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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Lentes de contato para adolescentes






Então o seu filho adolescente quer usar lentes de contato? Nada mais natural. O produto é sonho de consumo de muitos adolescentes. 
Alguns querem a liberdade das lentes de contato graduadas, que os permitirão ver melhor durante as atividades esportivas, por exemplo. Há os que estão fartos de andar com óculos grossos e buscam um visual mais natural, enquanto outros desejam simplesmente experimentar as lentes de contato coloridas.
Porém, é importante que você, como pai ou mãe, saiba alguns detalhes sobre o uso e o manuseio correto para garantir o uso correto das lentes de contato. 

Atenção: lentes de contato coloridas
As lentes de contato coloridas podem ser muito divertidas, especialmente para os adolescentes que querem expressar a sua individualidade. Porém, se o seu filho adolescente quiser comprar este produto, deve se atentar para que este seja um produto devidamente registrado pela ANVISA.
Além disso, é preciso lembrar que lentes de contato são produtos médicos. As que não são adaptadas e receitadas por um profissional podem não ser bem adaptadas e prejudicar os olhos do usuário. Consulte o seu oftalmologista para obter mais informações sobre este assunto.

Considere as lentes de contato de descarte diário para os adolescentes
Usar lentes de contato limpas é essencial para manter os olhos saudáveis. Usar  lentes de descarte diário, que são jogadas fora ao final do dia, é muito mais cômodo, prático e saudável.

Lentes de contato e esportes: um par vencedor
Se o seu filho adolescente pratica esportes na escola ou em uma liga esportiva, as lentes de contato são indispensável para a segurança dele, pois: 
- Não enfrentará mais o problema de ter os óculos caindo durante os treinos ou jogos; 
- Terá reduzidos os riscos de lesões; 
- Garantirá maior visão periférica;
- Permitirá o uso de óculos de proteção.

Ter uma conversa: a primeira vez do seu filho adolescente com lentes de contato
Trata-se de uma responsabilidade importante. A correta manutenção das lentes de contato garante uma visão melhor e olhos saudáveis e seu filho deve estar consciente disso.
Entre as informações que devem ser passadas ao seu filho está a de não compartilhar as lentes de contato com outras pessoas, o que pode fomentar infecções.

Manusear com cuidado
Conheça algumas dicas de manuseio: 
- Nunca use lentes de contato além do tempo recomendado pelo fabricante, elas foram projetadas para oferecer segurança por este período. Atualmente existem lentes gelatinosas de descarte diário, quinzenal e mensal. Leia as instruções e procure orientação com seu oftalmologista.
- Nunca use lentes de contato rasgadas ou danificadas.
- Lave as mãos antes de colocar e retirar as lentes de contato e lembre-se de limpas o estojo regularmente.
- Converse com seu filho adolescente e esclareça que as lentes de contato podem proporcionar muitos benefícios, mas alguns cuidados precisam ser observados.
- Os seus olhos são um dos pontos mais vulneráveis do sistema imunológico e os germes que conseguem chegar às suas lentes de contato acabam infectando-os.
- Converse com seu filho adolescente e esclareça que as lentes de contato podem proporcionar muitos benefícios, mas exigem muitos cuidados.

Tarcisio Melo - gerente de produto da CooperVision Brasil.

CRISE ECONÔMICA PODE PREJUDICAR O ACESSO A SAÚDE




Com o aumento do desemprego, os gastos com saúde podem ficar comprometidos. Hoje, mais da metade dos brasileiros não consegue pagar pelas terapias que precisa

O desemprego no país alcançou 8,3% no primeiro semestre, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o que afeta diretamente a renda familiar. Isso pode ampliar a dificuldade já enfrentada por pelo menos 54% da população, que não consegue pagar por todas as terapias que precisa.
Cerca de 75% dos brasileiros compram medicamentos com os próprios recursos, sem nenhum tipo de auxílio. Essa realidade já representava um desafio crescente, devido ao aumento das despesas com saúde geradas pelo envelhecimento da população.
Os idosos já representam 7,4% dos 201 milhões de brasileiros e, com a expectativa de vida de 71 anos para homens e 78 para mulheres, esse percentual continuará aumentando nos próximos anos. Essa mudança torna uma série de doenças mais frequentes, como câncer, hipertensão, diabetes e problemas neurológicos.
Tais doenças requerem tratamentos complexos e/ou contínuos, o que eleva as despesas com saúde. As dificuldades de acesso a terapias, que acabariam sendo agravadas gradualmente com o novo perfil demográfico, podem sofrer um crescimento acelerado pelo desemprego e pelas consequentes limitações financeiras da população.
 “Esse é um cenário que desperta preocupação. O corte de despesas com saúde é uma das últimas coisas que as famílias fazem, mas eles podem ser necessários quando o desemprego aumenta e a renda cai”, observa Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).

Desafio do acesso
As alternativas para solucionar essa situação são complexas. Diferente do que possa parecer, a redução de impostos surge como uma alternativa viável para ambos.
Hoje, os medicamentos têm 34% de seu valor composto por tributos, sendo o ICMS o mais alto entre eles. Em 2009, o estado do Paraná reduziu o ICMS de 18% para 12% e, com isso, aumentou o acesso a medicamentos. O aumento das vendas elevou também a arrecadação deste imposto pelo governo, que saltou 115% no Paraná, enquanto nos principais estados do país, a arrecadação havia aumentado apenas 9%.
A desoneração dos medicamentos é uma reivindicação antiga da Interfarma, baseada no fato de estarmos muito acima da média mundial de tributos sobre impostos: cobramos 34%, enquanto a média é de 6,3%. Países como Portugal, Holanda, Itália e Espanha não cobram mais do que 10%. Mesmo no Brasil, outros produtos que não poderiam ser classificados como essenciais, como biquíni e ursinho de pelúcia, têm uma fatia menor de impostos sobre o seu valor final.
A Interfarma entende que a desoneração é necessária para lidar com o problema de acesso hoje enfrentado pela população e, ao mesmo tempo, favorecer o governo.

Conheça os 5 desafios da administração pública





Os desafios da gestão pública hoje dizem respeito a dois tipos de demanda: de um lado, a sociedade que exige mais eficiência e de outro a atuação dos órgãos de controle, que exigem do agente público o domínio das regras e procedimentos que conduzem a atuação. De acordo com o Instituto Brasileiro de Educação em Gestão Pública (Ibegesp), movidos por esses dois polos de pressão, o grande desafio atual dos administradores públicos é saber como entregar o que a sociedade deseja mantendo os padrões exigidos pela lei.
Para o professor de direito administrativo do Ibegesp, Carlos Toledo, o gestor público ideal é aquele que consegue compreender a missão a ser cumprida e realizá-la da melhor forma possível, com os meios que tem à disposição. “Quem atua na administração sabe que esses meios são muitas vezes escassos ou mal distribuídos. Portanto, trata-se de alguém que possui capacidade de liderança, autoridade e, sobretudo, conhecimento. Sem conhecimento não é possível liderar nem exercer autoridade”, afirma.
Entenda os cinco principais desafios da administração pública:

1 - O que fazer. Item definido pelo escalão governamental, que determinam quais serão as principais políticas públicas a serem adotadas. Muitas vezes as diretrizes do que fazer são passadas de forma confusa ou obscura, o que compromete a realização da atividade caso quem for executar desconheça os procedimentos específicos.

2 - Como fazer. É o que cabe ser definido por todos os agentes públicos envolvidos na implantação da política pública. Dessa forma, por mais adequada que seja a decisão tomada pelo escalão governamental, ela somente será implantada se houver preparo dos agentes administrativos para tornar efetivas as metas eleitas, especialmente àqueles que têm a função de liderar as equipes e assumir responsabilidades pelas decisões adotadas no que tange à resposta ao ‘como fazer’, ou seja, aos gestores públicos.

3 – Conhecimento. É um item dinâmico, pois uma solução eficiente pode se tornar rapidamente obsoleta. Um procedimento que hoje é considerado válido, logo é superado por uma mudança da legislação ou da jurisprudência. Assim, a capacitação é o que mantém o conhecimento em condições de ser empregado.

4 – Qualidade de recursos humanos. É certamente o principal dos fatores. E essa qualidade depende basicamente de uma política de recrutamento adequada, tendo como principal instrumento o concurso público, que deve ser apropriado às necessidades específicas do órgão ou entidade que o está promovendo; de uma política de formação e aperfeiçoamento, o que, aliás, é exigência constitucional (art. 39, § 2º da Constituição Federal); e de uma política de conservação desses recursos, que envolve aspectos remuneratórios, de mobilidade funcional e que também passa pela capacitação, pois o servidor deseja crescer na instituição e com a instituição.

5 – Resultados. A qualidade de uma gestão pública geralmente é medida pelos resultados que obtém e a principal matéria-prima para a boa gestão é o conhecimento, pois a existência de recursos humanos e materiais somente gera resultado se houver conhecimento do gestor sobre a melhor maneira de utilizá-los.

Instituto Brasileiro de Educação em Gestão Pública - www.ibegesp.org.br
                                                     

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