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terça-feira, 12 de julho de 2022

Crianças decifram “caixa misteriosa” para trabalhar a educação socioemocional

O que pode sair da caixa que irá mudar o seu dia? 


Alunos do 2º ano do Ensino Fundamental - Anos Iniciais, do Colégio Marista Arquidiocesano, um dos mais tradicionais da capital paulista, estão participando de atividades que visam o desenvolvimento das competências emocionais e de um ambiente mais acolhedor e integrador. 

Ao som de uma música e com uma iluminação suave na sala de aula, os alunos vivenciaram um momento de relaxamento. Depois, os alunos fizeram uma roda, ao redor de uma “caixa misteriosa”. Com os olhos fechados e em silêncio, os pequenos deveriam imaginar o que havia dentro dela. Fotos deveriam ser tiradas de dentro da caixa com imagens de situações cotidianas e as crianças eram incentivadas a trabalhar a imaginação e a observação, respondendo ao seguinte questionamento: “o que pode sair da caixa que irá mudar o seu dia?”.

De acordo com a professora Regina Fátima Balderrama dos Reis, a aula visa estimular o pensamento crítico, expressão simbólica, consciência corporal e crescimento espiritual. “Pedimos que as crianças falassem de coisas que vão além dos bens materiais. Que elas tratassem sobre sensações e sentimentos”, esclarece.  

“Com essa dinâmica, busca-se, não só que os alunos identifiquem e valorizem os detalhes de uma imagem concreta, como também que notem outros aspectos que não haviam percebido, mas que foram apontados pelos colegas”, complementa. 

O exercício contou com a participação das docentes: Regina Fátima Balderrama dos Reis, Thaís Midori Takahashi, Eliane Paiva F. Damasceno, Fernanda R. Nery e Leocádia A. Karache.

A atividade faz parte do Interioridade, um projeto que desenvolve habilidades emocionais e sociais por meio de vivências e reflexões sobre o autoconhecimento na infância, promovendo o exercício da empatia, diálogo para a resolução de conflitos e a entender-se para poder lidar com o que se sente, com o que se faz, com os desafios que se impõe, acolhendo melhor a si e aos outros.  

O projeto estimula o pensamento criativo, a consciência corporal e o equilíbrio emocional do aluno, trabalhando práticas de autoconhecimento e autocuidado com os pequenos do Ensino Fundamental - Anos Iniciais. É proposto um processo de acompanhamento dos estudantes para possibilitar com que cheguem à sua dimensão mais profunda e encontrem o que dá sentido à sua vida.  

 

Colégios Maristas

www.colegiosmaristas.com.br

Férias de inverno: 5 dicas para arrumar as malas

Stylist indica número suficiente de peças para montar bagagem estilosa


Com o início das férias escolares muitas famílias decidem aproveitar o mês de julho para viajar e conhecer destinos frios: é hora de tirar os casacos do armário! Mas, no momento de separar as roupas da viagem, surge o desafio: como montar uma mala prática, com looks que funcionem tanto para os passeios do dia quanto para a diversão da noite? Segundo a consultora de imagem e estilo Camile Stefano, o principal segredo é a criatividade (e um pouquinho de desapego!).


Um clássico das viagens é ocuparmos o espaço da mala com peças que acabamos não usando, por isso, a especialista separou cinco dicas para facilitar a organização da bagagem para uma viagem de aproximadamente uma semana e mostra como é possível viajar com pouco e garantir opções diversas:

 

1) Partes de baixo: menos é mais

Imagem: Instagram

A primeira dica da consultora de estilo é começar a arrumação da mala com a seleção das partes de baixo. No caso dos destinos frios, a prioridade são as calças longas, por isso para sair do óbvio é preciso diversificar: Camile sugere levar para uma viagem de uma semana três modelos de calças de cores neutras em tecidos e cortes diferentes.

“Pode ser uma calça preta de couro com corte mais reto, um jeans azul tradicional e uma calça branca de alfaiataria com corte mais largo. Os tons básicos vão garantir que todas as partes de cima possam ser usadas com as calças, sem restrições, porém a diferença nos cortes e nos tecidos garante mais possibilidades de criações”, detalha a stylist.



2) Cores na parte de cima 

Imagem: Instagram

Para combinar com as calças escolhidas, a dica da especialista é apostar em seis blusas coloridas: as cores contrastantes possibilitam a criação de produções variadas. E vale, também, diversificar nos tecidos e nos cortes.

“Entre as opções de peças para as partes de cima, a dica é selecionar uma camisa e um tricot mais casual, enquanto que as outras quatro peças podem ser opções que privilegiem o conforto: t-shirts e blusas de manga longa são ótimas sugestões. Com seis blusas e três calças é possível formar uma dezena de visuais diferentes”, explica.



3) Calçados estratégicos

Imagem: Instagram

Não há dúvidas de que os sapatos ocupam bastante espaço na bagagem. Por isso, a sugestão aqui é optar por apenas dois modelos: um tênis e uma bota são suficientes. A stylist sugere o coturno preto como alternativa confortável e também de fácil combinação.

Uma opção esportiva e outra casual, sempre em cores neutras, são suficientes para a composição de looks descolados", sugere Camile.


 

4) Casacos: um pesado e um mais leve

Imagem: Instagram


A sugestão da especialista na hora de separar o casaco apropriado para o destino de inverno é: abrir a previsão do tempo de toda a semana da viagem e analisar qual a peça perfeita para a temperatura esperada. A partir dessa consulta, vale a pena selecionar apenas dois casacos, um mais formal e outro esportivo.

Camile explica que alguns modelos são versáteis e devem ser priorizados em viagens. “O casaco mais pesado será escolhido de acordo com o frio, no entanto os trench coats são certeiros para qualquer ocasião: podem ser levados na mão, protegem da chuva e ajudam na produção de um look chique ”, destaca a consultora.


 

5) Complemento coringa

Imagem: Instagram


Além das peças de roupa tradicionais, a consultora indica reservar um espaço para uma pashimina: o item pode tomar diversas formas e garante uma proteção extra contra o frio.

“Os lenços de lã, como a pashmina, podem ser usados como cachecol, xale e também como blusa em um dia de sol, os tons terrosos são perfeitos para o inverno e combinam muito bem com alfaiataria, couro ou jeans”, conclui Camile.



Camile Stefano - Pós-graduada pela Universidade Belas Artes (SP), a consultora de imagem paulistana é especialista em visagismo, coloração, etiqueta e perfumaria. Possui mais de seis anos de experiência na área e, hoje, ministra palestras, cursos e workshops direcionados para imagem pessoal e corporativa. Em sua trajetória, Camile auxilia mulheres na busca pelo autoconhecimento e na melhoria da autoestima, compartilhando seu conhecimento no Instagram.


Reposição hormonal em homens – como e quando fazer?


Alguns homens experimentam, por diversas causas, a queda dos níveis da testosterona. Nessas situações, esses pacientes podem se beneficiar do uso da testosterona, sendo essa chamada de reposição hormonal em homens.

 

A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato explica abaixo para que serve a reposição hormonal em homens, quais os tipos de reposição e quando devem ser indicadas.

 

● Para que ela serve a reposição hormonal em homens?

A terapia de reposição hormonal na andropausa serve para elevar novamente os níveis de testosterona desses homens a patamares normais, com isso reduzindo os sintomas relacionados a essa queda.

 

● Quais os tipos de reposição hormonal existem atualmente?

Existem várias formas de terapia de reposição hormonal em homens. Todas são sistêmicas. As opções são: reposição de testosterona por via transdérmica, ou seja, por géis absorvidos pela pele; reposição de testosterona por via intramuscular através de injeções, reposição de testosterona por meio de implantes hormonais inseridos no subcutâneo e trocados a cada 6 meses, e reposição via oral, através de comprimidos.

 

● O que é reposição hormonal natural? Ela funciona?

Muitas vezes se chama de “reposição natural” a feita com hormônios bioidênficos ou chamados de isomoleculares. Quando feita com esses hormônios, geralmente os efeitos colaterais são menores. No entanto, muitas vezes, alguns profissionais chamam de “reposição hormonal natural” a que é feita com fitoterápicos ou outras formas que não a testosterona em si, nesses casos, não há evidências científicas de que funcione.

 

● Qual a duração da terapia?

A duração da terapia depende do motivo para o qual ela foi indicada. Em casos de situações de hipogonadismo (queda dos níveis de testosterona) definitivo, a terapia é para sempre. Em casos do que chamamos de hipogonadismo funcional, onde a queda dos níveis da testosterona pode estar associada a doenças crônicas mal controladas como diabetes, hipertensão arterial sistêmica, obesidade, o tratamento adequado dessas doenças pode fazer com que o organismo do paciente volte a produzir testosterona, não sendo mais necessária a terapia de reposição hormonal. Nesses casos a terapia duraria até o momento do controle da doença crônica e restauração da produção normal de testosterona.

 

● Para quem ela é indicada?

A terapia de reposição de testosterona é indicada para homens que tenham, por algum motivo a queda dos níveis de testosterona, situação que é denominada hipogonadismo. Existem várias causas do hipogonadismo que podem ser transitórias ou definitivas. Causas de hipogonadismo definitivo são condições genéticas, presentes no paciente desde o nascimento (congênitas) como a Síndrome de Klinefelter ou o Hipogonadismo hipogonadotrófico isolado, qualquer situação cirúrgica ou inflamatória que interrompa a função da hipófise (glândula localizada no sistema nervoso central) ou dos testículos. Há também as situações, possivelmente transitórias, como a queda dos níveis de testosterona associada ao envelhecimento (andropausa), ou a doenças crônicas mal compensada como diabetes e obesidade, onde também, por haver queda dos níveis da testosterona, sua reposição está indicada.

 

● Quais os principais benefícios da reposição hormonal masculina?

Os benefícios da reposição hormonal masculina são restaurar a sensação de bem-estar, melhorar a libido, diminuir a sensação de fadiga, potencial de melhora da disfunção erétil, até mesmo melhora de massa muscular e saúde óssea.

 

● Quando a terapia não é recomendada?

A terapia não é recomendada em algumas situações como em alguns cânceres que poderiam ter seu crescimento estimulado por hormônios, situações de alto risco cardiovascular ou de doenças algumas crônicas descompensadas.

 

 

● A terapia tem efeitos colaterais? Se sim, quais?

Quando a terapia de reposição hormonal é bem indicada e tem como proposta somente a elevação da testosterona para níveis fisiológicos, dificilmente veremos efeitos colaterais relacionadas à testosterona em si. Os efeitos colaterais podem estar associados aos métodos empregados como infeções no local de colocação de um implante subcutâneo, ou da injeção do medicamento quando intramuscular.

 

 Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista e doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM) e endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria.

https://endocrino.pro/

www.amato.com.br

https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/


Reposição hormonal proporciona diversos benefícios a homens

No Dia do Homem, especialista destaca a importância de desmistificar a reposição de testosterona e sua importância para a saúde masculina


No próximo dia 15 de julho, comemora-se o Dia Internacional do Homem e um tema cercado de mitos e dúvidas é a reposição de testosterona.  A queda deste importante hormônio para o sexo masculino, geralmente torna-se mais perceptível após os 50 anos, no entanto, em muitos casos, os sintomas já começam a surgir a partir dos 40 anos, internferindo na qualidade de vida. “O problema é que os mitos que envolvem a reposição hormonal acabam impedindo que grande parte desse público busque tratamento”, destaca a doutora Márcia Umbelino, geriatra e especialista em modulação hormonal.


A relação entre reposição hormonal e câncer de próstata é um dos mitos mais frequentes e prejudiciais ao tratamento. Segundo Márcia Umbelino, além de não existir comprovação de que a reposição de testosterona causa câncer, há estudos que comprovam que a baixa produção de testosterona, essa SIM, leva ao aumento da próstata e, consequentemente, pode levar ao câncer.


Outro mito é que a testosterona pode causar problemas cardiovasculares. “A reposição correta do hormônio não causa doenças, mas na dose certa ainda pode melhorar a disposição física e diminuir o cansaço. O que não pode é usar além do necessário para repor”, comenta a médica.


 E, por último, a falsa crença de que a baixa produção de testosterona estaria relacionada apenas às funções sexuais. “Na verdade, muitos outros sintomas aparecem primeiro, mas o paciente não associa a problemas hormonais”, explica Umbelino.

 

Sintomas aparecem no cotidiano

 

Mudanças repentinas de humor, depressão, irritabilidade, perda de força, dificuldade em produzir massa muscular, aumento da gordura corporal, cansaço constante, problemas de memória, resistência a insulina são apenas alguns dos sintomas decorrentes da queda na produção de testosterona - além da perda da libido, dificuldade de manter a ereção ou sentir prazer, dentre outras tantas questões sexuais. E, ao contrário do que muitos pensam, nem sempre a reposição hormonal é o tratamento indicado. Exercícios físicos, mudanças na alimentação e suplementação, são algumas das opções, especialmente quando o problema está nos estágios iniciais. 


“O problema é que o homem, de forma geral, já tem uma certa resistência em ir à médicos de forma preventiva. Se o assunto for libido, então, o tabu é ainda maior. E a desinformação é um ingrediente a mais para a falta de cuidados”, lamenta a médica. “Hoje, vemos um número cada vez maior de homens sofrendo, desnecessariamente, com diversos problemas relacionados à baixa testosterona”

A médica ressalta que a reposição hormonal é segura, desde que seja feita por especialistas, de forma individualizada e baseada em uma série de exames. “Hoje, existe a testosterona bioidêntica, que é a mais indicada, e diversas formas de fazer essa reposição. Pode ser por comprimido, por injeção, por creme, por chip e até por meio da soroterapia”, explica Umbelino. “Neste Dia do Homem, precisamos falar sobre esse assunto tão importante. Eles precisam entender que com o tratamento adequado eles podem não só manter uma vida sexual ativa o fim da vida, mas também manter um corpo saudável, bonito e forte, vigor, disposição… Enfim, manter a saúde em geral”.

 

Eles se cuidam menos


Homens têm uma tendência a cuidar menos de sua saúde, segundo uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) somente 33% dos entrevistados relataram ir regularmente ao Urologista. É indicado cuidar da saúde em qualquer idade, porém homens acima dos 40 anos devem tomar uma atenção maior. A queda de testosterona pode levar ao hipogonadismo, a deficiência do hormônio em alto nível,  e a reposição de forma correta  evita consequências e doenças mais graves.

 

 

Dra Márcia Umbelino - Geriatra e ortomolecular, especialista em tratamento preventivo, modulação hormonal e tratamento da dor. Também atua com medicina chinesa e acupuntura. Dra. Márcia apresenta a revolucionária soroterapia, um tratamento intravenoso semanal que substitui até 10 comprimidos diários e ainda tem maior eficácia e menos efeitos colaterais. Segundo a doutora, a idade correta para procurar um geriatra e iniciar os cuidados preventivos para um envelhecimento saudável é a partir dos 35 / 40 anos, antes dos primeiros sinais de doenças crônicas.  Atende em endereços no Vogue Square, na Barra da Tijuca e também em Vila da Penha.

Instagram: @dra.marciaumbelino


15 de julho é celebrado o Dia do Homem. O que você tem feito pela sua saúde?

Os homens vivem 7,1 anos a menos do que as mulheres e um dos motivos é a baixa frequência com que o homem cuida da saúde; três em cada dez homens não têm o hábito de ir ao médico

 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os homens vivem 7,1 anos a menos do que as mulheres, sendo a taxa de mortalidade maior em praticamente todas as faixas etárias. Mas qual seria a justificativa? Segundo o oncologista David Pinheiro Cunha, sócio do Grupo SOnHe – Oncologia e Hematologia,existem motivos ‘evitáveis’ para o homem viver menos, mas entre os principais estão a maior exposição a alguns fatores de risco e a menor aderência aos exames preventivos. “Dentre os fatores de risco estão o tabagismo, o etilismo, a falta de prática de atividade física e a obesidade. E ainda, a baixa frequência com que o homem cuida da saúde. Esta conjunção está diretamente relacionada ao risco de desenvolver diversas doenças nos homens, com maior destaque para o câncer”, afirma. 

De acordo com o Ministério da Saúde, três em cada dez homens não têm o hábito de ir ao médico. Dados da pesquisa realizada do Centro de Referência em Saúde do Homem mostram que mais da metade dos pacientes do sexo masculino só procura atendimento médico em casos de problemas de saúde avançados. “Isso resulta em um tratamento com mais dificuldades, mais longo e dependendo da doença, com menores chances de cura”, explica o médico.

 

Homem x Câncer


Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam como os cânceres mais frequentes nos homens os de pele, próstata, intestino, pulmão e de cabeça e pescoço. E o que todos eles têm em comum? O oncologista afirma que todos eles poderiam ser evitados com medidas de prevenção e um diagnóstico precoce.  Confira: 

O câncer de pele é o tumor mais frequente. “Felizmente, este tipo de tumor apresenta uma baixa taxa de mortalidade, mas pode deixar sequelas secundárias: a cirurgia para sua retirada. Os dois tumores de pele mais frequentes são o carcinoma basocelular e o carcinoma epidermóide, ambos diretamente relacionados à exposição não protegida ao sol. O cuidado com a exposição solar e o uso de protetor solar seriam o suficiente para reduzir o desenvolvimento destes tumores”, orienta.

 

O segundo tumor mais frequente é o câncer de próstata. Dados do INCA estimam 65.840 novos casos em 2022 no Brasil, sendo o responsável pela segunda maior causa de morte por câncer. “O seu principal fator de risco é o envelhecimento, algo que não podemos evitar, mas por outro lado é um câncer altamente curável quando diagnosticado precocemente. Identificar este tumor na fase inicial é possível pela realização dos exames preventivos de toque retal e PSA. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que homens a partir de 50 anos devam procurar um profissional especializado para avaliação individualizada. Aqueles da raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos, por já possuírem um risco aumentado”, explica.

 

Na terceira posição está o câncer de intestino. Este câncer está relacionado à idade mais avançada, histórico familiar e aos hábitos de vida como excesso de alimentos industrializados, sedentarismo e obesidade. “Sabemos que evitar a exposição a estes fatores risco pode reduzir de forma significativa as chances de ter um câncer de intestino. Por isso, é importante manter um estilo de vida saudável com atividade física no mínimo três vezes por semana, manter peso adequado, realizar dieta rica em fibras, evitar o tabagismo, etilismo e excesso de carne vermelha e embutidos, além de realizar o exame preventivo de colonoscopia.  No Brasil, esse exame é recomendado para homens e mulheres entre 50 a 74 anos. Em casos de história familiar para câncer de intestino, o exame deve ser realizado dez anos antes da idade que o familiar apresentou o diagnóstico”, sugere.

 

O câncer de pulmão é o quarto câncer mais frequente nos homens, com 17.760 casos novos ao ano,segundo o INCA. E é o câncer que mais mata os homens. “Infelizmente, sua incidência vem aumentando no mundo, o que o torna um problema de saúde pública em razão do impacto dos altos custos do seu tratamento. A maioria dos casos deste tipo de câncer seria evitada se as pessoas não fumassem. Aproximadamente 80% dos casos estão diretamente ligados ao tabagismo, hábito considerado como a maior causa evitável de mortes no mundo todo. Os pacientes que fumam têm em média 14 anos a menos de expectativa de vida em relação a quem não fuma. Além disso, está cada vez mais claro que os tabagistas passivos (quem não fuma, mas convive de perto com quem fuma) também têm mais chances de desenvolver câncer, doenças cardíacas e pulmonares”, afirma.

 

Em quinto lugar está o câncer de cabeça e pescoço, que compreende todos os tumores que têm origem na boca (cavidade oral), nariz (nasofaringe, cavidade nasal e seios paranasais), garganta (orofaringe, hipofaringe, laringe) e nas glândulas salivares.“Os fatores de risco para o desenvolvimento desta neoplasia já são bem estabelecidos. O principal é o tabagismo. O risco é dependente do número de cigarros fumados por dia e do tempo de uso. Os tabagistas têm o risco de desenvolver câncer de 5 a 25 vezes a mais do que os que não fumam. O segundo fator de risco de destaque é o etilismo. Um estudo revelou o aumento de 5 a 6 vezes no risco de desenvolver o câncer de cabeça e pescoço com consumo de álcool superior a 50 g/dia versus menos de 10 g/dia (aproximadamente uma lata de cerveja). Suspender o consumo de álcool reduz em 4% ao ano o risco de doença maligna da laringe ou a faringe”, conclui o médico. 

 

David Pinheiro Cunha - médico oncologista com residência em Oncologia Clínica pela Unicamp. Graduado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas) e residência em Clínica Médica pela PUC Campinas.Possui título de especialista em Oncologia Clínica pela Associação Médica Brasileira – AMB/SBOC. Realizou observership no Serviço de Oncologia em Northwestern Medicine Developmental Therapeutics Institute, Chicago, Illinois, EUA.É membro da Diretoria Científica da disciplina de Cancerologia da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC). É membro titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO). David é sócio do Grupo SOnHe –Oncologia e Hematologia e atua na Oncologia do Radium- Instituto de Oncologia, do Hospital Santa Teresa e do Hospital Madre Theodora.

 

Grupo SOnHe - Oncologia e Hematologia

www.sonhe.med.br 

@gruposonhe


Inverno provoca agravamento de doenças alérgicas, especialmente as respiratórias

 Médico do primeiro laboratório especializado em triagem neonatal dos Erros Inatos da Imunidade por meio do teste do pezinho faz alerta sobre cuidados com os recém-nascidos durante o clima frio


No Brasil, o mês de julho é marcado pelo inverno e essa época fria do ano acaba sendo responsável por despertar ou piorar doenças alérgicas, podendo afetar recém-nascidos e bebês. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 30% a 40% da população mundial sofre com pelo menos um ou mais tipos de alergia. 

Antonio Condino-Neto, Presidente do Departamento de Imunologia da Sociedade Brasileira de Pediatria e Coordenador do Laboratório de Imunologia Humana do ICB-USP, afirma que os bebês podem manifestar sintomas alérgicos a partir do segundo semestre de vida e com o avançar da idade, as alergias mais frequentes são as respiratórias. 

Segundo Condino-Neto, que também é sócio-fundador da Immunogenic, primeiro laboratório especializado em triagem neonatal dos Erros Inatos da Imunidade por meio do teste do pezinho, a asma e a rinite alérgica estão em primeiro lugar quando se trata de alergias respiratórias. “A asma provoca tosse, chiado e falta de ar, enquanto a rinite alérgica provoca crises de espirro, congestão nasal, coriza e coceira no nariz”, explica. 

Durante o inverno, o clima fica seco e as pessoas tendem a passar mais tempo no mesmo ambiente. Isso pode provocar o aumento de mofo e bolor, que são alimentos para ácaros. Por essa razão, as doenças respiratórias possuem maior incidência e correm risco de agravamento entre os adultos e crianças maiores, o que além de ser algo ruim para a saúde destes, também pode prejudicar os bebês. 

De acordo com Condino-Neto, pelo fato de serem mais vulneráveis, os recém-nascidos estão suscetíveis a ficarem doentes com mais facilidade e podem sofrer o impacto das doenças trazidas pelas pessoas ao seu redor. Diante disso, os pais devem redobrar os cuidados com os bebês nesta época do ano, sempre tentando manter o controle ambiental e reduzir a exposição de fatores que desencadeiam reações alérgicas. 

Além das boas práticas de limpeza que devem ser realizadas em todos os ambientes, é importante que adultos, adolescentes e crianças maiores mantenham seu calendário vacinal atualizado. Desta forma, as pessoas estarão se protegendo contra infecções e também evitarão serem veículo dessas doenças para os bebês, os quais também devem ser vacinados, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde.

 

Immunogenic

https://www.immunogenic.com.br/


Estresse 'envelhece' sistema imunológico e abre porta para doenças, diz pesquisa

O nutricionista Diogo Círico dá dicas para reduzir os níveis de estresse e fortalecer a imunidade


Um novo estudo norte-americano sugere que estresse mental prejudica as defesas do nosso organismo, o que pode levar a uma maior frequência de doenças. A pesquisa feita por cientistas da Universidade do Sul da Califórnia com 5.700 adultos revelou que níveis de estresse elevados estão associados a sistemas imunológicos mais envelhecidos, com redução de atividade e, portanto, menos eficientes.

Os resultados, publicados no The Proceedings of the National Academy of Sciences, lançam luz sobre dois aspectos que se tornaram comuns após a pandemia de covid: estamos mais ansiosos, estressados e com as defesas enfraquecidas. O nutricionista especializado em Nutrição Funcional Esportiva, Diogo Círico, responsável técnico da Growth Suplementos, explica que a chave para aumentar a imunidade e reduzir o estresse mental passa pela escolha adequada do que colocamos à mesa e pela mudança de hábitos. Segundo ele, é o balanço entre tudo o que ingerimos e nosso estilo de vida, que determina a eficiência do nosso sistema de defesa.


O que comemos pode ampliar os efeitos do estresse no organismo
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Círico conta que os nutrientes mais importantes para o nosso exército de defesa são o ferro, as vitaminas A, C, E e D, selênio e zinco. Ele explica que é preciso saber combinar os alimentos para ter um bom resultado. Por isso a melhor alimentação é a equilibrada, com um pouco de tudo e, de preferência, colorida.

Segundo o especialista, castanhas, iogurte natural, morango, romã, cereais integrais como aveia, espinafre, ovo, gergelim, cebola roxa e alho devem estar na dieta por serem ricos nos nutrientes que reforçam nossa defesa. Outra arma importante são os chamados fitoquímicos, como o resveratrol da uva; o licopeno do tomate; a luteína e a zeaxantina, presentes no brócolis, espinafre e abóbora, por exemplo. “As fibras alimentares também contribuem muito para a saúde do corpo como um todo, elas alimentam a microbiota intestinal e fornecem nutrientes como a beta-glucana, que potencializa a proteção do sistema imunológico”, comenta.

Estrela do momento
A beta-glucana, explica Círico, está presente em cereais como aveia, cogumelos e leveduras e foi amplamente estudada pela ciência. Pesquisas comprovaram sua eficácia como antiinflamatório, no combate a doenças cardiovasculares, controle dos níveis de colesterol e no fortalecimento do sistema imunológico. Além da forma natural, a beta-glucana também é encontrada em suplementos, vendidos com autorização da Anvisa.


Nutricionista Diogo Círico dá dicas para aumentar imunidade e reduzir estresse

Pise no freio
O especialista em Nutrição Funcional conta que acabar com o estresse passa por eliminar a causa do problema, mas reforça que, quando isso não é possível, a alimentação e a suplementação desempenham um papel relevante. “O que comemos atenua ou agrava o estresse e seus sintomas. Uma dieta saudável, como a dieta do mediterrâneo ou a dieta dash, são as mais recomendadas. Aditivos, como corantes, conservantes e realçadores de sabor, podem agravar o estresse mental e, por isso, deve-se evitar alimentos ultraprocessados. O segundo passo é uma dieta rica em frutas, verduras e legumes, que permitem o funcionamento adequado do sistema nervoso, responsável pelo controle do estresse”, diz.


Não dá para enganar o corpo
Círico ressalta que, sem bons hábitos, não há como fortalecer as defesas do organismo. Uma boa imunidade passa, necessariamente, por um sono de qualidade; boa alimentação e movimento. “A atividade física regular é um dos melhores ‘remédios’ tanto para reduzir o estresse e ansiedade, quanto para melhorar a imunidade. O ideal é praticar atividade física pelo menos três vezes por semana, intercalando exercícios de força (pesos) e resistência”, ensina.

 

Dicas para reduzir estresse e aumentar imunidade

-Coloque no prato frutas, verduras, legumes de todos os tipos e cores, carnes magras, peixes, leite e derivados e castanhas;

- Consuma 700g de vegetais variados por dia;

- Invista nos fitoquímicos, como o resveratrol (uva), licopeno (tomate), luteína e zeaxantina (couve, brócolis, espinagre, abóbora e outros);

- Aposte em fibras que fornecem nutrientes como a beta-glucana (cereais), também presente em suplementos;

- Evite álcool e cigarro;

- Tenha boas noites de sono;

- Aposte em suplementos de omega-3, já que a dieta do brasileiro não é rica nestes nutrientes;

- Elimine frituras; alimentos ricos em açúcar (sacarose); gorduras trans, gordura saturada em excesso;

- Atividade física ao menos 3 vezes por semana;

- Use suplementos adaptógenos, como Rhodiola rosea, Schisandra chinensis e Eleutherococcus senticosus. Eles são feitos para aumentar os níveis de energia e disposição, além de auxiliar no controle do estresse.



Fonte: Nutricionista Diogo Círico


Perda de memória, agressividade e depressão podem estar ligadas a lesões cerebrais

Alterações do comportamento devem ser motivo de investigação

 

Traumatismo cranioencefálico, tumores cerebrais, infecções, lesões vasculares e acidente vasculares cerebral (AVC) estão entre os principais problemas que podem danificar diferentes áreas do cérebro. “Após danos cerebrais, mudanças significativas podem ocorrer no campo do comportamento, tais como, perda de empatia, comportamento agressivo, resistência em relação a conselhos e orientações – diferente da conduta anterior - alterações de personalidade, entre outras”, explica Dr. Dr. Ricardo Santos de Oliveira, neurocirurgião pediátrico.

As lesões cerebrais podem comprometer seriamente a saúde física e mental e, normalmente, acarretam perda da consciência, alteração de memória ou personalidade e paralisia parcial ou completa. A memória, por exemplo, pode ser adquirida no contexto de um determinado estado emocional. Neste caso, o hipocampo é a principal estrutura do cérebro que tem por função realizar o processamento das informações.


O intuito da memória é conduzir e facilitar a tomada de decisão racional, mantendo somente as informações mais marcantes, ou seja, experiências com forte componente emocional permitem que a memória seja consolidada mais facilmente. Isso ocorre pela seleção de áreas cerebrais envolvidas e pela função endócrina – que consiste numa ligação entre o hipotálamo e áreas relacionadas ao campo de memória.


Por outro lado, situações de extrema ansiedade, estresse crônico, fadiga e distúrbios do sono podem desencadear problemas de memória. “A grande maioria dos estímulos estressores estão associados a medo e ansiedade” explica Dr. Ricardo.


Lesões cerebrais mais específicas, a exemplo do hipotálamo, podem causar desnutrição, agressividade e depressão. Já danos causados em áreas como o hipocampo, amigdala e estruturas mesiais do lobo temporal podem impactar de forma permanente a memória.


Alterações do comportamento devem ser motivo de investigação radiológica. Existem lesões estruturais tais como tumores cerebrais, hematomas intracranianos e abscessos que podem comprimir áreas específicas do cérebro, ocasionando mudanças comportamentais. Nestas situações o tratamento cirúrgico está indicado na maioria dos casos.

 

 

Dr. Ricardo de Oliveira - Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRPUSP). Doutor em Clínica Cirúrgica pela Universidade de São Paulo, com pós-doutorados pela Universidade René Descartes, em Paris, na França e pela FMRPUSP. É orientador pleno do Programa de Pós-graduação do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRPUSP e médico assistente da Divisão de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. 

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