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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Cigarro aumenta casos de Trombose Venosa Profunda em pós operatório





Para Dr. Caio Focássio, cirurgião vascular da capital paulista, o tabagismo, é um dos fatores predisponentes da Trombose Venosa Profunda (TVP) e um terço dos casos de TVP podem evoluir para embolia de pulmão. 
A TVP é caracterizada por coágulos sanguíneos formados dentro da circulação venosa, caso esse trombo se solte pode gerar a embolia de pulmão e ser fatal. ”Dependendo do tamanho do trombo, a embolia pulmonar causa a morte súbita e isso acontece quando um trombo (coágulo) localizado em uma das veias das pernas se solta, ganha a circulação venosa central e se aloja em uma das artérias do pulmão, podendo obstruir ou dificultar o fluxo de sangue”, explica Dr. Caio.
Entre as principais causas, vale destacar o pós operatório de cirurgias de grande e médio porte, presença de doenças associadas como câncer, além da obesidade, do tabagismo, varizes e o uso contínuo de pílula anticoncepcional também como outros fatores desencadeantes do problema. 
Como a gravidade de uma embolia pulmonar é imprevisível, é imprescindível realizar a prevenção nos casos com maior risco. ”Os pacientes no pré e pós-operatório devem se levantar e andar assim que possível, além de optarem pelo uso de meias elásticas que ajudam a reduzir a retenção de sangue nas pernas, além do uso de anticoagulantes em doses adequadas para impedir o desenvolvimento do trombo antes de intervenções cirúrgicas que demorem mais que 30 minutos”, completa Dr. Caio.

 Dr. Caio Focássio - Cirurgião vascular formado pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Pós graduado em Cirurgia Endovascular pelo Hospiten – Tenrife (Espanha). Médico assistente da Cirurgia Vascular da Santa Casa de São Paulo. www.drcaio.com.br

BOLSAS DE ESTUDOS NA ÁREA DE CUIDADOS PALIATIVOS





Candidatos precisam ser profissionais do Sistema Único de Saúde

Em continuidade às iniciativas educacionais de apoio e capacitação de profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP/HSL) está oferecendo duas bolsas de estudos com descontos de 80% para os cursos de Pós-graduação em Cuidados Paliativos.  A primeira é voltada para médicos que querem fazer a modalidade de Especialização. A segunda para a área de Aperfeiçoamento que poderá ser preenchida por profissionais de outras categorias, como enfermeiro, psicólogo ou assistente social.
O requisito indispensável é que os candidatos já trabalhem em uma instituição que atenda majoritariamente pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Cuidado Paliativo é uma das áreas que mais crescem atualmente no setor da saúde. Seu principal atrativo é que os profissionais aprendem que o foco não é a doença a ser curada ou controlada, mas o paciente como um todo. Tanto o curso de Aperfeiçoamento como o de Especialização dá ênfase ao aprofundamento do conhecimento teórico-científico e ao desenvolvimento de competências e habilidades práticas, integrando o cuidado paliativo ao da busca pela cura ou pelo controle das doenças.
"Trata-se de uma forma de contribuir ainda mais no que se refere à disseminação do conhecimento para uma área de necessita de profissionais com uma visão estratégica, integrada, multidimensional e humana, como a abordagem e formas de tratar e cuidar dos sintomas de sofrimento físico, psíquico, social e espiritual; atendimento à família, estratégias de comunicação e intermediação de conflitos e habilidade para trabalhar em equipe", explica o Prof. Dr. Daniel Neves Forte, que atua na coordenação dos cursos.


Evento:
Pós-graduação
Inscrições: Até 27/01/2016
Local: Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa
Endereço: Rua Professor Daher Cutait, 69 – São Paulo-SP
Informações: https://iep.hospitalsiriolibanes.org.br/web/iep/home

SOBREVIVENTES DO HOLOCAUSTO PARTICIPAM DE EVENTO EM PORTO ALEGRE





Evento com entrada franca acontece em 27/01, data reconhecida como Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

O dia 27 de janeiro é reconhecido internacionalmente como o “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto”. A data foi instituída pela Assembleia Geral da ONU, em 2005, como forma de lembrar a libertação do maior campo de concentração nazista (Auschwitz Birkenau), pouco antes do final da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
Para marcar a data, sobreviventes da última geração que viveu o holocausto estarão reunidos em Porto Alegre relatando suas histórias de vida marcadas pelo sofrimento e pela esperança. O evento pelo “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto” será realizado na quarta-feira, 27/01, às 18h30, no Museu da UFRGS ((Av. Osvaldo Aranha, 277).
Organizada pelo Museu da UFRGS, com apoio da Federação Israelita do Rio Grande do Sul, da SIBRA, do Instituto Cultural Judaico Marc Chagall, da B’nai B’rith/RS e do Projeto Room 28, o evento tem o objetivo de ressaltar a importância da memória como forma de reflexão para evitar que acontecimentos lastimáveis como esse se repitam.
No evento, os sobreviventes do Holocausto Bernard Kats, Curtis Henry Stanton, Max Wachsmann Schanzer e Johannes Melis apresentarão relatos de todo sofrimento vivenciado durante a 2ª Guerra Mundial.
Bernard Kats, judeu, holandês, tem 79 anos e tinha 3 anos quando a Holanda foi invadida. Após a morte de seu pai, Bernard e sua irmã foram entregues numa organização da comunidade protestante reformista (calvinista) criada para proteger os perseguidos. Passaram por sete endereços diferentes, ficando em alguns deles só por uma noite. Trocaram seus nomes, sua filiação e, assim, conseguiram se salvar. No pós-guerra, com a ameaça de um novo conflito armado devido à “guerra fria”, sua mãe decidiu emigrar ao Uruguai em 1953. No ano de 1970, Bernard veio, a trabalho, morar em Porto Alegre.
Curtis Henry Stanton, judeu, alemão, tem 86 anos. Aos 12 anos, quando começou a 2ª Guerra Mundial, era ofendido pelos colegas na escola por usar a estrela de David. Sua família e ele foram para o gueto de Lodz (Polônia). Seus pais morreram em campos de concentração. Depois da guerra, reencontrou seu irmão e primos do seu pai na Inglaterra, onde viveu até 1958. Veio a Porto Alegre transferido pela empresa para a qual trabalhava.
Max Wachsmann Schanzer, judeu, polonês, tem 87 anos. Tinha 11 anos quando começou a 2ª Guerra Mundial e sua família foi confinada no gueto Shredlice, na Polônia. Em 1943, durante uma seleção no campo, seus pais e a pequena irmã de cinco anos, foram levados em vagões de gado, para o campo de extermínio de Auschwitz, onde morreram nas câmaras de gás. Ele e mais três irmãos foram levados para campos de concentração de trabalhos forçados. Foi, então, que passou a ser chamado não pelo nome e, sim, pelo número que lhe deram: 25861. Em 1945 foi libertado pelos russos. Passou pela Alemanha, França, Argentina e Bolívia, chegando ao Brasil em 1954.
Johannes Melis, católico, holandês, 77 anos. Nasceu na cidade de Roermond, ao sul da Holanda. Seu pai era membro da resistência holandesa, treinado para desarmar equipamentos e foi escafandrista. Salvou famílias de judeus, escondendo-os em sua casa. Corajosamente, também, salvou pilotos ingleses, canadenses e americanos. Sua família veio para o Brasil em 1951, e Johannes naturalizou-se brasileiro.
Essas são algumas histórias que serão relembrados no evento que terá entrada franca e não há necessidade de inscrição prévia. Para mais informações, acesse: www.ufrgs.br/museu ou pelo fone (51) 3308-3390. Além dos sobreviventes do Holocausto, o evento contará com a participação de autoridades de diversas associações e instituições.
PROGRAMAÇÃO
18h30 – Abertura
19h – Relatos e memórias dos sobreviventes
20h – Reflexão pela paz com o Grupo de Diálogo Inter-religioso de Porto Alegre

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