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terça-feira, 13 de junho de 2023

MITOS da semaglutida: “nenhum país no mundo, até hoje, conseguiu estabilizar os números da obesidade”

 

Novos medicamentos para diabetes estão sendo apresentados e, alguns desses, também podem ser usados em pacientes com obesidade, como é o caso da semaglutida. Estudos mostram que pode ocorrer uma perda em torno de 17% do peso corporal. Devido à perda de peso considerável causada pela semaglutida, pacientes com idades mais avançadas e que fazem uso do medicamento acabam apresentando flacidez facial na estrutura da face, a chamada Rosto de Ozempic, mas que pode ser resolvida com tratamentos estéticos avançados disponíveis na área da Cirurgia Plástica.

 

A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato explica que o paciente pode apresentar alguns efeitos colaterais sendo os mais comuns náusea, vômito, constipação ou diarreia, e pode haver sintomas de refluxo e até sonolência.

 

“A semaglutida estava sendo utilizada até então off-label para a obesidade, porque em bula estava indicada apenas para o tratamento do diabetes, mas agora já teve liberação tanto do Food and Drug Administration (FDA) quanto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para os casos de obesidade”, conta Dra. Lorena.

 

Ela comenta ainda que um outro novo medicamento, ainda não disponível no Brasil, mas já aprovado, voltado exclusivamente para o tratamento da obesidade é Wegovy ®. “Também temos o Mounjaro® (tirzepatida), e o Rybelsus® (semaglutina) disponível nos Estados Unidos, mas somente para o tratamento do diabetes, mas já sabemos que eles têm grande eficácia na perda de peso e, por isso, o uso off-label para o tratamento da obesidade. Acreditamos que, em breve, estarão disponíveis para o tratamento da obesidade”, explica a endocrinologista. Em geral, segundo Dra. Lorena, não há contraindicação absoluta por serem medicações extremamente seguras, com exceção para pacientes com insuficiência renal ou insuficiências múltiplas.

 

“O maior risco do uso das medicações é quando a pessoa usa sem orientação do especialista. O tratamento da obesidade, em geral, fica ineficaz quando a pessoa faz a automedicação porque ela não sabe quando é o momento correto para aumentar a dose, como manejar possíveis efeitos colaterais, acaba abandonando o tratamento antes da hora, achando que já perdeu o peso que queria. Mas ATENÇÃO: a perda de peso inicial que o medicamento causa – parando o tratamento sem orientação – pode ocasionar o efeito rebote e a pessoa volta a ganhar peso. É muito comum ver isso no dia a dia, além do perigo dessa automedicação, temos os riscos com a interação medicamentosa e efeitos colaterais não controlados que podem ser até graves eventualmente”, alerta a médica.

 

MITOS da semaglutina – Nenhum país no mundo - até hoje - conseguiu estabilizar os números da obesidade, doença crônica e de difícil controle. Mas o que muitos ainda não entendem é que o tratamento também precisa ser crônico, mas ainda vemos muitos médicos querendo tirar a medicação. 

 

Outro mito é a confusão entre tratamento da obesidade com a prevenção da obesidade. Quando você fala em modificação do estilo de vida (atividade física, alimentação de qualidade) como uma forma de prevenção, é bastante efetivo. Mas quando a pessoa já está com obesidade, o médico só enfatizar a modificação do estilo de vida como forma eficaz de tratar a doença é um grande erro. A pessoa já tem uma doença, ela precisa de mais do que isso e ficar insistindo só na modificação do estilo de vida só leva a pessoa a ficar mais desestimulada e mais desanimada com o tratamento.

 

“E por último, o mito de que a obesidade tem a ver eventualmente até com indisciplina, com personalidade, uma certa fraqueza, falta de força de vontade da pessoa. Sabemos que é um grande equívoco pensar assim. Existe predisposição genética e até o Lee Klaplan, que é um dos maiores estudiosos de obesidade no mundo, fala que não é comer muito que leva à obesidade, mas sim a obesidade é que leva a comer muito. Ou seja, quando você tem uma alimentação irregular, você inflama os mecanismos de percepção de saciedade do seu organismo, de forma que você acaba comendo sempre mais do que o que você precisa. Então, você continua comendo muito porque você está com o seu corpo inflamado. Isso é uma forma muito gentil de ver os pacientes com obesidade e quebra um pouco do mito da força de vontade”, finaliza Dra. Lorena Amato. 



Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.
https://endocrino.com/
www.amato.com.br
https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/


Infertilidade e mercado de trabalho: o desafio do milênio

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define infertilidade como a incapacidade em conceber após um ano de atividade sexual regular, mas o tempo de espera pode ser encurtado para seis meses se a mulher tiver mais de 35 anos de idade. A recomendação reflete a queda significativa da capacidade reprodutiva feminina a partir dos 35 anos de idade que, apesar dos avanços da ciência, ainda não há como interromper nem reverter tal fenômeno. Junho é o mês dedicado à conscientização sobre infertilidade e tem o objetivo de alertar a população para o problema.

Os avanços científicos dos últimos 50 anos deram às mulheres a possibilidade de controlar seu ciclo reprodutivo e escolher ou não a maternidade, o número de filhos e de quando tê-los. Tal mudança de perspectiva feminina aliada às mudanças socioeconômicas e culturais fez surgir um novo padrão: o adiamento da maternidade. Infelizmente, o declínio da fertilidade já começa naturalmente por volta dos 25-30 anos de idade, e segue acelerado após os 35 anos, de forma que aos 41 anos as chances de infertilidade podem chegar a 50% aos 41 anos e 90% aos 45. Na verdade, as mulheres têm cerca de 400 dias ao longo da vida para tentar engravidar.

A percepção das mulheres em relação à maternidade também vem mudando em todo o mundo assim como no Brasil. Pesquisa recente, feita pela farmacêutica Bayer, com apoio da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) revelou que, em nosso país, 37% das mulheres não querem ser mães e, na União Europeia, o número pode chegar a 70%. Por outro lado, muitas mulheres só se sentem prontas para encara o desafio da maternidade quando se estabilizam no trabalho, o que em geral ocorre após os 35 anos de idade. Outra dificuldade é o acesso ao diagnóstico e tratamento adequados quando há infertilidade. Estudos revelam que até 50% das pessoas com infertilidade não chegam a buscar avaliação médica e até 25% desistem dos tratamentos devido ao estresse. Entre os vários obstáculos, além do custo dos tratamentos, é preciso conciliar os compromissos profissionais com a realização de exames e procedimentos. Infelizmente, nem sempre as empresas têm programas para apoiar seus funcionários nesta difícil jornada. Dados da literatura médica revelam que a infertilidade é um problema vivido pela maioria das pessoas em um silêncio solitário e profundamente doloroso.

Segundo a OMS, cerca de uma em cada seis pessoas enfrentam dificuldades para engravidar em todo o mundo, portanto é provável que na mesa de trabalho ao lado esteja alguém caminhado sozinho nesta longa jornada em busca da construção da própria família. É preciso considerar ainda que o desenvolvimento das técnicas de reprodução assistida abriu oportunidades de maternidade e paternidade para casais homoafetivos, bem como para solteiros por meio do uso da doação de sêmen e óvulos e até do útero de substituição (“barriga de aluguel”). Assim, a jornada em busca do sonho da formação da sua própria família envolve outras milhões de pessoas além dos que sofrem com a infertilidade.

Investir no cuidado das pessoas que precisam buscar tratamentos para alcançar a maternidade/paternidade traz benefícios inegáveis para colaboradores e empregadores tais como redução do estresse no ambiente de trabalho e retenção de talentos. Além disso, o acesso a informações sobre a saúde reprodutiva é um direito humano fundamental estabelecido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assim, é essencial orientar os jovens que assim como planejam sua educação e suas carreiras, precisam aprender a cuidar da sua saúde reprodutiva e, caso queiram, podem buscar ajuda especializada para planejar a construção de suas famílias. Estabelecer uma linha de cuidados que cubra não apenas o diagnóstico e o tratamento, mas que inclua medidas preventivas é um passo primordial. Tabagismo, obesidade e dieta inadequada são hábitos afetam adversamente a fertilidade. Por fim, a infertilidade não deve ser vivida estoicamente em silêncio. Embora Sêneca nos ensine que “Os desgostos da vida ensinam a arte do silêncio”, quando ao assunto é infertilidade, é preciso romper o silêncio e buscar ajuda.

 

Márcia Mendonça Carneiro - Diretora científica Clínica Origen, Professora Titular- Departamento de Ginecologia e Obstetrícia – Faculdade de Medicina da UFMG

 

Você sabe identificar os tipos de manchas na pele? Confira suas variações e saiba quando pode ser algo grave

Especialista explica que é importante sempre consultar um médico e reforça a importância da prevenção aos problemas de pele


As manchas na pele podem ser dos mais diversos tipos e variações, incluindo de cores, e por isso é importante sempre ficar atento aos sinais do corpo para compreender o que elas podem representar, além de ficar atento caso elas aumentem ou apresentem algum tipo de alteração, como sangramento ou mudança de cor, por exemplo.

A dermatologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Claudia Escaleira, explica algumas diferenças entre elas:

- Manchas brancas: podem indicar desde uma simples micose, manchas de sol, dermatites ou até mesmo o início de um vitiligo.

- Manchas vermelhas: as manchas vermelhas podem ser consequências do excesso de sol, micoses, doenças diversas como catapora e rubéola ou até mesmo o zika vírus até algum problema sistêmico ou mesmo um sinal de câncer de pele.

- Manchas castanhas: podem estar relacionadas à exposição ao sol, a frutas cítricas e até mesmo tumores de pele.

- Manchas roxas e escuras: podem ser hematomas, problemas de coagulação no sangue (hemofilia), falta de vitamina C ou até mesmo representar o início de doenças mais graves, como infecções relativas à dengue, zika ou febre amarela e até leucemia.

A médica do Edmundo Vasconcelos explica que um tipo de mancha em especial precisa ser verificado por um especialista. “As manchas escuras com colorações variadas dentro da própria mancha, com bordas irregulares, sem qualquer divisão simétrica e de aparecimento recente e com crescimento rápido ou que tenham algum tipo de sangramento necessitam de uma avaliação com urgência”, explica. 

De toda forma, a dermatologista também ressalta que é importante que as pessoas passem por avaliações da pele ao menos uma vez por ano, embora esse intervalo possa variar de acordo com a idade, cor da pele, antecedentes familiares e pessoais. “Todas as causas e terapêuticas estão nas mãos do dermatologista. Os tratamentos podem ser variados, passando por simples pomadas e medicações orais e chegando até tratamentos mais invasivos a depender do caso. Além disso, também é importante pensar, como forma de prevenção, que o uso de fotoprotetoras, como os filtros solares, devem fazer parte da nossa rotina diária para garantir uma pele mais saudável”, finaliza.

 

Hospital Edmundo Vasconcelos
www.hpev.com.br

 

Estação Itaquera recebe ação para conscientizar sobre doença que atinge mais de 16 milhões de brasileiros

ADJ Diabetes Brasil promove evento que conta com testes de glicemia gratuitos, questionário de avaliação de risco e orientações profissionais

 

No próximo dia 16, a estação Corinthians-Itaquera do metrô será palco do lançamento da campanha Diabetes no Alvo. Idealizada pela ADJ Diabetes Brasil, a iniciativa tem como objetivo conscientizar e sensibilizar os passageiros de uma das mais movimentadas estações de São Paulo sobre a importância de se realizar o teste de glicemia precocemente e evitar complicações causadas por um diagnóstico não conhecido do diabetes. 

Agentes de saúde estarão na estação, entre 9h e 16h, realizando os testes de glicemia, a aferição de peso, altura e circunferência abdominal, a aplicação de questionário para avaliar o risco de desenvolver diabetes tipo 2 nos próximos 10 anos, além das primeiras orientações. A participação é gratuita e quem estiver passando por lá também poderá tirar fotos em um painel instagramável, com cunho educativo, disponibilizado no local. 

“O evento visa conscientizar e levar o máximo de informações sobre esta condição que atinge mais de 16 milhões de brasileiros, fazendo do país o 5º no mundo com maior prevalência de diabetes. É uma iniciativa necessária, já que um em cada dois adultos no mundo não tem o diagnóstico, segundo o Atlas da Federação Internacional da Diabetes (IDF) de 2021”, afirma Dr. Ronaldo Pineda Wieselberg, vice-presidente da ADJ Diabetes Brasil e professor de Endocrinologia na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

 

A doença

O diabetes é uma condição crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue. Esse aumento pode acontecer devido a defeitos na secreção ou na ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, cuja principal função é favorecer a entrada da glicose nas células para gerar energia. 

Os casos mais comuns são de diabetes tipo 1 e o tipo 2. O tipo 1 costuma acometer crianças e adolescentes e é considerado uma doença autoimune, pois o sistema imunológico ataca as células beta e faz com que o pâncreas pare de produzir insulina. O tipo 2 é a forma mais comum da doença. Representa 90% dos casos e surge quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou até mesmo não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. 

Um dos principais fatores de risco para se desenvolver diabetes tipo 2 é a obesidade, conforme explica o vice-presidente da ADJ Diabetes Brasil: “Além da obesidade, existem outras condições a serem observadas, como a hereditariedade, a má alimentação, o sedentarismo e a pressão alta. Ao ser diagnosticada com diabetes, a pessoa precisa fazer algumas adaptações na rotina, especialmente no que diz respeito à alimentação e à prática de exercícios físicos”.

A Campanha Diabetes no Alvo será realizada em parceria com a Merck Brasil e conta com o apoio da Roche e do Metrô de São Paulo. Para participar, basta comparecer à linha Corinthians Itaquera, no dia 16, entre as 9h e às 16h.


 Sobre a ADJ Diabetes Brasil

Fundada em 1980, a ADJ Brasil Diabetes é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que tem por objetivo promover educação para pessoas com diabetes, familiares, profissionais de saúde e comunidade. A entidade atende pessoas com todos os tipos de diabetes e oferece, de forma gratuita, uma ampla gama de serviços nas áreas de enfermagem, nutrição e psicologia, entre outros. Desde 1999, a ADJ é membro da International Diabetes Federation (IDF). Para conhecer mais, acesse o site da ADJ.

 

Campanha Diabetes no Alvo

Endereço: Estação Corinthians Itaquera do metrô

Data: 16 de junho de 2023

Horário: das 9h às 16h

Participação gratuita



Por que o implante hormonal está entre os métodos mais seguros para aliviar os sintomas da menopausa?

Apesar dos inúmeros avanços no campo da Medicina, dos recursos tecnológicos disponíveis e da facilidade de comunicação nos dias atuais, muitas mulheres ainda resistem a terapia de reposição hormonal, principalmente, devido a carência de informações, fato que dificulta o acesso de muitas pacientes ao tratamento.

A reposição hormonal consiste na administração de hormônios, tais como a   progesterona, o estradiol e a testosterona, com o intuito de promover o equilíbrio dos níveis dessas substâncias no organismo e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida das pacientes.

Mulheres na fase da menopausa, normalmente, necessitam da terapia de   reposição hormonal (TRH). O tratamento auxilia na diminuição de sintomas como ondas de calor, suores noturnos, insônias, secura vaginal, falta de libido, entre outros. Também pode ser usada para melhorar outras condições médicas, como osteoporose, depressão, enxaqueca. Estudos indicam que ajuda na prevenção de doenças como demência de alzheimer, infarto e AVC.

Grande parte desses sintomas estão relacionados à diminuição dos níveis de hormônios sexuais, é o que aponta um estudo divulgado no Europe Journal Breast Heath, em 2021. De acordo com a publicação, a reposição hormonal traz benefícios a longo prazo para as mulheres e sugere reduzir os riscos de vários tipos de doenças, inclusive, o câncer de mama.

As principais vias de administração da reposição hormonal são:  via oral (comprimidos), gel, transdérmica (através da pele), vaginal e implantes. No entanto, a escolha do tipo de tratamento deve ser feita pelo médico, levando em consideração as necessidades e características de cada paciente.

Nos consultórios, ainda hoje, a pílula e o gel são os métodos mais utilizados, mas não necessariamente os mais seguros para a mulher. O tratamento via oral, por exemplo, pode aumentar os riscos de trombose e ocasionar possíveis riscos à saúde. Além disso, o esquecimento também pode ser um fator importante para as pacientes, devido ao uso diário do remédio.

Em relação ao gel, é importante tomar alguns cuidados para evitar que o produto seja transmitido para outras pessoas, principalmente, crianças, já que ele pode permanecer na pele por mais tempo. Já os implantes garantem concentrações mais constantes dos hormônios por um período mais prolongado e não precisam ser aplicados diariamente.

 O implante hormonal ainda apresenta outras vantagens em relação aos demais métodos de reposição hormonal, como por exemplo, a durabilidade. Ademais, é possível usar hormônios isomoleculares e bioidênticos, - que correspondem a molecular exatamente iguais aquelas que a paciente produziu pelo corpo, ou seja, sem modificar sinteticamente a molécula para que ela seja absorvida via oral, causando menos efeitos colaterais.

Estudos científicos apontam os benefícios da reposição hormonal via implantes, como o aumento de massa óssea com o implante de estradiol e testosterona, inclusive, sugerem a diminuição do risco de câncer de mama. O tratamento também ajuda na diminuição de sintomas psiquiátricos tais como depressão e na diminuição da incidência de demência.

Antes de iniciar a terapia de reposição hormonal é essencial realizar uma avaliação completa, incluindo anamnese, com solicitação de exames laboratoriais. Também é preciso que a paciente adote um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada, prática regular de atividades físicas, sono de qualidade e ingestão adequada de água.

A reposição hormonal deve ser vista como uma forma complementar de cuidado à saúde, sendo sempre monitorada periodicamente pelo médico e ajustada anualmente de acordo com as necessidades individuais de cada paciente.

 

Dr. Vinícius CarruegoCRM -SP 172.911. Diretor médico da Clínica Elsimar Coutinho em São Paulo. Médico Ginecologista formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pós-Graduação em Ciências da Obesidade e Sarcopenia. Possui especialização em Endoscopia Ginecológica. Baseou seus estudos em hormônios, implantes hormonais e temas relacionados à saúde integral da mulher.

 

Junho Vermelho: São Cristóvão Saúde incentiva generosidade pela doação de sangue

 Celebrado em 14 de junho, o Dia Mundial da Doação de Sangue é essencial para refletirmos sobre ações que atendam uma necessidade humana universal 


O sangue é um recurso vital para a saúde humana, utilizado em transfusões para tratar uma ampla gama de condições médicas, incluindo acidentes graves, cirurgias complexas, complicações durante o parto e doenças crônicas. Apesar da importância crucial da disponibilidade de sangue, os estoques ainda são insuficientes em muitas partes do mundo, o que representa um desafio constante para os profissionais de saúde.  

É nesse contexto que a doação de sangue ganha uma relevância imensurável. Ao doarmos sangue, estamos oferecendo um presente precioso que pode fazer toda a diferença na vida de alguém em momentos de extrema vulnerabilidade. Cada doação pode salvar até três vidas, proporcionando esperança e a chance de recuperação para aqueles que enfrentam condições médicas graves. 

"Neste mês de junho, em que se comemora o Dia Mundial da Doação de Sangue, convido todos a investir nesse ato de generosidade que salva vidas. Cada doação de sangue é um ato de solidariedade que pode trazer esperança e conforto para aqueles que enfrentam momentos de adversidade. Doando sangue, tornamos a vida de alguém mais brilhante. É um ato que pode salvar vidas", incentiva o CEO/presidente do São Cristóvão Saúde, também presidente da Santa Casa de Francisco Morato, Engº Valdir Pereira Ventura.  


Seguro e simples

A doação de sangue é um processo totalmente seguro, visto que os centros de doação seguem rigorosos protocolos de higiene e segurança para garantir a saúde tanto dos doadores quanto dos receptores. Desse modo, doar sangue não representa riscos significativos para a saúde e, ao contrário, traz benefícios tanto físicos quanto emocionais para quem o faz. 

“Devemos encorajar mais pessoas a se tornarem doadoras regulares, conscientizando sobre a importância de uma reserva adequada de sangue para atender às necessidades emergenciais. Sua doação de sangue pode ser o raio de esperança que alguém tanto precisa”, complementa o CEO, Engº Valdir Ventura. 

Junte-se a essa corrente de solidariedade e faça parte da mudança que faz a diferença. Torne-se um doador regular e ajude a construir um mundo onde a vida possa ser preservada e celebrada. 

 

Grupo São Cristóvão Saúde

 

8 dicas para amenizar e prevenir as "dores de inverno"

Ortopedista explica quais são e como lidar com as dores típicas dos meses mais frios


A hora de tirar os casacos e as roupas mais reforçadas do armário chegou. Com a proximidade do início oficial do inverno, dias frios podem ser sinônimo de dores articulares e nas costas para muitas pessoas. Mas, a relação da baixa temperatura com a dor ainda é controversa, já que pesquisas científicas sobre o tema divergem em suas conclusões e resultados. De acordo com o reumatologista Robert H. Shmerling, em estudo da Harvard Medical School, não há relação comprovada entre o clima e as dores de doenças como a artrite, por exemplo, apesar de serem frequentemente relatadas por pacientes em épocas mais geladas do ano.  

 

Mas, então, por que as pessoas sentem dores no frio?

O ortopedista do esporte, cirurgião e especialista em coluna, Dr. Alexandre Guedes, explica: “as dores típicas do frio podem estar ligadas à constrição dos vasos sanguíneos, que reduzem o fluxo sanguíneo para as articulações e causam rigidez e dor. Além disso, as mudanças de pressão atmosférica que ocorrem durante as quedas de temperatura podem afetar as articulações sensíveis, levando a um aumento da dor”.  

De acordo com o especialista, outra possibilidade para explicar as dores de inverno pode estar relacionada à lubrificação das articulações: “O frio pode afetar a viscosidade do líquido sinovial, que é responsável por lubrificar as articulações e pode se tornar mais espesso nos dias de temperaturas baixas, dificultando o movimento e causando desconforto”. 

E para quem garante que consegue “prever” a chegada de uma frente fria por começar a sentir dores articulares, o Dr. Alexandre avisa que isso é muito mais um mito do que uma verdade científica comprovada.

 

Deixar de fazer atividade física pode ser pior 

Quem deixa de lado a prática de se exercitar no inverno tem mais chance de sentir dor. “Muitas pessoas tendem a ficar mais sedentárias e menos ativas nesse período, o que pode levar a uma diminuição da flexibilidade, ao enfraquecimento dos músculos que suportam as articulações e, consequentemente, às dores”, esclarece o ortopedista.

 

Amenizando as “dores de inverno”

Existem formas simples e efetivas de evitar que as incômodas dores apareçam e persistam. O Dr. Alexandre Guedes aponta algumas delas para promover saúde e conforto, principalmente, no período de baixas temperaturas:

 

1 - Mantenha uma postura adequada durante as atividades diárias, evitando ficar sentado ou em pé por longos períodos sem descanso.

 

2 - Pratique exercícios físicos regularmente para fortalecer os músculos das costas e das articulações.

 

3 - Evite levantar objetos pesados de forma inadequada. Use técnicas corretas de levantamento e peça ajuda, se necessário.

 

4 - Utilize calçados adequados e confortáveis que ofereçam suporte para os pés e a coluna.

 

5 - Controle o peso corporal para reduzir a sobrecarga nas articulações.

 

6 - Adote uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes que promovam a saúde dos ossos e das articulações.

 

7 - Aqueça as articulações antes de atividades físicas intensas.

 

8 - Utilize técnicas de relaxamento e alongamento para aliviar a tensão muscular.

 

É importante reforçar que é sempre recomendável consultar um médico para avaliar e tratar qualquer dor persistente ou incapacitante, principalmente quando acompanhada de sintomas preocupantes, como febre, fraqueza, falta de ar ou alterações na função normal do corpo.

 

Dr. Alexandre Guedes - Com vasta experiência nas áreas da ortopedia esportiva, do tratamento da coluna e de cirurgias minimamente invasivas, o Dr. Alexandre Guedes oferece atendimento individualizado aos pacientes, através de uma escuta atenta e com os melhores e mais efetivos tratamentos para promover saúde e qualidade de vida. @dr.alexandreguedes 

 

Como fica o relacionamento após a chegada de um filho?

Psicóloga Monique Stony explica que vida conjugal costuma ficar abalada nos primeiros anos, mas é possível manter a chama do amor acesa


Quando um casal tem um filho é bastante comum que a vida conjugal fique abalada nos primeiros anos após o nascimento. Alguns estudos apontam, inclusive,  que um a cada cinco casais terminam seu relacionamento em até um ano após a chegada da criança. Geralmente, isso acontece porque existe uma incongruência grande de interesses e expectativas entre os parceiros nos primeiros meses após a chegada dos filhos. 

Enquanto a mulher está tentando sobreviver ao caos no pos-parto e puerpério, tentando dar conta das alterações hormonais, físicas e emocionais do período e com foco em garantir a sobrevivência do filho, os impactos para a vida dos parceiros tendem a ser significativamente menores.

De acordo com Monique Stony, psicóloga e executiva de Recursos Humanos, e autora do livro “Vença a Síndrome do Degrau Quebrado”, lançado recentemente pela Editora Gente, é mais difícil para os homens mensurar tudo o que a mulher está passando. Suas rotinas de compromissos tendem a voltar ao que eram antes dos filhos, e, com isso, vem a expectativa de resgatar a atenção no relacionamento com suas parceiras. 

“O homem geralmente se sente abandonado, tentando encontrar seu espaço nessa relação, agora com novos integrantes. A responsabilidade pela criação e pelos cuidados das crianças normalmente pesa para o lado das mulheres. A sobrecarga das atividades domésticas aumenta, principalmente para elas, assim como a exaustão. As diferenças entre os parceiros ficam mais aparentes e os ruídos no relacionamento, que já existiam antes dos filhos, ficam insustentáveis”, explica.

Mas como agir para manter acesa a chama do relacionamento com todas essas mudanças? Segundo Monique, é importante resgatar o conceito da “Pirâmide de Maslow”. “Existe uma hierarquia das necessidades humanas. Enquanto a mulher estiver sofrendo com privação do sono, exausta sem conseguir se alimentar ou tomar um banho direito, dificilmente ela vai ter desejo por seu parceiro. Então as necessidades da base da pirâmide precisam ser atendidas primeiro. Com muita comunicação, empatia e aliança na relação, é possível fazer acordos sobre divisão de tarefas e responsabilidades em casa, além de pedir a ajuda de terceiros para aliviar a carga da família”, sugere.

A psicóloga acredita que a chama se mantém quando existe sentimento de parceria e cumplicidade entre o casal. “Enquanto a mulher sentir que não está sendo apoiada, que está sobrecarregada, que não pode contar com seu parceiro, naturalmente isso vai impactar no seu interesse por ele”, diz. 

Ela explica que também é comum ver diferenças se tornarem evidentes quando os desafios com os filhos se apresentam, como por exemplo na forma de educar, na forma de se alimentar, nos hábitos de vida, no pensamento sobre religião, sobre política ou sobre formas de se relacionar. “A melhor maneira de lidar com isso é ter este tipo de conversa antes mesmo da chegada dos filhos, entendendo que cada um tem a sua perspectiva, mas buscando um ponto de entendimento comum. Depois que os filhos nascem, então é importante estar aberto a ouvir e respeitar a perspectiva do outro, tendo clareza de quais são os pontos negociáveis para você e quais não são, para tentar chegar a um acordo”, revela.

Além disso, a especialista reforça a importância de se destinar um um tempo só para o casal, a fim de manter os laços estreitos. “É importante que o casal também saiba se priorizar, buscando momentos sem filhos. Para isso, estabelecer uma rotina para as crianças torna-se fator fundamental para abrir espaço. Por exemplo, após os filhos dormirem, o casal pode ter algumas horas no fim do dia para namorarem ou assistirem a um filme juntos, em casa mesmo”, diz.

Também vale planejar ocasiões, como um jantar fora no final de semana, quando as crianças estarão na casa dos avós, ou praticar um esporte juntos uma vez por semana. “Cumplicidade, intencionalidade e criatividade fazem a diferença para manter a chama acesa no relacionamento após a chegada dos filhos”, conclui.

 

Monique Stony - psicóloga e possui mais de 15 anos de experiência atuando como executiva de Recursos Humanos em organizações multinacionais e apoiando o desenvolvimento pessoal e profissional de mulheres. Faz parte do grupo Mulheres do Brasil, onde atua como mentora de carreira de jovens negras. Criou o canal @maesnalideranca no Instagram onde mostra o dia a dia, os desafios e as estratégias da mulher moderna na realização de seus objetivos pessoais e profissionais. Oferece serviços de mentoria, além de palestras e treinamentos corporativos para a liderança e escritora do livro best-seller "Vença a Síndrome do Degrau Quebrado”, que tem como propósito ajudar mulheres a conciliarem carreira e maternidade. Graduada em psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mestre em Administração com ênfase em Estratégia pelo COPPEAD/UFRJ, além de ter participado de cursos internacionais de educação executiva e aprimoramento profissional em instituições como Stanford, INSEAD e Beck Institute. Monique foi reconhecida duas vezes como um dos profissionais de Recursos Humanos mais admirados do país pela Instituição Gestão RH. Para mais informações, acesse www.moniquestony.com.br e https://www.instagram.com/maesnalideranca/


Baixa autoestima e crenças limitadoras impedem pessoas de se libertarem de relacionamentos tóxicos

De acordo com William Sanches, terapeuta e especialista em comportamento humano, é preciso se livrar de estigmas que nos limitam para buscar uma relação realmente saudável

 

Os relacionamentos desempenham um papel crucial em nossas vidas, trazendo alegria, apoio e crescimento pessoal. No entanto, nem sempre é fácil mantê-los saudáveis e harmoniosos. Problemas podem surgir devido a uma série de razões, como falta de comunicação, expectativas não correspondidas e conflitos de interesse. Quando esses problemas persistem, podem levar ao distanciamento emocional e, até mesmo, ao rompimento.

Felizmente, existem abordagens que podem nos ajudar a superar esses desafios e cultivar relacionamentos positivos. Uma delas é a Lei da Atração, princípio que afirma que nossos pensamentos e emoções têm o poder de atrair experiências semelhantes para nossas vidas. Ao entender e aplicar esses princípios, é possível transformar padrões negativos e criar conexões mais saudáveis e gratificantes.

De acordo com William Sanches, terapeuta, escritor, especialista em comportamento humano e programação neurolinguística, a chegada do dia dos namorados é um momento interessante para fazer algumas reflexões em relação a padrões em relacionamentos. “É comum que pessoas terminem seus relacionamentos e, após algum tempo, iniciam uma nova relação que conta exatamente com os mesmos problemas da anterior. Com isso, conseguimos perceber que muitos de nós repetimos padrões mentais daquilo o que acreditamos que merecemos, atraindo sempre as mesmas vibrações”, revela.

O especialista acredita que isso evidencia a falta de autoestima das pessoas. “Quando alguém não tem uma boa autoestima, irá acreditar que merece se relacionar com um par que não é exatamente o que ela gostaria. Existe um conceito chamado ‘A Teoria das Janelas Quebradas’, que se originou após indivíduos perceberem que um prédio em Nova Iorque que tinha diversas janelas quebradas, a cada dia, contava com mais vidros despedaçados. Com isso, psicólogos que deram início à teoria perceberam que as construções arrumadas e bem cuidadas não eram atacadas com pedras ou madeiras. Enquanto isso, os edifícios que estavam caindo aos pedaços, eram comumente depredados pelas pessoas. Ou seja, quando as coisas estão muito ruins, tendem a ficar ainda piores com o tempo”, declara. 

Para Sanches, estereótipos enraizados podem causar crenças limitadoras capazes de fazer com que as pessoas sigam repetindo os mesmos padrões. “Pensar que nenhum homem quer um relacionamento sério, mulheres são interesseiras e outras coisas nesse sentido só trará consequências negativas. Quanto mais acreditamos nessas afirmações, mais isso será replicado no mundo. Essas crenças que costumam nos atrapalhar devem ser trabalhadas com o poder da nossa própria mente”, pontua.

O terapeuta acredita que muitos desses problemas para desenvolver um relacionamento podem vir da infância, vendo uma relação problemática entre os próprios pais. “Na escola, não aprendemos a nos relacionar. Não existe um curso de relacionamento para que as coisas sejam mais fáceis. Aprendemos ao longo da vida, quebrando a cara e batendo a cabeça até entender o que é bom e o que é ruim. Para isso, precisamos aprender, evoluir e entender que todos somos diferentes. Quando nos livrarmos dessas crenças e estigmas que nos limitam, poderemos buscar uma relação saudável sem medo de ficarmos presos em um relacionamento que não traz boas vibrações para nossa vida”, finaliza.  

 

William Sanches - Terapeuta Transpessoal é Pós-graduado em Neurociências e Comportamento pela PUC-RS. Também cursou Letras, Pedagogia e é pós-graduado em Literaturas, Educação, Psicologia Positiva, Hipnose Clínica e Programação Neurolinguística. Estudou as Questões Sociais do Novo Milênio na Universidade de Coimbra, em Portugal. Apaixonado pelos temas que envolvem a alma, aprofundou-se nos estudos sobre espiritualidade independente e participou de Retiros pelo Brasil, Índia e Israel. Com uma linguagem dinâmica e atual, consegue permitir uma reflexão capaz de construir novos caminhos. Educador por excelência, dedica-se às palestras, cursos e workshops que profere em todo o mundo, atingindo um público estimado em dois milhões de pessoas. Possui mais de 25 livros publicados no Brasil, Europa e em toda América Latina. Atualmente é uma das maiores referências sobre o tema Lei da Atração. Seu canal no YouTube ultrapassa 1 milhão de inscritos e mais de 40 milhões de visualizações. Para mais informações, acesse: www.williamsanches.com ou pelas redes sociais @williamsanchesoficial.


Ler pessoas é atividade primordial do Socorrista em Saúde Mental


O profissional Socorrista em Saúde Mental, ou o brigadista em Saúde Mental, é o profissional mais requisitado do mercado neste período pós-pandemia, isto porque a saúde mental dos colaboradores passou a ser tratada como prioridade pelas organizações mais sérias. Nesse sentido, é preciso conhecer um pouco mais desse profissional e como ele pode atuar no mercado de trabalho.

Primeiramente, é preciso ressaltar os três princípios do trabalho de Socorrista em Saúde Mental:

Empatia e acolhimento: O Socorrista em Saúde Mental busca estabelecer uma conexão empática e acolhedora com a pessoa em sofrimento emocional. Ele ouve atentamente e demonstra compreensão e respeito, oferecendo um ambiente seguro para que a pessoa possa expressar suas emoções e experiências.

Suporte emocional: O Socorrista em Saúde Mental oferece suporte emocional à pessoa em crise, fornecendo apoio e encorajamento. Ele procura ajudar a pessoa a identificar suas emoções, compreender seus sentimentos e encontrar estratégias saudáveis para lidar com suas dificuldades.

Encaminhamento adequado: O Socorrista em Saúde Mental está preparado para identificar situações que exigem uma intervenção profissional especializada. Ele encaminha a pessoa para profissionais de saúde mental qualificados, como psicólogos, psiquiatras ou assistentes sociais, quando necessário. O objetivo é garantir que a pessoa receba o apoio adequado e o tratamento necessário para sua recuperação.

Esses três princípios fundamentais do trabalho do Socorrista em Saúde Mental visam proporcionar um suporte efetivo e cuidadoso para aqueles que estão passando por momentos de crise emocional, auxiliando no processo de superação e busca por ajuda profissional.

Além disso, para o profissional Socorrista Mental, aprender a ler pessoas é importante por diversos motivos:

Compreensão das necessidades emocionais: Ao ler as expressões faciais, linguagem corporal e tom de voz de uma pessoa, o Socorrista Mental é capaz de identificar sinais de angústia, ansiedade, tristeza e outras emoções, o que permite uma compreensão mais profunda das necessidades emocionais da pessoa em sofrimento.

Estabelecimento de conexão empática: Ao entender as emoções e os sentimentos da pessoa, o Socorrista Mental pode criar uma conexão empática mais forte. Isso ajuda a pessoa a se sentir compreendida e acolhida, criando um ambiente seguro e de confiança para que ela possa expressar seus pensamentos e emoções.

Adaptação do suporte emocional: Ao ler as reações emocionais da pessoa, o Socorrista Mental pode adaptar seu suporte emocional de acordo com suas necessidades específicas. Ele pode ajustar sua abordagem para fornecer o apoio adequado e as estratégias de enfrentamento mais eficazes para ajudar a pessoa a lidar com sua situação.

Identificação de sinais de alerta: A capacidade de ler pessoas também permite ao Socorrista Mental identificar possíveis sinais de alerta para comportamentos de risco, como ideação suicida, agressividade ou isolamento extremo. Isso possibilita uma intervenção precoce e a busca de ajuda profissional quando necessário.

No geral, aprender a ler pessoas é uma habilidade fundamental para o profissional Socorrista Mental, pois permite uma compreensão mais profunda das necessidades emocionais da pessoa em sofrimento e facilita a prestação de um suporte emocional adequado e efetivo.

Caso o Socorrista Mental identifique que uma pessoa está passando por uma situação de risco mental, é importante agir de forma responsável e adequada para garantir a segurança e o bem-estar da pessoa. Algumas ações que o socorrista pode tomar incluem:

Estabelecer uma conexão empática: Mostre empatia e compreensão pela situação da pessoa. Ouça atentamente suas preocupações e sentimentos, oferecendo um ambiente seguro e livre de julgamentos para que ela possa se expressar.

Avaliar a gravidade da situação: Avalie cuidadosamente a gravidade do risco mental. Se houver um perigo imediato para a pessoa ou para outras pessoas, considere a necessidade de acionar serviços de emergência, como ligar para o serviço de emergência local ou encaminhar a pessoa para atendimento médico urgente.

Oferecer suporte emocional: Forneça suporte emocional à pessoa, mostrando-se disponível para ouvi-la, validando seus sentimentos e incentivando-a a buscar ajuda profissional. Encoraje-a a compartilhar seus pensamentos e sentimentos de forma aberta e honesta.

Orientar para serviços profissionais: Recomende que a pessoa procure ajuda profissional de um psicólogo, psiquiatra ou outro profissional de saúde mental qualificado. Forneça informações sobre serviços e recursos disponíveis na comunidade que possam oferecer suporte e tratamento adequado.

Manter o sigilo e a confidencialidade: Respeite a privacidade da pessoa e mantenha todas as informações compartilhadas em sigilo, a menos que haja um risco iminente à segurança da pessoa ou de outras pessoas. Explique a importância do sigilo e da confidencialidade para construir confiança e encoraje a pessoa a se sentir segura ao compartilhar suas preocupações.

Lembrando que a atuação do Socorrista Mental deve estar alinhada com sua formação e competências, e é importante buscar supervisão e apoio de profissionais qualificados em casos mais complexos ou que envolvam riscos elevados.

 

Renato Lisboa - neuropsicanalista, coordenador do curso de Socorro em Saúde Mental, autor do best seller “3 Segundos: Escolhas que transformam a vida”.

 

      “E viveram felizes para sempre” existe?

               

O clima de romance que invade o ar na semana dos namorados, nos faz pensar no amor romântico que prega os amores eternos, felizes idealizações e expectativas de cumplicidade infinita. Mas afinal, o sonho de amor intenso, eterno e da construção de família perfeita, do relacionamento de contos de fadas, do “felizes para sempre” existe? É real? E como enfrentar uma separação e o luto de um amor romântico?

 

Reflexões que apontam os indívidos de que os relacionamentos são construções baseadas em romance, concessões, apendizados e gerenciamento de emoções. Perfeição? Nada é perfeito, tudo exige empenho, adpatabilidade e empatia.

 

Tanto que, as separações amorosas acabam gerando o chamado luto romântico. Luto do desejo do amor infinito. Mas por que luto? O luto é uma experiência profunda e individual que se define pela capacidade de enfrentamento da partida do outro.

 

É o estado de recolhimento. E esse estado passa por algumas etapas, das quais naturalmente, o ser humano, vivencia conforme sua individualidade. Alguns com mais, ou menos intensidade, conforme a estrutura sentimental de cada um, mas, se cada uma delas for bem elaborada o indivíduo poderá alcançar um equilíbrio consciente, apesar de toda dor envolvida.

 

Assim como o luto normal, a primeira fase do luto romântico é a negação, onde as pessoas negam a situação para combater as emoções que estão experimentando por causa da separação.

 

A raiva é a  segunda etapa, que ocorre quando os efeitos da negação começam a se desgastar. A raiva  envolve uma efusão de emoções da pessoa que sofre, que pode sentir-se irritada com a pessoa que a deixou ou com o que possa ter perdido.

 

Em seguida, temos a fase de negociação. Uma negociação, em que o enlutado experimenta pensamentos do tipo “se apenas…”.

 

Na quarta fase do luto temos a depressão, que surge quando ao enfrentar os aspectos práticos da perda. E por fim, temos a fase da aceitação, que é quando após externar sentimentos e angústias, reavivamento de memórias do relacionamento, positivas ou não, a tendência é o aceite de sua condição e a elaboração de estratégias pessoais de adaptação dentro da nova realidade.

 

Resistir e pular etapas pode fazer com que o sofrimento seja prolongado e gere assim, traumas emocionais. Por esse motivo, é importante vivenciar o luto, entregar-se à dor e chorar, se sentir vontade. Respeitando claro, o tempo de cada um.

 

Somos seres individuais e cada um irá agir de uma maneira. A maneira como compreendemos o momento do luto ou da separação, pode ser crucial. Se expressar sobre o luto é importante, já que, psicologicamente, não poder manifestar sua dor é uma agressão e pode alimentar outras dores somatizadas com angústia.

 

Verbalizar é o que vai ajudar a elaborar e a sair do luto romântico mais rápido. É um recurso muito positivo e muito saudável. Falar e ouvir sua dor e se permitir vivenciar um novo relacionamento. Sem se fechar para o amor.

 

Enfim, relacionamentos podem ser eternos ou duradouros sim. No entanto, para serem “felizes para sempre” é preciso entendermos que a felicidade é um estado e não uma condição. Os desafios da relação devem ser encarados, por cada parceiro, com maturidade e ressignificação. Além disso, deve-se ter a consciência de que a elaboração do luto romântico, quando este acontece, leva o tempo interno que cada um necessita.

 

Sabemos que a vida não é um contínuo estático, vivemos em uma constante mudança e o ser humano, é capaz de seguir em frente nas situações mais adversas. O importante não é cair, mas voltar a se levantar. Mas, se essa elaboração for difícil, o mais recomendável é buscar desenvolver uma visão mais realista do processo de separação e conseguir dar lugar a uma maior serenidade, através do enfrentamento consciente da nova condição de vida.                                    

 



Andrea Ladislau - graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Possui especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. É palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas, para apoio emocional de pessoas do Brasil inteiro.
Instagram: @dra.andrealadislau


Como identificar o crush perfeito a partir da análise da letra

Difícil saber se a pessoa realmente é o tal do “match perfeito”, mas com a análise da letra, é possível descobrir o tipo de personalidade e algumas características. Para ter certeza se vale a pena arriscar e se entregar ao amor, nada melhor do que analisar um recado ou uma cartinha romântica e descobrir curiosidades.

Segundo a grafóloga Célia Siqueira, existem traços na escrita que são fáceis de identificar a condição comportamental e o estado emocional, principalmente quem no momento, está de coração aberto para um novo relacionamento, como por exemplo, a pessoa que escreve a letra L em formato de laço ou parecido com o número 2, é um sinal de quem deseja encontrar logo um novo amor.

“Importante entender que a grafia irregular apresenta instabilidade mental. Quem costuma rasurar, demostra variações na forma de amar, um dia ama de um jeito, no outro dia, de uma forma diferente. Pessoas que não fecham as vogais A e O, ainda estão com o pensamento no passado, em relacionamentos anteriores. Já quem faz o pingo do “i” como uma bolinha ou uma vírgula, é infantil, não escuta o outro e acha que tem sempre razão”, diz Célia.

A especialista também explica que a letra M, quando escrita de forma desenhada, quase como um coração, demonstra um amor mais seguro, tranquilo e sólido. Consoantes que começam com lancinhos, refletem carinho e dedicação ao relacionamento. Quando a escrita é mais arredondada, a comunicação é mais fácil entre as partes. A assinatura completa, com nome e sobrenome, indica pessoas abertas para encontrar a cara metade. Quando a frase “eu te amo” tem um ou mais pontos de exclamação no final, quer dizer que a pessoa demonstra o que realmente sente e é verdadeira na afirmação.

 

Instagram: institutoceliasiqueira_oficial.


Passageiros de trem das linhas da ViaMobilidade têm serviços de saúde gratuitos durante o mês de junho


Parceria entre a Concessionária e o Instituto CCR leva programa para dentro de estações


Os passageiros das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos, operados pela ViaMobilidade, terão serviços gratuitos de saúde e bem-estar durante o mês de junho. A iniciativa faz parte do Programa Caminhos Para Saúde, do Instituto CCR.  

Ao todo, serão seis datas disponíveis para as pessoas que usam as duas linhas: 

 

●    Data: 13/06/2023

Estação: Osasco (linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda)

Serviços: Trancista e massoterapeuta

 

●     Data: 16/06/2023

Estação: Jandira (Linha 8-Diamante)

Serviços: Trancista e massoterapeuta

 

 ●    Data: 20/06/2023

Estação: Itapevi (Linha 8-Diamante)

Serviços: Trancista e massoterapeuta

 

 ●     Data: 23/06/2023

Estação: Pinheiros (Linha 9-Esmeralda)

Serviços: Trancista e massoterapeuta

 

 ●     Data: 27/06/2023

Estação: Morumbi (Linha 9_Esmeralda)

Serviços: Trancista e massoterapeuta

 

 ●     Data: 30/06/2023

Estação: Grajaú (Linha 9-Esmeralda)

Serviços: Trancista e massoterapeuta

 O objetivo do Programa Caminhos Para Saúde é promover ações que beneficiem a população. Os serviços são realizados por profissionais habilitados e capacitados para este tipo de atendimento.


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