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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Saiba como se portar nas festas de fim de ano da empresa





As festas de fim de ano das empresas são ótimas oportunidades de fortalecer as relações com companheiros de trabalho e até mesmo amenizar o clima no dia a dia no futuro. Contudo, frequentemente vejo profissionais reclamando de excessos cometidos por outros ou mesmo o sentimento de culpa por besteiras feitas durante os eventos.
Normalmente, os companheiros de trabalho, depois desses casos, falam que não tem motivos para preocupação, já que isso se deu em um evento isolado e não terá reflexo no futuro do profissional, contudo, lamento informar que isso não é verdade. Comportamentos errados nessas ocasiões podem (e serão) usados contra que os praticou no futuro, seja por meio de fofocas ou até mesmo na avaliação dos resultados dos profissionais.
Isso se dá pelo fato de ser muito difícil ocorrer uma total desassociação da vida pessoal com a vida profissional, assim, muito cuidado com a postura e os limites em ambientes de confraternizações. Pensando nisso elaborei algumas orientações:

Beba com moderação – esse é o maior arrependimento dos profissionais nas festas de fim de ano, bebem além do limite e fazem besteira, depois na volta ao trabalho ficam morrendo de vergonha. Assim, muita parcimônia nessa hora, pode beber, mas, não exagere, mostre limites. Não fique com a fama do bêbado da empresa!

Com que roupa? – a roupa também é um grande problema, as pessoas acham que podem se vestir como em suas casas ou em uma balada, mas isso não é verdade, roupas muito curtas, roupas com mensagens agressivas e excessos podem pegar mal, fazendo com que se torne alvo das conversas. Busque usar roupas discretas e confortáveis, sem excessos e vulgaridades.

Cuidado com a gula – lembra-se da frase ‘olha o morto de fome’? Você pode ser alvo da mesma, assim, coma bem, mas evite excesso. Também não é de bom tom a piadinha: ‘se o chefe está pagando, vou aproveitar e comer tudo que posso!’.

Fala muito! – cuidado com o que se fala durante a festa, está certo que o ambiente é de descontração, mas não é por causa disso que você pode se expor desnecessariamente, falando mal do trabalho de colegas ou mesmo falando palavrões e outras besteiras. As pessoas vão lembrar-se do que foi dito e podem repercutir muito mal profissionalmente.

Hora da paquera? – ‘dar encima de alguém’ na festa de fim de ano pode não pegar bem e pode gerar confusão, não aproveite a oportunidade para paquerar, não é o local apropriado. Pior ainda é ‘ficar’ com um colega de trabalho, pois isso pode gerar um grande desconforto e com certeza será alvo de fofoca.

Presenteie corretamente – na hora de presentear alguém ou em um amigo secreto, muito cuidado com o que vai comprar. Presentes de muito abaixo valor ou muito caro podem pegar mal. Também evite brincadeiras desnecessárias. No caso dos inimigos secretos, mais cuidados ainda!

É confraternização, não carnaval – na hora de dançar cuidado com a postura, danças muito sensual podem pegar mal, bem como ficar gritando exageradamente, alegria não é histeria!
 

Ricardo M. Barbosa - é diretor executivo da Innovia Training & Consulting. Consultor em Gestão de Projetos há 15 anos e já atuou como executivo em grandes empresas como Ernst & Young Consulting; Wurth do Brasil; Unibanco; Daimler Chrysler.

Neste Natal, proteja a audição de seu filho




Preste atenção na hora de comprar brinquedos sonoros; arecomendação é observar se o produto possui o selo de certificação do Inmetro

A proximidade do Natal já está agitando o comércio e as grandes redes de varejo. São carrinhos, jogos e uma variedade de artigos que enchem os olhos da criançada. Mas é preciso que os pais redobrem a atenção na hora de comprar o presente.
A escolha de um brinquedo não deve levar só em conta o interesse do filho e a fase adequada ao desenvolvimento infantil. Os pais devem também priorizar suas condições de segurança. Por isso, é importante observar se o brinquedo tem o selo do Inmetro. Entre outros itens, o selo é uma garantia de que o nível de ruído do brinquedo está dentro dos limites estabelecidos na legislação.
Todos nós conhecemos o ditado de que “o barato sai caro”. Brinquedos sonoros ilegais, comprados em camelôs, por exemplo, podem emitir um barulho acima do permitido pela lei, que é de 85 decibéis. Um carrinho de polícia “pirata”, por exemplo, pode registrar até 120 decibéis de ruído. O que isso representa? O som de uma motosserra geralmente chega a 100 decibéis e o de uma britadeira alcança 110 decibéis.
“Os ruídos estão por toda parte. Dentro de casa estão no aspirador de pó, no liquidificador, na televisão em alto volume e até nos brinquedos. Tudo isso pode causar prejuízos à audição das crianças. Os pais devem proteger seus filhos de danos auditivos causados por excesso de barulho", aconselha a fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas, especialista em audiologia.

As crianças estão expostas a altos níveis de barulho ao brincar com videogames, frequentar sala de jogos de computadores, ouvir música por meio de fones de ouvido e aparelhagens de som. Nesses ambientes ruidosos é aconselhável usar protetor auricular nos pequenos. A Telex oferece protetores que reduzem o barulho mas não impedem que a criança ouça o som das brincadeiras. Os protetores auriculares são feitos sob medida e servem para os baixinhos e também para adultos que querem se proteger da poluição sonora diária.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, um barulho de 70 decibéis já é desagradável para o ouvido humano. Acima de 85 decibéis começa a danificar o mecanismo da audição. O contato frequente com brinquedos que emitem sons a esse volume pode prejudicar para sempre a audição das crianças. Os menores, de até três anos, são os mais afetados. E se eles têm a audição comprometida, isso pode atrasar o seu desenvolvimento na área da fala e no desempenho escolar. Portanto, esteja atento na hora de comprar os brinquedos de seus filhos. Garantir a segurança deles, com certeza, não tem preço.

Fique atento à lista de brinquedos que devem ser evitados:

*Brinquedos musicais como guitarra elétrica, tambor, buzina, trombeta emitem sons de até 120 dB (decibéis). 
*Brinquedos como telefones infantis têm sido calculados entre 123 a 129 dB(decibéis). 
*Brinquedos feitos para ampliar o som da voz chegam a emitir ate 135 dB (som comparado ao da decolagem de um avião). 
*Brinquedos como arma de fogo que emitem sons de 150 dB (decibéis), que podem até causar de imediato dor no ouvido. 
*Alguns brinquedos para bater , dar pancadas e os ‘tagarelos’, que falam alto demais, são calculados com o nível de som de até 110 dB (decibéis).

Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e o combate aos crimes de tráfico de pessoas e trabalho escravo




Entre 2000 a 2013 foram registrados 1.758 casos relacionados a tráfico de pessoas no Brasil. Segundo pesquisa, o país tem 200 mil pessoas em situação de trabalho escravo.
Durante toda esta semana o mundo comemora a semana dos direitos humanos, em referência aos 66 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, nesta quarta-feira, 10 de dezembro.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos delineia os direitos humanos básicos. Ela foi adotada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 com o intuito de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, a fim de evitar guerras, promover a paz, a democracia, e fortalecer os Direitos Humanos.
O advogado Cid Vieira de Souza Filho explica que a Declaração Universal dos Direitos Humanos não é um documento que representa obrigatoriedade legal, mas sua importância se dá na medida em que serviu como base para os dois tratados sobre direitos humanos da ONU, de força legal, o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, e o Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.
Para o especialista, "A Declaração Universal dos Direitos Humanos reflete o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, a fim de promover o respeito aos direitos e liberdades da sociedade”.
Cid chama a atenção para a importância de, nesta semana, ressaltarmos a necessidade de maior rigor no combate ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo. “É imprescindível que a justiça atente para a necessidade da adoção de medidas de prevenção e de recursos para políticas públicas relacionadas a este crime. O tráfico de pessoas e o trabalho escravo são muito difíceis de combater, na medida em que as pessoas exploradas dificilmente denunciam. São crimes no quais as vítimas não têm voz”, afirma.
Artigo IV da Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que “Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidas em todas as suas formas.”
Um estudo realizado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), divulgado em abril deste ano, revela que de 2000 a 2013 foram registrados 1.758 casos relacionados a tráfico de pessoas no Brasil.
Já uma pesquisa realizada pela ONG Walk Free Foundation em outubro de 2013, revela que Brasil tem 200 mil pessoas em situação de trabalho escravo. De acordo com a pesquisa, 29 milhões de pessoas vivem em condição análoga à escravidão no mundo; são vítimas de trabalho forçado, tráfico humano, trabalho servil derivado de casamento ou dívida, exploração sexual e exploração infantil.
O tráfico de pessoas e o trabalho escravo são crimes de âmbito internacional, que atingem milhares de pessoas e desrespeitam os princípios fundamentais dos seres humanos, como o direito de ir e vir, o direito à dignidade humana."Estes crimes são fruto da desigualdade socioeconômica em que vivemos. Eles estão diretamente ligados à falta de educação e às poucas perspectivas de emprego”, explica Cid Vieira de Souza Filho.

13 DE DEZEMBRO - DIA DO CEGO



BLOG COLABORATIVO REÚNE PROFISSIONAIS DE TODO O BRASIL EM PROL DA LEITURA INCLUSIVA
Primeiro blog sobre leitura para pessoas com deficiência visual entra no ar no Dia do Cego, 13 de dezembro; a ferramenta é fruto da formação da Rede de Leitura Inclusiva, incentivada pela Fundação Dorina Nowill para Cegos

Seguindo o objetivo de fomentar a leitura inclusiva, a Fundação Dorina Nowill para Cegos tem trabalhado em rede desde 2013. Após encontros, eventos e ações direcionados aos profissionais da leitura em todo o Brasil, a Rede de Leitura Inclusiva reúne Grupos de Trabalho (GTs) atualmente em 12 Estados e prevê alcançar os 27 Estados brasileiros. Estes grupos se reúnem localmente para compartilhar experiências e elaborar ações em prol da deficiência visual e demais deficiências, garantindo o fortalecimento, a atuação e a capilaridade regional. 

Para firmar e dar mais visibilidade a esta iniciativa, em 13 de dezembro, Dia do Cego, acontecerá o lançamento do blog colaborativo “Rede de Leitura Inclusiva – Conectando Todos” (www.redeleiturainclusiva.org.br). Com este recurso, os GTs que formam a rede de leitura inclusiva poderão aumentar o diálogo, trocar e compartilhar experiências e manter maior relacionamento com outras instituições que lidam com a mesma temática. A ação consiste na parceria entre educadores, bibliotecários, profissionais do livro e leitura, organizações sociais e governamentais, que serão os responsáveis por alimentar e manter o blog ativo, inserindo informações atualizadas sobre os serviços oferecidos pelos participantes ao público com deficiência.

Proximidade dos governos locais
“Este é mais um local para que as pessoas comprometidas com a inclusão de pessoas com deficiência no acesso à leitura e à informação fiquem atualizadas e informadas sobre como oferecer materiais acessíveis ao seu público”, afirma Ana Paula Silva, coordenadora de acesso ao livro da Fundação Dorina.

Além de enriquecimento cultural, Ana Paula observa outros benefícios. “Com a formação da Rede Nacional de Leitura Inclusiva já percebemos um grande ganho: os governos regionais têm se aproximado e passaram a interagir mais com as ações promovida pelos Grupos de Trabalho formados. Assim, com mais profissionais envolvidos e maior interatividade com a sociedade, a questão da deficiência visual ficou mais evidente e percebida e então ficou clara a necessidade de uma ferramenta que apoie e integre ainda mais as ações dos GTs por todo o Brasil. E este é o primeiro canal que tratará exclusivamente do tema da leitura inclusiva e suas particularidades”, explica Ana Paula. 

A Rede de Leitura Inclusiva foi criada para que os materiais acessíveis – nos formatos braille, fonte ampliada, áudio de digital acessível – ganhassem maior notoriedade e gerassem maior impacto. A rede foca também na inclusão a partir da mudança de atitude em relação ao atendimento oferecido às pessoas com deficiência e uma dos incentivos é que se busque abranger este público com ações mais propositivas e permanentes. Com a Rede de Leitura Inclusiva, estima-se que haja um aumento no número de pessoas com deficiência que terão acesso à cultura e à informação, além de maior disseminação sobre o tema da deficiência para que se diminuam as barreiras atitudinais e haja maior conhecimento em todo o país.

A Fundação Dorina incentiva profissionais de todas as regiões brasileiras a construir e compartilhar seus planos, fortalecer as iniciativas já existentes, além de criar novas ações, sempre tendo como tema o livro, a leitura e a inclusão das pessoas com deficiência. Tais ações têm sido alicerce para a formação de uma Rede de Leitura Inclusiva Nacional. 

Cenário
Segundo o IBGE, há no Brasil 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo que na região Sudeste tem o maior percentual, representado por 38,09% da população; seguido do Nordeste, com 33,29%. No Sul, são 13,15%, no Norte, 8,73% e na região Centro-Oeste são 6,73%. Para atender a cerca de 150 mil pessoas com deficiência visual em todo o Brasil, a Fundação Dorina produz e distribui livros em formatos acessíveis – braille, impressão em fonte ampliada, áudio ou digital acessível Daisy – de acordo com as preferências de leitura de pessoas cegas ou com baixa visão em todo o Brasil.

A distribuição é feita para mais de 2500 instituições brasileiras, sendo que o Sudeste representa 45% de organizações, o Sul é representado por 28%, o Nordeste por 16%, o Centro Oeste por 6% e o Norte por 4% das instituições que recebem materiais acessíveis produzidos e distribuídos pela instituição (Maio/2014). A instituição acompanha os lançamentos do mercado editorial para que a pessoa com deficiência visual possa ler irrestritamente e tenha acesso aos títulos que estão em pauta.

Blog colaborativo Rede de Leitura Inclusiva: www.redeleiturainclusiva.org.br
Informações: leiturainclusiva@fundacaodorina.org.br / (11) 5087-0960


Sobre a Rede de Leitura Inclusiva
Para que os materiais acessíveis e a inclusão por intermédio da leitura gerem ainda maior impacto, a Fundação Dorina desenvolve um trabalho de promoção de leitura inclusiva direcionada aos profissionais de todas as regiões brasileiras. Desde junho de 2013, a instituição promove Oficinas de Capacitação, Rodas de Leitura Inclusiva e Grupos de Trabalhos regionais, que têm sido alicerce para a formação da Rede de Leitura Inclusiva. Atualmente, 12 dos 27 Estados brasileiros estão inseridos, sendo eles São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Pará e Amazonas. Cada Estado, forma seu grupo de trabalho e atua localmente com diagnóstico e compartilhamento de ações em prol da deficiência visual e demais deficiências, garantindo o fortalecimento, a atuação e a capilaridade regional. Este trabalho consiste em manter os profissionais que lidam com pessoas com deficiência visual atualizados e informados sobre como oferecer materiais acessíveis ao seu público. Para os professores, por exemplo, este trabalho desenvolve a técnica para que a contação de histórias possa ir além e também possa ser interativa para as crianças com deficiência visual. leiturainclusiva@fundacaodorina.org.br



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