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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Risco de contrair dengue é maior nessa época de chuvas e calor, alerta Iamspe




Especialista afirma que prevenção ainda é o melhor remédio 

O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) faz um alerta para as altas temperaturas e as chuvas fortes, cenário perfeito para o mosquito da dengue se reproduzir, pois as fêmeas procuram locais quentes e úmidos para eclosão dos ovos.

O inseto é característico de áreas urbanas com grande população, até porque é nesse ambiente que o mosquito encontra seus criadouros em recipientes onde se acumulam água limpa, como vasos de plantas, cisternas, garrafas pet, bebedouros de animais, pneus, caixas d’agua, calhas entupidas, entre outros.
Para evitar esta situação, é preciso adotar medidas permanentes para o controle do mosquito transmissor, durante todo o ano, a partir de ações preventivas de eliminação de focos, como manter recipientes fechados com tampas, evitar vasilhas ou similares que retenham água.

“O agente etiológico da dengue é um vírus RNA, arbovírus do gênero Flavivirus. É transmitido pela picada dos mosquitos do gênero Aedes. A espécie A. aegypti é a mais importante na transmissão da doença e também pode ser transmissora do vírus da febre amarela urbana e do vírus chikungunya”, explica o médico do Programa Prevenir Iamspe Dr. Milton Morales Filho, especialista em Medicina Preventiva e Social.

Ao contrário do mosquito comum, que se alimenta somente durante a noite, o Aedes aegypti age durante o dia e a noite. Tem como característica listras bancas e pretas no dorso, pernas e cabeça. O médico lembra que, até o ano de 2013, são conhecidos quatro sorotipos da doença: DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4.

A imunidade é permanente para um mesmo sorotipo (homóloga). Entretanto, a imunidade cruzada (heteróloga) é temporária por dois a três meses. Logo, se a pessoa for contaminada por outro tipo após esse período, terá adquirido novamente a doença por outro sorotipo.

Ele acrescenta que, embora a maioria dos pacientes se recupere sem complicações, uma pequena parte progride para doença grave com choque, com ou sem hemorragia, podendo evoluir para o óbito. O período de incubação até o início dos sintomas varia de 4 a 10 dias.

Sintomas da doença

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39 a 40°C) de início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, mialgia, artralgia, prostração, dor retro-orbital (olhos), erupções na pele. Falta de apetite, náuseas e vômitos também são comuns. Nessa fase inicial da doença, pode ser difícil diferenciá-la de outras doenças febris.

“O tratamento deve ser principalmente a hidratação adequada. Devem ser levados em consideração os sinais e sintomas apresentados pelo paciente para decidir condutas, bem como o reconhecimento precoce dos sinais de alarme, como dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosa ou outra hemorragia, aumento progressivo do hematócrito, queda abrupta das plaquetas, entre outros”, afirma o especialista.

São Paulo recebe 2,3 milhões de comprimidos de medicamento 3 em 1 para aids




A quantidade é suficiente para atender os pacientes nos próximos doze meses. Ao todo, o Ministério da Saúde adquiriu 7,3 milhões de comprimidos
O Estado de São Paulo recebe, esta semana, o estoque de 2,3 milhões de comprimidos do medicamento 3 em 1 para o tratamento de pacientes com HIV e aids, enviados pelo Ministério da Saúde na última semana. A previsão é de que a dose tripla combinada, composta pelos medicamentos Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300 mg) e Efavirenz (600 mg), comece a ser distribuída aos pacientes do estado esta semana. A combinação de medicamentos deverá beneficiar em todo o país 100 mil novos pacientes com HIV e aids. O Ministério da Saúde investiu R$ 36 milhões na aquisição de 7,3 milhões de comprimidos para todo o país. O estoque é suficiente para atender os pacientes nos próximos doze meses.
De acordo com o novo boletim epidemiológico, atualmente cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV e aids no país. Desde os anos 80, foram notificados 757 mil casos de aids no país. Em São Paulo foram registrados 242 mil casos nesse mesmo período. A epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos, a cada 100 mil habitantes. No Estado de São Paulo essa taxa é de 18 a cada 100 mil habitantes.  
O uso do medicamento 3 em 1 está previsto no Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids do Ministério da Saúde como tratamento inicial para os pacientes soropositivos. Atualmente, os medicamentos são distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e consumidos, separadamente. Os Estados do Rio Grande do Sul e Amazonas, que possuem as maiores taxas de detecção do vírus, recebem, desde novembro, a dose tripla combinada. Nesse período, cerca de 11 mil pacientes foram beneficiados nos dois estados.
Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a dose combinada representa um avanço importante na melhoria do acesso ao tratamento de aids no país. “A utilização de dose fixa combinada (3 em 1) irá permitir uma melhor adesão ao tratamento de pessoas que vivem com HIV e aids. Além de ser de fácil ingestão, o novo medicamento tem como grande vantagem a boa tolerância pelo paciente, já que significa a redução dos 3 medicamentos para apenas 1 comprimido ”, explicou o ministro.
INCORPORAÇÕES – Em 2014, o Ministério da Saúde incorporou novos medicamentos para os pacientes com aids, como o ritonavir 100 mg, na apresentação termoestável, que permite que o medicamento seja mantido em temperatura de até 30°C. A incorporação representou um importante avanço uma vez que o medicamento distribuído anteriormente no SUS necessitava de armazenamento em câmara fria.
Em dezembro, o SUS passou a oferecer o medicamento tenofovir 300 mg composto com a lamivudina 300mg em um único comprimido, o chamado 2 em 1. A nova formulação, produzida nacionalmente, é distribuída pela Farmanguinhos/Fiocruz. Ainda em dezembro, o Ministério da Saúde passou a garantir a todos os adultos com testes positivos de HIV, mesmo que não apresentem comprometimento do sistema imunológico, o acesso aos medicamentos antirretrovirais contra a aids pelo SUS. A medida também integra o novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e aids.
Entre 2005 e 2013, o Ministério da Saúde mais do que dobrou o total de brasileiros com acesso ao tratamento, passando de 165 mil (2005) pra 400 mil (2014). Atualmente, o SUS oferece, gratuitamente, 22 medicamentos para os pacientes soropositivos. Desse total, 12 são produzidos no Brasil.

Nivaldo Coelho
Agência Saúde 

Combinação de frutas cítricas com sol pode causar manchas na pele




O ano de 2014 foi considerado o mais quente da história, ou pelo menos, desde 1880, quando começaram as medições, segundo a Organização Meteorológica Mundial, agência da ONU. E a tendência é que 2015 também seja um ano bem quente, já que estamos em uma era em que os recordes de temperatura devem ser cada vez mais comuns.
Por estes motivos, é essencial cuidar da pele durante todo o ano, com atenção especial para o verão. Dra. Samar Harati, dermatologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, orienta quem adora praia, piscina ou gosta de estar em ambientes abertos, mas também se preocupa com o surgimento de marcas na pele: “Prevenir é o melhor remédio para evitar o aparecimento ou o aumento de manchas no rosto e em outras partes do corpo. Além do uso contínuo do protetor solar – que deve ser reaplicado a cada duas horas – é preciso tomar alguns cuidados para manter a pele intacta com a chegada do sol mais forte do verão”.
A especialista explica que barreiras físicas também funcionam para prevenir o aparecimento de manchas na pele. “Atualmente, é possível encontrar roupas, chapéus e óculos escuros com proteção UV e que funcionam como uma defesa extra para a pele”.
Outra recomendação é o cuidado com as frutas cítricas, como o limão e o caju, por exemplo. Estas frutas contém uma substância psoralênica que, em contato com a exposição ao sol queima a pele. De acordo com a exposição solar, as queimaduras podem ser de terceiro grau. “Caso a pessoa tenha contato com líquidos como estes, ela deve lavar bem a pele, não se esquecendo das áreas em que o líquido apenas respingou. E deve aplicar o protetor solar adequadamente.”
Dra. Samar Harati ressalta que os cuidados com a pele devem ser tomados durante todo o ano, principalmente para quem mora em cidades onde a incidência da radiação UV é muito grande. “Mas é claro que no verão precisamos redobrá-los até porque esta radiação aumenta, as pessoas se expõem mais, já que o horário de verão contribui para as atividades ao ar livre”.

Esse é o ano dos aumentos e reajustes?





A população sempre tem esperança que a economia caminhe para que o cenário fique favorável para todos, porém 2015 já começou com notícias que não surpreendem, mas que causam pavor e decepcionam tanto as pessoas, quanto empresários. Aumento da gasolina, aumento de impostos, veto de correção de imposto de renda, dificuldades para benefícios de trabalhadores e por aí vai.
Começo explicando a questão do imposto de renda, que afeta diretamente as pessoas físicas. O Congresso Nacional aprovou em dezembro de 2014 o reajuste de 6,5% da tabela do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF), o objetivo dos parlamentares era garantir a correção da tabela pela inflação e com isso pessoas que recebem até R$ 1.903,98 teriam direito a isenção. Na prática esse veto significa dizer que o governo está, nas entrelinhas, aumentando o imposto de renda a ser pago pelos brasileiros. Atualmente o teto de isenção é de R$ 1.787,77. 
Ainda falando em aumentos é preciso preparar o bolso, já que nessa semana o governo apresentou um pacote de medidas que aumentará os valores de combustíveis, cosméticos, produtos importados e operação de créditos. 
A partir de 1º de fevereiro entram em vigor as novas taxas exercidas no Brasil. A intenção do governo é "reequilibrar a economia com o objetivo de aumentar a confiança e o entendimento dos agentes econômicos", como disse o Ministro da Fazenda Joaquim Levy. Ou seja,  para arrumar a bagunça da casa é preciso castigar o outro lado, confiança dos agentes econômicos, desconfiança da população.
Os anúncios divulgados nesta semana trazem aumentos nas alíquotas de PIS/COFINS e nas Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) sobre o combustível, que deve gerar um aumento de R$0,22 sobre o litro da gasolina e R$0,15 para o valor do diesel. A Petrobras já avisou que vai repassar esses acréscimos para o preço de venda nas refinarias, ou seja, teremos o efeito cascata: as distribuidoras vão encarecer os valores e os postos repassarão essa alta ao consumidor. É estimado pelo mercado uma elevação entre 7 e 8% no preço da gasolina. E claro, o brasileiro passará a procurar o etanol, que também deve ter um reajuste, empurrando os preços para cima.
Entre as outras medidas anunciadas está o restabelecimento da alíquota do o Imposto sobre Operações financeiras - IOF - sobre operações de crédito, que passam de 1,5% para 3%.
De acordo com o Ministro Joaquim Levy o IPI sobre os cosméticos não deve ser repassado para os preços finais, mas é preciso estar atento.
E para finalizar todo o pacote na tentativa de estimular a concorrência em favor do mercado interno, a medida provisória eleva a alíquota de PIS/COFINS de 9,25% para 11,75% sobre a importação, em uma tentativa de deixar de afetar a competitividade nacional.
O impacto de todas essas medidas anunciadas visa resultar em uma arrecadação extra de R$ 20,6 bilhões ao longo de 2015.


Dr. Luciano Duarte Peres - especialista em direito financeiro, presidente da Comissão de Direito Bancário do Instituto dos Advogados de Santa Catarina e presidente do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor Bancário


A população sempre tem esperança que a economia caminhe para que o cenário fique favorável para todos, porém 2015 já começou com notícias que não surpreendem, mas que causam pavor e decepcionam tanto as pessoas, quanto empresários. Aumento da gasolina, aumento de impostos, veto de correção de imposto de renda, dificuldades para benefícios de trabalhadores e por aí vai.
Começo explicando a questão do imposto de renda, que afeta diretamente as pessoas físicas. O Congresso Nacional aprovou em dezembro de 2014 o reajuste de 6,5% da tabela do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF), o objetivo dos parlamentares era garantir a correção da tabela pela inflação e com isso pessoas que recebem até R$ 1.903,98 teriam direito a isenção. Na prática esse veto significa dizer que o governo está, nas entrelinhas, aumentando o imposto de renda a ser pago pelos brasileiros. Atualmente o teto de isenção é de R$ 1.787,77. 
Ainda falando em aumentos é preciso preparar o bolso, já que nessa semana o governo apresentou um pacote de medidas que aumentará os valores de combustíveis, cosméticos, produtos importados e operação de créditos. 
A partir de 1º de fevereiro entram em vigor as novas taxas exercidas no Brasil. A intenção do governo é "reequilibrar a economia com o objetivo de aumentar a confiança e o entendimento dos agentes econômicos", como disse o Ministro da Fazenda Joaquim Levy. Ou seja,  para arrumar a bagunça da casa é preciso castigar o outro lado, confiança dos agentes econômicos, desconfiança da população.
Os anúncios divulgados nesta semana trazem aumentos nas alíquotas de PIS/COFINS e nas Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) sobre o combustível, que deve gerar um aumento de R$0,22 sobre o litro da gasolina e R$0,15 para o valor do diesel. A Petrobras já avisou que vai repassar esses acréscimos para o preço de venda nas refinarias, ou seja, teremos o efeito cascata: as distribuidoras vão encarecer os valores e os postos repassarão essa alta ao consumidor. É estimado pelo mercado uma elevação entre 7 e 8% no preço da gasolina. E claro, o brasileiro passará a procurar o etanol, que também deve ter um reajuste, empurrando os preços para cima.
Entre as outras medidas anunciadas está o restabelecimento da alíquota do o Imposto sobre Operações financeiras - IOF - sobre operações de crédito, que passam de 1,5% para 3%.
De acordo com o Ministro Joaquim Levy o IPI sobre os cosméticos não deve ser repassado para os preços finais, mas é preciso estar atento.
E para finalizar todo o pacote na tentativa de estimular a concorrência em favor do mercado interno, a medida provisória eleva a alíquota de PIS/COFINS de 9,25% para 11,75% sobre a importação, em uma tentativa de deixar de afetar a competitividade nacional.
O impacto de todas essas medidas anunciadas visa resultar em uma arrecadação extra de R$ 20,6 bilhões ao longo de 2015.


Dr. Luciano Duarte Peres - especialista em direito financeiro, presidente da Comissão de Direito Bancário do Instituto dos Advogados de Santa Catarina e presidente do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor Bancário

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