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quarta-feira, 27 de julho de 2022

Volta às aulas, o peso da mochila não pode ser superior a 10% do peso da criança

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 70% dos problemas de coluna na fase adulta tem como causa o efeito cumulativo do excesso de peso carregado na infância e adolescência. Especialista aponta os riscos das mochilas pesadas

 

Lição de casa, livros didáticos, estojo, cadernos, tudo isso dentro das mochilas e, quase sempre, nas costas das crianças. Neste início de ano letivo, uma dúvida frequente é sobre qual mochila é a ideal para as crianças e adolescentes e qual o peso que eles podem carregar sem causar prejuízos para a coluna. 

O fisioterapeuta Cadu Ramos aponta os riscos que correm as crianças ao carregar essas mochilas tão pesadas. Um dos problemas agravados pelo excesso de peso na mochila é a escoliose ─ quando a coluna apresenta uma curvatura em forma de "S" ─, a cifose e a lordose são outros problemas que, dependendo do grau de gravidade, podem demandar sessões de fisioterapia ou, em casos extremos, levar até a intervenções cirúrgicas. De acordo com o especialista, o peso das mochilas não deve ser superior a 10% do peso do indivíduo ─ isso significa que, se a criança pesa 50 quilos, a mochila não pode ter mais do que cinco. 

"O excesso de peso, além das complicações citadas, pode interferir também no crescimento das crianças e jovens, uma vez que elas tendem a se curvar para suportar o peso da mochila e, com isso, vão acostumando mal a coluna", destaca Cadu: “O peso sobre músculos, tendões, nervos e articulações pode causar dores e inflamações que, com o passar do tempo, tornam-se mais graves e desencadeiam outras doenças e problemas. Segundo o fisioterapeuta, isso acontece porque na tentativa inconsciente de tentar equilibrar a carga, muitas crianças acabam se curvando ou pendendo o corpo para um dos lados e assim, desalinham totalmente a postura. 

Pescoço, ombros, braços e costas são sempre os primeiros a serem afetados. “Os ombros sofrem os primeiros sinais do excesso de peso que sobrecarrega a musculatura e as articulações da região, causando processos inflamatórios e, em casos mais graves, até artrose, alerta o fisioterapeuta. 

Além de respeitar os limites de peso recomendados, é importante distribuírem o peso das mochilas, utilizando sempre as duas alças aos ombros e ainda vale evitar carregar todo o material no dia a dia, deixando os que não serão utilizados na escola ou em casa.

"Uma alternativa saudável para as crianças e adolescentes seria utilizar as mochilas com puxadores de mão e rodinhas, para evitar que o sobrepeso das malas cause problemas nas costas, relembrando que os pais devem, nos casos das mochilas com puxadores, observar a altura da mala em relação ao filho. Porque a criança não deve se curvar para um lado enquanto tenta puxar a mochila", conclui.

 

Cadu Ramos - Fisioterapeuta clínico - CREFITO 130030. Especialista em Fisioterapia e Traumatologia - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) -- Escola Paulista de Medicina (EPM), em Aparelho Respiratório - Ventilação Mecânica Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) -- Escola Paulista de Medicina (EPM) e em Fisioterapia em Geriatria -- trabalho voltado para queixa principal, atividades da vida diária (AVD ‘S) e socialização do idoso. (Instituto ILEA). Graduado em Fisioterapia pela Universidade Bandeirante de São Paulo.


Para além do juramento de Hipócrates: a ética na prática médica

“Passarei a minha vida e praticarei a minha arte pura e santamente. Em quantas casas entrar, fá-lo-ei só para a utilidade dos doentes, abstendo-me de todo o mal voluntário e de toda voluntária maleficência e de qualquer outra ação corruptora, tanto em relação a mulheres quanto a jovens.” (Juramento de Hipócrates).


O nauseante episódio do anestesista contra uma paciente vulnerável reuniu a totalidade da reprovação possível entre médicos, trabalhadores da saúde, operadores do direito e todo o resto da nação. Como pode um profissional de tão nobre carreira transgredir tão ostensivamente qualquer tipo de razoabilidade comportamental? Como é possível que tal pessoa tivesse a confiança dos colegas e da instituição para lá estar trabalhando?

Como professor e cirurgião, também me surpreende como uma pessoa com tal desvio de caráter conseguiu terminar o seu curso e receber um diploma de médico. E, mais ainda, completar um curso de residência, período em que os jovens estão expostos ao escrutínio estreito dos mestres, sendo exigidos nos limites da resistência pessoal em plantões noturnos, casos complexos, estudos extensos e, portanto, sendo testados seguidamente em seus limites emocionais e comportamentais.

É preciso lembrar que toda profissão da saúde tem essa natureza que franqueia aos médicos acesso à intimidade dos pacientes, incluídas aí a intimidade física, psicológica, familiar e até financeira. Tal exposição exige retidão de conduta absoluta por parte do médico e equipe, respeitando os princípios da bioética, quais sejam a beneficência, a não maleficência, a autonomia e a justiça. Frutos desses princípios se seguem temas práticos da formação dos alunos, como o sigilo, a omissão de socorro, o consentimento, o respeito à terminalidade e muitos outros.  Ainda mais exigente é o respeito à sexualidade. Se o médico não se conduzir em discrição obstinada nesse assunto, fica inviabilizado o acesso dos pacientes aos tratamentos, pelo receio de, estando vulneráveis, serem vitimados por aqueles que seriam seus protetores.

Os mecanismos de controle de tais condutas abusivas não podem se resumir às delegacias e aos conselhos de medicina com seus processos formais e muitas vezes sujeitos a recursos que criam obstáculos. A comunidade profissional em cada ambiente de trabalho tem papel insubstituível e não pode se eximir de continuamente estar observando o profissional ao seu lado, no melhor sentido da proteção dos doentes. Tal responsabilidade precisa ser semeada em cada aluno de graduação durante o curso, esclarecendo-os sobre as razões históricas e formais do comportamento profissional. Acima de tudo, é necessário que eles compreendam seu papel social na proteção dos pacientes vulneráveis, incluindo crianças, idosos, inconscientes e até as pessoas de educação mais simples.

Desafios modernos para atingir tal formação passam pelos novos formatos das universidades, com grande número de alunos por turma, aulas a distância, e avaliações em provas objetivas, com poucas oportunidades de se acompanhar os alunos de maneira individualizada. A medicina é uma arte que se aprende de muitas fontes, mas todo aluno deveria ter um tutor ou equivalente, que lhe inspire e molde sua personalidade no sentido ético profissional, de modo a preservar o respeito que a profissão merece, sem banalizações e sem tolerância para as condutas abusivas.

 

 

Ermelino Franco Becker - médico cirurgião oncologista, médico legista no IML de Curitiba e professor de Bioética e Ética Profissional do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP).

 

Covid Longa já afeta 23% dos pacientes em recuperação

Especialista em medicina integrativa explica que os sintomas característicos desta condição costumam persistir por mais de três meses, com prevalência em mulheres

 

Mesmo mais de dois anos após o início da pandemia do COVID-19, o vírus ainda é motivo de diversas incógnitas para a comunidade científica, mas o que tem chamado a atenção dos pesquisadores mundo a fora neste momento é a persistência de sintomas decorrentes da contaminação pelo vírus, o que chamam de Covid Longa. A nutróloga e especialista em medicina integrativa, Dra. Esthela Oliveira afirma que qualquer um que já teve PCR positivo para COVID pode sofrer com as sequelas do vírus.

De acordo com um estudo da Universidade do Sul da Califórnia (USC), nos Estados Unidos, 23% daqueles que já tiveram a doença, desenvolvem o quadro, o equivalente a milhões de pessoas por todo o globo. Segundo a nutróloga, Dra. Esthela Oliveira são comuns entre paciente que já testaram positivo para COVID a presença de sintomas como confusão mental, problemas de memória e concentração, fadiga excessiva, dores articulares, queda de cabelo e até ganho de peso.

“Quando esses e outros sintomas persistem por mais de três meses depois da contaminação pelo vírus, podemos considerar que o paciente pode estar com a chamada Covid Longa, especialmente quando descartadas outras patologias como diabetes e disfunções da tireoide, por exemplo. É preciso uma avaliação mais completa para identificar os sintomas e suas causas”, explica a especialista.

Anteriormente a Fiocruz, já havia publicado um estudo demonstrando que 50,2% dos brasileiros infectados relatavam sintomas característicos da Covid Longa. Em paralelo, avaliando perfis de mais de 1 milhão de britânicos infectados pelo vírus há alguns meses, pesquisadores da University College London, identificaram ao menos 200 sintomas que afetam os sistemas de órgãos importantes do corpo e maior prevalência da síndrome em pessoas de 35 a 60 anos, com saúde mental e física já fragilizadas antes da pandemia e com histórico de déficits imunológicos.

“Pacientes com obesidade, que apresentaram durante a contaminação pelo vírus queda de cabelo, dores de cabeça, garganta e articulações tendem a ter sintomas mais persistentes, pelo que observamos nos estudos até o momento. Além disso, mulheres costumam ser mais afetadas pela Covid Longa. Acredita-se que essa diferença entre os sexos seja em decorrência de alterações no sistema imunológico feminino, que embora apresente respostas inumes mais rápidas ao vírus, são mais vulneráveis a doenças autoimunes prolongadas”, destaca a nutróloga.

A especialista em medicina integrativa afirma que ainda não existe um teste específico para detectar a Covid Longa e que o tratamento costuma ser sintomático, ou seja, pode variar de acordo com os sintomas relatados pelo paciente. “Ainda é necessário mais tempo de pesquisa sobre o vírus para entendermos os fatores de risco e como evitar os sintomas a logo prazo, mas para diagnosticar e indicar o tratamento mais assertivo para cada caso é necessária uma bateria de exames primeiro. É importante reforçar que o tempo de tratamento também varia de acordo com a resposta imunológica de cada paciente”, conta.

A Dra. Esthela Oliveira ressalta que um acompanhamento médico periódico e multidisciplinar após a contaminação pelo vírus também é fundamental para que o paciente possa tratar os sintomas antes que se tornem crônicos e voltar a vida normal o quanto antes. 

 

Esthela Oliveira - Médica do esporte (RQE 76855), membro titular da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte e médica do corpor clínico do Hospital Israelita Albert Einstein. É pós-graduada em nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Pós-graduada em Medicina Integrativa pelo Instituto de ensino e pesquisa Albert Einstein. Em 2019 Realizou curso de Mind Body Medicine na Universidade de Harvard.

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Surto de meningite nos Estados Unidos preocupa médicos no Brasil

Registros da doença ocorreram no estado da Flórida, uma das regiões com maior número de brasileiros

 

Um surto de casos de meningite na Flórida, estado da costa leste dos Estados Unidos, está deixando médicos do Brasil em alerta. A região tem uma grande incidência de brasileiros, entre residentes e visitantes, e o risco da doença migrar para o país pede atenção redobrada. 

O aumento de casos foi registrado ainda no mês de junho, quando pelo menos 26 infectados foram confirmados e ocorreram sete mortes pela doença. A situação levou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças - uma espécie de Anvisa dos Estados Unidos - a emitir um alerta sobre os riscos da transmissão da doença e a importância da vacinação.  

No comunicado emitido pela agência norte-americana, chamou a atenção o fato de as vítimas serem, majoritariamente, homens gays e bissexuais. De qualquer maneira, as precauções devem se estender para toda a população. 

 

Evolução rápida 

Uma das principais preocupações dos médicos é a rápida evolução da doença, que se não for combatida pode levar à morte em até 24 horas após os primeiros sintomas. Além do surto registrado nos Estados Unidos, outro fator que aumenta a apreensão em torno da doença meningocócica é a baixa adesão das pessoas à vacinação.  

O diretor técnico do Hospital Dia do Pulmão, Dr. Mauro Sérgio Kreibich, ressalta que a vacinação é a principal forma de prevenção ao contágio pela doença. “A doença meningocócica, em todas as suas formas, é preocupante porque pode evoluir para um quadro muito grave rapidamente. A imunização ainda é a principal maneira de evitar um desfecho trágico e é indicada para todas as faixas etárias”, aponta.  

A instituição disponibiliza atualmente duas vacinas que atuam contra a doença meningocócica: a ACWY e a B. A primeira atua contra meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y; a segunda atua contra a bactéria meningococo do tipo B.  

Ambos imunizantes têm indicação para várias faixas etárias e a orientação dos sistemas de saúde é que todas as pessoas estejam imunizadas com, pelo menos, um dos tipos - a ACWY é a mais comum, por conta da maior amplitude de cobertura.

Todas as orientações para a vacinação podem ser encontradas neste link

 

Hospital Dia do Pulmão (HDP)


Minha vitamina D está baixa. E agora?

Exposição solar, alimentação balanceada e suplementação ajudam a elevar os níveis da substância no organismo

 

Considerada um micronutriente, vitamina lipossolúvel e um pré-hormônio, a vitamina D apresenta benefícios para a saúde óssea, força muscular e redução de quedas dos idosos. Já os baixos níveis de vitamina D estão relacionados com o aumento do risco de doenças e da mortalidade em geral. 

A hipovitaminose D está associada a alguns grupos e fatores de risco, como idosos, pessoas com pouca exposição solar, pele escura, osteoporose, fraturas recorrentes, obesos, pós-cirurgia bariátrica, doenças autoimunes. A lista é composta também por doenças crônicas (com diabetes, câncer, doenças renais e intestinais), uso de alguns medicamentos (anticonvulsivantes, glicocorticoides, antiretrovirais, etc.), gestantes e lactantes, entre outros. 

Atingir os níveis de vitamina D recomendados pelos especialistas médicos é fundamental para manter a saúde. Indivíduos saudáveis devem apresentar nível de vitamina D de 20-60 ng/ml. No caso de pessoas incluídas em grupo de risco, a quantidade ideal é entre 30-60 ng/ml. Níveis entre 40-60 ng/ml são favoráveis para ação imunomoduladora da vitamina D, ou seja, ajuda no fortalecimento sistema imunológico, prevenção de doenças respiratórias e melhora das doenças autoimunes. 

A maior parte (90%) da vitamina D3 é produzida pela pele após exposição à radiação solar e em pequena quantidade (10%) é obtida de alguns alimentos como, óleo de fígado de bacalhau, peixes gordurosos (salmão, atum, cavala), cogumelos e alimentos fortificados. 

“A pouca exposição solar é a principal causa da deficiência deste nutriente. Um exame de sangue pode detectar os níveis da vitamina D e o médico poderá recomendar a suplementação para melhorar a saúde do paciente”, alerta Odair Albano, ginecologista, obstetra e consultor em saúde.

 

O que fazer para recuperar a vitamina D 

Manter hábitos saudáveis principalmente ligados à exposição solar, pelo menos 15 minutos ao dia, entre 10h e 14h de preferência, sem protetor solar, mas sempre reforçando os cuidados com a pele e com o corpo, e o consumo de alimentos - como leite, fígado, peixes gordurosos e gema de ovos - são importantes fontes de vitamina D. Mas nem sempre a dieta equilibrada e a exposição ao sol são suficientes. 

Ao ser diagnosticado com a hipovitaminose D, o médico indicará a melhor opção para restaurar os níveis do nutriente. “Não é possível corrigir os níveis de vitamina D apenas por meio da alimentação. Os alimentos são responsáveis por apenas 10% da vitamina D presente no organismo e a suplementação contribui para normalizar os níveis dessa vitamina”, finaliza Albano.


Europa com menos gás e com mais recessão

 

O novo quadro geopolítico europeu tem mais um movimento. A estatal russa de energia avisou, na última segunda-feira, 25, que as exportações de gás – especialmente para a Alemanha – estavam reduzidas a 20% da capacidade do gasoduto Nord Stream. E foi direto ao motivo: as sanções. 

Segundo o especialista Leonardo Trevisan, professor de economia e relações internacionais da ESPM, o entrave foi quase cinematográfico. “Na quarta-feira passada os russos devolveram os 40% de entrega do gás porque a Europa garantiu a devolução de uma turbina desse mesmo gasoduto enviada ao Canadá para manutenção. Porém, em seguida interpôs entraves burocráticos para a efetiva devolução. A empresa alemã Siemens Energy, responsável pelo serviço, não forneceu a documentação necessária para a etapa final da entrega até território russo. Pior, disse que foi a Rússia quem não emitiu a documentação necessária”, diz.  

Segundo Trevisan, o Kremlin apenas agiu e mudou o tom no jogo diplomático iniciado com o acordo firmado na semana passada. Ucrânia e Rússia concordaram sobre a abertura do comércio de grãos no Mar Negro, patrocinado pela ONU e pela Turquia. Esse acordo contemplava o pedido russo de proteção às companhias de transporte e de garantias de que não sofreriam sanções por transportar produtos russos, incluindo fertilizantes. Também incluía o “descongelamento de fundos” de bancos russos pela União Europeia. 

“O drama ficou novamente mais denso para os europeus, quando o presidente do Ifo, o poderoso instituto de pesquisa alemão, Clemens Fuest, avisou que a Alemanha “está à beira de uma recessão” com forte queda do índice de confiança dos empresários do país. O Kremlin, depois de mais um ciclo de oscilações dos europeus, apenas continuou “jogando o seu jogo”. Sem esquecer que China e Índia confirmaram o interesse de continuar a comprar petróleo e gás russo”, comenta Trevisan.  

  

Fonte: Leonardo Trevisan, professor de economia e relações internacionais na ESPM.


5 maneiras de explorar a criatividade para produzir vídeos curtos e se tornar um influenciador

O app Kwai traz dicas práticas para quem quer criar e produzir conteúdos exclusivos em formato curto 

 

 Essencial para qualquer campo da vida, a criatividade é a chave para solucionar um problema ou criar algo novo. Com uma mente criativa é possível encontrar formas de planejar a rotina ou até mesmo usar uma comunicação mais certeira no trabalho.

O que muitos não sabem é que não são somente algumas pessoas que nascem criativas, todas são. A criatividade é uma habilidade e todo mundo pode aprender a desenvolvê-la e aprimorá-la cada vez mais. Nesse contexto, o Kwai, app de criação e compartilhamento de vídeos curtos, reuniu as melhores sugestões e dicas práticas para aflorar seu espírito criativo no desenvolvimento e produção dos seus conteúdos na rede social. Confira:


1 - Aprenda coisas novas
Estar sempre aberto para novas experiências é um fator importante para expandir seus horizontes e apostar em soluções diferenciadas. Quanto mais você aprende uma determinada coisa, mais capaz você será de resolver problemas. Por isso, aprender a utilizar ferramentas de edição e técnicas de gravação, por exemplo, irão facilitar na construção do seu vídeo.


2 - Busque referências

Assistir a filmes, ler livros, ver televisão e, principalmente, acompanhar pessoas que produzem o mesmo conteúdo que o seu são ótimas fontes para que você possa se inspirar. Isso irá te ajudar a pensar em como pode se diferenciar do que já está sendo feito e criar um conteúdo exclusivo e original, além de ampliar o seu vocabulário.


3 - Anote suas ideias

Ter um bloquinho sempre com você é essencial para anotar possíveis ideias que surgem. Além disso, a prática de anotar também estimula você a expor e organizar ideias. Por isso, faça listas, coloque referências, conecte, descarte, combine. É assim que surge um vídeo novo.


4 - Crie uma rotina criativa

A criatividade é parte das capacidades mentais das pessoas, e essa habilidade precisa ser trabalhada. Desafie-se sempre, saia do óbvio, busque soluções fora do comum. Mas lembre-se: pessoas criativas precisam se planejar ou elas se perderão no mundo das ideias. O planejamento é uma ótima ferramenta de auxílio para alcançar metas e prazos, além de ajudar a ter disciplina.


5 - Não tenha medo de arriscar

Mostre suas criações e confie nas suas ideias, mesmo que elas não estejam perfeitas. Ao ver as reações, comentários e sugestões do público você poderá entender o que acertou e o que precisa ser melhorado. Uma postura ousada e corajosa irá fazer com que suas ideias sejam ainda mais interessantes ao reinventá-las.

  

Kwai

kwai.com


Conhecimento e comportamento formam o novo profissional

Como parte da atualização de conteúdo, a Uninter oferece cursos de Pós-Graduação que podem ser combinados e cursados concomitantemente, além de contribuir para o currículo técnico 

 

A combinação de conhecimento e recursos técnicos e habilidades comportamentais é o perfil ideal do profissional da atualidade, em qualquer segmento, na visão de líderes de Gestão de Pessoas e Coaching. O profissional deve associar as chamadas “hard skills”, que é toda sua formação acadêmica e cursos de extensão e que compõem o seu currículo, com as “soft skills, que são as suas características pessoais e de comportamento num ambiente de trabalho.

“Há dois anos estamos vivendo em um mundo cada vez mais volátil e complexo, e o profissional da atualidade deve estar atento às mudanças”, ressalta Oriana Gaio, professora e coordenadora da Pró-Reitoria de Pós-graduação dos cursos de Recursos Humanos e Liderança e Coaching do Centro Universitário Internacional Uninter.

Essas características acabaram por determinar o surgimento do profissional multidisciplinar, aquele que mescla conhecimento e habilidades especialistas e generalistas e que no mundo de carreiras é simbolizado pela letra T. “A parte vertical da letra representa conhecimento e domínio total de determinada área de atuação, ou seja, naquilo que o profissional é especialista. A parte horizontal estão as outras habilidades do profissional que ampliam sua área de atuação”, explica Oriana.


Mundo além da graduação

Para ser multiprofissional, o primeiro passo é a graduação, seguida das especializações. Algumas instituições oferecem cursos de pós-graduação que se complementam e que podem ser feitos concomitantemente. É o caso da Uninter que disponibiliza alguns cursos de algumas áreas que incrementam a parte do conhecimento. Os cursos das áreas de Saúde e Meio Ambiente têm sido os mais procurados, em função de a pandemia da covid-19 ainda estar em evidência e por conta das ações de ESG nas empresas. “Quem escolher Ecologia Urbana pode fazer na sequência Educação Ambiental e Saúde, por exemplo”, cita o coordenador da Pós-Graduação na Área da Comunicação, Clóvis Teixeira Filho.

Com a formação técnica e acadêmica, o novo profissional deve desenvolver suas habilidades em comunicação, inteligência emocional, resiliência e flexibilidade, pensamento analítico e resolução de problemas.  “A especialização traz conhecimentos para além da área de formação, que podem ser combinadas de diversas formas para se sobressair frente aos candidatos concorrentes. As soft skills podem ser desenvolvidas pelo processo de autoconhecimento, mentorias e feedbacks”, afirmou Oriana. Dentre especializações que ajudam na formação de profissionais multidisciplinares e possível cursar na Uninter Educação Ambiental e Sustentabilidade, Comunicação Integrada, entre outros.

 

Competências e habilidades do profissional hoje
Divulgação


Grupo Uninter

uninter.com


Centro Paula Souza abre inscrições para 1,4 mil vagas de estágio

Interessados em se candidatar podem fazer a inscrição
gratuitamente pela internet; prova será online

                        Foto: Reprodução



Estudantes de nível médio, técnico e superior de diversas regiões do Estado podem part icipar da seleção; inscrições até 8 de agosto

 

O Centro Paula Souza (CPS), órgão do Governo do Estado de São Paulo, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que administra as Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs), está com inscrições abertas para mais de 1,4 mil vagas de estágio em diferentes níveis de ensino e áreas de conhecimento. Os interessados em participar do processo de seleção devem fazer a inscrição gratuitamente pela internet, até 8 de agosto, e realizar uma prova online. No último dia, o prazo encerra-se às 12 horas. Inscreva-se!

As vagas estão distribuídas por todas as regiões do Estado. Os aprovados serão convocados para atuar em Etecs, Fatecs ou na Administração Central do CPS, que fica localizada na Capital. Com uma jornada de 30 horas semanais, a bolsa-auxílio mensal para estudante de nível superior é de R$ 937,59. Para estagiários de nível médio, o valor é de R$ 712,57, e para o nível técnico, de R$ 787,58. Também estão disponíveis vagas para jornada de 20 horas semanais, com bolsa no valor de R$ 475,05 para nível médio e R$ 525,05 para nível técnico. Todos os estagiários também terão direito a auxílio-transporte e alimentação.

Para concorrer a uma das vagas, é necessário ser maior de 16 anos, comprovar frequência no curso exigido e estar regulamente matriculado, a partir do primeiro ano ou semestre. Um total de 10% das vagas são reservadas a candidatos com deficiência. O contrato de estágio tem duração de um ano, com possibilidade de renovação por mais 12 meses, conforme a duração do curso. Confira edital com tabela de vagas por município.

 


Centro Paula Souza – Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios. As Etecs atendem mais de 226 mil alunos nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 96 mil estudantes.

 

Golpes contratuais podem envolver obrigações indesejadas ou aquisição de produtos e serviços. Confira cinco dicas para evitar cair nesses golpes

Prática pode acarretar crime de estelionato tipificado e violações ao Código de Defesa do Consumidor 

 

O caso do influencer digital Iran Santana Alves, mais conhecido como Luva de Pedreiro, que está envolvido em um conflito judicial com o ex-empresário Allan de Jesus, trouxe à tona discussões sobre os cuidados necessários na hora de celebrar um contrato. O caso do influenciador envolveu cifras milionárias, mas os cuidados devem ser necessários independentemente dos valores e devem ser aplicados tanto para a assinatura de contratos de trabalho, quanto para a aquisição de produtos e serviços e outras atividades.

A advogada Helena Najjar Abdo, sócia do Cescon Barrieu Advogados nas áreas de contencioso, arbitragem e mediação, explica que os golpes contratuais podem ser definidos como um ato ilícito praticado no momento de celebração ou execução de um contrato. “Os exemplos do dia-a-dia são inúmeros: contrato com prazo muito longo e sem a possibilidade de saída unilateral, imposição de multas que superam o valor da obrigação principal, vender “gato por lebre”, condicionar a aquisição de um produto a outro, entre outros exemplos”, afirma. Segundo ela, esse tipo de prática poderá consistir no crime de estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal, ou na previsão de práticas e cláusulas contratuais abusivas previstas pelos artigos 39 e 51 do Código de Defesa do Consumidor (CDC). 

A advogada explica que algumas das práticas mais comuns são vendas de produtos por perfis falsos em redes sociais, a cobrança para a participação em falsos processos seletivos de vagas de emprego, isenção de responsabilidade em caso de danos provocados pelo produto ou serviço adquirido, autorização prévia para agir em nome do contratante sem consultá-lo, falta de especificação sobre as características de um produto ou serviço contratado, inserção de cláusula que limita o exercício de direitos e multas abusivas ou desproporcionais.

Helena explica que, ao assinar um contrato, é sempre importante analisar bem as condições e cláusulas antes de assumir qualquer obrigação ou compromisso. “Sempre que houver dúvidas ou discordância, é fundamental questionar e tentar negociar melhores saídas. Por fim, se a questão for complexa, sugiro sempre buscar a orientação de um profissional habilitado, normalmente um (a) advogado (a) ”, ressalta. 

Abaixo, a sócia do Cescon Barrieu Advogados traz algumas dicas para evitar cair em golpes contratuais:

- É fundamental ler todas as cláusulas contratuais, com muito cuidado e atenção e jamais assinar ou aceitar quaisquer condições sem examiná-las e entendê-las por completo.

- Registre tudo (por escrito ou outra forma de registro) e guarde a respectiva cópia para poder comprovar depois o que foi efetivamente contratado ou combinado entre as partes.

- Não tenha pressa e não deixe a ansiedade dominar. Desconfie de ofertas muito vantajosas ou tentadoras, que destoam de valores e práticas normais de mercado. Desconfie também de prazos curtos e mensagens com sentido de urgência, que fazem as pessoas agirem por impulso para não perder a oportunidade.

- Dependendo do objeto do contrato e do valor envolvido, é recomendável realizar o negócio pessoalmente e não por telefone ou pelas redes sociais.

- Em caso de compra de bens de valor expressivo, recomenda-se exigir sempre a prova de propriedade do bem por parte do vendedor. No caso de imóveis, é necessário tirar certidão atualizada da matrícula do imóvel. Se for um bem móvel de alto valor, recomenda-se exigir alguma prova de propriedade, tal como a nota fiscal original.

  

Cescon Barrieu

www.cesconbarrieu.com.br


Nice dá dicas para economizar energia elétrica na temporada de inverno

Fabricante propõe soluções que ajudam as pessoas a se conscientizarem sobre o consumo de energia e a mudar o comportamento para melhor eficiência energética da residência


É possível realizar o controle térmico da residência por meio de sensores de temperatura

 

A estação mais fria do ano faz com que as pessoas busquem alternativas para amenizar as temperaturas baixas. No entanto, essas mudanças de hábito podem fazer com que a conta de energia aumente. Focada nisso, a Nice, fornecedor líder global em soluções para gerenciamento e segurança de residências e edifícios, apresenta soluções que podem proporcionar um ambiente aconchegante e, ao mesmo tempo, contribuir para maior eficiência energética dos aparelhos domésticos, reduzindo o consumo.

 

Gerenciar os dispositivos conectados à rede elétrica

 

As soluções de uma casa inteligente podem, além de trazer conforto e segurança, gerar economia de energia. Com o uso do hub Yubii Home, é possível gerenciar via aplicativo todos os dispositivos conectados à rede elétrica, como aquecedor, cafeteira, máquina de lavar louça, máquina de lavar roupa, micro-ondas e lâmpadas, e com isso, garantir o melhor consumo de energia. Em alguns aparelhos é possível avaliar o consumo em tempo real com um simples clique no smartphone ou smartwatch.

 

Aquecimento 

Durante o inverno, a temperatura do ambiente e a temperatura da água ou do sistema de aquecimento são as que mais demandam ajustes. Utilizando um sensor de temperatura ambiente como o Motion Sensor podemos passar a enviar comandos para ligar ou não um ar condicionado ou até para ligar um aquecedor de ambiente. E, se tivermos uma integração com um BiDi-Shutter, podemos controlar a abertura de cortinas para deixar ou não entrar mais luz solar no ambiente, evitando o uso de aquecedores elétricos.

 

O mesmo pode ser feito para sistemas de aquecimento central de água. Com o uso de BiDi-Switch, Motion Sensor e Yubii Home é possível programar para que o aquecedor seja sempre ligado e desligado uma hora antes dos moradores utilizarem os chuveiros, e para que automaticamente desligue o aquecimento quando não for necessário.


 

Sensor de Luz

 

Para aproveitar o máximo da luz solar direta e otimizar o consumo de energia, o uso da tecnologia BiDi-Shutter é recomendada. As cortinas são movidas automaticamente com base no brilho detectado por um sensor de luz. Quando a luminosidade do ambiente atinge o limiar pré-estabelecido, a iluminação artificial é desligada e o gasto de energia é reduzido. 

 

“Com um comando de voz é possível ajustar a intensidade das luzes, ligar e desligar o aquecedor, abrir e fechar as cortinas, entre muitas outras possibilidades para melhorar as condições da residência nos dias mais frios. A casa aprende as preferências e hábitos dos moradores”, explica Thiago Nizzola, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Nice Brasil.

 

Todos esses cuidados e medidas auxiliam no combate ao desperdício e na prática de um consumo mais eficiente, reduzindo os custos na conta de energia.

 

 

Nice

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Global Press Contact

Elisa Chies

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Saiba mais sobre a inscrição provisória no CROSP

 Prazo de validade e pagamento de anuidade exigem maior atenção   

 

A inscrição provisória do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) é uma das primeiras providências que o recém-formado em Odontologia deve tomar, pois é ela que permitirá que o profissional atue na área e até mesmo seja responsável técnico por alguma empresa.

Questões relacionadas à inscrição provisória são frequentes entre os estudantes do último semestre ou entre os concluintes do curso. O prazo de validade e a obrigatoriedade do pagamento de anuidade estão entre as dúvidas mais comuns.

O setor de Registros e Inscrições do CROSP, responsável por gerar o número de registro e a cédula dos profissionais, esclarece: a inscrição provisória é realizada em virtude da impossibilidade de apresentação do diploma pelo cirurgião-dentista que acaba de se formar, uma vez que algumas instituições de ensino não concedem o documento no ato da conclusão dos estudos.

De acordo com o presidente do CROSP, Dr. Braz Antunes, o setor de registro reforça que a expectativa é que a inscrição provisória seja extinta assim que o Ministério da Educação (MEC) passe a registrar o diploma digital a partir do momento em que o aluno colar o grau. Desta forma, o profissional de Odontologia recém-graduado poderá solicitar o registro principal. “Atualmente, como os formandos não conseguem emitir o diploma, as faculdades emitem uma declaração ou um certificado de colação de grau com os dados da colação, assinado pelo coordenador do curso e dados do aluno para que ele consiga fazer a inscrição no respectivo Conselho”, esclarece o presidente. 


Validade

Com relação à validade da inscrição provisória, vale destacar um ponto importante para o qual é preciso estar atento. Trata-se da validade do registro provisório. Ele tem legitimidade de dois anos a partir da data de colação de grau, e não dois anos a partir da data de inscrição, conforme resolução 63/2005 do CFO - Art. 123 (ao recém-formado com inscrição provisória, será fornecida cédula provisória, que lhe dará direito ao exercício da profissão pelo prazo de 2 (dois) anos, contados da data da colação de grau, quando cirurgião-dentista ou da data da formatura para os demais profissionais).

O setor de Registro ressalta, ainda, que o diploma é expedido antes do período de dois anos. No entanto, alguns profissionais deixam vencer a inscrição provisória. Nesses casos (dois anos depois da data de colação de grau), se o profissional não entrar com o pedido de inscrição principal, a inscrição dele é cancelada automaticamente por caducidade. “Quando isso acontece é necessário que ele apresente toda a documentação da inscrição principal e pague a taxa de inscrição novamente para reativar a inscrição. Se ele faz esse processo dentro do período, essa taxa de inscrição não precisa ser paga de novo”.

O pagamento da anuidade também é um ponto importante para manter a inscrição ativa no Conselho.


Confira a documentação

A inscrição provisória pode ser feita pelo site do CROSP, em pré-cadastro ou de maneira presencial, mediante agendamento.       

Para efetuar a inscrição provisória é necessário apresentar os seguintes documentos originais:  certificado de colação de grau original; histórico escolar da universidade; CPF, cédula de identidade, título de eleitor, título de reservista, certidão de nascimento ou casamento (com averbação, se for divorciado); comprovante de endereço recente (água, luz ou telefone fixo) e uma (1) foto 3x4 colorida com fundo branco.

O CROSP lembra que todos os cadastros de registros no Conselho são validados junto à faculdade por meio da relação dos alunos que colaram grau, e essa relação é encaminhada pela instituição de ensino. A medida evita que o Conselho defira um cadastro com documentação falsificada. A apresentação de documentos falsos junto ao CROSP resulta em representação criminal.

 

 Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

www.crosp.org.br


Créditos tributários: o que são e como recuperá-los?

 

O empresariado brasileiro enfrenta vários desafios para se manter de pé e alguns deles representam dores constantes, como a alta carga tributária, que, em 2021, alcançou o maior patamar em 12 anos, crescendo para o equivalente a 33,9% do Produto Interno Bruto.

Entretanto, um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), revela que 95% das empresas no Brasil pagam mais impostos do que deveriam. Tudo por conta da complexa legislação tributária, com mais de 40 mil leis em vigor – algumas delas inconstitucionais e outras que sofrem constantes modificações.

Diante desse cenário, nem o mais eficiente planejamento financeiro e fiscal está livre de um eventual recolhimento de impostos equivocado. A boa notícia é que os valores pagos indevidamente podem ser recuperados.


O que são créditos tributários?

O crédito tributário (sob a ótica do contribuinte) decorre do valor pago a maior ou indevidamente pelas empresas em suas obrigações tributárias à União, estados, Distrito Federal e municípios. Tais obrigações incluem impostos, taxas e contribuições, tais como IRPJ, CSLL, INSS, PIS, COFINS, IPI, ICMS, ISSQN e ainda o Simples Nacional, que recolhe todos os tributos em uma única guia.

Quando paga tributos a maior, de forma indevida ou quando sofre bitributação (cobrança de dois ou mais tributos diferentes sobre um mesmo fato gerador), a empresa (ou pessoa física) pode requerer a devolução destes créditos tributários, independentemente de estar enquadrada em qualquer regime tributário: lucro real, presumido ou Simples Nacional. A única exceção para essa regra são os Microempreendedores Individuais (MEI).


Como é feita a recuperação?

A Recuperação de Créditos Tributários (RCT) nasce de um processo de revisão fiscal, que analisa o que uma empresa recolheu no passado (últimos cinco anos) e detecta o pagamento de valores indevidos ou a maior. A RCT pode acontecer por duas vias:


Administrativa

Quando o recolhimento tributário indevido ou a maior ocorre por descuido ou falta de conhecimento da empresa, a recuperação dos créditos ocorre no âmbito administrativo, através das instâncias disponibilizadas pelo próprio Fisco.

Na maioria das vezes, a via administrativa é uma forma mais barata, rápida e prática de resolver divergências tributárias. Além disso, os resultados dos processos costumam ser coerentes com as decisões proferidas previamente.


Judicial

Por outro lado, existem hipóteses em que o recolhimento dos tributos ocorre estritamente como determina a legislação, mas existe a possibilidade de discutir a legalidade ou a inconstitucionalidade da norma. São as chamadas teses tributárias, através das quais as empresas ingressam com ações judiciais questionando a legislação vigente e pleiteando a interrupção da exigência, bem como a recuperação de tudo aquilo que foi indevidamente recolhido.

Apesar de ser necessário enfrentar a burocracia dos tribunais e, por vezes, suportar um custo maior do processo, as recuperações na esfera judicial costumam envolver valores muito elevados, de modo que toda empresa deve considerar esta estratégia.


Dicas de ouro para quem se interessa em recuperação tributária:

A Recuperação de Créditos Tributários envolve algumas etapas. A mais importante delas diz respeito à análise fiscal e contábil da empresa. Atualmente, ainda é possível contar com softwares especializados em RCT, como os da e-Auditoria, que conseguem identificar, com agilidade, transparência e eficácia, os possíveis créditos que o contribuinte possui.

Independentemente da opção escolhida, é muito importante lembrar que a RCT tem um prazo fatal, que é a prescrição de cinco anos, contados a partir da data de recolhimento do tributo. Esgotado este prazo, a empresa perde o direito à recuperação.

É preciso enfatizar que recuperar créditos tributários é uma forma de criar competitividade para as empresas, na medida em que é essencial para qualquer negócio reduzir a carga tributária, bem como recuperar os valores que foram indevidamente recolhidos.

A diminuição da carga tributária proporciona alívio de caixa, melhora a gestão e possibilita a realização de investimentos para expansão do negócio. Já a recuperação de créditos, injeta novos recursos nas empresas, que podem ser utilizados para regularizar passivos, investir em tecnologia, pessoal, infraestrutura e outras melhorias.

 

 

Frederico Amaral - CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital.

 

e-Auditoria

https://www.e-auditoria.com.br/


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