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sexta-feira, 19 de setembro de 2014


Semana Nacional de Doação de Órgãos começa nesta segunda (22) para estimular o ato voluntário

Ação ajudará a dar um passo importante na conscientização dos brasileiros

 
Sensibilizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos é o principal mote da campanha desenvolvida pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Durante a Semana Nacional de Doação de Órgãos, que tem início nesta segunda-feira (22/09) e vai até domingo (28/09). Atualmente, cerca de 30 mil pessoas aguardam na fila de espera e, de cada 10 pessoas abordadas, metade se nega a doar os órgãos de seus familiares..
No 1º semestre de 2014, o Brasil recuperou parcialmente a queda na taxa de doação (12,8 pmp), obtendo taxa de doadores efetivos de 13,5 pmp. Porém, os números ainda estão distantes do objetivo previsto em 2007, para o final desse ano, de 15 doadores pmp. Para se ter uma ideia, a maior lista de espera é por um rim – 18 mil pessoas. Em segundo lugar, estão os que precisam de transplante de córnea (8 mil).. Em seguida, vem fígado, com 1.350 pessoas na lista de espera, e, por último, coração e pulmão, com 250 e 196 respectivamente.
O trabalho realizado pela ABTO, em parceria com o Ministério da Saúde, dos governos estaduais e entidades médicas, vem surtindo efeito nos números de transplantes, porém os números de doadores efetivos, por milhão de população, ainda são muito baixos em relação a outros países. Avaliando o cenário, os transplantes renais aumentaram 1,0% (28,8 pmp), com crescimento de 0,8% nos transplantes com doador falecido (21,5 pmp) e de 1,4% nos com doador vivo (7,3 pmp).
Os transplantes hepáticos diminuíram 1,6% (8,9 pmp), à custa da diminuição de 1,7% nos transplantes com doador falecido (8,2 pmp), enquanto que os transplantes com doador vivo não se alteraram (0,7 pmp). Já o transplante cardíaco cresceu 12,9% (153) e superou a taxa prevista (145 – 1,5 pmp). Entretanto foi realizado em apenas 10 estados e DF, sendo sete nas regiões sul e sudeste e três do nordeste.
Além disso, foram realizados 28 transplantes de pulmão (0,3 pmp), com queda de 30% em relação a 2013. O transplante de pâncreas cresceu 2,8%. Foram realizados 73 transplantes (0,7 pmp), menos da metade do previsto (145 – 1,5 pmp), em sete estados. O transplante de córneas (69,6 pmp) diminuiu 3,4%, distanciando-se da meta de “lista zero” (em torno de 90 pmp). Por fim, no TMO (transplante de medula óssea) houve diminuição de 12,3% nos transplantes relatados.
Os números de transplantes de órgãos realizados no país no 1º Semestre de 2014:

 
órgãos
Total
Coração
153
Fígado
852
Pâncreas
14
Pâncreas/Rim
59
Pulmão
28
Rim
2750
Total
3.856

 Para se tornar um doador, é importante que a pessoa comunique à família sobre esta vontade, pois de acordo com a legislação dos transplantes no Brasil, a doação deverá ser consentida pelo familiar de até 2º grau. Essa conversa é fundamental para subsidiar a decisão da família na hora de doar os órgãos.
Segundo o Dr. Lucio Pacheco, presidente da ABTO, a recusa dos familiares ainda é um dos motivos para a falta de doadores e está relacionado à falta de manifestação da vontade de doação em vida. “Sempre que o indivíduo se manifesta a favor da doação os familiares autorizam”. De acordo com a Associação, a principal dificuldade para o aumento do número de doadores é, exatamente, o baixo nível de informação sobre o assunto. “Apostamos na adesão da sociedade, com apoio de profissionais de saúde e da mídia, para um dia tornar essa espera por um órgão menos longa e dolorosa”, afirma o médico.

 

Ação de Engajamento

Para lançar a Semana Nacional de Doação de Órgãos e conscientizar a população para a falta de doadores, a agência Leo Burnett Tailor Made preparou uma ação de grande impacto para a ABTO. A ideia é despertar o engajamento nas pessoas para que deixem claro aos seus familiares que deseja ser um doador de órgãos. A campanha iniciou com o convite para todos os candidatos dessa eleição a fazerem uma promessa tão fácil que qualquer político é capaz cumprir. Todos são convidados a participar dessa campanha, para isso, basta gravar um vídeo curto no Twitter ou no Facebook com a hashtag #prometodoar e fazer a seguinte promessa: Eu SOU Um Doador de Órgãos.

 

Os interessados em se tornarem doadores podem conferir mais informações no site oficial da ABTO: http://www.abto.org.br/

 

Sobre a ABTO

A Associação Brasileira de Transplante de órgãos é uma sociedade médica, civil e sem fim lucrativo, que tem por finalidade estimular o desenvolvimento de todas as atividades relacionadas com os transplantes de órgãos no Brasil e congregar os profissionais e as entidades envolvidas com ou interessadas em transplante de órgãos. A instituição contribui também para o estabelecimento de normas, criação e aperfeiçoamento de legislação relacionada com transplante de órgãos, além de estimular a criação de centros de doação, bancos de órgãos, serviços de identificação de receptores. A ABTO promove realização de congressos, simpósios, conferências e outras atividades relacionadas com transplante de órgãos difundindo junto ao público em geral o significado humanitário, científico e moral da doação de órgãos para transplante.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014


POEIRA, TEMPO SECO E RINITE: UMA COMBINAÇÃO NADA SAUDÁVEL

 

Cerca de 90% das pessoas que sofrem com a doença são alérgicas a poeira domiciliar; especialista do Hospital CEMA explica a causa e dá dicas de como evitar crises respiratórias

 

Com a chegada da primavera e a atípica ausência de chuvas, há um grupo de pessoas que sofrem muito mais do que outras as consequências do tempo seco: aquelas que têm rinite alérgica. Atualmente, cerca de 30% das pessoas no Brasil sofrem do problema, segundo a Academia Brasileira de Rinologia. E 90% delas são sensíveis a um ácaro comum, presente na poeira domiciliar. “Através do prurido (coceira) e irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões o corpo reconhece a poeira e reage a ela. Tudo isso pode desencadear doenças como a rinite alérgica e outras”, explica o otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Cícero Matsuyama.

A rinite alérgica é a resposta do organismo a um componente considerado nocivo. O nariz funciona como um filtro que impede a entrada de agentes que possam prejudicar a saúde dos pulmões. No entanto, partículas como poeira, pólen e pelos de animais, que a maioria considera normal, para o organismo do alérgico é nocivo. Daí vem o espirro, a coceira, obstrução nasal, a coriza: são sintomas de que o corpo está tentando eliminar o potencial agressor. Alguns casos de rinite são sazonais e estão associados à alergia ao pólen e fungos presentes no ar. No entanto, a grande maioria tem no ácaro o maior vilão.

O ácaro é um aracnídeo que se alimenta de restos de alimentos, tecidos, pele humana e de animais. Por isso, engana-se quem pensa que somente a poeira visível está cheia desses microrganismos: eles também estão presentes nas fibras dos colchões, nos travesseiros e móveis e gostam de ambientes quentes e úmidos, sem muita iluminação. O hábito de espanar ou varrer o ambiente não diminui a quantidade de ácaros, apenas os espalha. O ideal é recorrer sempre a um pano úmido. O especialista do CEMA lembra ainda do quanto a água é essencial nessa composição. “Para amenizar a poeira no ambiente é importante fazer uso de umidificadores e manter uma hidratação rigorosa”, ressalta.

Já no caso das crianças e idosos, que são mais sensíveis a problemas respiratórios, é necessário recorrer à inalação com solução fisiológica, se preciso. Quanto ao tempo seco, o médico recomenda que as pessoas – não somente as que sofrem de rinite alérgica – evitem banhos quentes demorados e o uso de espanadores ou aspiradores de pó que não possuem filtros do tipo HEPA ou de água. Tais filtros são melhores que os comuns, pois filtram até 99,9% das impurezas contidas no ar que respiramos. A manutenção do ar-condicionado, inclusive o do carro, também é outro item importante, pois aparelhos sem a devida limpeza podem acumular fungos, bactérias e ácaros, provocando assim mais crises alérgicas.

Eleições: você pode mudar o Brasil!

As eleições estão chegando e a oportunidade do Brasil está no seu voto. Muitos reclamam que o Brasil não vai para frente devido à política e este é o ano para com nosso voto mudar a administração da nossa nação. 

Há cinco anos, quando o Brasil foi escolhido para ser a sede da Copa do Mundo e as Olimpíadas, as perspectivas eram fantásticas, economia em crescimento,  grandes economias em recessão e investimento externo sendo aplicado no país.  Em suma, o Brasil era a bola da vez.

Mas, então o que aconteceu? Inflação em alta; descrédito do setor privado quanto ao governo atual; PIB em queda; aumento da dívida pública; investimento Externo em queda; aumento dos juros e inadimplência. Em minha opinião são dois fatores que têm maior peso: corrupção e habilidade de gestão e a falta de mudanças que promovam grandes resultados. 

Vamos falar de corrupção.  Penso que para a saúde,  educação,  segurança e outras necessidades  desta grande nação não são necessários mais impostos e, sim, fazer com que todo dinheiro captado seja aplicado ao seu objetivo principal.
Sem desvio no meio do caminho,  sem favorecimento a um setor específico por puxar mais a economia,  sem favorecimento a pessoas ou empresas que têm muita influência.


Relatório da organização Transparência Internacional sobre a percepção de corrupção ao redor do mundo divulgado em 03/12/2014 apontou que o Brasil é o 72º colocado no ranking entre os 177 países analisados. O Brasil é cheio de recursos naturais e uma nação trabalhadora,  empreendedora e sonhadora.  Precisamos de transparência no uso do dinheiro público,  porque a melhor forma de investir é não perder.
Propostas claras dos candidatos à presidência deveriam estar na lista de prioridades dos candidatos. 


Na hora de votar,  investigue  se há indícios ou um histórico de corrupção dos candidatos que gostaria de eleger. Mais importante que sua bandeira partidária é termos um país livre da corrupção

Outro ponto é a habilidade de gestão.  Para crescer as empresas precisam ser muito bem administradas,  ter profissionais de alto nível faz a diferença, mas o que o governo faz na gestão das estatais, ministérios e órgãos públicos?  Colocam profissionais com cargo escolhido sem experiência e competência para administrar empresas que movimentam milhões ou bilhões de recursos,  muito mais que os 99% das empresas só Brasil. 

Vale lembrar que o Brasil tem 39 ministérios e muitos profissionais acreditam que no máximo 15 seriam suficientes para tocar a máquina pública, uma proposta de racionalização e eficiência pública são prioritários para o Brasil crescer.

Resumindo,  muito dinheiro que  impacta a saúde e a segurança, por exemplo, na mão de pessoas sem habilidades, experiência, competência e cheias de interesses pessoais  ou políticas  acima da necessidade real da população. Agora pense os candidatos que vocês irão votar, qual  a experiência e currículo dos candidatos que vão administrar a 7ª economia do mundo, segundo o Banco Mundial? 

E finalizando,  o governo atual não provocou nenhuma grande mudança nas reformas política, tributária,  trabalhista. Cada uma dessas reformas pode e deve mudar a história desta nação porque pode tornar o Brasil com uma legislação tributária que promova o crescimento de mais empresas e junto com a trabalhista podem promover mais empregos.

Atualmente, empresas produzem na China porque os custos de produção são menores, ou seja, perdemos capacidade produtiva devido ao custo Brasil. Fazer reformas vai gerar a grande mudança que o Brasil precisa para ser competitivo.
Então, na hora de votar escolha candidatos que realmente querem por a mão no vespeiro e têm habilidade para articular partidos,  pessoas, sociedade e imprensa.


Não esqueça, a história da nossa nação depende de sua escolha nas eleições de 2014. Não seja passivo, não abstenha ou anule seu voto, pense nas próximas gerações.

Escolha bem hoje para termos um futuro melhor e isso depende das suas escolhas, ou seja, do seu voto. Agora é a hora da mudança, vamos votar com consciência!  Risque de sua lista homens e mulheres corruptas,  escolha candidatos com um excelente currículo e que tenham no seu histórico realizações,  pequenas ou grandes reformas na gestão que teve no passado. 

É hora da mudança, seu vou, sua comunidade, sua igreja e família podem fazer diferença no futuro desta nação. Avalie a situação política nacional e faça escolhas que mudarão nosso futuro, não somente nos próximos quatro anos, mas sim poderão ter consequências nos próximos 20.

 

Maicon Putti - administrador de empresas, professor do Programa de Certificação de Conselheiros Cooperativos da ISA/FGV, professor local do ISAE/FGV e diretor da Ideia Consultoria Empresarial. Possui MBA em Finanças, Auditoria e Controladoria na Fundação Getúlio Vargas e é associado a ABPMP – Association of Business Process Management Professionals, Internacional e no Brasil.

Aprovado projeto de lei que proíbe criação de animais para extração de peles no estado de São Paulo
Foi aprovada na tarde desta quarta-feira, dia 17, na Assembléia Legislativa de São Paulo, o projeto de lei (PL) 616/11, de autoria do deputado Feliciano Filho (PEN), que proíbe a criação de animais com finalidade exclusiva para extração de peles no estado.
O projeto, que segue agora para sanção do governador Geraldo Alckmin, determina o fim da criação ou manutenção de qualquer animal doméstico, domesticado, nativo, exótico, silvestre ou ornamental com a finalidade de extração de peles.
“A indústria de extração de peles tem uma das práticas mais cruéis do mundo”, afirma o deputado. “A aprovação deste projeto preserva a vida de milhares de animais que vivem em cubículos muito pequenos, mal podendo se mexer, para depois serem mortos de forma cruel, para satisfazer a vaidade humana”, declara Feliciano.
Dentre os animais utilizados por essa indústria estão coelhos, raposas, visons, texugos, focas, coiotes, esquilos e chincilas. Os animais vivem em cativeiro, em pequenas gaiolas, com piso inadequado, para não encarecer o custo de criação. Apartados de suas condições naturais e impedidos de realizar comportamentos inerentes às espécies, ficam em alto nível de estresse.
Mas o mau trato maior acontece no momento do abate, que muitas vezes é praticado com crueldade extrema, com técnicas que visam preservar a integridade e boa qualidade da pele. A maioria dos animais costuma ser abatidos próximo aos oito meses de vida, logo após a primeira troca de pelagem.
O projeto aprovado pela Assembleia prevê, como penalidades, o pagamento de 500 UFESPs por animal, além da cassação do registro de Inscrição Estadual do criador e pagamento de 1.000 UFESPs, no caso de reincidência.

Equilibrando medicina e afetividade para o tratamento de Alzheimer

Família e cuidado médico adequado são as principais formas de enfrentar a doença

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) há cerca de 1 milhão de pessoas com Mal de Alzheimer no Brasil. Para alertar a população sobre a doença, 21 de setembro foi definido como Dia Mundial do Mal de Alzheimer.

Doença degenerativa que atinge principalmente pessoas acima dos 65 anos, a enfermidade tem como principais sintomas a redução da capacidade mental, perda de funções cognitivas, como memória e atenção, e desorientação entre tempo e espaço, o que provoca alterações comportamentais. O idoso passa a esquecer de atividades simples, como sua rotina, seus compromissos e recados.

“Os principais sintomas quase não são percebidos. As pessoas acreditam que são ‘coisas da idade’, e quase sempre a busca por ajuda ocorre quando o idoso já apresenta sintomas mais graves. Por isso é importante estar atento e procurar apoio profissional para iniciar o tratamento de forma rápida”, afirma Roberta Seriacopi, psicóloga e coordenadora de gerontologia, do residencial da terceira idade, Lar Sant’Ana.

Para diagnóstico correto, é necessário ajuda de um médico. Avaliação de histórico médico, mental, nível de comunicação, tomografia e ressonância magnética são algumas formas para a confirmação da enfermidade.

A constatação de Alzheimer atinge, além do idoso, a família e as pessoas que com ele convivem. Todos terão de alterar suas rotinas para acompanhá-lo mais de perto e garantir segurança e tratamento médico. Atividades intelectuais e físicas também são grandes aliados no controle da enfermidade.

“Os exercícios que estimulam a memória apresentam resultados significativos no tratamento de Alzheimer. Além de estimular o cérebro, a prática propõe momentos de descontração e prazer”, explica Roberta.

Para atender essa necessidade, cada vez mais crescente, o Geros Center, centro de atividades físicas e intelectuais para idosos, em São Paulo, oferece cursos que estimulam a memória, como: literatura, reminiscência, trabalhando a cabeça, entre outros. A proposta é promover autonomia, vivência e melhora da capacidade cognitiva.

A doença não tem cura, mas estudos indicam que não são apenas a genética e o envelhecimento natural os principais desencadeadores da enfermidade. O controle dos fatores de riscos evitáveis, como tabagismo, pressão arterial, controle no consumo de açúcar favorecem na diminuição dos riscos do Mal de Alzheimer e de outros tipos de demência.

 “Uma vida com saúde e equilibrada é a combinação perfeita para aproveitar a terceira idade”, ressalta Roberta Seriacopi.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

18 de setembro: Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma



Referência internacional no tratamento desse tumor ocular, o mais comum na infância, a TUCCA (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer) promove campanha em prol do diagnóstico precoce do retinoblastoma, que tem cura em 90% dos casos
 Comemorado em 18 de setembro, o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma foi instituído pela TUCCA (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer) para educar a população brasileira e os profissionais da saúde sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer ocular mais comum na infância. O objetivo da campanha é salvar a visão e a vida de milhares de pequenos Brasil afora. Isso porque o retinoblastoma pode causar cegueira e até levar a criança à morte.







Além disso, o número de crianças identificadas tardiamente com o problema, quando a doença já está em um estágio avançado, ainda é muito alto no país, cerca de 50%, o que reduz as chances de tratamento e cura do tumor. O que pouca gente sabe é que, se a doença for diagnosticada precocemente, pode ter cura em 90% dos casos.
O oncologista pediátrico Sidnei Epelman, presidente da TUCCA e diretor do Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina, explica por que o diagnóstico precoce desse tumor deve ser priorizado. “É fundamental detectar o quanto antes a doença, não só para que o câncer seja curado, mas também para preservar o olho da criança.”
O incentivo à adoção do teste do olhinho pelos pediatras é outra bandeira da campanha. Esse exame simples pode levantar a suspeita da existência do tumor, algo a ser confirmado por um oftalmologista por meio do exame de fundo de olho. Em estágio avançado, o retinoblastoma muitas vezes é revelado em uma simples foto com flash, pois o olho afetado aparece com uma mancha branca, que pode ser o reflexo tumor.




 A TUCCA é referência internacional no tratamento do retinoblastoma. Para falar sobre essa experiência bem-sucedida da Associação, Sidnei Epelman participará no dia 18 de setembro da celebração dos 100 anos do Centro de Retinoblastoma do Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York. O especialista foi o único oncologista brasileiro convidado para o evento.
A TUCCA, em parceria com o Hospital Santa Marcelina, mantém o Centro de Atenção Integral à Criança com Retinoblastoma, que funciona no Ambulatório de Oncologia Pediátrica do Hospital, localizado em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo.
 “Realizamos o atendimento integral das crianças com retinoblastoma, sem qualquer custo ao paciente ou à sua família. Atendemos todas as necessidades em termos de diagnóstico, tratamento e reabilitação”, destaca Epelman. 

 


 Saiba mais sobre o retinoblastoma no infográfico: http://www.tucca.org.br/pdf/infografico_retinoblastoma.pdf



A ação:
A TUCCA vai lembrar o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma com ação que valoriza o sentido mais afetado pela doença: a visão. Durante cinco minutos, no dia 18 de setembro, alguns dos principais pontos turísticos e monumentos do país terão suas luzes apagadas simultaneamente. A Sala São Paulo e o Conjunto Nacional, em São Paulo; a Torre de TV Digital, em Brasília; e a Fundação Sara, em Belo Horizonte; são alguns dos locais que participam da campanha de diagnóstico precoce do retinoblastoma.

Sobre a TUCCA
A TUCCA (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer) é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que oferece tratamento multidisciplinar de excelência a crianças e adolescentes carentes com câncer, sem custos ao paciente ou à família. Em 16 anos de atividade, já assistiu mais de 2.000 pacientes, atingindo taxas de cura próximas a 80%, índice até 60% acima da média brasileira, igualado somente aos da Europa e dos Estados Unidos. A TUCCA mantém parceria com o Hospital Santa Marcelina e aplica os valores arrecadados direta e exclusivamente no que faz a diferença para oferecer o tratamento mais adequado e atingir os melhores resultados. Além do tratamento, atua também em pesquisa, diagnóstico precoce e capacitação de profissionais, e conta com uma equipe multidisciplinar que assiste o paciente e sua família desde o momento que chegam à TUCCA até que fiquem completamente bem.










17/09/2014 
UNICEF convida candidatos e eleitores a colocar a criança como prioridade no debate eleitoral
Agência da ONU divulga hoje documento com propostas em favor da infância e uma campanha on-line para engajar eleitores
A partir desta segunda-feira, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) convidará presidenciáveis, candidatos aos governos dos Estados e eleitores a colocar a infância no coração de suas agendas.
O UNICEF apresentará aos candidatos e eleitores a Agenda pela Infância 2015-2018, um documento com sete desafios em áreas como educação, saúde e proteção e propostas concretas para superá-los.
Os sete desafios do UNICEF são: 1) Eliminar as mortes evitáveis de crianças menores de 1 ano de idade e reduzir a mortalidade infantil indígena; 2) Garantir que cada criança e cada adolescente de 4 a 17 anos tenham acesso a escolas públicas inclusivas e de qualidade, aprendendo na idade certa os conhecimentos correspondentes a cada ciclo de vida; 3) Reduzir as altas taxas de homicídio contra crianças e adolescentes; 4) Garantir o acesso à justiça para todas as crianças e adolescentes; 5) Assegurar que adolescentes e jovens participem da vida democrática do País; 6) Reduzir o número de cesáreas desnecessárias; e 7) Garantir a atenção humanizada e especializada para adolescentes e jovens nos serviços de saúde.
A Agenda será apresentada aos políticos por meio de encontros que deverão ser realizados nas próximas semanas entre o UNICEF e os candidatos.
Ao mesmo tempo, a agência da ONU lançará uma ação nas redes sociais para engajar eleitores em favor dessas propostas pró-infância.
A ação #voteemmim está baseada em uma série de vídeos curtos que traduzem de forma lúdica o documento do UNICEF. Nos filmes, três crianças fazem o papel de candidatos e pedem para que os eleitores votem nas crianças. Por meio dessa ação, os internautas serão convidados a compartilhar os vídeos e o documento do UNICEF com seus candidatos perguntando a eles: "O que você vai fazer pela infância?"
A ação foi criada pela agência Isobar e os vídeos realizados pela produtora Me Gusta.
Para o UNICEF, colocar as propostas da Agenda pela Infância no centro do debate eleitoral significa caminhar, cada vez mais, na direção do cumprimento da Convenção sobre os Direitos da Criança, traduzida na Constituição Brasileira e no Estatuto da Criança e do Adolescente.
"O Brasil já avançou muito na garantia dos direitos de suas crianças. Mas há temas que ainda precisam ganhar maior visibilidade na agenda política brasileira", diz Gary Stahl, representante do UNICEF no Brasil. "Isso ajudará o País a caminhar rumo à redução das desigualdades que afetam a sobrevivência e o desenvolvimento de milhões de crianças e adolescentes."
 
Sobre o UNICEF
O UNICEF promove os direitos e o bem-estar de cada criança em tudo o que faz. Juntamente com os nossos parceiros, trabalhamos em 190 países e territórios para transformar esse nosso compromisso em ações concretas que beneficiem todas as crianças, em qualquer parte do mundo, concentrando especialmente os nossos esforços para chegar às crianças mais vulneráveis e excluídas.

PREVENÇÃO

Crianças já estão sendo vacinadas contra hepatite A em São Paulo

O público-alvo no estado é de 616 mil crianças. São Paulo recebeu até o momento 504 mil doses. A vacina é segura e, praticamente, isenta de reações adversas

São Paulo passa a ofertar a partir deste mês de setembro a vacina contra a hepatite A destinada às crianças na faixa etária de 12 meses a dois anos incompletos. A vacina já está disponível nos postos do Sistema Único de Saúde (SUS) de todo o país. A meta para este ano é imunizar 95% do público-alvo – cerca de três milhões de crianças. No estado de São Paulo, cerca de 616 mil crianças devem ser vacinadas, nos primeiros doze meses de imunização.

A oferta da nova vacina é uma das ações do Ministério da Saúde que marcou o Dia Mundial de Luta contra Hepatites Virais, celebrado em 28 de julho. O esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, prevê uma dose única da vacina. Entretanto, será feito monitoramento da situação epidemiológica da doença para definir sobre a necessidade de inclusão de uma segunda dose no calendário da criança.

Confira o áudio da matéria

O Ministério da Saúde investiu R$ 111,1 milhões na compra de 5,6 milhões de doses da vacina. Para 2014, os estados e municípios receberão 2,7 milhões de doses da vacina. O restante será usado em 2015. O estado de São Paulo recebeu até o momento 504 mil doses da vacina.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, considera que a introdução da vacina contra a hepatite A é um grande avanço para a melhoria da saúde da população. “Já houve uma redução significativa da circulação viral da hepatite A no país com a melhoria das condições sanitárias. Com a vacinação das crianças, grupo mais vulnerável e exposto à doença, podemos diminuir ainda mais a circulação deste vírus”, ressaltou o ministro.

Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a vacina contra hepatite A passa a ser uma importante ferramenta de prevenção da doença. “A vacina, tomada na infância, gera proteção para a vida inteira e evita casos graves e óbitos, causados pela doença”, explicou o secretário.
As doses para o início da vacinação já foram enviadas para todas as secretarias estaduais de saúde, assim como os materiais instrucionais para a correta aplicação na população-alvo. A vacina contra a hepatite A é segura e, praticamente, isenta de reações adversas. Como em qualquer outra vacina, podem ocorrer alguns efeitos, como inchaço no local da aplicação e vermelhidão, ou outras reações generalizadas, como fraqueza, cansaço, febre e dores no corpo.

SOBRE A DOENÇA - A hepatite A é habitualmente benigna e raramente apresenta uma forma grave (aguda e fulminante). De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos ocorrem cerca de 1,4 milhão de casos de hepatite A no mundo, sendo identificados casos esporádicos e epidemias. No Brasil, estima-se que ocorram por ano 130 novos casos a cada 100 mil habitantes.

A principal forma de contágio da doença é a fecal-oral, por contato entre as pessoas infectadas ou por meio de água e alimentos contaminados. A estabilidade do vírus no meio ambiente e a grande quantidade de vírus presente nas fezes dos indivíduos infectados contribuem para a transmissão. A disseminação está relacionada com infraestrutura de saneamento básico e a aspectos ligados às condições de higiene praticadas.


Amanda Mendes, da Agência Saúde – ASCOM/MS

terça-feira, 16 de setembro de 2014


Cãominhada promove passeio com animais no centro de São Paulo



Com o intuito de incentivar a adoção de animais, a Associação Natureza em Forma, por meio de seu Centro de Adoção, realiza a Cãominhada, evento quinzenal que reúne voluntários e demais interessados na causa animal para um passeio pelas ruas do Centro com os animais ajudados pela ONG (cães, gatos, coelhos, entre outros, vítimas de abandono e maus-tratos).. O encontro é aberto a pessoas de todas as idades, e também é permitido levar os próprios bichos de estimação. Ao fim da caminhada, haverá um bate-papo sobre comportamento animal. (foto: Natali Zarth / divulgação)

Agenda
Cãominhada
Quando: 21 de setembro (domingo), das 14h às 16h
Local: Associação Natureza em Forma
Endereço: R. General Jardim, 234 – República – São Paulo/SP
Mais informações: (11) 3151-2536 / 3151-4885 / 7766-1559 (Nextel)
www.naturezaemforma.org.br/evento/caominhada



Sobre o Centro de Adoção Associação Natureza em Forma
O Centro de Adoção Natureza em Forma é uma ONG que atua desde 2007 no atendimento a animais em situação de risco e sofrimento, cuidando, recuperando e fazendo a sua recolocação. Também realiza parcerias com outras instituições, promovendo feiras de adoção e mutirões de castração. Em 2011, abriu sua loja, que presta serviços como identificação por RGA (Registro Geral Animal) de cães e gatos pelo sistema da Prefeitura de São Paulo e consultas veterinárias e vacinação a preços populares. Saiba mais em www.naturezaemforma.org.br.

ATENÇÃO À PREVENÇÃO DOS CÂNCERES GINECOLÓGICOS

 

Eles são responsáveis por 19% dos diagnósticos de câncer no mundo

 

É cada vez mais necessário mobilizar a população em torno da conscientização sobre os cânceres ginecológicos. De acordo com a IARC - Agency for Research on Cancer (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer), eles já são responsáveis por 19% dos diagnósticos de câncer no mundo a cada ano.

Mas, quais são os tipos de cânceres ginecológicos? Ao todo, são seis: câncer de colo de útero, ovário, vagina, vulva e endométrio.

O câncer de colo de útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), já é a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. São estimados 15.590 novos casos da doença para 2014.

 “Em 99% dos casos, a doença está relacionada ao vírus HPV, vírus sexualmente transmissível. Por isso, a maneira que temos para prevenir e diminuir o número de casos é reduzir consideravelmente o número de parceiros sexuais, usar sempre o preservativo e fazer os exames ginecológicos periodicamente. É importante que a mulher faça esses exames a partir da primeira menstruação periodicamente. O uso da vacina é um método eficaz para as meninas que ainda não tiveram relações sexuais, pois tem maior possibilidade de desenvolver anticorpos de proteção ao HPV. Atualmente, a ela já está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, explica o médico oncologista da Oncomed BH, Dr. Alexandre Fonseca.
O câncer de ovário, por sua vez, é pouco frequente e mais difícil de ser diagnosticado. A maioria dos tumores malignos do ovário só se manifesta em estágio avançado (75% dos casos). Na fase inicial, não causa sintomas específicos, o que dificulta o diagnóstico precoce. À medida que o tumor cresce, pode comprimir outros órgãos e estruturas e produzir sintomas, como aumento do volume abdominal, constipação intestinal ou diarréia, dores difusas, massa abdominal palpável. “O exame ginecológico de rotina associado à ultrassonografia podem mostrar achados suspeitos, motivando a investigação com novos exames complementares (Tomografias / marcador tumoral CA125). A partir destes resultados, é indicado um procedimento invasivo (cirurgia) para diagnóstico, estadiamento (estágio da doença) e tratamento”, explica Dr. Alexandre.

Já o câncer de endométrio é o tumor de corpo uterino mais frequente e, nas últimas décadas, apresenta crescimento preocupante. Como os outros tipos, a falta de exames preventivos aumenta significativamente a porcentagem de ocorrência e a possível mortalidade por esse tipo de câncer. “O principal sintoma desse tipo de câncer é o sangramento uterino anormal, sobretudo após a menopausa. Para comprovar o diagnóstico, deve ser realizada uma biópsia do endométrio, especialmente se ele estiver alterado. Após a menopausa, é importante investigar qualquer sangramento uterino, mesmo que a suspeita do câncer seja descartada”, destaca o oncologista.
O câncer de vagina é raro e representa aproximadamente 1% dos tumores ginecológicos. Os tipos que ocorrem são tumores escamosos, adenocarcinoma, melanoma, sarcoma. Entretanto, tumores secundários ou metástases de outros tumores (de colo de útero, de endométrio, de ovário, de intestino grosso) são encontrados mais comumente na vagina do que os tumores primários de vagina. “O tratamento varia de acordo com cada paciente. Pode ser cirúrgico ou radioterápico”, diz o médico.
Por fim, o câncer de vulva (órgão genital externo da mulher, a entrada que abriga o canal da urina e da vagina) é mais freqüente nas mulheres após a menopausa, mas esporadicamente, pode acontecer em mulheres mais jovens. É um câncer que surge como uma mancha ou ferida que não cicatriza e vai aumentando. “Toda ferida que não cicatriza depois de um mês,e continua aumentando, deve ser investigada por um profissional médico”, finaliza Dr. Alexandre.

Oncomed - clínica especializada na prevenção e no tratamento das doenças neoplásicas, foi fundada em 1994, em Belo Horizonte. Desde então, realiza um trabalho que envolve cuidados diferenciados e tratamento humanizado a todos os pacientes. São especialistas em oncologia, hematologia, nutrição, clínica da dor, psicologia e cardiologia, além de uma equipe de suporte que realiza um acompanhamento efetivo na prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças.

Primavera traz doenças virais e alérgicas típicas da estação

Doenças contagiosas, como catapora, sarampo e rubéola, são prevenidas com vacinas e as respiratórias mais comuns são rinites, bronquites e asma

Embora de maior incidência na infância os problemas de saúde sazonais podem aparecer em adolescentes e adultos

A primavera, que chega em 23 de setembro e segue até 21 de dezembro, tem como características mudanças bruscas de temperatura, com dias mais quentes e noites frescas, e a incidência de algumas doenças típicas desta época do ano. Embora esses problemas de saúde sejam mais comuns na infância, podem aparecer em adolescentes e adultos

Historicamente, doenças altamente contagiosas como sarampo, caxumba, rubéola e catapora aumentavam nos meses de setembro a dezembro. A adoção das imunizações fez com que a incidência dessas enfermidades tenha diminuído substancialmente. A varicela (catapora), por ter sido a sua vacinação introduzida mais recentemente, ainda é vigente embora em menor número, principalmente nas crianças que não chegaram a tomar a segunda dose de reforço.

O Prof. Dr. Paulo Taufi Maluf Júnior (CRM/SP 21.769), do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas e do Hospital Sírio-Libanês, explica que “os sintomas iniciais da catapora são inespecíficos, como dor de cabeça, febre, cansaço e perda de apetite. A doença, cuja origem é viral, é caracterizada pelo aparecimento de manchas avermelhadas (ou feridas) na pele, principalmente no rosto, tronco que rapidamente evoluem para bolhas com líquido que, ao se romperem, transformam-se em crostas, e esse ciclo dura cerca de 5 a 7 dias”.

O pediatra afirma que há doenças que podem, à primeira vista, ser confundidas com rubéola ou sarampo, por apresentarem erupção cutânea. A roséola, na faixa etária de 3 meses a 3 anos, é um exemplo de doença dentre as chamadas exantemáticas, cujo quadro é de 3 ou 4 dias de muita febre, que além de alta é muito resistente aos antitérmicos, seguida por uma erupção de manchas por todo o corpo, que duram 24 horas, ao mesmo tempo em que a febre desaparece.

A escarlatina é mais uma doença infectocontagiosa exantemática, mais comum em crianças na idade escolar. A grande diferença reside em sua origem que, ao contrário das outras citadas, é bacteriana e deve, portanto, ser tratada com antibiótico. Sua erupção é mais difusa e escura, e lembra queimadura solar, além de deixar a pele áspera. Se não tratada adequadamente a escarlatina pode ter complicações que, embora raras, causam sequelas, e são representadas pela febre reumática e pela nefrite.

O médico lembra que os problemas respiratórios também se exacerbam, em vista da liberação do pólen no ar durante a estação das flores e também pelo tempo seco, ocasionado pela baixa umidade do ar. As doenças mais comuns são rinites, bronquites e asma.

 “A rinite alérgica provoca coceira no nariz, ouvidos, olhos e céu da boca, além de espirros, coriza e narinas obstruídas. No caso da asma, a criança poderá ter tosse seca, falta de ar, chiado e dor no peito”, ressalta o Dr. Paulo Maluf.

O pediatra afirma ainda que o aumento de substâncias irritantes no ar provoca outro problema: a conjuntivite, inflamação na membrana que reveste o globo ocular, e causa coceira nos olhos, vermelhidão e sensibilidade à luz.

Atualmente, cerca de 20% da população sofre com alergias que atingem principalmente as crianças.

domingo, 14 de setembro de 2014


Muito além da pílula azul

Disfunção erétil, doença que registra cerca de um milhão de novos casos no Brasil a cada ano, ganha espaço na novela, ampliando a discussão sobre o tratamento adequado

Quem acompanha a novela Império, trama das 21 horas da TV Globo, já conhece a história do personagem Reginaldo, interpretado pelo ator Flávio Galvão, que nos últimos episódios enfrenta o drama de seguidas falhas na hora do sexo com sua esposa.

Usuário frequente de pílulas desenvolvidas para facilitar a ereção masculina, o homem de meia idade é casado com uma mulher bem mais nova, Tuane, interpretada pela atriz Nanda Costa. O personagem tem um apetite sexual intenso, alimentado pelos medicamentos que chama de “azulzinhas” e pelo desejo quase obsessivo pela jovem companheira.

Em um episódio recente, mesmo tomando a pílula, o personagem falhou no momento do ato sexual. “Isso nunca me aconteceu antes, você sabe, é a primeira vez que a azulzinha não faz efeito”, se justifica Reginaldo. Na trama, Tuane troca os comprimidos por confeitos para evitar as inúmeras investidas do marido, mas, na vida real, muitos homens passam pela mesma situação na hora do sexo, mesmo sem nenhum tipo de tramoia de suas parceiras.

O que é Disfunção Erétil?

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a disfunção erétil (DE) é a falta de habilidade masculina para obter ou manter ereção satisfatória para a relação sexual, devendo ocorrer, em qualquer um dos casos, diversos episódios durante um período superior a três meses para a confirmação do diagnóstico.

Apesar do tabu que rodeia o assunto, a doença é prevalente em quase metade dos homens brasileiros (48,8%), segundo um levantamento realizado no ano 2000[1]. Com base na população masculina do Brasil à época da pesquisa, seriam mais de 25 milhões de brasileiros com algum grau do problema, desses, 11,3 milhões estariam afetados com os níveis moderado e completo de disfunção erétil, considerados os mais graves.

A projeção da doença é de um milhão de novos casos ao ano no Brasil, porém, vale salientar que quando ocasional, a falha não pode ser diagnosticada como DE, mas sim, provocada por uma infinidade de fatores como alto nível de ansiedade, estresse, autocobrança, cansaço, entre outros motivos.

Além da “azulzinha”

A drágea azul, reconhecida por devolver aos que sofrem de disfunção erétil leve a vida sexual plena e satisfatória, não é a única solução para o problema.. Nos casos em que ela não ajuda ou é contraindicada, o homem tem ainda outras opções de tratamento[2] disponíveis no mercado brasileiro.

Entre elas, a administração de medicamento injetável indicado para os casos de leves a moderados – a injeção é aplicada diretamente na base do pênis através de uma seringa, estimulando o fluxo de sangue para o pênis, possibilitando a ereção. A administração deve ser realizada momentos antes da relação sexual.

Já para os casos mais graves, de disfunção erétil completa, existe a cirurgia de implante de prótese peniana. São duas alternativas de próteses: a semirrígida, composta por duas hastes cilíndricas, flexíveis e dobráveis a 90°, que colocadas dentro do pênis, o deixa constantemente rígido; e a inflável, que reproduz o preenchimento do pênis, imitando o fluxo sanguíneo natural no momento da ereção com uma tecnologia de inflação e deflação totalmente controlável por meio de uma válvula implantada no escroto.

Parece brincadeira, mas, não é!

Trazer o tema para debate em novelas, revistas, filmes e até em conversas de bar é uma boa iniciativa para ajudar a desmistificar a disfunção erétil. Para isso, a Sociedade Brasileira de Urologia lançou a campanha “De Volta ao Controle” (http://www.devoltaaocontrole.com.br/), que difunde informações sobre a doença e suas formas de tratamento. O site também disponibiliza um teste que pode dar pistas sobre ocorrência da doença e orientações para a busca da ajuda médica apropriada.

“A disfunção erétil afeta de forma importante as relações interpessoais dos homens e compromete seu bem-estar e sua qualidade de vida”, alerta o urologista Archimedes Nardozza Junior, presidente eleito da SBU. A campanha é uma oportunidade para falar sobre todas as formas de tratamento específicas recomendadas para cada tipo de caso.

No enredo de Império, o caso de Reginaldo é tratado de forma descontraída e com uma pitada de humor, mas, para quem enfrenta o problema no dia a dia, a graça e os risos, muitas vezes, ficam de lado. “Para que o problema seja superado da melhor forma possível, é importante não esquecer que a disfunção erétil tem tratamento e que o urologista é o profissional capacitado a avaliar o grau do problema, indicando a melhor terapia para cada paciente”, complementa.

Além disso, o apoio da parceira também é muito importante. Na novela, Tuane fez a sua parte e consolou o marido afirmando que “Isso pode acontecer com qualquer homem. Mulher não acha ruim quando o homem falha, e também não acha engraçado”.

 

Sobre a Campanha Nacional Contra a Disfunção Erétil – De Volta ao Controle

A Campanha Nacional Contra a Disfunção Erétil – De Volta ao controle é uma ação da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com objetivo de conscientizar a população brasileira sobre prevenção e tratamentos disponíveis para a doença, sobretudo nos estágios severo e completo. A ideia é desmistificar o assunto, garantir o acesso à informação sobre todas as soluções disponíveis, fazendo o homem procurar tratamento adequado para recuperação da atividade sexual.

Melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros com indicação cirúrgica para o tratamento da disfunção erétil também está entre os objetivos da ação. De Volta ao Controle quer esclarecer os benefícios e as vantagens da utilização da prótese peniana inflável para a disfunção erétil irreversível. A finalidade dessa iniciativa é conscientizar a população quanto à importância da ampliação do acesso às alternativas terapêuticas mais modernas para a disfunção erétil irreversível. Com a campanha, a SBU cumpre seu papel de promoção à saúde urológica no país.

Para mais informações, acesse www.devoltaaocontrole.com.br.

 

Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) - www.sbu.org.br/publico.



[1] Moreira ED Jr, Abdo, CHN, Torres, EB et al: Prevalence and correlates of erectile dysfunction: results of the Brazilian study of sexual behavior. Urology 58: 583–588, 2001.
[2] Ros CTD, Facio FN Jr, Faria GE. Sociedade Brasileira de Urologia. Recomendações. Sexualidade Humana. 2013.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014


Com menos impostos sobre materiais escolares, Brasil poderia investir mais no aluno, melhorando posição em ranking da OCDE

 

ABFIAE solicita apoio dos candidatos à Presidência da República para o fim da carga tributária sobre materiais escolares como forma de incentivo à educação

 

Segundo matéria publicada ontem (10) pelo jornal O Estado de S. Paulo, o gasto por aluno no Brasil corresponde a um terço do investimento feito pelos países desenvolvidos, de acordo com um relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado no dia 09 de setembro.

Segundo o levantamento, o gasto público com cada estudante brasileiro em 2011 foi de US$ 2,98 mil, o que corresponde a R$ 6,78 mil. Nos países desenvolvidos, o valor de verbas por aluno, foi cerca de três vezes maior, naquele ano, chegando a US$ 8,95 mil, o que corresponde a R$ 20,36 mil. A OCDE calculou os investimentos públicos de 34 países signatários da entidade, além de dez parceiros, dentre eles o Brasil.

Para a ABFIAE (Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares), a União tem plenas condições de contribuir para o avanço da qualidade do ensino público, embora a responsabilidade constitucional pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e o Médio seja de prefeituras e estados. Uma das soluções seria a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que estabelece o fim dos impostos sobre os materiais escolares. Trata-se da PEC 24/2014, apresentada pelo senador Alfredo Nascimento.

“Em um país onde os governantes cansam de afirmar que educação é prioridade, torna-se no mínimo contraditório, se não um absurdo, convivermos com a elevada carga tributária que incide sobre cadernos, borrachas, agendas, lápis, estojos, canetas e, até mesmo, tinta guache e folhas para fichário. A renúncia fiscal da imunidade tributária desses itens seria ínfima perante o orçamento da União. A aprovação da PEC 24/2014 seria uma solução imediata para a redução da elevadíssima carga tributária sobre material escolar existente no País e uma forma de demonstrar que nossos parlamentares e governantes realmente levam a sério o tema da educação”, pondera Rubens Passos, presidente da ABFIAE.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014


Santas Casas e Hospitais Beneficentes confirmam paralisação nacional no dia 25
 

FehospEm razão da crítica situação financeira, instituições de todo o país planejam bloquear procedimentos eletivos e profissionais prometem vestir preto, em luto pelo setor

Em 25 de setembro, as Santas Casas, hospitais e entidades beneficentes, farão em todo o país uma nova paralisação para alertar a sociedade sobre o subfinanciamento do Sistema Único de Saúde, com ênfase na realidade da crise vivenciada há anos pelos filantrópicos. O objetivo é conscientizar a todos sobre o insuficiente recurso de custeio alocado e o crescente endividamento das instituições, já que o subfinanciamento e o brutal déficit dele decorrente não tem perspectiva de solução próxima.

Nomeado de “Dia Nacional de Luto pela Crise das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos”, o ato prevê bloquear todo o agendamento eletivo nesta data, como ação de protesto e sensibilização pública em nível nacional. “Manteremos a manutenção da assistência nas urgências e emergências, primordial para que a população não sofra desassistência generalizada, o que não é nossa intenção, pois temos o povo como principal aliado e beneficiado dessa nossa luta. Não estamos brigando apenas por nós, mas pela saúde de todos os brasileiros, principalmente aqueles que dependem do SUS”, afirmou o diretor-presidente da Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado de São Paulo), Edson Rogatti. Também na data, os funcionários e profissionais que trabalham nas instituições vestirão trajes na cor preta, representando o luto pelo setor, que atualmente amarga uma dívida de mais de R$15 bilhões.

Esta ação é parte de uma mobilização nacional, que conta com a participação das mais de 2.100 instituições do país e surgiu após a reunião de representantes do setor no último congresso da CMB (Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas), promovido em Brasília no mês de agosto. Tal movimento tem como base os aspectos abaixo transcritos, elaborados durante o evento e já entregues em documento ao Ministro da Saúde e à Presidente Dilma Rousseff: 

  1. 1.       Implementação das medidas acordadas com esse Ministério para ampliação do custeio da média complexidade, estabelecendo novo patamar do IAC, passando a  corresponder a 100% do valor contratado com o SUS, para todos os hospitais do segmento, nos moldes da Portaria GM/MS nº. 2.035/2013, com aperfeiçoamentos a serem consensados;

  1. 2.       Criação de incentivo para o custeio da alta complexidade, com estabelecimento de IAC que corresponda, no mínimo, 20% do valor contratado com cada hospital nesta área;

  1. 3.       Ampliação do IAC cumulativo para os Hospitais de Ensino para 20%, tal como previsto na Portaria GM/MS nº. 2.035/2013, bem como, destinação de recursos para pagamento da integralidade de bolsas de residências médicas, hoje sob responsabilidade destas instituições;

  1. 4.       Ampliação do PROSUS para soluções de dívidas com o sistema financeiro, alcançando juros máximos de 2% ao ano e prazos mínimos de 180 meses, com carência de 3 anos, tendo como parâmetro políticas atinentes ao setor da agricultura, programa PRONAF – agroindústria;

  1. 5.       Criação de linha de recursos de investimentos, a fundo perdido, aos moldes do REFORSUS, tanto para tecnologias como para adequações físicas.

 

Entenda a crise

Com base nas análises de centros de custos de três grandes Santas Casas - Maceió, Belo Horizonte e Porto Alegre -, referências de gestão, volume assistencial e qualidade no atendimento, a Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos – CMB, expõe a dimensão do déficit do setor, que chega a 232% nos resultados econômicos de internação da média complexidade (SIH-SUS). A alta complexidade, que sempre apresentou um financiamento compatível, já acumula, no entanto, um resultado negativo mensal de 39%, e os custos ambulatoriais com déficit de 110%.

Para chegar a esses resultados, os hospitais reuniram os chamados subgrupos de alta e média complexidade e o atendimento ambulatorial de um mês, apontando os custos e as receitas provenientes do contrato com o SUS. Mesmo lançando os incentivos federais e estaduais, resultados de políticas de governo, e que são feitos apenas para uma pequena parcela de hospitais contratualizados, o déficit atinge 41% na média complexidade, mais de 42% no ambulatorial e mais de 10% na alta complexidade. Outro dado alarmante é o déficit nas diárias de UTI. A Santa Casa de Belo Horizonte por exemplo, apurou mais de 297% de defasagem.
O montante total de R$ 15 bilhões em dívidas, dos quais 44% com o sistema financeiro, 26% com tributos federais, 24% com fornecedores e 6% com passivos trabalhistas e outras, não terá resolução apenas com o PROSUS, até então, restrito às dívidas com tributos federais, remanescendo a preocupação com a amplitude e total incapacidade de enfrentamento das demais dívidas.

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