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terça-feira, 5 de julho de 2022

Conheça os benefícios da massagem para a terceira idade

Divulgação
Aprenda a diferença entre as principais técnicas indicadas para combater a retenção de líquido após as férias de verão 

 

A população brasileira está envelhecendo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já são 30,2 milhões de idosos, 4,8 milhões a mais do que em 2012. Isso representa um aumento de 18% em uma década na quantidade de pessoas acima dos 60 anos. A terceira idade pode trazer algumas complicações na saúde, como dores no corpo, osteoartrite e doenças como Parkinson. Uma das alternativas para aliviar esses sintomas e melhorar a qualidade de vida é a massoterapia. A Lourdes Videres, terapeuta na SPA Express, rede de atendimento à domicílio, separou alguns efeitos positivos comprovados para adotar de vez a massagem terapêutica em idosos.

Não só alívio físico, mas mental também. A massagem diminui no corpo o acúmulo de cortisol, conhecido como o “hormônio do estresse”. Além disso, o toque proporciona conforto aos idosos, especialmente porque muitos deles estão sem convívio social assíduo.

Tchau insônia! Com massagens semanais, as pessoas dormem melhor, profundamente e por mais tempo, uma vez que estão mais relaxadas. “Uma boa noite de sono melhora a saúde como um todo, já que o corpo tem mais tempo para se recuperar de cada exercício ou qualquer esforço físico”, complementa Lourdes.

Alívio de dor e agitação devido à doenças. Pode ser usada como parte do tratamento para a osteoartrite, pois ajuda a melhorar a dor e rigidez. “Além do relaxamento, a massagem ajuda “soltando” os músculos e, consequentemente, melhorando a função física ao longo de alguns meses”, explica Videres. Se for realizada de maneira lenta nas costas em pacientes com Alzheimer, pode aliviar algumas das expressões de agitação que acompanham a doença. 

Articulações e músculos preparados! As articulações e músculos de idosos tendem a enrijecer, o que dificulta a recuperação de lesões, pois nossa amplitude de movimento é menor. A massagem ajuda a manter os músculos, tecidos conjuntivos, articulações, tendões e ligamentos mais fluidos e ainda menos sujeitos a lesões.

Além desses benefícios, os diversos tipos de massagem possuem várias funções e vantagens, sendo para alívio de dores e retardos de algumas doenças. “É bacana quando a pessoa mantém uma constância de uma massagem para outra, assim conseguimos fazer um tratamento mais específico e assertivo para cada caso. Atender à domicílio proporciona uma facilidade para isso”, finaliza a especialista da SPA Express.

 

Psiquiatra explica a importância da socialização para a saúde mental

De acordo com o Dr. Ariel Lipman, médico e diretor da SIG Residência Terapêutica, o fato de não ter uma vida social contribui para o aparecimento de doenças mentais, principalmente quando o assunto é depressão e ansiedade, duas das principais doenças mentais

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 23 milhões de brasileiros - cerca de 12% da população - apresentam algum tipo de transtorno mental, número que aumentou com o início da pandemia da Covid-19, principalmente quando falamos de duas doenças comuns dentro da psiquiatria: depressão e ansiedade.


Ainda segundo dados da OMS, desde março de 2020, quando a pandemia se instalou no mundo todo, os casos de depressão e ansiedade aumentaram 25%, o que pode ser explicado pelo isolamento social, de acordo com o psiquiatra Ariel Lipman, diretor da SIG Residência Terapêutica. “Entre os diversos problemas psíquicos que a pandemia contribuiu a produzir, o afastamento das pessoas foi um dos piores, sem dúvida.”, afirma ele.

É fato que as pessoas possuem necessidades de fazer coisas que as façam sentir bem, como ir ao cinema, ao shopping, encontrar os amigos no bar ou em uma festa. Esse contexto faz parte da socialização, uma simples ação, porém extremamente importante e eficaz no combate de transtornos mentais.

“Uma pessoa que não socializa tem maiores chances de diminuir o seu bem-estar psíquico, e isso pode contribuir para o adoecimento”, comenta o Dr. Ariel. “Depressão e ansiedade estariam entre os transtornos de maior risco”, completa.

A depressão afeta cerca de 4% das pessoas de todas as idades em todo o mundo e tem origem multifatorial, mas totalmente controlada junto a um tratamento certeiro e eficaz. Já a ansiedade, um distúrbio na saúde mental que consiste em extrema preocupação a ponto de interferir na vida cotidiana do indivíduo que a obtém, pode até gerar ataques de pânico e TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo).


Respeitando os limites

Manter a socialização é essencial, mas é importante não forçar uma situação, já que a ideia de socializar-se deve acontecer de forma confortável e de acordo com a capacidade e possibilidade de cada um “Um paciente ainda fragilizado por alguma doença, por exemplo, provavelmente suportará um tempo menor e ‘programas’ mais simples e com menos deslocamento”, comenta o Dr. Ariel.

“As pessoas não são iguais e possuem interesses e características distintas. É fundamental entender o porquê da pessoa não querer socializar. Houve uma mudança? Antes a pessoa gostava e de repente parou de gostar? Há outros sintomas associados? Ao responder essas perguntas, conseguimos entender se há algum quadro psiquiátrico envolvido e dessa forma abordar de maneira correta”, continua.

“Por outro lado, se a pessoa socializa pouco e se sente bem assim, não é necessário que ela se force a fazer algo que não é do seu agrado. Portanto, se há alguma dúvida, o melhor é sempre procurar ajuda”, conclui ele.

 

 Sig

 

7 dicas essenciais para aumentar o rendimento nos treinos


A prática de atividades físicas, seja ela de alta performance ou não, faz bem não apenas ao corpo como também à saúde mental, uma vez que ajuda a diminuir os níveis de substâncias causadoras de stress, ansiedade, depressão dentre outros e é indicada para todas as pessoas pelos inúmeros benefícios para o organismo como um todo.

Durante o período de pandemia, muitas pessoas deixaram de frequentar academias, clubes e treinos no geral, mas agora com a melhora na situação, muitos estão retomando a rotina esportiva. Por essa razão e tendo em mente o desafio da volta aos exercícios físicos e pensando em potencializar os treinos, separamos 7 dicas que podem ajudar na rotina de treinamento e fazer muita diferença.


  • Conforto

Estar confortável para a hora do treino é essencial. Por isso, a escolha da roupa e acessórios apropriados para o tipo de treino escolhido é fundamental. Nesse cenário, as lentes de contato são apresentadas aqui como uma excelente possibilidade e opção versátil e completa para ser adaptada para corrigir o problema de cada pessoa - ou seja, atendem as necessidades para diversos “graus”. Elas são consideradas excelentes opção, pois, além de ajudarem na correção ocular, elas proporcionam comodidade e liberdade de movimento.  Outro ponto importante em relação às lentes é que já existem modelos que trazem além de conforto imbatível, controle da luz, proteção UV que bloqueia 100% da radiação UVB e mais de 99% da radiação UVA, filtro de luz azul que bloqueia até 55% da luz azul em ambientes externos e 15% em ambientes internos, redução do impacto da claridade intensa, melhora visão noturna e contraste das cores, como a ACUVUE® OASYS com Transitions™.

“O uso de lentes de contato no momento da prática esportiva auxilia na liberdade de movimentos, no aumento do campo de visão e na segurança do atleta, seja ele amador ou profissional. Outro ponto importante é que lentes de contato são mais resistentes às alterações do clima e do ambiente; não embaçam como as lentes dos óculos, por exemplo”, refere a oftalmologista Dra. Debora Sivuchin.


  • Estabeleça um objetivo e foque nele

Estabelecer um objetivo a ser alcançado é muito importante na hora de treinar, uma vez que é por meio dele que a rotina de treinos e exercícios será feita. Por essa razão, escolha um e foque nele!


  • Diversifique

Variar os estímulos durante o treino ajuda a reduzir o cansaço e aumenta o seu rendimento, o que poderá facilitar o aparecimento dos resultados de forma mais rápida.


  • Alimentação

Ter uma alimentação correta é muito importante! Nosso corpo é como um carro que precisa de combustível e sem o combustível adequado (comidas como fast food, doces, dentre outros) ou zero combustível o carro não vai andar e apresentará problemas. Procure um nutricionista para auxiliar nessa fase.


  • Hidrate-se

Tomar água durante o dia a dia é fundamental para manter o funcionamento do corpo de forma saudável. O correto e recomendado é o consumo de 2 a 2,5 litros de água por dia para manter o corpo hidratado e o bom funcionamento do organismo.


  • Local

Escolha um lugar para praticar seus treinos perto de você, do seu trabalho ou da sua faculdade (trajetos que você costuma fazer no dia a dia). Optar por lugares muito distantes ou fora de mão trazem mais chances de deixar com aquela preguiça de ir treinar e não comparecer aos treinos.


  • Constância

Para alcançar os objetivos e ver resultados é primordial ter constância nos treinos, ou seja, dedique sempre um tempo para cuidar de você e do seu corpo. 

                                        

Johnson & Johnson Vision  

www.acuvue.com.br

 

Uma rede em que se possa cair

 

Você sente saudade de ser adolescente? Estar naquela fase incrível, em que é preciso definir o que você vai fazer pelo resto da sua vida, antes mesmo de entender completamente a extensão dessas decisões, não é exatamente uma sensação que deixa saudades. Por que, então, os adultos se esquecem tão rápido de como foi difícil passar pela adolescência? Por que, então, seguimos exigindo que nossos jovens estejam 100% maduros e seguros nessa fase da vida?

Antes da pandemia de covid-19, os índices de ansiedade entre crianças e adolescentes eram de 11,6%. Depois dela, subiram para 20,5%, de acordo com uma revisão de pesquisas publicada no Jama Pediatrics. Isso significa que o problema aumentou, mas já existia muito antes do medo do coronavírus e do período de distanciamento social imposto por ele. Deveríamos prestar mais atenção ao sofrimento - muitas vezes silencioso - pelo qual os adolescentes estão passando. E construir com eles uma rede de apoio forte o bastante para minimizar os impactos emocionais de uma época que nunca foi fácil para ninguém.

Atualmente, muitos especialistas afirmam que a adolescência, na verdade, se estende até os 24 anos de idade. É uma fase de mudanças, de viver novas experiências, de experienciar o corpo e os relacionamentos, conhecer a si próprio e encontrar-se nos grupos. Afinal, é na adolescência que deixamos de ter como referência principal nossos familiares próximos e passamos a nos identificar mais com nossos grupos de interesse. Por isso é tão comum ver “tribos” de jovens.

Ao mesmo tempo, é hora de escolher uma profissão e delimitar um plano de ação para a vida adulta. A cobrança da sociedade, nesse sentido, é quase insuportável. Ainda há a mentalidade de que os jovens vão se profissionalizar em uma área e passar o resto da vida nela, como acontecia há 20 anos. No entanto, as carreiras têm se modificado muito e os jovens de hoje poderão ter muitas carreiras diferentes ao longo da vida. Eles não têm maturidade ou mesmo necessidade de se sentir tão pressionados.

Todos nos sentimos mais seguros quando estamos cercados por pessoas que colaboram com o nosso desenvolvimento e torcem pelas nossas vitórias. Não é diferente com os jovens. Uma rede de apoio é um dos principais fatores de proteção contra os inúmeros fatores de risco que eles podem encontrar pelo difícil caminho até a vida adulta. O ideal é que proporcionemos mais fatores de proteção do que de risco.

Nada como poder contar com uma rede macia e confortável no fim de um dia cheio e cansativo. Assim deve ser a rede de apoio que precisamos construir para os adolescentes, principalmente na época do Enem e do vestibular. Essa rede faz com que ele se sinta amparado e sempre tenha onde “descansar”. Uma rede bem estruturada permite que a autoconfiança, a segurança e a autoestima permaneçam intactas, ainda que o momento seja de muitas escolhas fundamentais.

E, assim como faz um artesão habilidoso, quanto mais fios acrescentarmos a essa rede, mais firme e aconchegante ela será. Cada pessoa próxima é um fio indispensável para alcançar esse resultado. Pais, irmãos, professores, familiares com os quais o adolescente tenha um bom relacionamento, amigos, professores, equipe escolar, todos esses devem estar na trama de uma boa rede de apoio. Sempre que possível, podemos adicionar também um profissional da Psicologia.

Por fim, essa rede pode ajudar a montar uma rotina que não seja exaustiva. Ela precisa conter um bom projeto de estudos e prever momentos de lazer. O equilíbrio é o que vai garantir que o jovem possa cumprir com seus compromissos de estudo sem, contudo, prejudicar sua saúde física e mental. O lazer é o momento em que ele vai jogar bola, dormir, frequentar a praia, fazer algo diferente, algo de que ele goste. Também é função da rede dar conselhos, apontar caminhos para que ele se sinta menos ansioso. 

Além de ser um espaço de “descanso”, a rede de apoio é importante para o fortalecimento da resiliência. Por isso, ela precisa garantir que o adolescente aprenda a lidar com os eventuais obstáculos que poderá encontrar ao longo da vida. Trata-se, no fundo, de participar da formação de um ser humano. Ser presença, exercitar a escuta ativa, interessar-se pelo dia a dia do jovem e oferecer o ombro para que ele possa respirar fundo antes de ir para o mundo.

 

 

Anderson Leal - consultor pedagógico da Conquista Solução Educacional.

 

As férias estão aí: Saiba quais os jogos online para se divertir e aprender!

 No Brasil, em 2021, o ramo de jogos teve uma receita de US 2,3 bilhões (cerca de R 12 bilhões), representando um aumento de 5,1% da receita anual

O mercado para quem trabalha com games está em alta, e a tendência é de crescimento para os próximos anos (Crédito: Unsplash)


O mercado de games é considerado um dos maiores do mundo e, de acordo com dados da Newzoo (empresa de análises e levantamentos do mercado de games), existem 2,4 bilhões de jogadores globais. Além de ser considerado uma atividade de entretenimento que possibilita aprender se divertindo, pode se tornar uma carreira promissora. No Brasil, em 2021, o ramo teve uma receita de US 2,3 bilhões (cerca de R 12 bilhões), representando um aumento de 5,1% da receita anual.  

Não é de hoje que professores buscam unir diversão com educação, e isso é uma das grandes vantagens para quem está inserido no mundo dos games. Pelos formatos, linguagem, passo a passo e ao se conectar com o jogo, a pessoa, sem perceber, começa a aprender de forma dinâmica. Aos poucos, o método da gamificação é inserido nos processos de aprendizagem, incluindo a robótica e o metaverso. E com esse mercado sendo aquecido cada vez mais, muitas pessoas utilizam a diversão como uma nova fonte de renda. 

“A procura pelos cursos de Criação de Games cresceu muito nos últimos anos. Aqui no CEBRAC, trabalhamos o curso com foco na formação empreendedora, para que o profissional já se sinta parte do mercado. Visando a lógica da programação, estrutura do game, desde da criação do roteiro e desenvolvimento das narrativas até sua usabilidade e ergonomia, e criação de games, com iniciação ao 3D básico com modelagem e desenvolvimento de jogos de RPG: tudo para que o curso seja um grande diferencial no mercado”, disse Jefferson Vendrametto, Diretor de Relações Corporativas e Institucionais do CEBRAC. 

Para além da grade curricular, como Lógica de Programação, Múltiplas Plataformas, Publicação de Games, Plano de Negócios etc. O curso de Criação de Games oferece duas grandes vantagens: rede de contato com os professores e profissionais do setor e o dinamismo exigido pelas empresas de games em perfis multifacetados. No Brasil, a profissão pode ganhar entre R 3.300 a R 7.500.

 

Pensando nisso, o CEBRAC preparou 3 dicas de jogos para se divertir nas férias e te inspirar para a nova profissão.


1. Draw Something

O jogo de adivinhação e desenho social mais popular da App Store possui mais de 7 bilhões de desenhos criados. Experimente você mesmo o jogo divertido sobre o qual seus amigos estão participando. Selecione uma palavra para desenhar para seus amigos e observe-os tentando adivinhar e fazer desenhos hilários para você. Basta mexer o dedo para criar uma obra-prima de doodle! Bilhões de desenhos até hoje! Entre na diversão!


 
2. Mobile Legends: Bang Bang

Mobile Legends, também é um jogo gratuito para smartphone e do gênero batalha multiplayer, é popular e foi desenvolvido e publicado pela Moonton, que tem sede em Xangai, na China. O jogo teve a sua primeira edição do campeonato brasileiro neste ano, iniciada em julho e finalizada no mês de outubro, com prêmio de mais de R150.000,00. E aí, já pensou em ganhar toda essa bolada?



3. 4 pics 1 Word

4 Pics 1 Word é um fenômeno que conquistou os gamers em dispositivos móveis. Feito por LOTUM, as mesmas mentes que trouxeram Icomania e Pic Combo , são jogos de quebra-cabeças que irão testar seu raciocínio lógico de todas as maneiras, e em inglês. Cada uma das quatro imagens tem algo em comum, que é o que você deve encontrar.

Gostou das dicas!? Aproveite as férias para iniciar seu curso de Criação de Games no CEBRAC, e ganhe até 60% de desconto na matrícula! Acesse aqui!

 


CEBRAC

https://portal.cebrac.com.br/

 

Dia Mundial do TDAH, saiba quais são as causas e consequências do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade


13 de julho é o Dia Mundial do TDAH ou Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, um transtorno neurobiológico de causas genéticas que aparece na infância e acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Esse transtorno é um dos mais estudados em todo o mundo por conta das consequências apresentadas nos estudos que apontam sérios e graves prejuízos que ele causa em todas as áreas da vida da pessoa.

Um indivíduo com TDAH tem muito mais chance de não completar o ensino médio, caso não tenha um sistema educacional inclusivo. Ele tem mais possibilidades de transferências, reprovações e expulsão da escola. Consequentemente, possui menor tempo de formação, sendo que o abandono escolar no ensino superior é frequente, inclusive o início e abandono de vários cursos.

No trabalho, pessoas com TDAH são demitidas com muito mais frequência, e geralmente por justa causa, sendo que a maioria acaba migrando para o trabalho informal.

Pessoas com TDAH também sofrem muito mais acidentes, inclusive de carro, e com sequelas mais graves.

Socialmente esses indivíduos têm grandes prejuízos que não se resumem à inconstância nas amizades, mas também ao número de divórcios que são 2,5 maiores quando um dos parceiros têm o transtorno.

A impulsividade também traz graves prejuízos no crédito, já que o número de pessoas com TDAH que se endividam pela dificuldade em manejar suas finanças é 40% superior, sendo inclusive desaconselhado pelos psicólogos e psiquiatras que uma pessoa com TDAH tenha cartão de crédito.

Na adolescência, o TDAH requer uma atenção especial pois as meninas têm mais casos de gravidez precoce e, tanto meninas quanto meninos, têm maior incidência de vícios, principalmente em álcool e drogas.

Segundo as estatísticas, a incidência do TDAH gira em torno de 5% da população, sendo que algumas pesquisas apontam números muito superiores. No Brasil são 6 milhões de pessoas com o transtorno, mas  esse número está aquém da realidade.

Com causa hereditária, 80 % das pessoas com TDAH têm mãe, pai ou ambos com o mesmo transtorno e 18 % possuem outros parentes como tios e avós acometidos pela doença. Mesmo sem diagnóstico anterior muitas pessoas acabam constatando que tem TDAH ao se depararem com o diagnóstico do filho.

Por ser um transtorno invisível, ou seja, que não deixa sequelas aparentes, é fácil uma pessoa com o TDAH ser classificada como preguiçosa, irresponsável, esquecida, desmotivada, depressiva, negativa, etc. Como consequência do transtorno teremos ainda baixa estima e a chamada Síndrome do Impostor.

Para agravar a situação, 80% dos portadores de TDAH possuem comorbidades, sendo que 50% têm mais de uma, piorando os sintomas e prejuízos no dia a dia. As comorbidades mais comuns são Transtornos de Aprendizagem (discalculia e dislexia com maior incidência), Transtorno Opositor Desafiador e Depressão.

Diante de todos esses fatores é fundamental a divulgação do que é TDAH e de seus sintomas permitindo ao indivíduo a conscientização que o que ele acha que ele É na verdade é o que ele TEM.

O TDAH não tem cura mas existem tratamentos que trazem melhoria de vida em todas as áreas.

Em 2021 foi aprovada a lei 14.254 que dispõe sobre o acompanhamento integral das pessoas com TDAH e transtornos de aprendizagem. No final de junho foi aprovado no Senado Federal o projeto de lei 4.254/19 que institui em agosto a Semana Nacional de Conscientização sobre o TDAH, aguardando a sanção presidencial. Por fim, tramita na Câmara dos Deputados o projeto de Lei 2630/21 que quer classificar como pessoa com deficiência para todos os efeitos legais quem tem TDAH.

Diante dos problemas que acometem um indivíduo com TDAH é fundamental a divulgação e esclarecimento sobre o transtorno e suas consequências para permitir que sociedade busque o tratamento e  a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.

 

KEILA CHICRALLA - Neuropsicopedagoda, Keila Cricralla é pós-graduada em Neurociências Pedagógicas e em Educação Especial. Especialista em Funções Executivas, também possui doutourado em Direito;

@keilachicrallaoficial

 

Doenças oculares de inverno

 

Freepik

Oftalmologista esclarece as principais dúvidas e cuidados com os olhos

 

As doenças oculares geralmente aumentam durante o inverno por conta da baixa umidade e clima seco, por isso é muito importante saber identificar os sintomas, prevenir e cuidar corretamente. 

O Dr. Marcelo Brito, médico oftalmologista, aponta as principais doenças dos olhos que ocorrem na estação e os principais cuidados. Confira:

 

RESSECAMENTO

O ar externo frio e o ar interno aquecido geralmente têm menos umidade do que outros ambientes. No inverno, você pode sentir a pele seca, lábios rachados e olhos secos devido a essa baixa umidade. Os ventos frios do inverno também podem secar os olhos.

Para minimizar o ressecamento durante o inverno, mantenha-se hidratado e aumente a ingestão de ômega-3. Você também pode usar um umidificador em sua casa para melhorar a qualidade do ar interno.


LACRIMEJAMENTO

Enquanto algumas pessoas sentem falta de lágrimas no inverno, outras têm o problema oposto. O excesso de lágrimas e olhos lacrimejantes pode ocorrer devido ao ar frio, ventos cortantes ou alergias sazonais. Preste atenção quando seus olhos lacrimejarem para determinar a causa.

Se seus olhos começarem a lacrimejar quando você sair ou quando o vento soprar em sua direção, use óculos de sol ou de proteção. Se houver lacrimejamento excessivo dentro de casa, isso pode representar alergia, e pode ser necessário um medicamento para alergia e colírios apropriados para reduzir o efeito das alergias sazonais. Se você não conseguir determinar a causa de seus olhos lacrimejantes, especialmente se alterar sua visão, consulte um oftalmologista.


SENSIBILIDADE À LUZ

Os céus de inverno podem parecer escuros e sombrios, mas o gelo cria muitas superfícies reflexivas que podem aumentar drasticamente a quantidade de luz. Se você tem olhos sensíveis, pode sentir ainda mais necessidade de piscar, desconforto e outros sintomas na luz brilhante do inverno.

Alguns indivíduos desenvolvem uma nova sensibilidade à luz durante o inverno devido a uma condição conhecida como “cegueira da neve”. Sempre proteja seus olhos ao sair ao ar livre por longos períodos de tempo, inclusive ao caminhar ou realizar outras atividades rotineiras.


VERMELHIDÃO

As condições severas do inverno podem causar vermelhidão, sensibilidade e inflamação na área dos olhos. Pode haver inchaço das pálpebras. Você também pode notar espasmos nas pálpebras ou tiques involuntários se seus olhos ficarem particularmente irritados.

Essa vermelhidão pode resultar de olho seco, alergias sazonais ou cegueira da neve. Para reduzir o desconforto dos olhos inflamados, aplique uma compressa fria como um pano úmido e tome um analgésico de venda livre. Se os sintomas persistirem, consulte um oftalmologista para determinar a causa da irritação.


QUEIMADURA

Quando você imagina uma queimadura solar, provavelmente imagina vermelhidão e bolhas na pele, mas longos períodos de exposição à luz também podem danificar seus olhos. As queimaduras de sol e a cegueira da neve (ceratite por luz) geralmente ocorrem simultaneamente. Se você notar um aumento na sua sensibilidade à luz, seus olhos podem ter sofrido danos UV, especialmente se você também sentir coceira ou dor.

Você é mais vulnerável a danos UV ao participar de atividades ao ar livre em altitudes elevadas. Se você sentir os sintomas de queimaduras solares nos olhos, consulte seu oftalmologista. O tratamento pode diminuir o desconforto agudo e diminuir o risco de complicações a longo prazo, incluindo perda de visão e degeneração macular.


MUDANÇAS DE VISÃO

Embora muitos problemas de saúde ocular no inverno resultam do aumento da luz ou da diminuição da umidade, você também pode experimentar condições oculares causadas pela temperatura fria. Temperaturas extremamente baixas fazem com que os vasos sanguíneos dentro e ao redor dos olhos se contraiam, e essa constrição pode causar alterações imediatas na visão, como embasamento e visão dupla. Essas mudanças são mais prováveis de ocorrer quando você fica ao ar livre por longos períodos de tempo em temperaturas bem abaixo de zero.

Se você notar alterações na visão enquanto estiver no frio, vá para uma área quente o mais rápido possível. Se sua visão normal não retornar após 30 minutos ou mais, procure atendimento médico.

Se você tiver algum dos problemas sazonais listados acima, consulte um oftalmologista. Enquanto alguns problemas de saúde ocular desaparecem à medida que as temperaturas aumentam, outros podem se tornar mais desconfortáveis e potencialmente perigosos sem atenção médica.

“Especialistas dizem que aproximadamente 80% de todo o aprendizado vem das vias visuais. No entanto, uma em cada quatro crianças com erro refrativo corrigível não o corrigiu adequadamente”, alerta o Dr. Marcelo Brito.

Por isso, é recomendado que as crianças façam seu primeiro exame oftalmológico aos 6 meses de idade. Outro exame deve ser feito aos três anos e novamente antes do início da primeira série. Se uma criança não estiver em risco, ela pode continuar tendo seus olhos examinados todos os anos até os 18 anos.

Crianças com fatores de risco para problemas de visão podem precisar de seu primeiro exame oftalmológico antes dos 6 meses de idade e podem precisar de exames oftalmológicos com mais frequência ao longo da infância.

“Para manter uma vida inteira de visão saudável, adultos de 18 a 60 anos devem fazer um exame oftalmológico abrangente pelo menos uma vez a cada dois anos. Adultos mais velhos (com 65 anos ou mais) devem fazer exames oftalmológicos anuais. Adultos "em risco" devem fazer um exame pelo menos uma vez por ano, ou conforme recomendado pelo seu médico”, complementa.

Para finalizar, o oftalmologista ensina como limpar os olhos corretamente:

- Mergulhe uma flanela limpa ou algodão em água morna e coloque-a na pálpebra fechada por 5 a 10 minutos.

- Massageie suavemente as pálpebras por cerca de 30 segundos.

- Limpe as pálpebras com algodão ou cotonete. Pode ajudar a usar uma pequena quantidade de xampu de bebê na água. Limpe suavemente ao longo da borda de suas pálpebras para remover quaisquer crostas.

 

 

Fonte:

Marcelo Brito - Médico Oftalmologista

CRM: 18871/RQE:415

Instagram: @dr.marcelobrito

 

Julho Amarelo: mês da luta contra as hepatites virais

Especialista explica que a principal forma de prevenir a doença é a vacinação

 

Neste mês, o Ministério da Saúde destaca a campanha de conscientização “Julho Amarelo”, criada em 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A iniciativa tem como objetivo reforçar a vigilância, a prevenção e o controle das hepatites virais, que se manifestam de diferentes formas. Apesar de nem sempre apresentar sintomas, a doença pode causar cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

De acordo com a Dra. Cristiana Meirelles, pediatra, infectologista e coordenadora médica da Beep Saúde, healthtech líder em saúde domiciliar no país, a hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso constante de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. 

“As hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte) e o vírus da hepatite E, que é o menos comum no país”, explica Cristiana. 

A especialista destaca que a principal proteção contra as mais variadas formas da doença é por meio da vacinação: a primeira dose da Hepatite B é oferecida às crianças logo ao nascer. Logo depois, aos dois e seis meses, novas doses são oferecidas combinadas a outras vacinas nas formulações pentavalente celular (nos postos de saúde) e hexavalente acelular (nas clínicas privadas). Uma quarta dose pode ser administrada aos 4 meses de vida, principalmente se o bebê for prematuro. No caso de adultos não vacinados, são feitas três doses: a segunda dose 30 dias depois da primeira e a terceira 5 meses depois da segunda. Já contra a Hepatite A, a vacina deve ser administrada em 2 doses, aos 12 e 18 meses de idade.

“A cobertura vacinal no Brasil vem despencando nos últimos dez anos, deixando a população -- especialmente o público infantil -- mais vulnerável a doenças que já estavam eliminadas no país, como sarampo e poliomielite, e que podem deixar sequelas ou causar mortes. Embora o índice de vacinação ideal seja acima de 90%, as taxas gerais de imunização têm ficado abaixo desse percentual desde 2012, chegando a 50,4% em 2016, segundo informações do DATASUS do Ministério da Saúde”, comenta a Dra. Cristiana Meirelles. 

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a vacina da Hepatite B, que é aplicada logo após o nascimento, teve uma queda de mais 55% na aplicação. Os dados mostram que em 2021 a cobertura estava em 57,18%, e em 2015 foi de 88,74%. Além da vacinação, outras medidas de prevenção estão ligadas aos cuidados com a higiene, como lavar as mãos constantemente, usar preservativo em todas as relações sexuais, não compartilhar objetos de uso pessoal, tais como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, entre outros. 

“As hepatites são doenças perigosas. Por isso, esteja atento ao calendário de vacina das crianças. A imunização não resguarda apenas o indivíduo na fase da infância, mas tem uma repercussão em toda a comunidade, reduzindo a transmissão de forma coletiva”, finaliza.


Beep Saúde - healthtech brasileira líder em saúde domiciliar.

 

No Julho Amarelo hepatite misteriosa é preocupação para especialistas

Hepatite misteriosa atinge mais crianças e adolescentes e não tem relação direta com os outros causadores conhecidos da doença

iStock



No Brasil, o Ministério da Saúde investiga 88 casos da doença e sete mortes. Hepatologista revela o que já se sabe sobre ela

 

Com o objetivo de reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle, o Julho Amarelo é o mês de combate às hepatites virais, campanha criada pelo Ministério da Saúde em 2019. A doença, que é uma inflamação do fígado, pode ser causada por vírus classificado pelas letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. 

No entanto, nos últimos meses o mundo todo vem se preocupando com mais uma variação da doença, chamada até então de hepatite misteriosa. De origem desconhecida, o novo vírus que atinge crianças e adolescentes não tem relação direta com os outros causadores conhecidos da hepatite. Segundo o Ministério da Saúde, há 88 casos e sete mortes em investigação no Brasil. No mundo, há mais de 920 casos e 18 mortes. 

De acordo com o hepatologista Rafael Ximenes, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, sempre existiram casos de hepatite dos quais não é possível identificar a causa, mas o que chamou atenção nos últimos meses foi o aumento no número deles, especialmente em crianças e adolescentes. 

“Mesmo com pesquisas realizadas, a situação não está completamente esclarecida, parece haver a participação do adenovírus em grande parte dos casos. Este é um vírus que tradicionalmente causa infecções gastrintestinais e respiratórias. O que não está claro é o motivo de crianças previamente saudáveis estarem apresentando lesão hepática grave associada ao adenovírus”, relata o médico. 

O especialista ainda comenta que as hipóteses mais prováveis da hepatite misteriosa são: uma resposta inflamatória exacerbada secundária a infecção prévia pelo vírus da Covid-19, uma lesão combinada do adenovírus com algum outro agente (infeccioso ou medicamentoso, por exemplo) ou uma onda muito grande de infecções pelo adenovírus que culminou com uma maior incidência de uma lesão rara e não identificada previamente.

 

Sintomas
Rafael Ximenes explica que os sintomas da hepatite misteriosa são semelhantes a outras causas de hepatite, incluindo mal estar, falta de apetite, náuseas, vômitos, desconforto ou dor abdominal, icterícia (olho e peles amarelados) e, em casos mais graves, sonolência, confusão mental e até coma, podendo ser confundida com outra hepatite existente. 

“Pelos sintomas serem muito semelhantes, bem como as alterações nos exames de sangue (aumento importante das enzimas que mostram lesão no fígado, em especial AST e ALT), a chamada hepatite misteriosa pode sim ser confundida com as outras de causa já conhecida. O principal fator de diferenciação é a ausência de identificação dos agentes tradicionais de hepatite na investigação da causa”, detalha o especialista. 

O hepatologista relata que há alguns cuidados que devem ser tomados para evitar a contaminação do novo vírus e reduzir a chance de transmissão da doença, em especial a higienização das mãos após usar o banheiro e antes de se alimentar. “Devemos adotar algumas medidas como fazer o uso de água tratada e filtradas ou fervida, ter atenção na lavagem e preparação de alimentos (em especial crus) e continuar com as precauções respiratórias (uso de máscaras, cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar, limpeza das mãos com água e sabão ou álcool gel)”, comenta. 

 

Tratamento
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), dos 920 casos prováveis da doença, 45 precisaram realizar transplante de fígado. De acordo com Rafael Ximenes, esses casos de transplantes só reforçam a importância de ficar atento aos sintomas e de procurar um especialista experiente para se evitar transplantes desnecessários ou atraso do procedimento naqueles casos em que ele será essencial. 

“O tratamento consiste em controle de sintomas, monitorização da função hepática e de outros órgãos, tratamento de infecções bacterianas que podem surgir e definir se o fígado irá se recuperar espontaneamente ou o transplante será necessário. Em casos graves é frequente que o paciente apresente mau funcionamento de outros órgãos e precise ficar em UTI. Devemos ficar atentos, pois conforme os dados da OMS e Ministério da Saúde, o risco de necessidade de transplante e/ou óbito é considerado alto”, finaliza o médico.

 

Estudo brasileiro inédito mostra eficácia de quase 100% do tratamento endovascular para aneurisma cerebral

 Publicado pelo Journal of Neurointervencional Surgery, o estudo relatou a experiência cirúrgica realizada em três diferentes centros médicos com pacientes que passaram pela embolização de aneurismas cerebrais e, após um ano de tratamento, tiveram resultados surpreendentes na oclusão de aneurismas 

 

Acaba de ser publicado pelo Journal of Neurointervencional Surgery, um dos veículos médicos mais importantes do mundo, um estudo científico realizado por pesquisadores brasileiros a respeito da eficácia do tratamento endovascular para aneurisma cerebral.

Segundo o artigo científico, após seis meses de embolização, 70,1% dos 127 pacientes embolizados, com 177 aneurismas intracranianos tratados, tiveram a oclusão total dos aneurismas (fechamento total) e 87,3% tiveram oclusão favorável (quando existe enchimento de até 5% do aneurisma, quase uma oclusão).

Após 12 meses do procedimento, o resultado foi de 83,3% de oclusão total e 97,7% de oclusão favorável. Outra boa notícia é que, em relação às questões de segurança, 97,6% dos pacientes não apresentaram efeitos adversos graves durante período de acompanhamento de 12 meses e não houve mortalidade relacionada ao procedimento.

Para o Dr. Renato Tosello, médico Neurorradiologista Intervencionista, diretor-médico da Clínica Tosello e um dos autores do estudo, o Brasil firma-se como um importante centro de tratamento endovascular de aneurismas cerebrais a partir de constatações como as apresentadas nesta publicação. “Sabemos que, atualmente, o tratamento endovascular, também conhecido como embolização, é padrão-ouro para aneurismas cerebrais porque é o método menos invasivo e que permite a melhor e mais rápida recuperação do paciente. Sem a necessidade de abertura do crânio, essa cirurgia se dá com baixíssimos índices de complicações e óbitos, bem como grandes chances de cura em curto e médio prazos”, diz o médico.

O estudo foi realizado de dezembro de 2016 a setembro de 2019 e envolveu 127 pacientes com 177 aneurismas intracranianos, tratados em três centros diferentes.

Para ter acesso ao estudo, clique aqui: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35705359/

 

O Aneurisma Cerebral 

O aneurisma cerebral é uma “dilatação” que se desenvolve em um local de fragilidade da parede de um vaso sanguíneo (artéria ou veia) que irriga o cérebro. Frequentemente, se forma na bifurcação das artérias intracranianas. Por causa da dilatação, a parede do vaso fica mais enfraquecida e afilada à medida que aumenta de tamanho, como se fosse a borracha de uma bexiga que vai ficando mais fina e frágil enquanto se enche de ar até romper. Ao se romper e sangrar, o aneurisma causa um AVC hemorrágico sendo o do tipo subaracnóide, o mais comum.

 

Sintomas 

O aneurisma normalmente não causa sintomas enquanto está pequeno, não comprime tecido cerebral ou nervos adjacentes e mantém sua parede íntegra (ou seja, quando não há ruptura).

Dependendo da localização e do tamanho do aneurisma, ele pode pressionar o tecido cerebral e os nervos ao seu redor, podendo gerar alguns sintomas como dor de cabeça; dor acima e atrás de um olho; dilatação da pupila de um olho; mudança na visão ou visão dupla e dormência de um lado do rosto e do corpo.

Se a pessoa não procura assistência médica, mas o aneurisma cresce e um dia se rompe e sangra, os sintomas podem variar conforme a seriedade do quadro.

Das pessoas que sofrem de aneurisma roto cerca de 40 – 50% morrem e ao redor de 20 – 25% ficam com algum déficit neurológico moderado ou grave.

 

Por que o diagnóstico ainda é pequeno 

Os diagnósticos precoces do aneurisma cerebral são poucos porque, justamente, não existe uma recomendação médica para um check-up neurológico preventivo – um erro que pode custar uma vida. “A cada dia, percebemos que é necessário fazer uma correlação entre doenças e as cardiológicas estão diretamente ligadas às cerebrais. Por isso, é importante realizar um checkup cardiológico e um neurológico anualmente”, aconselha o Dr. Tosello. 

 

Clínica Tosello

 

Saiba mais sobre a Distimia, sintomas e tratamento

Doença é considerada um tipo mais leve de depressão e pode começar ainda na infância


Tristeza que perdura por muito tempo junto com sintomas como perda do interesse em atividades normais, falta de esperança, baixa autoestima, falta de apetite, energia baixa, alterações no sono ou falta de concentração podem ser um sinal de alerta para a distimia, que é considerado um transtorno depressivo persistente. A maior diferença entre ele e a depressão é que essas sensações não ocorrem em episódios isolados. 

Segundo a coordenadora do curso de Psicologia da UNINASSAU Paulista, Márcia Karine Monteiro, a distimia pode ser considerada uma depressão mais branda em termos de sintomas, mas com duração mais longa. “Geralmente, é uma pessoa que apresenta mau humor constante, irritação, personalidade difícil, isolamento social, baixo ânimo, baixa capacidade de sentir prazer, um autocritica elevada, por exemplo. Por período mais longos, como durante anos. As causas ainda não são tão claras”, explica a psicóloga. 

Como outras doenças mentais, a percepção da família, dos parentes e dos amigos pode demorar. Segundo Márcia, ao menor sinal de alerta é necessário procurar ajuda de profissionais. “Para não agravar ainda mais o quadro, a psicoterapia é bastante indicada. Quem está ao redor pode ter dificuldades de perceber, mas internamente, é possível verificar os sinais, se olhar para si e avaliar tudo o que anda sentindo. Contar com a ajuda de psicólogos faz toda a diferença, inclusive, para se chegar a um diagnostico”, explica. 

A distimia pode ser descoberta por meio de conversas com um profissional, mas demora um pouco para que se tenha uma segurança ao finalizar o diagnóstico. O processo terapêutico começa com a identificação dos sinais, a compreensão de como o indivíduo se coloca no mundo e a percepção se os sinais persistem por um longo período.  

O tratamento pode ser realizado com fármacos, que são indicados por um profissional psiquiatra em conjunto com a psicoterapia, realizada por um psicólogo. O diagnóstico clínico é dado pelo médico. Acomete, na infância, igualmente meninos e meninas. Na idade adulta, a maioria a apresentar esse quadro são mulheres.


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