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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Não é apenas no alicate de cutícula que mora o perigo




Palito de unha, empurrador de cutícula, lixa de pé e de mão podem ser transmissores de doenças de pele. Esterilizar e trocar periodicamente estes itens é fundamental para garantir a saúde
O uso de autoclaves, comum nos salões de beleza de todo o país, é essencial para garantir a esterilização de itens de manicure em inox, como alicates, palitos e empurradores de cutícula e evitar a transmissão de doenças de pele e infecções.
Apesar de todos os cuidados dos salões de beleza, alguns itens como as lixas de unha e de pé, além de palitos de madeira, que não são esterilizáveis, o ideal é que sejam substituídos a cada uso, ou seja, devem ser descartáveis. Isto porque estes produtos têm a facilidade de acumular fungos e outras bactérias que podem ocasionar em problemas de pele, como exemplo a micose.
Mesmo com todas as medidas de higienização, muitas mulheres preferem levar seus próprios kits profissionais para a manicure, desde o alicate até as lixas. Esta é uma medida cada vez mais comum. Entretanto, mesmo quem tem este hábito deve ter atenção para a limpeza dos itens em casa.
A dúvida que fica é: como fazer a higiene correta mesmo não dispondo dos recursos que os salões têm? Todos os itens precisam de uma limpeza periódica para manter a segurança na hora do uso. Uma solução para os itens em aço inox é lavar com água corrente e sabão antes de passar o álcool 70, e depois enxugar bem. Para os objetos de plástico o procedimento é mesmo.
Lixas de mão e pé e palito, quando de madeira e de uso pessoal, precisam ser trocados de dois em dois meses. Isto porque eles podem acumular fungos e bactérias, principalmente se armazenados úmidos. Estes fungos são os grandes responsáveis por micoses e outras doenças de pele.
Vale lembrar que na grande maioria dos salões de beleza há equipamentos próprios para esterilização, principalmente para os alicates de cutícula e unha, e os profissionais sabem da importância de realizarem este procedimento a cada troca de clientes.
Independente de levar o kit de manicure ou usar os materiais dos profissionais é importante manter todos os produtos limpos e bem guardados, assim além cuidar da sua rotina de beleza, você estará cuidando da sua saúde.

Amanda Amar - Analista de Marketing da Belliz Company

Cérebro humano é programado para odiar dietas





Se você luta contra o peso e mais ainda contra a antipatia às dietas hipocalóricas, tranquilize-se: isso está no seu DNA
Ao menos é o que sugere uma pesquisa realizada por cientistas americanos no Campus de Pesquisa Janelia Farm, do Instituto Médico Howard Hughes, que afirma categoricamente que o cérebro dos seres humanos foi programado para odiar dietas.
Segundo os pesquisadores, as células do cérebro sensíveis à fome, conhecidas como neurônios AGRP, são as responsáveis pelo horror à dieta.
Experiências mostraram que estes neurônios são responsáveis pelas sensações desagradáveis associadas à fome, que tornam os petiscos irresistíveis.
Segundo o líder do grupo de pesquisa, Scott Sternson, as emoções negativas associadas à fome podem transformar a dieta e a perda de peso em uma tarefa muito difícil, e a explicação pode estar nestes neurônios.
Isso porque evoluímos em condições adversas para encontrar alimentos, essa missão era árdua e apesar de hoje nossa fome ser apenas inconveniente, é nada mais do que um sinal de que nosso cérebro se mantém primitivo.
Para os primeiros humanos - e para animais selvagens - a busca por alimentos e água podia significar a entrada em um ambiente arriscado, algo que só poderia acontecer se o humano ou animal recebesse um estímulo. "Suspeitamos que estes neurônios estão impondo um custo por você não lidar com suas necessidades fisiológicas (como a fome)", afirmou Sternson. 
Os neurônios AGRP não levam um animal diretamente a comer, mas ensinam o animal a responder a pistas sensoriais que sinalizam a presença de comida no ambiente.
"Acreditamos que estes neurônios são um sistema motivacional muito antigo que obrigam o animal a satisfazer suas necessidades fisiológicas", afirmou Sternson.
A equipe do cientista americano também demonstrou que existe um grupo diferente de neurônios especializado em gerar sensações desagradáveis de sede. As descobertas foram publicadas na revista especializada Nature. 
Por quê?
A fome afeta quase toda célula do corpo e vários tipos de neurônios são dedicados a fazer com que um animal se alimente quando seus níveis de energia estiverem baixos.
Mas, segundo Sternson, até agora, o que os cientistas sabiam sobre estes neurônios não combinava totalmente com que todo mundo já sabia: fome é desagradável.
"Havia uma previsão anterior de que haveria neurônios que fazem você se sentir mal quando está com fome ou sede. Isto faz sentido de um ponto de vista intuitivo, mas todos os neurônios analisados pareciam ter o efeito oposto", afirmou o cientista.
Em estudos anteriores, os pesquisadores descobriram que os neurônios que promovem a alimentação o faziam aumentando os sentimentos positivos associados à comida. Em outras palavras: fome faz a comida ter um gosto melhor. 
Alguns cientistas começaram a suspeitar de que a ideia sobre um sinal negativo no cérebro motivando a fome poderia estar errada.
Mas o conhecimento deles sobre o sistema era incompleto. Os neurônios AGRP, localizados em uma área do cérebro conhecida como hipotálamo, estavam claramente envolvidos nos comportamentos de alimentação.
Quando falta energia no corpo, os neurônios AGRP ficam ativos e, quando estes neurônios estão ativos, os animais se alimentam. Mas ninguém tinha investigado a estratégia destes neurônios para gerar esta motivação.
Os pesquisadores então tentaram descobrir como isto funciona a partir de uma série de experimentos comportamentais. No primeiro experimento, os cientistas ofereceram a camundongos bem alimentados dois tipos de gel com sabor, um de morango e outro de laranja.
Nenhum gel continha nutrientes, mas os camundongos experimentaram os dois. Então os cientistas manipularam os sinais de fome nos cérebros dos animais ao ligar os neurônios AGRP enquanto eles comiam um dos dois sabores. Em testes seguintes, os animais evitaram o sabor associado com o sinal falso de fome.
Em outra experiência, os cientistas desligaram os neurônios AGRP enquanto os animais famintos consumiam um sabor em particular. Os animais desenvolveram a preferência pelo sabor que levou à desativação dos neurônios AGRP, sugerindo que eles foram motivados pelo desligamento do sinal desagradável enviado pelas células.
Os cientistas também observaram em outras experiências que os camundongos também aprenderam a procurar lugares onde os neurônios AGRP tinham sido silenciados e evitar os lugares onde estavam quando estes neurônios estavam ativos.
Eles também usaram um microscópio minúsculo para examinar dentro dos cérebros dos camundongos famintos e monitorar a atividade dos neurônios AGRP.
Como esperado, as células ficaram ativas até que os camundongos encontrassem comida. O surpreendente, segundo Sternson, é que os camundongos não tinham necessariamente que comer para aquietar os neurônios. Assim que o animal via o alimento, ou mesmo recebesse um sinal de que iria se alimentar, a atividade destes neurônios parava. E a atividade permanecia baixa enquanto o animal estava comendo.
Os cientistas também fizeram experiências relacionadas à sede, manipulando neurônios ligados a esta sensação, encontrados em uma região do cérebro conhecida como órgão subfornical.
E o comportamento dos camundongos foi parecido: eles evitavam lugares onde estes neurônios estavam ativos indicando que as células geravam uma sensação negativa. E, novamente, as descobertas correspondiam às experiências comuns. "Há uma qualidade motivacional parecida entre a fome e a sede. Você quer que as duas acabem", disse Sternson.

Fonte: Consumidor Moderno

Nove em cada dez consumidores virtuais consultam a internet antes de realizar uma compra





Por outro lado, 63% dos consumidores afirmam ter o costume de visitar lojas físicas antes de realizar compras virtuais. Para 85%, os melhores preços estão nas lojas online
A internet tem se consolidado como fonte de pesquisa na hora do brasileiro ir às compras. De acordo com um estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira 'Meu Bolso Feliz', nove em cada dez consumidores brasileiros com acesso à internet (90%) assumem o hábito de fazer pesquisas online antes de realizar compras em lojas físicas. A pesquisa aponta que o comportamento é frequente em todas as faixas etárias, mas surge com mais força entre os indivíduos com idade entre 18 e 34 anos (93%).
De acordo com o levantamento, os produtos eletrônicos (75%) são os que mais geram pesquisas na internet antes de se efetivar a compra na loja física. Em seguida aparecem os eletrodomésticos (58%), calçados (32%), vestuário (29%), livros (26%) e cosméticos e perfumes (24%). Os sites que oferecem ferramentas de comparação de preços e de características dos produtos são os mais procurados pelos internautas (62%) nessas horas, seguidos pelos sites que mensuram o índice de reclamação de determinada marca ou produto (54%). O estudo indica que os consumidores virtuais também valorizam a troca de experiências e estão atentos à opinião técnica de especialistas: sites de e-commerce (47%), redes sociais (39%) e blogs especializados (36%) completam a lista dos mais consultados.
"Com a facilidade de alguns clicks o consumidor pode obter uma infinidade de informações sobre tendências de mercado, lançamento de produtos, fazer comparações entre marcas e preços e até mesmo ler as experiências positivas ou negativas de outros consumidores com o produto desejado. A internet é um importante instrumento que dá maior poder de escolha ao consumidor", explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Compras on e offline

Se consultar a internet antes de realizar uma compra em lojas físicas tornou-se um hábito do brasileiro, o estudo indica que o inverso também é verdade. Seis em cada dez (63%) consumidores virtuais afirmam ter o costume de visitar lojas físicas antes de realizar compras virtuais. O percentual sobe para 66% entre a parcela masculina de entrevistados. As categorias de produtos que lideram entre os que têm como hábito buscar informações presencialmente nas lojas, mas realizam a compra virtualmente, são os eletrônicos (63%), eletrodomésticos (53%), calçados (37%) e peças do vestuário (30%).
Para a economista-chefe do SPC Brasil, esse hábito cria uma oportunidade para o varejo aumentar o fluxo de clientes, demonstrando e oferecendo novos produtos e vantagens aos consumidores. "A convergência do processo de compras entre lojas físicas e virtuais potencializam a geração de novos negócios para os varejistas. Mesmo quando uma compra é feita em um canal, o outro geralmente é consultado e possivelmente tem uma influência significativa na decisão de compra. Desta forma, mesmo que a compra não seja feita na primeira loja visitada, representa ainda assim uma oportunidade para o consumidor conhecer outros produtos e serviços disponíveis", destaca a economista.

Vantagens das compras virtuais

A compra virtual é uma realidade para um número cada vez maior de brasileiros. Quatro em cada dez (41%) consumidores entrevistados disseram que já realizam ao menos 30% de todas as suas compras mensais no comércio eletrônico. Um percentual menor, mas significativo de 10%, disse que entre 90% e 100% de suas compras são feitas virtualmente.
O estudo revela também, em detalhes, quais são as vantagens percebidas numa compra virtual e em que circunstâncias as lojas físicas ganham a preferência do consumidor. Quatro em cada dez (45%) consumidores virtuais preferem a modalidade online de compra contra 18% da preferência pelas lojas físicas. Preços mais em conta (85%), comodidade de comprar tudo com apenas alguns clicks (83%), maior variedade de produtos (76%), mais disponibilidade de informações (64%), agilidade no ato da compra (59%), facilidade para escolher os produtos (57%) e melhores formas de pagamento (56%) são citados pelos entrevistados como as principais vantagens das compras realizadas na internet.
Por outro lado, a ansiedade (67%) e a insegurança (61%) por não contarem com o produto em mãos de imediato, além da dificuldade para trocar o produto adquirido são as principais desvantagens da compra online. Para 76% dos entrevistados é mais fácil fazer a devolução de um produto adquirido numa loja física do que numa loja virtual. Dentre os consumidores que preferem as lojas físicas em detrimento das virtuais, 36% justificam que as compras presenciais evitam decepções no futuro. Há também aqueles que apreciam sair da loja com a sacola em mãos (27%) e os que sentem prazer ao ter de sair de casa para escolher o produto (26%). "Os sites de comércio eletrônico demonstram grande competitividade nos aspectos práticos envolvidos numa compra, mas o contato sensorial com o produto ainda gera uma segurança maior para o consumidor no momento da compra", afirma a economista.
Metodologia


Realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira 'Meu Bolso Feliz', o estudo buscou compreender os padrões de comportamento nas compras online e as preferências dos consumidores virtuais tanto em lojas físicas quanto em sites. Foram ouvidos 678 consumidores acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais com margem de confiança de 95%.

Glaucoma é a segunda maior causa de cegueira no mundo: há como preveni-lo?





Considerado a segunda maior causa de cegueira evitável no mundo*, atrás apenas da catarata, o glaucoma não pode ser evitado, mas, se diagnosticado precocemente, há como reduzir sua progressão. Com a aproximação do Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, em 26 de maio, o Dr. Juan Tinajeros, oftalmologista do Hospital 9 de Julho, explica como identificá-lo e quais são os tratamentos disponíveis atualmente.
É chamado de glaucoma o aumento da pressão interna do olho por uma falha na drenagem do líquido que faz a “nutrição” dos olhos. Silenciosa, a doença costuma dar sinais apenas quando já está avançada, o que dificulta a paralisação do processo de cegueira. “Muitos de nós ainda não têm o hábito de procurar um oftalmologista periodicamente, mas a saúde dos olhos é tão importante quanto a do restante do corpo”, analisa o Dr. Tinajeros.
Existe também o glaucoma congênito, raro, que se apresenta no paciente desde o nascimento, há ainda os que são causados por doenças como diabetes, inflamações graves, medicamentos, entre outros.
“No H9J, contamos com os equipamentos mais avançados para o diagnóstico precoce e acompanhamento do glaucoma, como a Tomografia de Coerência Ótica (OCT)”, salienta ao afirmar que o exame já está disponível no Centro de Medicina Especializada do hospital.
Segundo o Dr. Tinajeros, não existe sintomatologia evidente na maioria dos pacientes, por isso é de suma importância o exame com o oftalmologista, sobretudo a partir dos 40 anos e se há familiares com glaucoma, entre outros fatores de risco. “O especialista pode avaliar a saúde desse que é um dos sentidos mais importantes do nosso corpo, essencial para o dia a dia”, finaliza.
Sobre o Hospital 9 de Julho: Fundado em 1955, em São Paulo, o Hospital 9 de Julho tornou-se referência em medicina de alta complexidade e tem focado seus investimentos no atendimento a traumas (incluindo médicos especializados em queimados) e nos Centros de Referência: Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional; Rim e Diabetes; Oncologia; Gastroenterologia; Controle de Peso, Cirurgia Metabólica e Bariátrica; Trauma; Infusão, Medicina do Exercício e do Esporte; Reabilitação; Clínica da Mulher e Longevidade.

Com cerca de dois mil colaboradores e quatro mil médicos cadastrados, o complexo hospitalar possui 318 leitos, sendo 78 leitos nas Unidades de Terapia Intensiva, especialistas em procedimentos de alta complexidade, além de um Centro Cirúrgico com capacidade para até 14 cirurgias simultâneas.

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