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quinta-feira, 26 de maio de 2022

Dia dos Namorados: 4 dicas para impulsionar vendas online e oferecer uma boa experiência de compra

 80% dos consumidores esperam um aumento das vendas no período e especialista aponta como alavancar resultados e se diferenciar da concorrência


As vendas online tiveram um crescimento de 12,59% no primeiro trimestre de 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o índice MCC-ENET. De acordo com uma pesquisa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG) que 80% dos comerciantes esperam que um aumento nas vendas para o Dia dos Namorados.

 

As datas sazonais são de extrema importância para o comércio e na medida em que cresce o volume de e-commerces, aumenta a competitividade no setor e a importância de proporcionar a melhor experiência para o cliente. “Se o seu e-commerce proporciona uma boa experiência de compra, o consumidor vai, com certeza, recomendar a sua loja e, provavelmente, comprar mais vezes. São as experiências positivas, de ponta a ponta, que aumentam as chances de conversão e de fidelização”, comenta Rodrigo Schiavini, Diretor de Negócios da SmartHint, o maior e mais utilizado sistema de busca inteligente e recomendação para e-commerce da América Latina, empresa pertencente ao grupo Magazine Luiza.

 

Rodrigo traz quatro dicas que podem ajudar lojistas a aumentarem as vendas no Dia dos Namorados e a criarem uma boa experiência para o público:


 

1.   Invista em soluções de logística

 

O consumidor de hoje, cada vez mais, tem pressa para comprar e também para receber seus produtos em casa. Da mesma forma, espera agilidade e praticidade no atendimento se necessitar de informações para acompanhar o pedido ou fazer alguma troca ou devolução. Há ferramentas disponíveis no mercado que aperfeiçoam essa logística, aprimoram o atendimento e encurtam prazos. De chatbots a plataformas de logística reversa, vale a pena conferir as soluções disponíveis e investir naquelas que podem trazer melhorias e bons resultados.


 

2.  Aproveite as datas comemorativas

Impulsionar as vendas online não é algo complicado de se fazer e uma boa tática é aproveitar os feriados e datas comemorativas para divulgar cupons de descontos e promoções válidas por tempo limitado. Com isso, além de acelerar as vendas, o lojista ainda cria uma aproximação com o consumidor, que costuma encarar de forma positiva a oportunidade de comprar itens já desejados em condições mais atrativas. Essa facilidade e atenção também influencia na experiência de compra e pode favorecer a fidelização.


 

3.         Explore as redes sociais

As redes sociais são vitrines de vendas e também importantes canais de relacionamento. É importante investir em mídia espontânea e definir estratégias conforme o comportamento do seu público. O Instagram e o Facebook são as plataformas que mais atraem clientes, devido à ferramenta de catálogo que possuem. Mas dependendo do público-alvo do seu negócio, outras plataformas também podem ser interessantes – muitos lojistas estão vendendo pelo TikTok, por exemplo. Além de usar as redes sociais como canal de venda, esses ambientes são ótimos para interagir, gerar identificação, fortalecer a reputação da marca e fidelizar.


 

4.        Otimize os mecanismos de pesquisa

Assim como a plataforma da loja precisa ser intuitiva e agradável de navegar, os mecanismos de busca disponíveis também precisam facilitar a jornada de compra e direcionar o consumidor naquilo que ele deseja e necessita. O sistema de busca inteligente e recomendação da SmartHint, por exemplo, tem busca por voz e faz recomendação proativa de forma personalizada e automatizada, ou seja, recomenda ao cliente produtos com maior chance de compra e mais relevantes conforme seu histórico de navegação e seus interesses. Essas e outras facilidades tornam a busca mais ágil e assertiva e, com isso, a experiência de compra fica mais prática, fluida e agradável.

 

SmartHint


Pesquisa da iStock revela que uma em cada três latinoamericanas já sofreu preconceito por sua imagem corporal


 istock.com

       Dados do estudo VisualGPS mostram que a proporção registrada na América Latina é a mais alta em todo o mundo 

 

Nos últimos cinco anos, movimentos feministas como “Ni Una Menos” vêm mudando lentamente as atitudes públicas e transformando nossa compreensão da igualdade de gênero na América Latina. Esses movimentos também apontaram como os padrões de beleza hegemônicos afetam a imagem corporal que temos de nós mesmos. E apesar das grandes conquistas alcançadas em termos de direitos adquiridos, ainda há muitos equívocos a serem desconstruídos nesse campo.

De acordo com a plataforma de pesquisa criativa de iStock, o VisualGPS, uma fonte de informação que oferece dados e perspectivas sobre o consumo de conteúdo visual, experimentando as opiniões de outras pessoas sobre seu tipo de corpo, continua prevalecendo nos países da América Latina. Aliás, é atualmente o maior preconceito sofrido pelos consumidores da região, principalmente as mulheres jovens.

Além disso, afirma que 1 em cada 3 consumidores latino-americanos sofreu preconceito com a imagem corporal no último ano, uma proporção maior do que em qualquer outra região do mundo. Esse número aumenta para quase 1 em 2 quando consideramos apenas a geração Z. E isso pode sugerir que os mais jovens, que estão mais expostos aos julgamentos que vêm com as redes sociais, são os mais afetados por esses preconceitos.

Identificou-se também que os preconceitos em torno do corpo impactam as pessoas de forma diferente conforme o gênero: 67% das mulheres latino-americanas os vivenciam porque, aos olhos das outras, têm muito peso ou muitas curvas, em comparação com 44% dos homens da mesma região, o que indica uma diferença de 23% entre os sexos. Consequentemente, a pesquisa reflete que os corpos das mulheres são julgados em maior proporção pelo excesso de peso.

Especialistas em pesquisa criativa da iStock, a principal plataforma de comércio eletrônico que fornece imagens, vídeos e ilustrações premium a preços acessíveis para PMEs, criativos e estudantes de todo o mundo, dizem que, independentemente dos movimentos sociais emergentes na web, como o #BodyPositivity, os consumidores exigem imagens e políticas que quebram estereótipos nas indústrias onde a discriminação corporal é mais prevalente: publicidade e moda. Os corpos exibidos nas propagandas e os tamanhos oferecidos nas lojas de roupas não levam suficientemente em conta a diversidade corporal.

De acordo com a ONG argentina AnyBody, 4 em cada 5 consumidores argentinos afirmaram ter problemas para encontrar roupas em seus tamanhos, e 47% daqueles que não conseguiram encontrar seu tamanho acabaram questionando seu corpo por causa disso. Embora existam algumas iniciativas que tentam mitigar esse efeito (como a Lei do Tamanho recentemente aprovada na Argentina), essa lacuna entre o mandato hegemônico e a diversidade corporal autêntica gera opressão, desconforto e baixa autoestima entre aqueles que não se enquadram na norma, e isso geralmente afeta mais profundamente as mulheres. Segundo pesquisa da Advertising Organization, quase 9 em cada 10 mulheres pensam que a imagem física afeta a satisfação com a vida, e 86% abandonaram alguma atividade porque não se sentiam à vontade com o corpo.

"Parece que para os especialistas em marketing há uma intenção (consciente ou inconsciente) de fazer corpos invisíveis que não cumprem o padrão hegemônico da magreza.", comentou Federico Roales, Pesquisador Criativo de iStock. “Nossa pesquisa indicou que apenas 1% das imagens mais usadas na América Latina representam pessoas plus size. Além disso, 41% dessas imagens mostram pessoas seguindo dietas ou praticando hábitos saudáveis (exercício ou corrida). Dessa forma, pessoas com corpos grandes parecem obrigadas a existir apenas para adaptar seus corpos aos padrões hegemônicos.

De acordo com a mesma pesquisa, quase metade dos consumidores latino-americanos sabe que uma empresa está realmente comprometida com a diversidade e a inclusão se mostrar consistentemente uma ampla variedade de personas em seus anúncios e comunicações. Por isso, os especialistas em conteúdo visual de iStock aconselham empreendedores, criativos e criadores de conteúdo a considerar que campanhas com representações reais de diversos corpos sejam recebidas positivamente pelo público latino-americano, reflexo de que os latino-americanos são os mais dispostos, globalmente, a combater ativamente a discriminação e o preconceito onde quer que sejam notados.

Para promover uma representação significativa, autêntica e inclusiva na comunicação visual na América Latina, Federico Roales enfatiza: “Se você está criando conteúdo, campanhas ou produtos, você deve se perguntar: ‘o que você pode fazer como marca?’. Desafie seus estereótipos inconscientes e verifique o seguinte: você está incluindo corpos não hegemônicos como marca? Você os está representando fora do padrão? Essas pessoas são mostradas vivendo vidas felizes e gratificantes? Ocupam cargos de poder? Elas estão orgulhosas e felizes com seus corpos?



Vendas do e-commerce devem dobrar até 2025


Até 2025, as vendas do e-commerce no Brasil devem crescer em 95%. A projeção é do relatório Global Payments Report, divulgado em março deste ano pela Worldpay from FIS. A pesquisa ainda aponta que o comércio online mundial, neste mesmo período, crescerá em 55,3%. As varejistas devem se preparar para suprir a demanda e não perder consumidores em um mercado competitivo.

 

Os números do e-commerce estão em expansão. Exemplo disso foi que em 2020, com os períodos de distanciamento social e quarentena, as vendas virtuais aumentaram. Mas em 2021, quando houve o relaxamento de medidas de isolamento, continuaram altas. Em relação a 2020, o índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net), apontou que as vendas cresceram 48%.

 

A Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) já havia apontado esta tendência em 2020, quando uma pesquisa revelou que 70% da população pretendia comprar mais em sites e aplicativos, quando comparado ao quanto gastavam antes da pandemia. As facilidades de pagamentos, com carteiras digitais e a chave de pagamento pix, estimulam este mercado.

 

Ainda podemos citar outros pontos que impactam na decisão de compra no ambiente digital, como as possibilidades de consulta do mesmo produto em outras plataformas e lojas através de ferramentas de comparação de preços. Um ponto forte, por exemplo, é a loja digital manter um atendimento online de qualidade todos os dias, por 24 horas. 


 

O e-commerce como experiência para o cliente 

 

Nesse cenário e com esses novos hábitos de pesquisa, análise e consumo, os varejistas tendem a construir estratégias para atrair a atenção do cliente e convencê-lo de que a experiência de compra em sua loja é melhor que a concorrência. A experiência de compra, por exemplo, é uma ampla jornada, que vai desde a descoberta da loja até o recebimento dos produtos. 

 

E para construir essa jornada com o mínimo possível de fricção, é preciso que os e-commerces busquem a padronização de processos, implementação de ferramentas de automação e construção, acompanhamento e monitoramento constante e regular de todos os indicadores, sendo os principais os custos logísticos e de fretes, de reclamações e demandas de SAC, de satisfação do cliente e logística reversa.

 

Atualmente o mercado conta com diversas opções de softwares e empresas que fornecem tecnologias para o e-commerce, com soluções específicas para cada etapa ou processo. E isso beneficia a todos, mas também gera outros pontos de atenção e gargalos. Quanto mais sistemas precisam ser integrados a uma loja virtual, maior o risco de falhas ou perdas, afinal, são mais fornecedores a serem gerenciados ao mesmo tempo. 

 

Outro ponto para destacar é que a digitalização das empresas já foi uma tendência. Hoje é uma necessidade, e isso fez com que os softwares evoluíssem ainda mais, pois agora se torna necessário gerir diversos canais de vendas de uma mesma empresa, sistema que chamamos de omnichannel ou multicanal.

 

Neste sentido, poder gerenciar por meio de um único sistema todos seus canais, como sua loja em marketplaces, o e-commerce próprio, lojas físicas entre outros, é de uma praticidade e relevância imensurável. Isso além de proporcionar um ganho de produtividade e economia, faz com que todos os processos e automações sejam feitos em um único ambiente, integrando tudo. 


 

A importância do frete para a experiência do cliente 

 

Existem inúmeros impactos para a decisão de compra do cliente, e o frete é um critério que deve receber a devida importância dos gestores, pois a adoção de um frete mais competitivo, com preços e prazos menores de entrega, além de um sistema de rastreio eficiente, é, hoje, um diferencial para muitos consumidores. 

 

Exemplo de software que apresenta isso e um pouco mais é o DATAFRETE, uma solução que opera toda a logística em um sistema que se sustenta em quatro pilares: cotação de frete, tracking (rastreio, disparo de mensagem por whatsapp ou email informando o status do pedido), auditoria e gestão de e-commerce.

 

Importante lembrar que quando o processo de Tracking, ou seja, rastreamento de compras, está automatizado, as demandas de SAC caem consideravelmente, em conjunto com custos de reentrega e devolução, afinal, através dos softwares de gestão de frete o cliente é informado a cada passo da sua encomenda. 


Por fim, crescer de forma saudável e sustentável no segmento, necessitará de investimento em ferramentas de automação e gestão. Busque soluções de mercado que deem autonomia para seu time e possibilite um ganho de performance operacional.

 

Luis Carlos Pivesso - CEO e Founder da DATAFRETE


Instagram lidera engajamento nas plataformas digitais

Relatório da Comscore aponta que rede social se destaca como a plataforma com maior número de ações e comentários. Acesso às redes sociais cresceu 31% em 2021 e brasileiros contabilizaram mais 13,4 bilhões de ações nestes canais 


As mudanças no comportamento e nos hábitos de consumo da sociedade vividas nos últimos dois anos continuam gerando efeitos na população digital, que segue ascendente no Brasil e em todo o mundo. O recente relatório da Comscore intitulado “Tendências e Comportamentos Digitais 2022” indica que o número de pessoas acima de 18 anos conectadas no País chegou a 131,8 milhões no primeiro trimestre de 2021, uma alta de mais de 4% em relação ao mesmo período no ano passado, quando eram 126,5 milhões.

O paper aponta também que, entre as tendências de consumo, o Metaverso deve trazer importantes transformações para os negócios: desde outubro de 2021, o termo já registrou 228 mil menções nas redes. Já as movimentações dos usuários de maneira geral nas redes sociais registraram um aumento de 31% durante o ano de 2021, chegando à marca de 13,4 bilhões de ações. Também foram contabilizados mais de 9,8 milhões de conteúdos produzidos, 19% acima da média de 2020.

Neste sentido, o Instagram se destaca como a plataforma com maior share de ações e de comentários. Entre as 9 bilhões de interações, a rede foi responsável por 68% do share de ações e respondeu por 50% dos 219 milhões de comentários registrados nas plataformas - crescimento de 52% em relação ao último ano. Dentro deste volume, os Influencers já respondem por quase 64% do total de engajamento registrado em 2021, porém representam apenas 10% do total de conteúdos publicados.

Em relação às categorias em alta, embora responda por apenas 26% do share nas redes sociais, o Facebook ainda se destaca no número total de ações voltadas às áreas de Publishing e Media/Entertainment. Já no Instagram, conteúdos relacionados a Esportes e Mídia Online possuem maior engajamento entre os conectados. E, sem surpresas, o fenômeno Anitta aparece como a principal influencer na categoria Música, seguida por Gusttavo Lima, Luisa Sonza, Larissa Manoela e Zé Felipe no top 5.


Conexão mobile

Ainda segundo a Comscore, o acesso via dispositivos móveis cresceu em ritmo ainda mais acelerado no último ano, atingindo uma audiência de 120,5 milhões de usuários em março de 2022 - uma alta de 7,5% em relação ao início de 2021 (112 milhões). Quanto ao total de pessoas conectadas no País, aquelas que acessam a internet exclusivamente por mobile chegam à marca 84,6 milhões, as que usam apenas dispositivos desktop são 11,6 milhões, e as que utilizam ambas as plataformas são 35,9 milhões.

Além disso, a análise mostra que o brasileiro passa, em média, 3 horas e 38 minutos por dia conectado à rede. Dentro deste tempo, a quantidade de minutos consumida por meio de dispositivos móveis teve uma alta de 12% entre dezembro de 2020 e dezembro de 2021, enquanto o acesso via desktop diminuiu 26% - a maior queda no comparativo com os últimos três anos. Como resultado, 79% dos vídeos reproduzidos na internet são consumidos nos celulares ou tablets.

“Na América Latina, o Brasil é destaque em audiência exclusiva móvel, seguido de México, Colômbia e Argentina. Isso reforça que as marcas precisam pensar em conteúdos que atendam os usuários conectados por meios destas plataformas, com alta navegabilidade e baixo tempo de respostas”, analisa Ingrid Veronesi, diretora sênior da Comscore para Brasil.

No mundo, entre os quase 216 milhões de usuários conectados globalmente, Google, Facebook e Microsoft alcançam juntas mais da metade da população digital, já entre as propriedades de maior alcance, Xiaomi, Byte Dance,INC. (TikTok) e Spotify são as que mais cresceram em unique visitors entre 2020 e 2021.

Em relação às categorias mais acessadas em todo o mundo, Serviços, Notícias, Social Media, Entretenimento e Varejo formam o top 5. Enquanto isso, no Brasil, entre as que despertam maior interesse entre os indivíduos conectados, Entretenimento segue como a líder, seguida por Games, o que reforça a relevância dos dois territórios para a comunicação das marcas em território nacional.

Na área de Games, que soma 16 milhões de usuários, o relatório aponta que o perfil dos Game Experts é formado em 70,7% por homens e 28,9% por mulheres, majoritariamente (44,7%) da classe C, empregados (65,2%) e com o segundo grau completo (36,6%). Dentre eles, 11,4% desejam mudar de emprego, 12,9% pretendem comprar a primeira casa ou apartamento, 9,5% querem se casar, 12,3% planejam viajar pela primeira vez ao exterior, e, coincidentemente, 12,3% têm a intenção de começar ou retornar à universidade, até outubro de 2022.


Tendências de consumo

O relatório da Comscore indica ainda que o comportamento do brasileiro na internet aponta para tendências de consumo. As cinco categorias que mais cresceram em tempo de acesso exclusivamente mobile entre dezembro de 2020 e dezembro de 2021 foram: Atividades Imobiliárias (31%), Educação (26%), Saúde (24%), Governo (21%) e Viagem (18%) - esta última impulsionada pelas subcategorias Informações sobre Viagens e Companhias Aéreas.

Na categoria de Viagens, formada principalmente por consumidores da classe C, 39 milhões de usuários pretendem viajar de avião até outubro de 2022 - aproximadamente 76,6 mil têm planos de ir ao exterior e 75,8 mil preferem conhecer o Brasil.

Na categoria Varejo, o número de minutos consumidos por usuário também cresceu durante os meses de compras de final de ano em 2021: em média, 4 a 5 horas foram gastas por visitante entre outubro e dezembro do último ano. Os períodos que antecedem a Black Friday e o Natal cresceram 23% e 8%, respectivamente, enquanto o mês de novembro registrou um aumento de quase 10% no número de minutos consumidos em varejo digital.

Entre os marketplaces com mais acesso no Brasil, Mercado Livre segue líder, junto da B2W e da Shopee, a gigante chinesa que em menos de um ano alcançou o top 3. Amazon e Magalu entram no ranking das top 5, porém, apenas B2W, Shopee e Amazon apresentaram crescimento em número de usuários únicos no último semestre.

Outro destaque neste período foi que, embora a Black Friday de 2020 tenha sofrido o impacto da pandemia com retração de vendas comparado ao ano anterior, em 2021, o Varejo atingiu sua melhor performance dos últimos dois anos, com 107% de aumento em usuários únicos navegando na categoria no último ano.


Quem são e como se comportam os usuários brasileiros

Ao analisar o perfil dos usuários brasileiros, a Comscore comprovou uma equidade entre os gêneros da população digital: 50% são homens e o mesmo percentual são mulheres. Já o recorte sob a faixa etária revela que a maior concentração desses usuários está entre as gerações baby boomer (45+ anos) e millenial (25 - 34 anos). Enquanto, geograficamente, a região que lidera em número de consumidores é o Sudeste (47%), seguida pelo Nordeste (25%), Sul (15%), Centro-Oeste (8%) e Norte (6%) em quantidade de pessoas conectadas.

Os baby boomers também têm passado mais tempo conectados. Segundo a Comscore, a população digital acima dos 45 anos aumentou seu consumo de internet em 17% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o relatório da empresa também constatou que as categorias Social Media e Services foram líderes de audiência em dezembro de 2021, nas quais os usuários acumularam 346 bilhões e 162 bilhões em minutos de navegação pelas plataformas de interação social - entre elas o Facebook segue, com folga, na liderança em relação ao tempo de consumo e números de usuários entre os internautas.

Já entre os aplicativos mobile preferidos dos usuários, os líderes de audiência são WhatsApp, Instagram, YouTube e Facebook.

O relatório completo da Comscore sobre Consumo Digital pode ser acessado aqui.

 

Comscore

Para mais informações visite o site.

 

Tecnologia se torna aliada do RH no acompanhamento da saúde mental dos colaboradores

 Profissionais de recursos humanos precisaram aumentar sua atenção às altas incidências de transtornos mentais para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis

 

No dia 3 de junho é celebrado no Brasil o Dia do Profissional de RH, um papel complexo e relevante para as empresas, que tem, entre seus desafios, humanizar as relações no ambiente de trabalho. Essa humanização passa por garantir que os colaboradores estejam dispostos e saudáveis e é nesse ponto que entra a saúde mental, cada vez mais importante nas organizações, principalmente nesse período de adaptação após dois anos de trabalho em meio à pandemia. 

A recente inclusão da síndrome de burnout -- ou síndrome do esgotamento profissional - no rol de doenças ocupacionais também amplia essa atenção do RH sobre o bem-estar dos colaboradores. Somente em 2020, a Organização Mundial da Saúde - OMS levantou que os pedidos de afastamento do trabalho por causa de transtornos mentais aumentaram 26% em comparação ao ano anterior. 

“A área de recursos humanos assumiu um importante papel nesse sentido, de prestar maior atenção ao seu quadro de funcionários e observar aspectos que vão além do rendimento técnico e operacional. Com isso, aumentou a demanda por parcerias e soluções que propiciem condições de acompanhamento dos trabalhadores, para prevenção e tratamento nos casos em que isso se mostra necessário”, explica a psicóloga Milene Rosenthal, pioneira na telepsicologia e co-fundadora da Telavita, clínica digital de saúde mental. 

Um exemplo desse tipo de parceria é a adesão das empresas e Planos de Saúde ao Programa de Saúde Emocional (PSE) da Telavita. Por meio dele, psicólogos fazem a medição da saúde mental dos colaboradores e sugerem o encaminhamento e a duração de terapia adequados a cada caso, fazendo o acompanhamento da evolução do tratamento, do início ao fim. O atendimento é remoto, com total sigilo para os trabalhadores atendidos. 

Por ter parceria com os principais planos de saúde corporativos do país, a plataforma viu sua demanda crescer substancialmente. “A procura de empresas que buscam atendimento para seus profissionais é crescente, mostrando que o RH está conseguindo criar uma cultura de ambiente saudável nas empresas, uma demonstração genuína de que a saúde mental dos empregados é uma preocupação cada vez maior nas organizações”, afirma Milene. 

A Telavita registra a melhora dos profissionais atendidos pelo PSE em 78% dos casos e uma redução de 50% no custo com planos de saúde para as empresas que ofereceram o tratamento às suas equipes. Dentre os clientes da plataforma estão Bradesco, Omint, Care Plus, Sanofi, Petrobrás e Faber-Castell.  

“Essa aliança entre o RH e a saúde mental é uma tendência que chegou para ficar. Além de tudo que uma empresa pode proporcionar para seus trabalhadores, é importante manter esse contato mais humanizado, perceber quando alguém não está bem e saber como agir desde o início, para que todos se sintam bem acolhidos no local onde passam a maior parte do dia”, finaliza a profissional. 


Telavita

 

Como o aumento do IPI impacta o planejamento tributário do setor de plástico?

A tributação sobre o consumo no Brasil, sabidamente, é das mais elevadas do mundo, o que infla os preços dos mais variados produtos e prejudica o desenvolvimento da indústria e do comércio. Com o setor de plásticos, não seria diferente.

O segmento, que, além de enfrentar desafios macroeconômicos, como a inflação global, elevação de juros e recessão em geral, precisa arcar com variados tributos incidentes sobre as vendas e a excessiva burocracia tributária existente no país.

A redução nas alíquotas do IPI implementadas pelo Governo Federal, que inicialmente causaram um ânimo geral na indústria, foram suspensas pelo Supremo Tribunal Federal, em ação que visa proteger os interesses das empresas instaladas na Zona Franca de Manaus.

A decisão, além de gerar diversas dúvidas no setor pela dificuldade prática de implementação, em razão da inexistência de uma lista oficial de produtos produzidos na Zona Franca, causou um aumento considerável na tributação.

Recentemente, a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), enviou uma carta ao STF pedindo que a suspensão da redução do IPI fosse reconsiderada, mas, até o momento, não há prazo definido para o julgamento definitivo da questão. E, diante desse cenário, é essencial que o empresário reavale todas as implicações tributárias de sua operação.

A complexidade da tributação no Brasil acaba abrindo portas para questionamentos judiciais ou administrativos sobre determinados tributos, revisão da carga tributária por meio de regimes especiais ou mesmo do modelo operacional adotado pela empresa, dentre outras medidas que podem aliviar a carga fiscal, aumentando a competitividade.

A análise e revisão estratégica da tributação incidente nas operações do contribuinte, desde os créditos tomados de ICMS, PIS/COFINS, IPI, tributação sobre a folha de pagamentos e cálculo dos tributos incidentes nas operações de venda, assume papel de extrema relevância na construção de vantagem competitiva.

A falta de inteligência fiscal implica num aumento excessivo da carga tributária e achatamento da margem do empresário. Nesse contexto, é de suma importância contar com uma assessoria especializada, atenta às mudanças legislativas e decisões judiciais/administrativas para que se alcance um nível de carga tributária adequado ao planejamento financeiro do contribuinte.

 

Angelo Ambrizzi - advogado especialista em Direito Tributário pelo IBET, APET e FGV com Extensão em Finanças pela Saint Paul e em Turnaround pelo Insper e Líder da área tributária do Marcos Martins Advogados.

 

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br


Aberto prazo de recurso para o resultado da redução da taxa do Vestibulinho

Candidatos que tiveram o pedido de desconto de 50% do valor da
inscrição indeferido podem fazer a interposição no site do
processo seletivo, entre hoje (26) e amanhã (27)
 

 

O candidato que teve o pedido de redução da taxa de inscrição para o processo seletivo das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) indeferido pode contestar o resultado nesta quinta e sexta-feira (26 e 27). A interposição do recurso deve ser realizada exclusivamente pelo site do Vestibulinho. 

A divulgação da análise das solicitações de revisão será feita no dia 2 de junho, a partir das 15 horas, pelo site www.vestibulinhoetec.com.br. Após esta etapa, o candidato poderá seguir com a inscrição no processo seletivo do segundo semestre de 2022, também pelo site, até o dia 6 de junho. 

Caso o pretendente à vaga não tenha acesso a computador e internet, as Etecs de todo o Estado disponibilizarão os equipamentos para que seja realizada a inscrição. É preciso entrar em contato com a unidade para saber datas e horários disponíveis, antes de ir ao local.

 

Vestibulinho 

O processo seletivo das Etecs para o segundo semestre de 2022 oferece mais de 43 mil vagas para cursos técnicos, especializações técnicas e para vagas remanescentes de segundo módulo. 

Para se inscrever, é preciso preencher a ficha disponível no menu “Área do candidato” e imprimir o boleto bancário para o pagamento da taxa. O valor deve ser pago em qualquer agência bancária, via internet, por meio de aplicativo bancário ou ainda por meio da ferramenta disponível no site oficial do processo seletivo, com cartão de crédito, até o dia 6 de junho. 

O fornecimento de informações corretas é de responsabilidade do candidato ou de seu representante legal, quando menor de 16 anos. Mais informações sobre o preenchimento da ficha de inscrição, documentação necessária, disponibilidade de cursos e vagas de cada unidade podem ser conferidas na Portaria do Vestibulinho e no Manual do Candidato, disponíveis na internet.

 

Inclusão social 

O candidato com deficiência, que necessite de condições especiais para realizar a prova, deverá indicá-las na ficha de inscrição eletrônica e, também, encaminhar o laudo médico, emitido por especialista, descrevendo o tipo e o grau da necessidade, por meio de link específico na Área do Candidato, impreterivelmente, até as 15 horas do dia 6 de junho. 

O candidato transgênero que desejar ser tratado pelo nome social deverá informá-lo por completo, no ato da inscrição, em campo específico. Não será possível solicitar a inclusão posteriormente à inscrição. Também é preciso enviar durante o preenchimento da ficha, via upload, imagem do RG (frente e verso) e uma foto 3×4 recente. 

O Sistema de Pontuação Acrescida do Centro Paula Souza concede acréscimo de pontos à nota final obtida no exame, sendo 3% a estudantes afrodescendentes e 10% a quem tenha estudado, integralmente, da quinta à oitava série ou do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental, na rede pública. Se o candidato estiver nas duas situações, recebe 13% de bônus. 

Cabe ao candidato verificar na portaria se tem direito à pontuação acrescida porque a matrícula não poderá ser realizada e a vaga será perdida se as informações não atenderem às condições estabelecidas em sua totalidade.

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4071 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-772 2829 (demais localidades) e pela internet


Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 226 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 96 mil alunos.


25% verde


Saiba como proteger seus dados e evitar golpes na área da saúde

 

Freepik

Brasil é o 2º maior alvo de ciberataques no mundo; especialista indica formas de evitar fraudes virtuais na saúde

 

As tentativas de fraudes e golpes virtuais dispararam nos últimos meses. De acordo com dados da Psafe, mais de 150 milhões de pessoas foram vítimas de phishing em 2021 no Brasil, uma técnica em que o criminoso engana a vítima, usando conteúdo enganoso ou se fazendo passar por outra pessoa ou entidade, para obter dados pessoais e usá-los em fraudes e crimes. 

O país é o 2º maior alvo mundial de ciberataques, de acordo com a Netscout. Na área da saúde, além de usar sites falsos e mensagens de texto e e-mails com conteúdo enganoso, os cibercriminosos atacam as ferramentas de trabalho dos profissionais da saúde, como o WhatsApp, ainda o principal meio de comunicação entre médicos, clínicas e pacientes. 

Para Luis Albinati, CEO da Vitalicia, plataforma de comunicação que promove engajamento, fidelização e aumenta a satisfação dos pacientes de clínicas, o uso mais intenso da internet durante a pandemia fez disparar essas ocorrências. “Os cibercriminosos utilizam temas relacionados à saúde para chamar a atenção de médicos e pacientes e atacá-los. Nas abordagens, muitas vezes se passam por representantes de órgãos, autoridades, hospitais e clínicas, inclusive que atendem parentes ou conhecidos das vítimas. Os golpistas também se passam por médicos e tendem a utilizar a credibilidade desse profissional para enganar pacientes”, alerta o executivo.
 

Profissionais buscam alternativas para apps de mensagem

Os golpes por meio de aplicativos como o WhatsApp e Instagram têm sido frequentes. Em 20 de dezembro, a pediatra Denise Brasileiro teve o celular bloqueado, vítima de um golpe virtual. “Fiquei sem acesso ao WhatsApp e ao Instagram e logo percebi que tinha sido vítima de um golpe. Os criminosos usaram o meu Instagram para vender produtos com retirada na minha residência, além de marcar consultas e indicar medicações usando a minha conta do WhatsApp”, revela a médica. 

Para evitar passar por isso novamente, Denise mudou seu canal de comunicação com os pacientes e passou a utilizar a plataforma da Vitalicia, que além de ser especializada na comunicação para a área da saúde, tem seu sistema criptografado e aderente à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). 

“Quando você clica em um link fraudulento, o criminoso passa a monitorar o que é digitado, pelo celular ou computador, e tem acesso aos seus dados pessoais. Assim, consegue aplicar diversos golpes, como pedir dinheiro a seus conhecidos ou fazer transações financeiras indevidas usando o seu nome. Um app especializado que garanta segurança por meio de criptografia e de outros recursos fica menos vulnerável a esse tipo de fraude do que aplicativos mais populares e de uso massivo”, afirma Albinati.
 

Dicas para evitar ciberataques 

Além do cuidado que os profissionais de saúde devem ter na escolha de suas ferramentas de comunicação com os pacientes, o especialista da Vitalicia elenca outras medidas importantes para profissionais e pacientes prevenirem crimes cibernéticos: 

  • Plataformas de mensagens como Whatsapp, Facebook, Instagram e Telegram exigem muito cuidado. Mensagens fraudulentas partem inclusive de contatos conhecidos, que também foram vítimas de golpes;
  • Suspeite de ofertas ou qualquer outro tipo de mensagem que estimule o compartilhamento do conteúdo para vários contatos;
  • Esteja sempre atento ao remetente dos e-mails que recebe. É comum cibercriminosos usarem endereços semelhantes aos de empresas legítimas;
  • Não clique em hiperlinks duvidosos. Se recebê-lo por e-mail, denuncie a mensagem como spam e delete sem clicar em nada;
  • Adote soluções de segurança no celular, como detecção automática de phishing em apps de mensagem e redes sociais;
  • Na configuração do WhatsApp, procure não deixar sua foto disponível para todos verem. Isso facilita que cibercriminosos usem a foto para aplicar golpes;
  • Se for vítima de golpes digitais, faça boletim de ocorrência. Muitos Estados brasileiros inclusive possibilitam fazer o BO online.
           

Medicamentos são prioridades para brasileiros

 veja como economizar nas compras


Os medicamentos são responsáveis por uma representativa parcela dos gastos dos brasileiros e esse é um gasto prioritário das famílias, que podem deixar de comprar muitas coisas, mas dificilmente não adquirem esses produtos quando receitados ou em caso de necessidade. 

Contudo, os custos desses produtos são motivos de grandes preocupações por parte da população. Segundo a 5ª Edição da Pesquisa Sobre o Comportamento do Consumidor em Farmácias no Brasil finalizada em 2022, realizado pelo IFEPEC - Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa - em Parceria com a Unicamp, o consumidor está mais atento para economizar em compras nas farmácias. 

Para pesquisa foram entrevistados 4.000 consumidores em todo o país. Dentre os pontos apontados na pesquisa, uma mudança no perfil em relação aos outros anos é que mais consumidores afirmam que o preço foi o principal fator para a escolha da farmácia, atingindo 79,9% dos entrevistados. No ano anterior esse número era de 75,4%. 

Além disso, mais de 86% dos consumidores entrevistados reportaram participar de algum programa de fidelidade, o que comprova que essas ações continuam em alta.

Também cresceu o número de consumidores que deixaram de adquirir algum produto por questão financeira, sendo que mais de 19% dos consumidores entrevistados reportaram ter deixado de adquirir produtos que desejavam comprar. Destes consumidores, mais da metade 51,8%, alegaram questões financeiras. 

O objetivo central dessa pesquisa sempre foi de analisar o perfil de consumo nas farmácias. "Fazer uma pesquisa sobre o retrato real do comportamento dos consumidores no varejo farmacêutico nacional é primordial para apoiar as iniciativas internas. Com dados atuais à disposição, podemos estruturar nossas estratégias e dessa forma sermos mais assertivos", destaca Edison Tamascia, presidente da Febrafar.


Como economizar?

Assim, a pergunta que fica é: O que fazer na situação atual para comprar medicamentos? "Mesmo tendo os medicamentos preços tabelados é possível economizar nessas comprar. Uma coisa que poucas pessoas sabem é que se tabela apenas o valor máximo dos medicamentos, mas o mínimo as farmácias podem estabelecer de acordo com suas estratégias comerciais", analisa o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), Reinaldo Domingos.

Para auxiliar os consumidores, veja orientações elaborados por Reinaldo Domingos sobre como economizar na compra desses produtos: 


1. Pesquise preços 

Busque conhecer o preço em outras farmácias, é interessante pesquisar, pois os preços são realmente muito diferentes, sem contar que no final das contas uma drogaria pode cobrir o preço da concorrência. Aconselho que o consumidor faça um cadastro de fidelidade e participe de programas de aquisição de medicamentos, pois a prática pode resultar em descontos futuros.
 

2. Defina o que quer comprar

É importante ter bem claro o que se deseja comprar na farmácia. Por isso se atenha a uma lista pré-definida de produtos, evitando comprar por impulso, o que é muito comum nos dias de hoje.


3. Pesquise genéricos e similares

Na grande maioria das vezes os medicamentos genéricos ou similares são mais em conta, assim a orientação é sempre buscar por essa alternativa nas farmácias e quando o médico for elaborar a prescrição, solicite que coloque o princípio ativo em vez da marca. Pesquise também entre laboratórios, pois os preços são variados.

4. Cadastre-se no programa Farmácia Popular

Muitas farmácias possuem um programa governamental chamado Farmácia Popular, esse oferece medicamentos gratuitos de hipertensão, diabetes ou asma para pessoas que possuem cadastro e receita. O programa também possibilita descontos de até 90% mais baixos. É necessário apenas ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita - que não precisa ser de um médico do Sistema Único de Saúde (SUS) - e a identidade para conseguir pegar medicamentos com desconto.

5. Utilize programas de fidelidade

A grande maioria das farmácias possui programas de fidelidades com grandes benefícios. Mas além disto existem os programas dos laboratórios, faça seu cadastro, pois são aceitos em muitas farmácias, gerando economia de até 70%. Veja se sua empresa, plano de saúde, sindicato ou associação de classe profissional não possui parceria com alguma rede.
 

Sobre a Pesquisa

A Pesquisa Sobre o Comportamento do Consumidor em Farmácias no Brasil - Edição 2022 foi aplicada pelo IFEPEC (Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa) em parceria com o NEIT - Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia, do Instituto de Economia da Unicamp.

Para a realização do levantamento foram entrevistados quatro mil consumidores nas imediações das farmácias, após efetuarem suas compras. Os estabelecimentos foram selecionados de acordo com os agrupamentos a qual pertencem, segundo dados da IQVIA.


Quem acompanha influenciadores digitais para dicas de investimento precisa estar atento, advogado explica cenário

Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) indicam que 1,1 milhão de pessoas físicas passaram a investir em renda variável entre 2020 e 2021 e, com esse crescimento, cresceu também a relevância das redes sociais na tomada de decisão desses investidores que já somam 4,2 milhões de pessoas. Nesse cenário, os influenciadores digitais passaram a ser uma das principais fontes de informação para investidores, tanto que recentemente:

A preocupação se justifica se olharmos com ainda mais atenção para outros números, como por exemplo o crescimento do número de seguidores nas redes sociais desses influenciadores. Pesquisa divulgada recentemente pela ANBIMA, influenciadores de investimentos ganharam 36 seguidores por minuto só no ano de 2021. Ainda de acordo com a pesquisa, são 406 mil publicações sobre o tema nos perfis estudados – um post a cada dois minutos.

“Os dados mostram o quanto este tema tem ganhado relevância no Brasil e no mundo”, afirma Jonathan Mazon, advogado sócio do Junqueira Ie Advogados, e que atua com mercado de capitais e governança. De acordo com Mazon, os influenciadores atendem uma demanda de interesse por investimento e por informações que acessíveis para quem não atua no mercado financeiro. Ainda assim, é sempre recomendável ter o respaldo de especialistas que conheçam as normas e leis de cada país, como forma de evitar dores de cabeça futuras – para o influenciador e para o seguidor.

Jonathan Mazon separou pontos positivo, negativo e o desafio deste novo cenário. Veja abaixo:

Ponto positivo: Educação financeira não requer registro na CVM e a democratização do conhecimento é, de fato, útil e necessária para o público ainda não familiarizado com a bolsa de valores, bem como com os ativos negociados e as operações realizadas naquele ambiente.

Ponto negativo: O problema começa quando um profissional passa a fazer recomendações de investimentos sem estar qualificado para isso ou em situação de conflito de interesse. É necessário garantir, por exemplo, que os profissionais que divulgam as suas análises com regularidade e recebem remuneração, ainda que indireta, para isso, estejam sujeitos às regras e à supervisão da CVM.

Desafio: Embora recomendação de investimentos seja sempre assunto para profissionais habilitados conforme as normas de cada país, nos Estados Unidos, por exemplo, existem também normas de transparência em relação à forma como os influenciadores digitais são remunerados pelas suas atividades. Ou seja, tanto os influenciadores quanto os negócios endossados por eles devem divulgar ao público a existência desses contratos. Por meio da Análise de Impacto Regulatório (AIR) que a CVM planeja realizar em 2022, a autarquia estará diante da sensível missão de definir a fronteira entre educação financeira e o exercício irregular da atividade de analista no Brasil.

 

 Jonathan Mazon - sócio do Junqueira e Advogados


Pecuária brasileira pode ampliar sua produtividade de forma sustentável

O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de carne em nível global. A variabilidade da produtividade da pecuária nacional é demostrada pelas propriedades rurais que podem contar com uma até três cabeças de gado por hectare, o que significa que existe a possibilidade de melhorar a produtividade das fazendas.

Para Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), outro ponto fundamental é que o país tem ainda o potencial de recuperar as pastagens degradadas. “Atualmente, cerca de um terço da área da pecuária tem essa oportunidade, o que resultará em uma atividade ainda mais sustentável”, disse o engenheiro agrônomo, durante o webinar Desafios da cadeia produtiva do gado de corte no Brasil e um olhar da Alemanha, promovido pelo Diálogo Agropolítico (APD) entre a Alemanha e o Brasil, no dia 25 de maio.

Em sua participação, Carvalho comentou sobre os esforços de frigoríficos brasileiros para a certificação de produtos livres do desmatamento ilegal, os 10 anos do Código Florestal e a fragilização da Organização Mundial do Comércio (OMC). “A organização sempre foi um porto seguro para países emergentes e desenvolvidos debaterem temas importantes e fundamentais. E isso me preocupa, pois estamos vivendo o auge da bioeconomia e da descarbonização das economias globais, que são dois processos que se somam. E essa fragilidade acontece em um momento em que vemos a volta dos subsídios, e das leis protecionistas ou precaucionistas, o que prejudica a economia de baixo carbono e, somado à insegurança alimentar e energética, torna o cenário ainda mais volátil e inseguro”, explicou.

Ele afirmou que as técnicas de ILP (Integração Lavoura e Pecuária) e ILPF (Integração Lavoura, Pecuária e Floresta), que são ferramentas para integração e uso intensivo de solo, trouxeram resultados positivos para a agropecuária brasileira, como o crescimento da produtividade e a maior qualidade do solo tropical.

Sobre o a intensificação, Carvalho avaliou que o Brasil conta com um solo muito diferente dos países em região temperada. “Nossos solos são muito pobres em termos de matéria orgânica, desse modo, a Ciência, principalmente sob a liderança da Embrapa, mostrou que no mundo tropical, se os solos não forem trabalhados constantemente, perdem qualidade, se degradando e empobrecendo”. Ele acrescentou ainda que a alternância de produtos agrícolas gera microrganismos e melhora a qualidade do solo tropical e que não há a necessidade de aumentar o uso de insumos por conta dessa intensificação. Nesse sentido, ressaltou também a aplicação acelerada do uso de biológicos, que contribui para a liberação de nutrientes no solo.

Ainda sobre esse aspecto, Lisandro Inakake, coordenador de Projetos do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (IMAFLORA), destacou que a intensificação está ligada à adoção de tecnologias, com o propósito de buscar a eficiência do sistema produtivo, e à profissionalização da gestão da produção. “Do ponto de vista ambiental, quanto mais produtiva for a propriedade, respeitando a capacidade local de produção, é possível diminuir a pressão nos ambientes naturais”.

Para tratar sobre a Alemanha, a pesquisadora Katharina Rihn, da Universidade de Hamburgo, contextualizou o atual cenário daquele país, onde a sociedade quer saber a origem dos produtos consumidos e, parte dela, está engajada a diminuir ou retirar o consumo de carne. Ela pontuou que é uma atitude política e uma maneira de contribuir ativamente para a proteção do meio ambiente. Desse modo, ela elencou três fatores para a continuidade da exportação para a Alemanha: uma cadeia de valor transparente, a adoção de melhores práticas socioambientais, e a maior regulamentação e as certificações voluntárias com auditores independentes para geração de confiança.

Sobres esses pontos, o presidente da ABAG concordou com a engenheira agrônoma alemã e complementou que a luta pela certificação é constante e segue se aprimorando, e que é preciso respeitar as leis e regulamentações, mas sempre buscando apoiar àqueles que necessitam de assistência técnica para estar em conformidade com a legislação.

O Webinar foi mediado por Ingo Melchers, diretor da APD, e contou com a participação de Luiza Bruscato, do gerente executiva do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), e Henrik Wiedenroth, Policy Advisor da Associação Alemã dos Agricultores (DBV).

 

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