias e a proximidade do retorno escolar é importante que as famílias estejam atentas às maneiras de facilitar este processo. Alguns dias antes do primeiro dia de aula, é indicado que a criança volte à rotina do horário letivo, principalmente quanto ao sono, respeitando hora certa para dormir e acordar. Também é importante ter o material escolar organizado, como mochila, uniformes e demais utensílios necessários ao dia a dia na escola.
        No primeiro dia de aula, a criança e o adolescente vão encontrar antigos colegas e professores, mas também novas pessoas. Quanto mais seguros e confiantes estiverem, melhor será o início de mais um ano.
        Para a adaptação bem sucedida dos pequenos, da Educação Infantil, é imprescindível a confiança, segurança e parceria dos pais no processo de adaptação. Aliados neste momento especial são o olhar atento da professora e o apoio da escola no que se refere a estrutura.
        "Frente ao novo universo da escola, desconhecido e por isso assustador, a criança terá que ser "conquistada", precisará reconhecer que aquele é um bom lugar para estar, tão seguro quanto a sua casa e que a professora/ monitora que ficará com ela durante este período será alguém em quem ela deve confiar, contar e amar", avalia a psicopedagoga Raquel Liane da Silva, diretora da Escola Cristã de Educação Fundamental Reverendo Olavo Nunes que tem início das aulas confirmado para o dia 22 de fevereiro.
        Neste período de retorno, dependendo da criança e de sua necessidade, com objetivo de adaptação ou readaptação da criança, podem ser feitos alguns ajustes na rotina escolar como, por exemplo, maior tempo de brincadeira na pracinha - uma vez que é um lugar prazeroso para grande parte das crianças; atividades dinâmicas - que despertem atenção; um pouco mais de colo e aconchego para os pequenos - com maior apoio às necessidades básicas, como sentar no colo da professora na hora da rodinha, auxílio no almoço e deitar junto na hora do soninho. Gradativamente a criança vai se inserindo na rotina escolar e nos procedimentos da escola de forma natural e saudável.
        Vale lembrar que para isso não há tempo pré-determinado, depende de cada criança. Novamente a parceria da família com a escola é imprescindível.
        Para as crianças maiores contará muito a aceitação no grupo. Assim, a confiança é muito importante para que o aluno não se sinta diferente ou em desvantagem frente aos colegas. A atenção dos professores a esse processo é fundamental para que este novo grupo se forme e inclua a todos. Atividades de conhecimento dos colegas como questionários da turma e dinâmicas de integração são boas dicas para os primeiros dias de aula.
        Quando neste grupo tiverem crianças com deficiências ou necessidades especiais é imprescindível tratar deste assunto com todos, apontando como devem proceder e quais comportamentos são esperados. A clareza sobre a dificuldade da criança e como os demais colegas podem auxiliar em sua adaptação são fundamentais para este primeiro contato. Em relação a isso, também é fundamental esclarecer as famílias, pois as crianças farão relatos em casa dos acontecimentos na escola. Todos os pais deverão estar cientes da proposta da escola e de seus resultados para ter conhecimento de como o trabalho com as crianças e jovens está sendo direcionado.
        Segundo a diretora Raquel, um dos melhores presentes para os pais é ver seu filho despedir-se com um sorriso no rosto, ou mesmo nem querer ir embora da escola na hora combinada. Isto revela que ele está se sentindo bem no ambiente escolar.

Transmissão do Zika vírus via transfusão de sangue é evento raro, segundo Associação de Hematologia





ABHH se pronuncia sobre os riscos de contaminação do vírus via transfusão de sangue

A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) orienta a população, doadores e receptores de sangue e do público em geral sobre os riscos de contaminação do Zika vírus via transfusão de sangue, evento raro, assim como para demais arbovírus como dengue e Chikungunya.
“A transmissão transfusional do vírus Zika é evento raro da mesma forma que a transmissão transfusional dos vírus Dengue e Chikungunya. Não existem, atualmente, testes laboratoriais de diagnóstico da infecção pelo vírus Zika que sejam registrados ou adequados para a triagem laboratorial de doadores de sangue”, explica Dimas Tadeu Covas, presidente da ABHH.
Além disso, medidas de segurança e proteção relacionadas à transfusão de sangue baseiam-se na triagem clínica e epidemiológica dos doadores de sangue e são eficientes para identificar doadores sintomáticos ou com história clínica sugestiva da infecção e devem ser reforçadas juntos aos serviços de hemoterapia, em conformidade com a Nota Técnica 094/2015 da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde (CGSH/MS).
Ainda segundo Covas, que também é professor Titular de Hematologia e Hemoterapia/Universidade de São Paulo, testes de biologia molecular “caseiros” (in house) não são testes validados ou registrados pelas autoridades sanitárias e seu uso não é recomendado pela ABHH para a triagem laboratorial de doadores de sangue, a não ser em protocolos de estudos aprovados por Comitês de Pesquisa institucional.
“Diante destas considerações e das evidências científicas disponíveis, a ABHH não reconhece que os estoques de sangue do Brasil, neste momento, estejam submetidos a riscos acrescidos que justifiquem a adoção de medidas adicionais (testes laboratoriais ou quarentena de hemocomponentes) em adição às medidas de triagem clínica e epidemiológica já mencionadas”, ressalta o hemoterapeuta.

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