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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

SP distribui 21 mil preservativos no Sambódromo do Anhembi





Ação promovida pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo será realizada nos dias 5 e 6 de fevereiro durante os desfiles das Escolas de Samba do grupo especial

         A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo irá distribuir 21 mil preservativos durante os desfiles das Escolas de Samba do grupo especial que acontecerão nos dias 5 e 6 de fevereiro no Sambódromo do Anhembi, zona norte da capital.
         A ação, que será realizada por funcionários do CRT/Aids (Centro de Referência e Treinamento DST Aids), tem por objetivo conscientizar a população sobre a importância do uso da camisinha para prevenção de doenças sexualmente transmitidas.
No período de 1 de janeiro de 1980 a 30 de junho de 2015, foram registrados 244.641casos de Aids no estado de São Paulo. Entre a população mais vulnerável à infecção pelo vírus HIV, atualmente, estão os adolescentes e jovens gays (homens que fazem sexo com homens), cuja proporção de exposição em maiores de 13 anos aumentou de 30,3%, em 2007, para 44,8%, em 2014, percentual semelhante ao final da década de 1980.  
         “A camisinha é, sem dúvida, o meio mais conhecido, simples  e eficaz de prevenção as DST/Aids, além de ajudar a  prevenir uma gravidez indesejada”, declara Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP.
         No caso de contato com alguma situação vulnerável durante o Carnaval, como a realização de sexo sem preservativo, os foliões poderão recorrer à PEP (Profilaxia Pós Exposição), que é uma outra forma de prevenção à infecção pelo HIV oferecida pelos serviços de saúde por meio do uso de medicamentos em, no máximo, até 72 horas após a exposição ao risco.
         Outra dica de proteção é a realização dos testes anti-HIV, que  podem ser feitos de forma gratuita e sigilosa durante todo o ano  em 130 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de todo Estado. Os endereços das unidades podem ser conferidos no site www.crt.saude.sp.gov.br ou pelo telefone 0800-16-25-50 do Disque DST/Aids.

O que acontece com o corpo quando se exagera na bebida alcoólica?




Durante o carnaval, o consumo de bebidas alcoólicas aumenta muito e seu excesso provoca uma das principais causas de atendimento de emergência nos dias de folia. A Dra. Fabiana Rodrigues Hernandes, clínica geral e nefrologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, explica que pequenas doses, como 0,01g a 0,05g de álcool por 100 ml de sangue (equivalente a uma ou duas latas de cerveja) já são responsáveis por mudanças no organismo. Para que você possa aproveitar os dias de festa com saúde, listamos quais são os efeitos do álcool no organismo e como minimizá-los: 
Como o álcool afeta o organismo?
Mesmo em pequenas concentrações, o álcool já provoca mudanças no organismo. Isso acontece, pois apenas 10% da bebida alcoólica ingerida são descartados pelo corpo pela urina ou por meio da respiração, e o restante (90%) é metabolizado pelo fígado. Conforme a ingestão de álcool aumenta, cresce também sua concentração no sangue, provocando, assim, uma série de estímulos e sensações, como perda de equilíbrio, euforia, relaxamento, sensação de prazer, riso fácil, diminuição de reflexos, aumento da frequência cardíaca e respiratória.
 Quais são os órgãos mais afetados? 
Assim que o álcool é ingerido, ele se espalha por todo o organismo. Seu consumo contínuo vai “envenenando” o corpo, mas, alguns órgãos, são particularmente mais afetados do que outros, como, por exemplo, o sistema nervoso. O álcool inibe a liberação do hormônio antidiurético (ADH) produzido no cérebro. O ADH atua sobre os rins e é responsável por controlar os níveis de urina secretada, portanto, sua deficiência pode levar à desidratação. Os neurônios também são prejudicados, resultando na perda de memória e coordenação motora.
O trato gastrointestinal também é afetado devido a uma inflamação ocasionada pelo álcool. Entre os danos estão a gastrite e o vômito.  Além disso, a intoxicação progressiva nas células pode levar a uma parada cardiorrespiratória e a vasodilatação, inclusive os vasos do cérebro, ocasionando a dor de cabeça.
Qual o tempo de recuperação do organismo?
Isso é relativo e dependerá de alguns fatores: quantidade de bebida consumida, altura e peso do indivíduo. Geralmente o corpo leva 8 horas para metabolizar toda a bebida ingerida. No entanto, as mulheres levam mais tempo para se recuperar do que os homens, pois a produção da enzima que degrada o álcool é menor no organismo feminino em comparação ao masculino.
Qual a causa da ressaca?
Cientificamente não existe uma causa definida para a ressaca. Na verdade ela é multifatorial, ou seja, é resultado de uma série de fatores: desidratação do organismo devido à deficiência do hormônio ADH, vasodilatação, hipoglicemia, entre outros.
Por isso, recomenda-se beber bastante água e evitar o consumo de bebidas gordurosas para não sobrecarregar ainda mais o fígado – responsável por metabolizar o álcool. 
O que fazer para diminuir os efeitos da ressaca?
Em primeiro lugar, não exagerando no consumo. Outra dica é optar por bebidas com menor concentração alcoólica e fazer sua ingestão de forma lenta e num maior espaço de tempo. Além disso, não se esqueça de beber água o tempo todo e evitar comidas gordurosas que demandem mais do fígado. Comer frutas, verduras e legumes também ajudarão o seu corpo a se recuperar dos efeitos do álcool.

NO CARNAVAL - OS CUIDADOS COM A ELETRICIDADE DEVEM SER REDOBRADOS






Estamos na semana do Carnaval, certamente o evento de maior mobilização em nosso país. Milhares de pessoas nas ruas, muita alegria e, consequentemente muita bebida, o que gera distração e que pode culminar em acidentes, os mais diversos.

Aqui, queremos chamar a atenção para os riscos que este cenário pode trazer no que se refere a acidentes de origem elétrica. Em primeiro lugar, vamos falar da folia no chão: as pessoas passam muito tempo nas ruas, com pouca roupa e, principalmente com calçados leves; esta é uma época de maior incidência de chuvas, ou seja, solo molhado e muitas das alegorias de carnaval são metálicas. Então quais os perigos de choque nestas condições?

– Fios partidos nas ruas: por mais que as empresas de energia elétrica façam a manutenção dos fios da rede aérea, as condições climáticas não favoráveis nesta época do ano, ocasionando chuvas e ventos fortes, aliado a problemas como linhas de pipa com cerol que cortam os fios, gambiarras feitas para ‘puxar’ a energia de forma clandestina, roubo de cabos para vender o metal, dentre outros, podem ocasionar a queda de um fio energizado na rua. Imaginem a situação: você está na rua brincando o carnaval, o som está alto, muita gente ao seu redor, qual a chance de você perceber um fio caído na calçada? Pouco, certo? Pois bem, está aí um perigo real e de grandes proporções; se uma pessoa tocar no fio energizado a proximidade com outras que, certamente, tentarão ajudá-la pode acarretar em uma tragédia enorme. Segundo dados da Abracopel – Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade, em 2015 foram 51 casos de fios partidos na rua, com 40 mortes. Pense nisso!

– Barraquinhas de ambulantes com gambiarras: Esta é uma época em que as pessoas tentam ganhar um dinheirinho extra vendendo alimentos e bebidas aos foliões. Muitas vezes, montam barraquinhas sem autorização da prefeitura e ‘puxam’ um ‘bico de luz’ diretamente da rede de energia. Nem é preciso dizer que além de crime, o risco que eles e todos ao redor estão correndo é enorme. Basta um fio desencapado em contato com o metal dessas barraquinhas para que qualquer um que a toque seja eletrocutado. Estando na rua brincando o carnaval, fique atento! Segundo a Abracopel, em 2015 foram 29 acidentes com postes e grades energizadas, gerando 23 mortes.

– Palanques e arquibancadas metálicas: sua cidade promove o desfile das escolas de samba e monta aquelas arquibancadas provisórias para que você possa assistir confortavelmente. Bacana! Mas imagine se esta estrutura não foi feita seguindo todos os itens de segurança das normas técnicas? Se foi ligada uma iluminação de forma ‘provisória’ ou mesmo se os enfeites toquem na rede e energizem toda a estrutura? Já imaginaram? Sim, outra tragédia que pode ser evitada.
E no caso dos carros alegóricos e trios elétricos? Nestes casos, os acidentes normalmente são de grandes proporções. Vocês devem se lembrar do acidente no interior de Minas Gerais, no carnaval de 2011 que matou 16 pessoas ao mesmo tempo. Vamos usar o caso para ilustrar: o trio elétrico precisa ter uma altura que não permita que as pessoas que estão em cima dele toquem na rede aérea. Mas não é o que acontece: a cada ano eles estão maiores e mais altos. Estes ‘carros’ são metálicos e preenchidos com uma parafernália elétrica de luz e som. É a receita perfeita para um choque! Se aliarmos tudo isso à pessoas que podem tocar a rede ou então, como no caso mineiro, os foliões em terra jogando aquelas serpentinas metálicas que alcançam uma altura considerável quando ejetadas, o estrago está feito.
Também com os carros alegóricos, principalmente nas cidades do interior, que não possuem uma estrutura específica para estes desfiles, também podem acontecer acidentes fatais. Em Santos, no carnaval de 2013, 4 pessoas morreram quando o ‘costeiro’ da fantasia de um dos destaques de um carro alegórico tocou na rede aérea, causando a eletrocussão não só dos destaques, como também das pessoas que empurravam o carro e, pior, de uma pessoa que estava na rua apreciando o desfile.
Segundo a Abracopel, o contato com a rede aérea matou 214 pessoas em 2015 e mesmo com as empresas distribuidoras de energia fazendo intensas campanhas de prevenção, principalmente nesta época de carnaval, alertando os foliões sobre os diversos riscos que eles correm, ainda vemos muitos acidentes acontecendo.
Portanto, se você curte o carnaval e já está com sua fantasia prontinha para a folia, aproveite! Mas fique atento ao seu redor, não deixe que a falta de conscientização estrague a sua alegria e a alegria da sua família.

Para mais informações sobre a prevenção de riscos com a eletricidade, acesse o Portal Abracopel –www.abracopel.org.br

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