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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Brasil do Pixuleco




Domingo, 16 de agosto. Na famosa passeata que ocorreu pelo Brasil inteiro, protestando contra o governo Dilma, a corrupção e Lula, resolvi caminhar na Avenida Paulista. Fui apenas para observar, pois, de tão indignado com tudo isso, já nem sei mais se gritar, carregar cartazes ou esbravejar adiantam muito. Como um espectador tímido, com meu tênis de caminhadas, fui lentamente percorrendo e olhando as pessoas, como uma câmera daquelas antigas do velho e grande cineasta Sérgio Person, na sua paixão por revelar a intimidade do inconsciente coletivo paulista.
Para quem viveu, como eu, a hiperinflação dos anos 80, rever tudo isso e seu conteúdo bárbaro de corrupção, mentiras e envolvimento de empresários, é muito triste. Pude observar não só o olhar das pessoas, mas a forma delas caminharem. Muitas estavam cabisbaixas. Percebi ainda algo que não via há tempos, nem em outras manifestações: uma sensação de desesperança.
Sim, desesperança em tudo: na dúvida sobre a efetiva condenação dos atores do Petrolão, na mentira pregada pelo Pré-Sal, em que ninguém sabia de nada, embora por todo lado Lula e Dilma bridavam com macacões cheios de óleo. Desesperança pelo mensalão, e pior, pelo desmantelamento do Plano Real, que resulta na desvalorização do dólar – é lógico que isso interessa e muito aos maus empresários, aqueles que se beneficiam do dólar barato por não investirem em modernização da produção de suas empresas. Desesperança ainda pelo desemprego culminante na fraca economia e, acima de tudo, por uma corrupção avassaladora perpetrada por parte dos governantes e capitaneada pelo Partido dos Trabalhadores.
Brasil desesperança. Parece que esquecemos tudo pelo que passamos nos anos 80. Apagou-se da memória a hiperinflação? Os jovens a desconhecem, mas estão sendo apresentados a ela. Eles e todos, porém, assistem, agora, a formas tecnológicas modernas de corrupção em que empresários e governo, numa simbiose macabra, esfarelam o país em contas no exterior.
Entre velhas e novas técnicas de apropriação do dinheiro público, ficou apenas um nome antigo, malandro, para dar nome à velha, mas atual propina: “pixuleco”.
Está louco... Colocar tênis para andar na Paulista, ver gente triste e, ainda assim, manter a esperança? Não é fácil neste país do “pixuleco”, neste Brasil que até outro dia era uma coisa e agora virou outra. Virou o Brasil da desesperança para muitos e Brasil do “pixuleco” para poucos.

Fernando Rizzolo - Advogado, Jornalista, Mestre em Direitos Fundamentais e membro efetivo da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP

3ª CÃOMIDA DE RUA DO GRANDE ABC


Cirurgia bariátrica não é tão simples quanto parece




Pacientes no pós-operatório podem apresentar complicações nutricionais; suplementação alimentar com minerais à base de algas auxilia na recuperação.

Hábitos de vida cada vez mais desregrados, dietas inadequadas com muitos alimentos calóricos ricos em açúcar, além do baixo consumo de frutas e hortaliças – apenas 22,7% das pessoas ingerem diariamente a porção certa de alimentos saudáveis recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) –, aliadas ao sedentarismo e a fatores genéticos fazem da obesidade o “mal do século”.
Estima-se que 50% dos brasileiros estão acima do peso e a obesidade já atinge 18,5% das pessoas, de acordo com estudo feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). O problema é tão grave que, caso algo não seja feito, em dez anos, o país pode ter números semelhantes aos dos Estados Unidos, país com maior porcentagem de obesos no mundo.
O Brasil é o segundo em número de cirurgias bariátricas – de redução de estômago –, com 80 mil procedimentos, sendo 10% realizadas na rede pública (2013). E esses números vêm crescendo assustadoramente: o número de cirurgias saltou 90% nos últimos cinco anos e 300% em dez anos.
A cirurgia não é indicada como tratamento estético, mas para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com obesidade mórbida – quem tem pelo menos 40 kg a mais do que o normal – ou com doenças graves como diabetes, hipertensão, apneia do sono e problemas ortopédicos.
Mas de nada adianta reduzir o estômago se não houver mudanças de hábitos alimentares e de estilo de vida. Após a cirurgia bariátrica, a quantidade e o tipo de alimentos a serem consumidos devem ser limitados. 
“É importante para o bem-estar físico e emocional essa adaptação alimentar no pós-operatório, por meio de uma orientação correta quanto aos alimentos que devem ser consumidos, para que a rápida perda de peso não leve à desnutrição”, explica a nutricionista Camila Prata, consultora de nutrição da Phosther Algamar.
Mesmo assim, pacientes no pós-operatório da cirurgia bariátrica podem apresentar complicações nutricionais. Uma delas é a deficiência de micronutrientes como Cálcio, Ferro, Vitamina D e Vitamina B12. Em determinados casos é importante, inclusive, a suplementação de micronutrientes logo a partir do terceiro dia do pós-operatório.  
“Na maioria das vezes, somente uma alimentação balanceada não basta devido à grande diminuição da capacidade de absorção de nutrientes. Para suprir essa carência, logo após a cirurgia, é importante tomar um suplemento de minerais à base de algas marinhas, como o Vitalbalance, que é natural e de alta absorção pelo organismo”, orienta a nutricionista.
O Vitalbalance é um suplemento que atende as necessidades nutricionais do início da fase pós-cirúrgica, no momento de dieta líquida e pastosa. Pode ser usado a partir do terceiro dia depois do pós-operatório e é de fácil ingestão, uma vez que o conteúdo do sachê deve ser emulsificado em água.    
E após três meses da cirurgia, quando o indivíduo começa a ingerir alimentos sólidos, a suplementação continua necessária para garantir o nível de minerais necessários ao organismo. 
“A indicação, a partir daí, é utilizar o Vitalidade, suplemento que tem a mesma base nutricional do Vitalbalance, com 74 minerais na forma orgânica, mas que se apresenta em cápsulas.  Por ser 100% natural, pode ser tomado junto com outros medicamentos, sem qualquer contra indicação e de forma permanente”, explica o químico José Celso Guimarães, diretor técnico da Phosther Algamar, que complementa:
"Se hoje a alimentação dos indivíduos já é pobre em nutrientes por conta do desgaste do solo e de alimentos industrializados e com agrotóxicos, para quem fez a cirurgia bariátrica a importância da suplementação com o concentrado mineral Vitalidade é ainda maior, já que essas pessoas terão para sempre uma restrição alimentar", conclui Guimarães.

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