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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Problemas de saúde e queda de produtividade, e a culpada é a falta de planejamento da luz

 

Segundo o Ministério do Trabalho a iluminação mínima no ambiente de trabalho deve ser de 500 luxes


Empresas estão se aliando cada vez mais aos projetos de iluminação para manter a qualidade do trabalho e a saúde dos funcionários. O uso da luz natural nesses ambientes tem apresentado efeitos positivos para os trabalhadores. No entanto, a preocupação não é só com a iluminação natural, mas também com o adequado uso da iluminação artificial. Por isso, toda edificação precisa de estudo e de um projeto para a estruturação da iluminação de acordo com as necessidades específicas da atividade a ser realizada no local.
A arquiteta Vanessa Spina, do Traço D Arquitetura e Urbanismo, explica que é através do Light Design (Projeto de Iluminação) que o arquiteto trabalha a relação entre luz e arquitetura. “Nos espaços de trabalho, esse Projeto tem como princípio fundamental a garantia do conforto do usuário na realização de suas tarefas.E é preciso destacar que um bom projeto parte da criação de um espaço que permite a utilização da iluminação natural e artificial de forma complementar, permitindo que a segunda alcance qualidade semelhante à primeira", completa Spina.
A Norma de Iluminação (NBR/ISO 8995-1) estipula padrões para cada ambiente a partir de cálculos de interferência da luz e elementos específicos. Porém, além do dimensionamento, a definição do sistema de iluminação é um fator essencial no Projeto. "Para os denominados espaços laborativos é usual trabalharmos com o sistema de iluminação geral, porém, utilizamos de alguns artifícios como luzes de destaque para evitar a monotonia da luz no ambiente" explica a arquiteta Maria Fernanda Zumpano, sócia da Traço D.
O projeto de iluminação executado por profissionais qualificados ainda favorece a empresa com o melhor aproveitamento dos recursos, gerando economia de energia através da utilização de novas tecnologias e sistemas adequados para maior contribuição da luz natural.
Tabela: Tarefas visuais segundo a NBR 8995-1
 FAIXA
ILUMINÂNCIA (lux)
TIPO DE ATIVIDADE
  1. Iluminação geral para áreas usadas interruptamente ou com tarefas visuais simples
De 20 a 50
Áreas públicas com arredores escuros
De 50 e 100
Orientação simples para permanência curta
De 100 a 200
Recintos não usados para trabalho contínuo, depósitos
  1. Iluminação geral para área de trabalho
De 200 a 500
Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho bruto de maquinaria, auditórios
De 500 a 1.000
Tarefas com requisitos visuais normais, trabalho médio de maquinaria, escritórios
De 1.000 a 2.000
Tarefas com requisitos especiais, gravação manual, inspeção, indústria de roupas
  1. Iluminação adicional para tarefas visuais difíceis
De 2.000 a 5.000
Tarefas visuais exatas e prolongadas, eletrônicas de tamanho pequeno
De 5.000 a 10.000
Tarefas visuais muito exatas, montagem de micro-eletrônica
De 10.000 a 20.000
Tarefas visuais muito especiais


Sete razões pelas quais a maioria não consegue sair do lugar




Imagine um mundo sem professores, políticos inescrupulosos, economistas, contabilistas e administradores, um mundo sem líderes nem psicólogos nem gerentes de RH, um mundo sem ninguém dizendo o que você deve ou não deve fazer.
Já pensou nisso? Se existisse algo assim, o que você faria, por onde começaria a trabalhar a sua ideia, o seu projeto, o seu artigo ou a sua tese de doutorado para defender uma ideia diferente e capaz de influenciar as pessoas para uma vida melhor, um mundo melhor?
A maioria está sempre esperando o próximo discurso, o próximo livro ou artigo, a próxima instrução, o próximo e-mail ou a próxima ordem do dia. A maioria não sabe o que dizer, pensar, escrever ou fazer para fugir da escravidão imposta pelos pensamentos alheios.
Na prática, a maioria espera. Pensar dá um trabalho danado, é a tarefa mais difícil do mundo, por isso, poucas pessoas se dispõe a fazê-lo. Tudo é difícil, estudar, escrever, vender, liderar e trabalhar em equipe, montar um negócio, fazer a diferença. Amar é difícil, perdoar é mais difícil ainda.
É assim nas organizações religiosas, nas empresas públicas, privadas, não-governamentais e, infelizmente, na política, onde a estratégia dos marqueteiros alienados, sustentados a peso de ouro por políticos mal intencionados, não tem a mínima preocupação em iludir os cidadão comum, altamente influenciável.
Por que estou dizendo isto? Porque a grande maioria continua com os mesmos pensamentos de vinte ou trinta anos atrás e, como não evolui, não estuda, não faz o mínimo esforço para pensar por si mesmo nem se compromete a fazer algo diferente, continua refém dos pensamentos alheios.
Um exemplo prático pode ser visto todos os dias na Internet. Basta você ler um artigo ou uma posição um pouco mais polêmica de alguém, daquelas que contrariam o senso comum. Dificilmente consegue-se extrair alguma coisa positiva do debate. Alguns retornam ao seu estado mais primitivo.
É impressionante como os ânimos acirram e os comentários se multiplicam inutilmente sem qualquer fundamentação. E o que é pior, na tentativa de participar e mostrar sua opinião, você entra na onda, se emociona mais do que o necessário, ofende, se perde e ao mesmo tempo se frustra.
Por que a maioria não consegue sair do lugar? Tenho algumas convicções, não por pesquisa, mas por experiência própria. Tive que mudar a mim mesmo inúmeras vezes para encontrar o melhor caminho, pois, como se diz em estratégia, não existe estratégia certa ou errada, existe estratégia que deu certo ou estratégia que deu errado. Embora você possa desenhar um caminho, nunca saberá se é o melhor enquanto não chegar lá.

1.       Falta de consciência: dos seus pontos fracos, das suas limitações, do que você ainda não domina, do que precisa ser melhorado, das oportunidades que aparecem, de quem você é, do quanto ainda falta para caminhar, do que já conseguiu, do seu papel na sociedade, do que o mundo espera de você.
2.       Falta de educação: para entender o que acontece à sua volta, para ser mais racional e menos emotivo, para discutir com mais propriedade e discernimento, para não sair disparando bobagens a qualquer preço, para contribuir mais e destruir menos, para não ser refém dos pensamentos alheios, para sofrer menos.
3.       Falta de coragem: na maioria das vezes, o desafio não é aperfeiçoar a capacidade de realizar e sim o desafio de começar e continuar caminhando. Em qualquer lugar do mundo, feito será sempre melhor do que perfeito. Você é capaz de transformar iniciativa em paixão e prática? Se não consegue, pare de reclamar do chefe, do salário e da empresa onde trabalha, isto é o melhor caminho para a depressão.
4.       Falta de foco: você nunca vai conseguir agradar a todos, portanto, quanto mais você pensa, quanto mais você espera, quanto mais você muda e quanto mais você empurra com a barriga, baseado no que outros estão querendo ou dizendo, mais se distancia do seu objetivo. Quem quer ser tudo para todos acaba não sendo nada.
5.       Falta de regularidade: quando você está trabalhando duro num determinado projeto, escrevendo um artigo, um plano de negócio, um livro ou qualquer coisa que o faça sair do lugar, a coisa mais contraproducente do mundo é parar para ler um e-mail idiota que acabou de chegar, entrar no Facebook ou correr para o YouTube a fim de curtir o vídeo que o amigo mandou pelo whatsapp. Sem regularidade, sua ideia morre no papel.
6.       Falta de consistência: sustentar uma ideia ou uma posição requer conhecimento sobre o assunto, não basta ser mais um na multidão. Os discursos de Gandhi, Madre Teresa de Calcutá e Martin Luther King nunca mudaram. Sem consistência, a mensagem se perde, sua integridade também. Não existe nada pior do que ensinar e não praticar. Quem vai acreditar em alguém que muda de ideia e opinião o tempo todo?
7.       Falta de confiança em si mesmo: se você fica o tempo todo se comparando a alguém que parece estar melhor do que você, o sofrimento triplica; pare de fazer comparações inúteis, cada um tem a sua própria história e faz o seu próprio caminho; é como abrir a Revisa Você S/A ou a Boa Forma e constatar que todo mundo está bem, menos você; em resumo, pare de sofrer, acredite mais em si mesmo.

Sendo mais prático, não espere ser escolhido, escolha você mesmo. Saia do lugar, pague o preço, seja um iniciador por natureza. Esperar por um investidor, uma oportunidade para falar, uma promoção, um aumento ou o reconhecimento do chefe pode ser uma péssima escolha.
Se não escolheram você, azar deles. Como dizia Oliver W. Holmes, escritor e médico norte-americano, o mais importante da vida não é onde estamos, mas em que direção estamos nos movendo.
Pense nisso e empreenda mais e melhor!


Jerônimo Mendes - Administrador, Coach, Escritor e Palestrante. Graduado em Administração de Empresas, Pós-graduado em Logística Empresarial, Mestre em Organizações e Desenvolvimento Local. Sólida formação em Processo de Coaching (Executive e Life Coaching) pelo ICI – Integrated Coaching Institute.
Mais de 35 anos de experiência em empresas como Klabin, Brahma, Texaco, Volvo, CSN e Consult. É professor universitário para módulos de Especialização e MBA em diversas Faculdades e Universidades do país. Treinador in company para assuntos de execução e tomada de decisão, liderança, planejamento estratégico, relacionamento e interpessoal. Ministrou em torno de 300 palestras e treinamentos nos últimos cinco anos para líderes, gestores empresas de médio e grande porte e instituições de ensino no Brasil. Publicou os seguintes livros: Oh, Mundo Cãoporativo (Qualitymark) O Encontro das Estrelas (Canção Nova), Benditas Muletas (Vozes, Brasil e Nueva Palavra, México), Manual do Empreendedor e Empreendedorismo para Jovens (Atlas). www.jeronimomendes.com.br

Entenda o acretismo placentário, condição que pode levar Kim Kardashian a perder o útero após o nascimento do segundo filho




 Grávida de seis meses, a socialite norte-americana Kim Kardashian revelou recentemente que sofre de acretismo placentário – nome dado à placenta que adere de forma invasiva e agressiva à parede do útero - e corre o risco de ter que retirar o útero após o nascimento de seu segundo filho com o rapper Kanye West.
O acretismo placentário é uma doença gestacional que pode levar a mulher a uma hemorragia severa e merece atenção. Por isso, Karina Zulli, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim, explica o que é esta condição, seus riscos e cuidados.
1.      O que é acretismo placentário?
O acretismo placentário é uma doença caracterizada pela invasão profunda da placenta na parede uterina. “Quando o embrião chega ao útero normalmente um complexo vascular começa a ser gerado para a formação da placenta. Em alguns casos esse processo é deficiente, já que a placenta invade profundamente a cavidade uterina, podendo até comprometer órgãos próximos. Quanto maior for à invasão da placenta para dentro do útero e abdômen mais grave é a doença”, explica Karina Zulli.  

2.      Existe alguma pré-disposição à doença?
Sim, a pré-existência de cicatrizes no útero ocasionadas por cesáreas, curetagens, remoção de miomas e a ocorrência da placenta prévia podem predispor a grávida ao acretismo. “Nesses casos é possível prever a doença durante o pré-natal. O acompanhamento médico irá identificar a profundeza de penetração da placenta para tentar evitar complicações, que são inerentes apenas ao momento do parto. Mas não há como impedir que o acretismo ocorra e/ou progrida”, esclarece a especialista. Fora esses casos, geralmente não é possível prever a doença antes do nascimento do bebê.

3.      Quais são os sintomas?
A maioria dos casos não apresenta sintomas específicos. No entanto, quando a gestante apresenta uma placenta de inserção mais baixa do que o normal, conhecida como placenta prévia, há chances de aparecer um sangramento vaginal vermelho vivo no terceiro trimestre da gestação.

4.       Por que esta condição é tão perigosa?
“Porque durante o parto a placenta não sai por completo, comprometendo a contração uterina. Além disso, pode provocar uma hemorragia e até ser necessário remover o útero”, explica Karina.

5.      Mulheres que tiveram acretismo placentário na primeira gestação podem engravidar novamente?
Segundo Karina Zulli, a segunda gestação é possível se o acretismo da primeira gestação não foi grave e o útero mantido. “Antes te iniciar as tentativas da segunda gestação é importante que a mulher seja submetida a uma histeroscopia diagnóstica, exame que irá avaliar o endométrio. Se o endométrio estiver refeito e o útero não apresentar grandes cicatrizes em sua extensão, a segunda gravidez está liberada. Mas, todos os cuidados devem ser tomados já no pré-natal e a mãe deve seguir com rigor as recomendações médicas, pois a recorrência da doença é possível”.

6.      Existe tratamento?
Sim, o importante é que a doença seja previamente diagnosticada. Karina destaca a medicina intervencionista como uma grande inovação para o tratamento do acretismo placentário. Em alguns casos, os cuidados médicos começam ainda durante a gravidez. Outras medidas preventivas são tomadas na hora do porto. “Através de cateteres bloqueamos as artérias que irrigam a área comprometida para coibir o sangramento excessivo antes mesmo da retirada do bebe”, diz.  

Você sabia?
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