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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Posts indevidos nas redes sociais podem ocasionar advertências e até justa causa





Manual de conduta é uma das saídas para o empregador. Mas o empregado deve ter cuidado, pois ele pode ser monitorado

Hoje, com o uso das redes sociais, o cenário nas relações trabalhistas passa por mudanças, devido à tecnologia. A discussão sobre a liberdade de expressão nas redes e as demissões por justa causa cresce a cada dia nos tribunais. Para isso, o internauta deve ter de bom senso e atenção ao postar nas mídias.
Segundo Karina Kawabe, advogada da KLAW Advocacia Especializada, as citações que envolvem o ambiente de trabalho ou até mesmo a própria empresa nas redes sociais é uma ação que necessita de cautela. "Atentar contra à imagem, moral e reputação da empresa, declarar fatos falsos ou difamatórios contra a empresa ou superiores podem ensejar a justa causa imediata. Para não haver nenhum tipo de problema, uma grande saída é a política interna da empresa, com manual de boas práticas", sugere a advogada.
As leis trabalhistas asseguram as empresas de mencionar as condutas e posturas relativas ao uso das redes e da internet no contrato de trabalho ou no manual interno. Algumas possuem cartilhas e manuais de redação, com orientação aos colaboradores sobre menções e linguagem apropriadas e, ainda, palavras indevidas.
"O empregado nunca deve usar as redes sociais para mandar recados a superiores hierárquicos ou colegas de trabalho seja de forma subliminar, muito menos diretamente. Tal conduta pode ser prejudicial", afirma Karina.
A advogada dá algumas dicas para esse novo cenário no ambiente corporativo:
EMPRESAS:
  • Alertar a forma de uso da internet (política interna ou contrato de trabalho);
  • Vedar o acesso de sites não relacionados às atividades/funções do empregado;
  • Bloquear o acesso a referidos sites, se o caso;
  • Informar aos empregados o monitoramento de computadores (email e internet - jurídico e legalmente possível já que a máquina é instrumento de trabalho de propriedade da empresa);
  • Controlar e monitorar páginas corporativas em redes sociais (fun pages ou instagram) evitando posts que denigram a imagem da empresa e repercussões em massa com auxílio de assessoria de empresa e jurídico;
EMPREGADOS:
  • Evitar o uso e interação nas redes sociais no ambiente de trabalho e no curso da jornada (curtidas ou posts são prova de que o empregado não estava dedicado às suas atividades profissionais);
  • Não misturar a vida pessoal com a profissional nas redes sociais (não raro empregados que estão a trabalho postam fotos como se estivessem se divertindo);
  • Interagir nas redes sociais sempre com bom senso;
  • Evitar grandes exposições em redes sociais (isso não é aconselhável em um novo emprego como fator de contratação ou manchar sua reputação e imagem perante seus chefes e colegas de trabalho);
  • Nunca usar as redes sociais para mandar recados a superiores hierárquicos ou colegas de trabalho seja de forma subliminar, muito menos diretamente;
  • Nunca fazer comentários ruins/pejorativos ou críticas em tom de desabafo contra sua empresa nas redes sociais;
  • Ter cautela nos likes das redes sociais especialmente àqueles que são feitos contra sua empresa, chefe ou superior;
Não manifestar excitação ou alegria quando alguém critica a sua empresa chefe ou superior.

PISTANTROFOBIA – o medo de confiar nas pessoas





Quem nunca se decepcionou na vida que atire a primeira pedra. Seja com parentes, amigos, no trabalho, nas relações amorosas, as pessoas sempre, em algum momento da vida, acabam sofrendo alguma decepção, o que muitas vezes interfere em novos relacionamentos e acaba influenciando em todas as outras atividades do cotidiano.
Especialmente no campo amoroso, as desilusões criam um medo de confiar novamente nas pessoas por conta de experências negativas do passado, o que é conhecido como Pistantrofobia. Segundo a psicóloga Rita Pinella, da Clínica Equilybra, todas as pessoas já tiveram algum grau de pistantrofobia, principalmente após o término de um relacionamento.
“Decepção, mágoa e desilusão fazem parte desses sentimentos que um dia vivemos e agora só de pensar que podemos sofrer novamente nos afastamos de qualquer nova possibilidade de um envolvimento afetivo ou qualquer pessoa que demonstre a intenção de ter um relacionamento sério. Com isso, passamos a acreditar que, se algo deu errado num relacionamento, o mais provável é que o episódio se repita com outro parceiro”, comenta Rita.

O VILÃO: AS EXPECTATIVAS
Segundo explica a especialista, o vilão dessa desilusão são as expectativas, ou seja, aquilo que pensamos que deve acontecer como resultado do que fazemos, dizemos ou planejamos. E a decepção é inevitável quando as coisas não saem como planejamos.
“Somos ‘nós’ os parâmetros para nossos conceitos de bondade, gentileza, romance... O ‘quanto’ e ‘como’ gostaríamos de sermos amados, respeitados e considerados somos nós que estabelecemos, portanto a responsabilidade do desapontamento pelo que recebemos é nossa”, comenta Rita.
Para ela, os seres humanos tendem a exigir que não só nossos desejos sejam atendidos como também muitas vezes adivinhados. “Não nos damos conta de quanto isso é absurdo; perdemos a noção de que o outro é o outro, e nós somos nós. Nesse momento é muito comum a busca por culpados. As expectativas não realizadas geram raiva, autopiedade, e nos colocamos no papel de vítima”, comenta a psicóloga.

COMO SUPERAR E VENCER A PISTANTROFOBIA
O principal segredo para mudar essa situação é conhecer a si mesmo. “Quanto mais a pessoa souber sobre si própria, mais vai conhecer sobre o seu semelhante e menos sofrimento e desencanto vai experimentar em relação a ele. Assim, se a pessoa estiver disposta a se conhecer, vai concluir que o problema da decepção é dela e não do outro que ela idealizou”, comenta Rita Pinella.
Além disso, aceitar a realidade e perdoar são passos importantes para superação, o que exige tempo, pois psicologicamente e em diversos campos da vida não é fácil aceitar a realidade, mas é possível lutar e se libertar.

Inverno facilita o surgimento da Síndrome do Olho Seco




A falta de ventilação nos ambientes dificulta produção de lágrimas e
causa sensibilidade nos olhos

As principais características do inverno são a queda da temperatura, a baixa umidade e o resfriamento do ar – fatores que podem deixar os olhos sensíveis e suscetíveis a doenças. De acordo com o oftalmologista da Clínica Canto, Dr. Geraldo Canto, cerca de 25% dos pacientes que chegam ao consultório, se queixam da Síndrome do Olho Seco, que pode se desenvolver devido as mudanças de hábito de vida nesta época do ano.
“O uso de aquecedores e ar-condicionado causam a diminuição da umidade do ar, fazendo com que os sintomas piorem. Outro vilão da doença é o ar quente do carro. Ao entrar em contato direto com o rosto, colabora para que a lágrima evapore mais rápido”, comenta e alerta: “É importante salientar que os aparelhos nunca devem ter a ventilação direcionada ao rosto. Dessa forma, a qualidade da lágrima e o olho seco terão menos chances de ocorrer.”
Sensação de cisco no olho, queimação, ardor, sensibilidade à luz, embaçamento visual e olhos vermelhos podem ser indícios da Síndrome. “O lacrimejamento excessivo também é um sintoma, pois quando a qualidade da lágrima não é boa, a resposta do organismo é produzir mais lágrima”, explica Dr. Geraldo. “Geralmente esses sintomas são piores ao final do dia, em locais com pouca umidade e após uso prolongado da visão para perto”, completa Dra. Ana Paula Canto, oftalmologista da Clínica Canto.
De acordo com o Dr. Marco Canto, oftalmologista e diretor da Clínica, a falta de ventilação nos ambientes e a proximidade com outras pessoas ocasionam sensibilidade nos olhos e facilitam o ressecamento do olho. Dra. Ana Paula acrescenta que outros fatores como o uso excessivo de computadores, poluição e até algumas medicações podem gerar o olho seco. “A doença é causada pelo baixo volume na produção de lágrimas ou por uma disfunção, que acarreta má qualidade da lágrima”, ressalta.
A oftalmologista indica que o tratamento pode ser feito com o uso de colírios ou gel, higiene das pálpebras, dieta alimentar para estimular a produção de lágrimas, correção cirúrgica das pálpebras e medicamentos anti-inflamatórios. “Procurar piscar frequentemente, evitar ambientes com ar-condicionado, aquecedores, fumaça e poluição ou usar umidificadores de ambiente também ajudam no tratamento e na prevenção da doença”, orienta.
Para não se incomodar com o ressecamento dos olhos, é possível prevenir o surgimento da Síndrome do Olho Seco. “As pessoas devem dormir em locais ventilados e umedecidos e evitar ambientes climatizados e com poeira", indica Dr. Marco Canto.


Clínica Canto - www.clinicacanto.com.br

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