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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Enchentes e alagamentos podem aumentar risco de transmissão de doenças





As tempestades – comuns nos dias de verão – trazem consigo problemas que vão muito além do trânsito caótico e da dificuldade de locomoção nas grandes cidades. Elas são responsáveis também por facilitar a transmissão de graves doenças, que podem até mesmo levar à morte.
Entre elas está a leptospirose, que pode ocorrer após o contato com a urina de ratos. De acordo com o Dr. Carlos Eduardo Figueiredo, infectologista e coordenador da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital de Clínicas Padre Miguel (HCPM), “ao entrar em contato com a pele durante as inundações, por meio da água, a bactéria penetra no organismo, causando febre, náuseas, dores de cabeça e nos músculos, principalmente na panturrilha. Quando não diagnosticada com antecedência, a leptospirose pode ser fatal”, afirma.
Isso ocorre por causa do transbordamento do esgoto e do lixo que se espalha junto com a água, ambientes em que os ratos costumam se proliferar. “Os sinais da doença podem aparecer no dia seguinte, após o contato com a água da chuva, ou até depois de um mês”, revela o médico. Na ausência de tratamento de urgência, há riscos de insuficiência renal, com sangramento nos pulmões. “Por isso, a doença pode matar.”
Assim como a leptospirose, outras doenças podem se manifestar após o contato com a água contaminada durante as enchentes. São elas hepatite A, diarreia e febre tifoide, causada por uma bactéria encontrada nas fezes de animais.

Confira as dicas para se proteger durante as inundações: 
·        ·        evite ao máximo o contato com a água e a lama decorrente das chuvas;
 
·        não deixe que crianças nadem ou brinquem nesses locais, que podem estar contaminados com a urina de roedores;
 
·        depois de as águas baixarem, retire a lama e desinfete o local; pisos, paredes e bancadas devem ser lavados e esterilizados com água sanitária (use duas xícaras de chá (400 ml) do produto em um balde de 20 litros de água e deixe agir por 15 minutos; só depois disso faça a limpeza);
 
·        pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulho e esgoto devem usar botas e luvas de borracha para evitar o contato da pele com a água e a lama; se isso não for possível, utilize plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés

Para evitar a presença de roedores:
·        mantenha os alimentos guardados em recipientes bem fechados, resistentes e distantes do chão;
 
·        deixe a cozinha limpa e sem restos de alimentos;
·        retire as sobras de alimento ou ração dos animais domésticos antes de anoitecer;
 
·        evite o acúmulo de entulhos e objetos sem uso no quintal e dentro da cozinha;
 
·        deixe terrenos baldios e margens dos rios limpos e capinados;
 
·        armazene o lixo em sacos plásticos bem fechados e em locais altos até a coleta ocorrer.

“Evite pisar em poças d´água, principalmente em águas de inundação. Mas caso seja inevitável, fique atento aos primeiros sintomas e procure um médico”, adverte o Dr. Carlos.

Abandonar não é opção, veja o que fazer com seu pet durante o Carnaval





Entre os meses de dezembro e fevereiro uma triste realidade comete alguns animais de estimação, o abandono. Parece mentira, mas o número de animais abandonados no período cresce exponencialmente. Segundo levantamentos realizados por ONGs de São Paulo e do Rio de Janeiro esse aumento representa cerca de 70% em relação à outros períodos do ano. Isso acontece porque muitos donos querem viajar no período de festas e férias coletivas, mas não sabem o que fazer com os animais. Para evitar que mais casos como esses aconteçam no período de Carnaval, confira algumas alternativas para que você possa cair na folia sem preocupação, mantendo seu pet seguro e bem tratado.
Contrate um petsitter ou peça um help aos amigos - ao viajar uma das opções para seu pet ficar bem à vontade é deixá-lo em casa. Para isso, você pode contar com ajuda de algum amigo ou familiar para ficar responsável pelos cuidados com seu bichinho. Se nenhum conhecido puder assumir a tarefa, existem profissionais habilitados para isso, os petsitters. O preço varia de acordo com o número de atendimentos e a localização da residência, mas você pode pesquisar em sites como, Pet AnjoMy Pet’s Nanny e o PetSitters do Brasil. A pessoa responsável pelo seu pet deve ir de uma a duas vezes diárias na sua casa para dar água, alimentar, limpar as fezes e urina e, no caso de um cão, por exemplo, passear com ele. Para minimizar o estresse do seu animal enquanto estiver fora, não se esqueça de deixar muitos brinquedos à sua disposição.
Dê férias ao seu bichinho - os hotéis também são uma boa alternativa, mas opte por aqueles que oferecem maior entretenimento aos animais, assim seu pet poderá sair da rotina e curtir alguns dias de pura diversão. Na hora de escolher fique atento à infraestrutura oferecida pelo estabelecimento, vale a pena analisar a higiene e as condições do espaço que eles terão para dormir, o atendimento prestado e o auxílio veterinário. Piscina, serviços de spa e outras atividades para distrair o animal são mais do que bem vindas, mas não se esqueça de verificar se a piscina está protegida com muros e que um profissional esteja acompanhando as atividades. No caso de gatos, prefira um hotel especializado, pois é comum que estes parem de se alimentar ao passar por possíveis estresses ou traumas com a presença de cães, então em ambientes especializados o profissional consegue reverter o quadro. Outra informação importante é que, antes de ir para o hotel, o animal precisa estar com todas as vacinas em dia e estar castrado ou fora do período de cio, no caso das fêmeas, para evitar gestações indesejadas.
Contrate um anfitrião - agora, se o seu animal está acostumado a dormir na cama e conviver com humanos, uma boa alternativa é contratar anfitriões que recebam seu bichinho em casa. No caso de cachorros, uma excelente ferramenta para quem procura um ambiente mais aconchegante e próximo da rotina habitual do companheiro é o DogHero. O aplicativo, disponível em IOS e Android, funciona de maneira semelhante ao Airbnb e oferece uma hospedagem familiar ao pet. Com valores bem abaixo dos hotéis, a plataforma também auxilia na localização da melhor residência e anfitrião para deixar os cães. Além disso, o dono pode receber fotos e relatório diário, para ficar tranquilo e curtir a viagem. Outra opção é o PetHub que funciona de maneira semelhante. 
Enfim, essas são algumas alternativas para você curtir seu carnaval com a consciência tranquila de que seu pet está em boas mãos. Além disso, também vale lembrar que o abandono e/ou maltrato de animais é crime. Retribua todo o amor que seu companheiro lhe dá prezando sempre pelo seu bem estar e segurança. 

Gabriela Muniz - formada em Medicina Veterinária pela Universidade Santo Amaro (UNISA) e proprietária da Clínica Veterinária Cuidar.
Clínica Veterinária Cuidar - (11) 5084-5641

Verão pede cuidados especiais com os olhos




 
Oftalmologista do HCor lista os principais cuidados com os olhos para aproveitar bem o verão e evitar o contágio de doenças típicas desta época do ano 

A estação mais esperada do ano é sinônimo de calor, praia, piscina e muita diversão, sem deixar a saúde de lado. Com o clima quente e seco, além de proteger a pele e manter o corpo bem hidratado, é importante ter certos cuidados com a saúde dos olhos. Pesquisas mostram que a incidência de doenças causadas por vírus e bactérias pode ser 46% maior no verão. Isso porque as altas temperaturas favorecem a multiplicação de microorganismos responsáveis por diversas doenças típicas desta época do ano.

De acordo com a oftalmologista do Clinic Check-up do HCor, Dra. Camila Ray, no verão, os raios solares são mais agressivos, o que aumentam os riscos de queimaduras e irritações na córnea. “A longo prazo, podem surgir tumores, catarata, além de degeneração da mácula, que é a região da retina onde se obtém a melhor qualidade da visão para a leitura, cores e pequenos detalhes, devido aos efeitos cumulativos das radiações, sem proteção adequada”.

Para evitar complicações e poder aproveitar bem o verão, a recomendação é usar óculos de sol, bonés, chapéus ou viseiras para diminui o impacto gerado pelos raios UVA e UVB. Além da sensação de bem-estar, esses cuidados podem evitar a ocorrência de lesões permanentes na retina ou no globo ocular. Confira as orientações preparadas pela Dra. Camila Ray.

Óculos escuros, viseiras ou bonés
O uso de óculos escuros é essencial o ano todo, inclusive em dias pouco ensolarados. No entanto, é necessário alguns cuidados. “Lentes de má qualidade podem causar distorções que comprometem a visão. É importante verificar se elas possuem proteção contra a radiação UVA e UVB”, orienta Dra. Camila.

Conjuntivite
Caracterizada por olhos vermelhos, irritação e ardência nos olhos, a conjuntivite encontra no verão as condições ideais para se proliferar. Em caso de contágio, é necessário fazer compressas de água filtrada gelada sobre as pálpebras. É importante não coçar a região afetada e buscar orientação médica.

Praias
A água do mar, devido à grande concentração de pessoas, pode estar poluída, o que costuma provocar, além de irritação e coceira, doenças oculares infectocontagiosas. Além disso, as partículas de sal e areia, em contato com os olhos, causam incômodo e é aí, de acordo com a oftalmologista, que mora o perigo. “Ao coçar os olhos, esses pequenos fragmentos arranham a superfície ocular e podem causar lesões. O ideal é lavar bem as mãos e lavar os olhos com água corrente”, orienta.



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