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quinta-feira, 18 de setembro de 2014


Equilibrando medicina e afetividade para o tratamento de Alzheimer

Família e cuidado médico adequado são as principais formas de enfrentar a doença

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) há cerca de 1 milhão de pessoas com Mal de Alzheimer no Brasil. Para alertar a população sobre a doença, 21 de setembro foi definido como Dia Mundial do Mal de Alzheimer.

Doença degenerativa que atinge principalmente pessoas acima dos 65 anos, a enfermidade tem como principais sintomas a redução da capacidade mental, perda de funções cognitivas, como memória e atenção, e desorientação entre tempo e espaço, o que provoca alterações comportamentais. O idoso passa a esquecer de atividades simples, como sua rotina, seus compromissos e recados.

“Os principais sintomas quase não são percebidos. As pessoas acreditam que são ‘coisas da idade’, e quase sempre a busca por ajuda ocorre quando o idoso já apresenta sintomas mais graves. Por isso é importante estar atento e procurar apoio profissional para iniciar o tratamento de forma rápida”, afirma Roberta Seriacopi, psicóloga e coordenadora de gerontologia, do residencial da terceira idade, Lar Sant’Ana.

Para diagnóstico correto, é necessário ajuda de um médico. Avaliação de histórico médico, mental, nível de comunicação, tomografia e ressonância magnética são algumas formas para a confirmação da enfermidade.

A constatação de Alzheimer atinge, além do idoso, a família e as pessoas que com ele convivem. Todos terão de alterar suas rotinas para acompanhá-lo mais de perto e garantir segurança e tratamento médico. Atividades intelectuais e físicas também são grandes aliados no controle da enfermidade.

“Os exercícios que estimulam a memória apresentam resultados significativos no tratamento de Alzheimer. Além de estimular o cérebro, a prática propõe momentos de descontração e prazer”, explica Roberta.

Para atender essa necessidade, cada vez mais crescente, o Geros Center, centro de atividades físicas e intelectuais para idosos, em São Paulo, oferece cursos que estimulam a memória, como: literatura, reminiscência, trabalhando a cabeça, entre outros. A proposta é promover autonomia, vivência e melhora da capacidade cognitiva.

A doença não tem cura, mas estudos indicam que não são apenas a genética e o envelhecimento natural os principais desencadeadores da enfermidade. O controle dos fatores de riscos evitáveis, como tabagismo, pressão arterial, controle no consumo de açúcar favorecem na diminuição dos riscos do Mal de Alzheimer e de outros tipos de demência.

 “Uma vida com saúde e equilibrada é a combinação perfeita para aproveitar a terceira idade”, ressalta Roberta Seriacopi.

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