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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Como pequenas mudanças de hábitos ajudam nas finanças pessoais





Especialista da Fundação Salvador Arena dá dicas sobre educação financeira

Em tempos de crise econômica, a preocupação com as finanças pessoais deve ser ainda maior. E administrar bem as finanças é fundamental para manter as contas em dia.
Uma pergunta que sempre devemos nos fazer é: se eu perdesse o emprego hoje, quanto tempo conseguiria manter as minhas despesas? “Se você chegou à conclusão que não passaria ao menos seis meses tranquilo até encontrar outro emprego, é hora de reorganizar a sua vida financeira”, afirma Diogo Martins Gonçalves Morais, professor especialista em educação financeira na Faculdade de Tecnologia Termomecanica e autor do livro “Educação Financeira para o Ensino Médio” do Colégio Termomecanica, instituições gratuitas mantidas pela Fundação Salvador Arena. 
Você não precisa ganhar na loteria ou ter uma vida reclusa para ter equilíbrio financeiro. A formação de pequenos hábitos que passam despercebidos no nosso dia a dia podem transformar as nossas finanças. Veja as dicas que o professor Diogo Morais tem para quem deseja iniciar 2016 com o pé direito.
O primeiro passo é ter consciência de como o seu dinheiro é gasto. Anote diariamente todos os seus gastos em um período de três meses. Existem vários aplicativos para smartphones que podem apresentar uma síntese dos gastos de maneira prática e didática. O velho caderninho de anotações também pode ser útil. 
Depois é hora de definir metas para a diminuição gradativa das despesas. Lembre-se que os pequenos passos rumo ao objetivo são sempre mais seguros. Qualquer atitude precipitada poderá lhe trazer frustrações e desgaste de energia. Liste todas as dívidas e observe a taxa de juros definida para cada uma delas. Ordene-as a começar pela dívida com a maior taxa. 
Reúna a família. Envolva-os nas economias domésticas como redução do consumo de água e energia elétrica. Não se esqueça que a energia elétrica é um dos itens que mais ficou caro em 2015. No planejamento prévio das compras de supermercado, fique atento a alta dos preços e substitua produtos sempre que possível. 
Discuta abertamente como programar atividades de lazer. Em alguns casos, a pipoca e o refrigerante do cinema (o famoso combo) são mais caros que o próprio ingresso para ver o filme. Não tenha receio e nem vergonha de solicitar descontos e buscar as melhores opções de compras. Economizar é hábito comum de todas as pessoas de sucesso e devemos ensinar isso aos nossos filhos. Ao invés de dizer não aos filhos, aproveite a oportunidade para praticarem juntos um plano de poupança para atender ao pedido deles. A educação financeira deve ser praticada o mais cedo possível.  
Proteja seu dinheiro da inflação. Se estiver livre de dívidas, não se esqueça que a inflação promete se manter em alta em 2016. Embora a incerteza política faça com que qualquer previsão seja frágil, tudo indica que investir em títulos do tesouro pós-fixado – títulos emitidos pelo governo - ou Certificado de Depósito Bancário (CDBs) – título privado emitido pelos bancos -, que ofereçam rentabilidade de no mínimo 100% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), sejam as melhores opções para 2016. Faça um bom planejamento, de acordo com os seus objetivos e o tempo que está disposto a esperar para ter o retorno. 

NO VERÃO, AINDA MAIS CUIDADO COM O CÂNCER DE PELE





Na estação mais quente do ano, os cuidados com a pele são essenciais para a prevenção da doença; INCA espera mais de 180 mil novos casos em 2016

Sol, praia, mar! O verão chegou e com ele uma maior necessidade de cuidar da pele. Cuidado, este, que é discutido e comentado todos os dias do ano, seja em prol de uma saúde melhor, da vaidade ou da estética. O desafio é saber aproveitar a nova estação com responsabilidade, já que o sol em excesso é o grande responsável pelo câncer de pele, considerado o mais frequente no Brasil.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), somando as perspectivas dos tipos melanoma e não melanoma, em 2016, o câncer de pele deve atingir 181.430 pessoas, sendo 83.850 homens e 97.580 mulheres. Em 2013 (data do último levantamento), 3.361 morreram vítimas da doença, sendo 1930 homens e 1431 mulheres.
Medidas podem ser tomadas para a prevenção da doença, como a escolha do melhor horário de exposição ao sol e o uso de filtro solar, que “não deve ser usado com o objetivo de permitir o aumento do tempo de exposição ao sol, nem para estimular o bronzeamento”, lembra a médica oncologista da Oncomed Bh, Dra. Letícia Carvalho. Outras formas de proteção devem ser utilizadas, como óculos escuros e chapéus. É importante, também, a constante observação e atenção com o próprio corpo. O aparecimento de manchas e pintas na pele, acompanhadas de coceira e descamação, são os primeiros sintomas do câncer de pele e o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura da doença.
Apesar de sua baixa letalidade em relação a outros tipos de tumores malignos, o câncer de pele é o mais dominante na população humana. Além da exposição solar exagerada, a doença também está relacionada às câmaras de bronzeamento artificial, à tonalidade da pele, ao envelhecimento da população, entre outros.
Sobre o câncer de pele
O câncer de pele é dividido em dois grandes grupos: melanoma e não melanoma. O primeiro é considerado uma entidade à parte, tem uma baixa incidência (cerca de 3 casos por 100.000 pessoas/ano) e história natural bastante diferente, sendo mais agressivo, de crescimento rápido e com maior potencial de disseminação para outros órgãos. Os tumores de pele não melanomas são doenças muito mais comuns (cerca de 70 casos por 100.000 habitantes / ano), possuem um curso clínico mais indolente, lento crescimento e raramente disseminam para órgãos à distância (2 a 5% dos casos). Apesar de muito prevalente, apresenta baixa taxa de mortalidade e menos de 4% dos pacientes vão a óbito devido à doença.

Medidas preventivas

  • Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16h (horário de verão);
·         Utilizar chapéus, camisetas, guarda-sol, óculos escuros e filtros solares com fator de proteção 30 ou superior;
  • Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material;
  • Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas;
  • Consultar um dermatologista, uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo;
  • Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses;
·         Devem evitar a exposição excessiva ao sol pessoas de pele clara, com histórico prévio de câncer de pele, história familiar de melanoma, nevo congênito (pinta escura), maturidade (após 15 anos de idade a propensão para este tipo de câncer aumenta), xeroderma pigmentoso (doença congênita que se caracteriza pela intolerância total da pele ao sol, com queimaduras externas, lesões crônicas e tumores múltiplos) e nevo displásico (lesões escuras da pele com alterações celulares pré-cancerosas).
Tratamento
O tratamento principal do câncer de pele se baseia na remoção cirúrgica da lesão. Tratamento tópico ou radioterapia também podem ser realizados. A decisão do procedimento é feita pelo médico e leva em consideração o tamanho, a topografia da lesão e o subtipo de câncer de pele.
A melhor estratégia para evitar o câncer de pele continua sendo a prevenção. “O importante é usufruir do verão, do calor, do sol e dos prazeres que eles permitem com saúde e segurança, tomando todas as medidas preventivas possíveis”, finaliza Dra. Letícia.

Oncomed - Centro de Prevenção e Tratamento de Doenças Neoplásicas
Rua Bernardo Guimarães, 3106 – Barro Preto - Belo Horizonte – MG
Telefone: 31 3299 1300 - www.oncomedbh.com.br

Incidência maior de raios solares no verão traz alerta para saúde dos olhos





 A exposição ao sol durante a estação pode colaborar para o desenvolvimento de doenças que podem levar à cegueira

Segundo a Organização Meteorológica Mundial (World Meterological Organization), este ano, o El Niño pode provocar um dos verões mais quentes dos últimos 65 anos e a liberação de raios UV tende a ser mais intensa do que anos anteriores. Diante desse cenário, os cuidados com a exposição da visão ao sol devem ser redobrados.
A população brasileira acima dos 50 anos de idade é a mais afetada e precisa estar ainda mais atenta à saúde dos olhos no verão. Isso porque, nessa faixa etária, a visão começa a apresentar alguns sinais do tempo, em especial, o aparecimento da vista cansada, maior sensibilidade ocular e a DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade). Somado a isso, os raios UV emitidos pelo sol podem contribuir para a piora da visão visual, causando desconfortos e o agravamento de patologias já existentes.
Especialistas alertam que exposição excessiva aos raios solares pode favorecer o surgimento de danos, que podem ser evitados com medidas preventivas e atenção à saúde dos olhos. "Pessoas que ficam muito expostas aos raios UVA e UVB tem chances maiores de desenvolver doenças graves como a DMRI, por exemplo. A utilização de óculos de sol, bonés, chapéus ou viseiras diminui o impacto gerados por esses raios", orienta Dr. André Gomes, oftalmologista e Presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
No caso da DMRI, doença degenerativa da área central da retina, que provoca a perda progressiva da visão central, o paciente vai perdendo a nitidez e foco dos objetos. A patologia ainda pode ser classificada de duas maneiras, a DMRI seca, que ocorre quando existe um acúmulo de proteína e gorduras (drusas), localizadas na região macular, levando à atrofia -  mais comum na população, chegando a acometer cerca de 90% dos pacientes. Já a DMRI úmida (exsudativa), é mais agressiva, pois progride mais rápido, formando vasos sanguíneos que penetram e destroem a região macular. Nesse caso, a intervenção deve ser de início imediato, para evitar a perda da visão.
Por se tratar de uma doença degenerativa, a DMRI não tem cura, mas tem tratamento. Com a adoção de algumas medidas é possível prevenir o problema. Tais, como: realizar exames oftalmológicos periódicos, a prática de exercícios físicos, não fumar, e manter uma alimentação balanceada rica em legumes, frutas, peixes e nozes. Além disso, ter atenção aos sintomas pode impedir o desenvolvimento acelerado da patologia e garantir uma qualidade de vida aos pacientes portadores da doença. Em pessoas que já possuem a DMRI úmida, existe também um tratamento com princípio ativo à base de aflibercept, um antiangiogênico, que aplicado por meio de injeção intravítrea, inibe o crescimento de novos vasos sanguíneos, reduzindo o fluído de sangramento, melhorando a visão.
O desconhecimento dos sintomas da doença também é um sinal de alerta. Algumas pessoas, em contato com a iluminação solar, sentem pequenos desconfortos na visão, mas podem não considerar como algo relevante e, por isso, muitas vezes, não procuram tratamento.  
Há alguns sinais que sugerem que a DMRI esteja em seu nível mais avançado como linhas onduladas na vista, distorção de imagens, além de pontos escuros e espaços em branco na visão central. "Ao notar algum desses sintomas, o ideal é procurar um oftalmologista especialista em retina imediatamente", diz Dr. André. 

 Bayer - www.bayer.com.br.

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