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terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Exagerou no consumo de álcool no fim de ano?

Freepik
Especialista explica quais são os riscos para a saúde vascular


Você sabia que o excesso do consumo de álcool, comidas e doces podem trazer riscos para a saúde vascular? Esse comportamento, principalmente em temporada de festas, resulta na sobrecarga do metabolismo em geral.

Segundo a Dra. Fátima El Hajj, cirurgiã vascular, o excesso de bebida alcoólica leva a uma desidratação importante no organismo, o que pode causar hipertensão arterial, tromboses e até miocardiopatia dilatada.

Normalmente, esse abuso alcoólico é acompanhado de muito sal e açúcar, então existem grandes malefícios com esses excessos”, reforça a cirurgiã vascular.

Nesse período do ano temos um fator complicador que é o calor, o represamento de sangue nos membros inferiores é muito maior em temperaturas mais altas, pois os vãos ficam mais dilatados, virando um potencial patologia a se tratar.

O recomendado pela especialista é passar por um período de abstinência de álcool, investir na hidratação, exercício físico, sair do sedentarismo e recuperar o peso normal. Quem não cometeu muitos excessos, mas quer boas dicas vasculares, o primeiro passo é manter-se hidratado com no mínimo três litros de água ao dia, consumo de frutas e legumes frescos e escolher uma atividade física.

“Quem não abre mão do álcool de forma alguma, o tolerado são dois dedos de taça de vinho tinto, que é rico em resveratrol, um antioxidante potente e que tem sim um efeito benéfico na circulação, qualquer outra bebida alcoólica só tem malefício mesmo”, finaliza Dra. Fátima El Hajj.

 

 

Fonte: Dra. Fátima El Hajj, Cirurgiã Vascular.

@vascularium.institute 


Infectologista do GRAACC ressalta a importância da imunização de crianças e jovens em tratamento de câncer

Com o aumento de casos de gripe e o surgimento da variante Ômicron, as regras de segurança devem ser ainda mais reforçadas; atenção especial para as crianças, que podem ser assintomáticas

 

A alta no número de casos de síndrome gripal e de Covid-19, com a nova variante altamente transmissível, a Ômicron, traz luz à importância da imunização de crianças e jovens, principalmente aqueles em tratamento de câncer, que podem desenvolver formas graves da doença. A desinformação e a falta de acesso a atendimento médico são, ainda, alguns obstáculos para alcançar ampla cobertura vacinal. Diante desse cenário, o Hospital do GRAACC, referência no tratamento de casos de alta complexidade de câncer infantojuvenil, ressalta a importância da imunização neste público no combate à Covid-19. 

“Estudos recentes em pacientes pediátricos com câncer demonstram a importância e a gravidade da Covid-19 nesse grupo. Aumentar a cobertura vacinal permite que doenças infectocontagiosas não circulem e não se propaguem rapidamente. Por isso, a vacinação se torna indispensável para todos, principalmente em pacientes imunossuprimidos, devido à baixa imunidade”, destaca Dra. Fabianne Carlesse, infectologista pediátrica do Hospital do GRAACC, que completa: “Vacinas são seguras e salvam vidas. Além disso, é importante reforçar que o distanciamento social, uso de máscara e higienização das mãos são medidas preventivas fundamentais”.

 

Vacinas para pacientes oncológicos

Recomendadas: para pacientes em tratamento quimioterápico, algumas vacinas são recomendadas como a da influenza, contra o vírus da gripe e a vacina contra o pneumococo para prevenção das doenças causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, que pode causar pneumonia, otite, amigdalite e sinusite, além de trazer complicações ao paciente.

 

Não recomendadas: vacinas com microrganismos vivos têm o momento certo para serem aplicadas. Normalmente duas semanas antes do início da quimioterapia ou após três a seis meses do término do tratamento, dependendo do quadro clínico do paciente. Vacinas de vírus vivos são: BCG (tuberculose), febre amarela, poliomielite oral (paralisia infantil), rotavírus, varicela e tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).

 

Lembre-se:

  • Nunca fique sem a máscara quando estiver em qualquer outro ambiente que não seja sua casa
  • Apesar da oferta de álcool em gel no comércio em geral, tenha sempre um frasco com você para qualquer eventualidade ou emergência
  • Evite e não deixe que as crianças toquem paredes, portas, corrimões, botões e qualquer tipo de superfície; caso ocorra, higienizar as mãos
  • Redobre a atenção quanto ao uso de celulares e tabletes enquanto estiver em ambiente externo e mantenha-os sempre higienizados
  • Prefira passeios ao ar livre e mantenha o distanciamento social sempre que possível
  • Evite aglomerações, seja em parques, clube, piscina e, principalmente, em locais fechados como shoppings, lojas e supermercados. Neste último, evite ficar mexendo em produtos nas gôndolas
  • Evite abraços, beijos e apertos de mãos.


 

GRAACC

O Hospital do GRAACC é referência no tratamento do câncer infantojuvenil, principalmente em casos de maior complexidade. Possui uma parceria técnica-científica com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que possibilita, além de diagnosticar e tratar o câncer infantil, o desenvolvimento de ensino e pesquisa. O GRAACC é a primeira instituição do País, especializada em câncer infantojuvenil, a receber a acreditação da Joint Commission International (JCI), uma das organizações mais conceituadas do mundo na área de certificações em serviços de saúde. Em 2020, o atendeu cerca de 4 mil pacientes de todo o País e realizou mais de 32 mil consultas, além de cerca de 1,5 mil procedimentos cirúrgicos, 20,5 mil sessões de quimioterapias e 66 transplantes de medula óssea. Em 30 anos de atividades o Hospital do GRAACC elevou o patamar do tratamento de alta complexidade do câncer infantojuvenil no Brasil para mais de 70% de chances de cura.


Embora os números de casos de Covid-19 e influenza estejam crescendo, panorama atual é melhor do que os últimos anos

 Expectativa é de que os indicativos cresçam ou se estabilizem em patamar elevado até o final de janeiro. Se vacinar contra as doenças e saber quando procurar o pronto atendimento são estratégias importantes para atravessar o momento atual com segurança

 

O início de 2022 está sendo marcado por um aumento no fluxo de pacientes em pronto atendimentos. A grande maioria apresenta sintomas gripais de baixa complexidade, como coriza, tosse, febre e dor no corpo. A alta demanda concentra casos suspeitos de Covid-19 e gripe. “O aumento na procura pelos serviços de saúde e, consequentemente, na testagem para ambas as doenças começou a partir da segunda semana de dezembro. Notamos também um aumento expressivo no percentual de positividade a partir do último mês. Nos meses anteriores, esse indicador se mantinha em queda ou estabilidade”, relata Maura Salaroli, infectologista e responsável pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Sírio-Libanês.

Novidade em relação aos dois primeiros anos de pandemia, os casos de co-detecção desses vírus se tornam cada vez mais comuns. “Chamamos de co-detecção quando é identificado mais de um vírus no sistema respiratório do paciente. Com o surto de gripe que ocorreu após a flexibilização das medidas de controle da pandemia, essas situações têm se tornado mais frequentes. É importante esclarecer que embora o paciente esteja infectado por dois tipos diferentes de vírus, não necessariamente significa que estes microrganismos estejam provocando duas doenças distintas concomitantemente.”

Embora sutil, cresce o número de pacientes internados em função dessas doenças. “Em comparação com o aumento de casos, a necessidade de internações ainda é pequena, muito provavelmente em função da grande adesão à vacinação contra a Covid-19. No entanto, ter um surto de gripe demandando o sistema de saúde ao mesmo tempo pode ser especialmente desafiador para o setor público, já que compromete a gestão de recursos essenciais para ao atendimento da população, como leitos, medicamentos e profissionais”, comenta a especialista.

Por ora, os prontos atendimentos são os mais afetados. “O brasileiro entendeu a importância de testar em caso de sintomas gripais. O problema é que todos acabam recorrendo ao serviço de urgência e emergência, provocando longos períodos de espera”, explica Christian Morinaga, Gerente do Pronto Atendimento Adulto do Hospital Sírio-Libanês. “Indivíduos com sintomas gripais leves, que tem interesse em fazer os testes para influenza ou covid-19 e receber orientação para lidar com os sintomas, podem utilizar a testagem Fast Track (drive thru), procurar seu médico habitual ou acionar telemedicina”, completa.

O especialista reforça os sintomas que geram preocupação e devem motivar a busca pelo serviço de urgência e emergência: falta de ar, lábios arroxeados (cianose), chiado ou dor no peito, desmaio ou sensação de desmaio, confusão mental, febre de difícil controle a partir do quinto dia e convulsão. E esclarece que embora a demanda atual seja elevada, o tempo para o atendimento de casos de urgência, independentemente da suspeita, continua seguindo o protocolo. “Quem não se enquadra nesse perfil e tem a necessidade de ir ao pronto atendimento não precisa ter medo. O Hospital Sírio-Libanês conta com fluxos de atendimento separados no PA e medidas de segurança em toda a instituição. Nos últimos dois anos, tais protocolos se mostraram muito eficazes na preservação da saúde dos pacientes e profissionais com relação a covid-19”, reforça Morinaga.


O que esperar para as próximas semanas?

Até o final de janeiro será possível compreender o impacto das festas de fim de ano no aumento de casos. “A expectativa é que o número de casos para ambas as doenças continue crescendo ou se estabilize no patamar elevado pelo menos até o final de janeiro, já que muitas pessoas infectadas, sintomáticas ou não, podem ter celebrado Natal e Ano Novo junto aos demais, contrariando recomendações”, explica Maura. “Quanto ao aumento de internações, a expectativa e torcida é para que, embora cresça, se mantenha discreto, especialmente em Unidade de Terapia Intensiva e uso de ventilação mecânica”. A especialista alerta “somente se preocupar com esse aumento não é suficiente. É preciso que as pessoas completem o esquema vacinal contra a Covid-19, tomem as doses pendentes e vacinem as crianças. Que busquem se imunizar também contra a gripe. Faça sua parte”.

Outras medidas indicadas para diminuir a transmissão dos vírus são os cuidados adotados nos últimos dois anos: seguir o isolamento social em caso de diagnóstico positivo, uso de máscara, higiene adequada das mãos, evitar aglomerações e preferir locais abertos quando for encontrar outras pessoas.
 


Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês

Saiba mais em nosso site


Desgaste do disco vertebral não é sinônimo de doença


Aproximadamente 20% das pessoas na faixa etária de 20 anos e 80% dos pacientes com idade a partir de 80 anos apresentam algum sinal de degeneração no disco vertebral. Porém, isso não quer dizer que elas terão algum sintoma ou doença de coluna.

 

Existem diferentes classificações do desgaste do disco, geralmente baseadas na ressonância magnética. A mais usada é a de Pfirrmann, que vai de 1 a 5, sendo 1 um disco normal e 5 quando o disco está totalmente colapsado.

 

“Sinal de degeneração do disco vertebral no exame de ressonância não é sinônimo de doença. Isso porque é muito comum encontrarmos discos degenerados na população normal, e quanto maior a idade da pessoa, maior a probabilidade de encontrar a degeneração nos discos interverterias”, explica o neurocirurgião Dr. Marcelo Amato.

 

Segundo o especialista, se não há sintomas não é preciso se preocupar, muito menos repetir a ressonância, já que o desgaste do disco vertebral não necessariamente resultará em uma doença.

 

Endoscopia de Coluna – O Dr. Marcelo Amato é pioneiro no Brasil da técnica conhecida como endoscopia de coluna, utilizada para diversas doenças que causam compressão dos nervos, como osteófitos (bico de papagaio), estenoses, cistos e tumores, além das hérnias de disco em outras regiões além da coluna lombar, como a coluna cervical e torácica.

 

“É utilizado um endoscópio associado a uma câmera pelo qual o neurocirurgião acessa o local, remove a hérnia de disco ou outra lesão, e descomprime as estruturas neurais, com dano mínimo às estruturas da coluna, preservando ao máximo as articulações, ligamentos e musculatura, através de uma incisão de 0,8 a 1 cm, que é fechada com um ponto e recebe um pequeno curativo”, explica o médico neurocirurgião.

 



Dr. Marcelo Amato - Graduado pela USP Ribeirão Preto e doutor pela USP São Paulo, o médico neurocirurgião Marcelo Amato é especialista em endoscopia de coluna e cirurgia minimamente invasiva de crânio e coluna. Doutor em neurocirurgia pela Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Especialista em neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Neurocirurgião referência do Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP) desde 2010. Possui publicações nacionais e internacionais sobre endoscopia de coluna, neurocirurgia pediátrica, tumores cerebrais, cavernomas, cistos cerebrais, técnicas minimamente invasivas, entre outros. É diretor do Centro Cirúrgico do Amato – Hospital Dia.

www.neurocirurgia.com

https://www.instagram.com/dr.marceloamato/

http://bit.ly/MarceloAmato


Olho seco aumenta risco de fluron

Olho seco é comum na gripe e o desconforto ocular mais frequente da COVID em 38 estudos.

 

Como se já não bastasse a pandemia de COVID-19, o Brasil vive um epidemia de gripe. Nesta situação os olhos podem se tornar um risco à saúde. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier de Campinas a primeira medida para evitar que funcionem como porta de entrada da Flurona, contaminação simultânea por COVID-19 e influenza, é manter a boa lubrificação. “O filme lacrimal tem a função de proteger e alimentar a superfície de nossos olhos para mantermos a integridade do globo ocular e enxergarmos com clareza”, explica. Antes da pandemia, a estimativa era de que o olho seco atingia 12,6% da população ou   25 milhões de brasileiros, na proporção de 3 mulheres para cada homem. “A COVID-19 aumentou o olho seco por causa do confinamento, falta de exposição ao sol, aumento do uso das telas eletrônicas por todas as faixas etárias e uso durante as atividades online de lentes de contato gelatinosas que absorvem mais água”, afirma.

 

Estudos e sintomas oculares da gripe

Uma meta-análise de 38 estudos publicada no renomado periódico científico, Journal of Ophthalmic and Vision Research, evidencia o aumento do olho seco causado pela COVID-19. pandemia. Todos os 8.219 participantes contraíram covid-19 e 11% sentiram desconforto nos olhos. De todas as queixas, o olho seco foi a mais frequente com 16% de prevalência. 

O oftalmologista ressalta que quando temos gripe ficamos com os olhos vermelhos porque ocorre uma alteração na lágrima.  “Além da vermelhidão também coçam e a visão pode ficar embaçada”, afirma. Não por acaso uma das maiores causas de consulta oftalmológica é o olho seco.  O médico conta que muitos pacientes confundem com mudança no grau dos óculos.

 

Causas e tratamentos

Queiroz Neto esclarece que a lágrima é formada por três camadas: oleosa, aquosa e outra de mucina, glicoproteína do muco. “Estudos mostram que a maior causa do olho seco é a obstrução das pequenas glândulas de Meibômio”, afirma.  Isso porque, estas glândulas localizadas nas bordas das pálpebras são responsáveis pela secreção da camada oleosa que dá estabilidade e evita a evaporação da lágrima. No canto interno do olho é produzida a camada aquosa pela glândula lacrimal que liga os olhos ao nariz e, portanto, ao sistema respiratório. A camada de mucina é mais interna e sua deficiência naturalmente desequilibra o filme lacrimal.

O tratamento do olho seco brando é feito com colírio lubrificante. O oftalmologista explica que as fórmulas variam para reequilibrar uma das camadas da lágrima. Por isso, se os seus colírios não diminuem o desconforto, melhor passar por uma avaliação oftalmológica.

“Alguns pacientes adiam tanto a consulta que quando chegam ao consultório já estão com a glândula de Meibômio danificada”, lamenta. O melhor tratamento para desobstruir esta glândula é a luz pulsada. Requer três aplicações em intervalos de 15 dias” comenta. O especialista conta que criou um óculos /compressa que torna o tratamento ainda mais efetivo.

 

Prevenção

As principais dicas de Queiroz Neto para proteger sua saúde são:

·         Mantenha os ambientes bem ventilados. A troca de ar ajuda eliminar os vírus do ambiente.


·         Ao usar ar-condicionado abra as janelas a cada hora para trocar o ar


·         Nas telas pisque voluntariamente e olhe para o horizonte por 5 minutos/hora.


·         Reforce o consumo de água especialmente se tomar diurético ou corticoide.


·         Mantenha a glicemia controlada. O descontrole desidrata todo o organismo.


·         Peixes gordos, amêndoas e semente de linhaça reforçam a camada lipídica da lágrima.

·         Relaxe. O stress esgota as glândulas suprarrenais que controlam o fluxo de líquido no organismo.


Cannabis medicinal pode auxiliar o tratamento de pacientes com casos leves e refratários de epilepsia, diz CEO da Remederi

 Fabrizio Postiglione destaca que o medicamento pode proporcionar um alívio ou até mesmo o controle das crises causadas pela doença

 

Estudo realizado por pesquisadores do departamento de ciências do cérebro do Imperial College London, e publicado na BMJ, uma das mais influentes e conceituadas publicações sobre medicina do mundo, revelou que a cannabis medicinal pode reduzir em até 86% a frequência de crises de epilepsia em crianças.  

Em linhas gerais, a substância exerce influência direta no sistema nervoso central, atuando como modulador da transmissão neurológica. Semelhante à uma substância produzida pelo próprio corpo humano, o canabidiol, conhecido popularmente como CBD, tem potencial de controlar as descargas de neurotransmissores nos neurônios pré-sinápticos e tem o pode ajudar a reduzir crises convulsivas tanto em quantidade quanto em intensidade. 

Além de auxiliar crianças, o tratamento com cannabis medicinal também pode ajudar adolescentes e adultos que apresentam quadros leves de epilepsia, ou até mesmo casos refratários e de difícil controle. “Existe uma parcela da população acometida por crises epilépticas que não responde aos tratamentos alopáticos convencionais. Esses pacientes podem, muitas vezes, encontrar na cannabis um alívio ou até mesmo o controle das crises”, afirma Fabrizio Postiglione, CEO e fundador da Remederi, farmacêutica brasileira que promove o acesso a serviços e educação sobre a substância.  

Outro ponto de destaque sobre o uso do canabidiol em relação aos tratamentos convencionais para epilepsia é que ele não sobrecarrega o fígado, não provoca irritabilidade e nem altera o humor do paciente, além de não apresentar outros efeitos colaterais indesejados, como a redução da capacidade de cognição do paciente, por exemplo. 

Geralmente, a cannabis é introduzida no tratamento do problema de forma adjunta com outros medicamentos anticonvulsivantes, porém, em alguns casos a substância pode vir a ser o único tratamento de uma pessoa epiléptica, dependendo da avaliação médica e do caso clínico.  

O potencial terapêutico da cannabis medicinal ainda é pouco conhecido pela sociedade e por grande parte da classe médica. O Conselho Federal de Medicina (CFM) já reconhece a prescrição de canabinoides para epilepsia infantil e em adolescentes, contudo, esse reconhecimento é considerado parcial. Posicionamento diferente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que permite a prescrição para diversas patologias por diferentes especialidades médicas, inclusive epilepsia de adultos e idosos.  

A ciência vem investigando e descrevendo a eficácia do CBD para o tratamento da doença há alguns anos e um dos marcos mais importantes para a história da substância aconteceu em 2018, com a aprovação do Epidiolex (um remédio à base de cannabis) pela FDA (agência americana equivalente à ANVISA). 

Esse medicamento possui diversos artigos sobre sua eficácia e segurança, sendo que alguns deles podem ser encontrados na página da associação americana de tratamento de epilepsia. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, hoje a epilepsia é considerada a doença neurológica crônica mais comum no mundo e afeta cerca de 50 milhões de pessoas.

 

Remederi

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Diabetes e atividade física: preparador físico dá dicas valiosas para sua qualidade de vida

Veja cinco perguntas fundamentais para serem feitas antes de praticar atividade física com segurança


Atividade física faz bem para o corpo, mente e alma, porém, é preciso ter algumas informações antes de iniciar qualquer exercício. Para pacientes com diabetes, é essencial saber como está o nível de glicemia, por exemplo, antes de iniciar a atividade.

 

“Orientação é primordial para quem quer praticar atividade física e tem diabetes”, explica Emerson Bisan, Coordenador de Exercício Físico do Correndo pelo Diabetes, organização sem fins lucrativos, que desenvolve programa de promoção de saúde inovador com foco em atividade física e inclusão da pessoa com diabetes.

 

Bisan explica que é importante manter a glicemia dentro do intervalo preconizado. “No momento de início da atividade, o valor deve estar entre 120mg/dl e 150mg/dl. Busco esse intervalo para começar qualquer atividade que requeira atenção, seja uma corrida, uma palestra, uma defesa de tese, uma entrevista etc.”, explica.

 

Segundo o educador, esse intervalo traz segurança para minimizar ao máximo possível a chance de uma hiperglicemia ou hipoglicemia, o que prejudicaria a concentração e coordenação.

 

Por isso, antes de começar qualquer atividade física, é preciso responder cinco perguntas fundamentais:


·        Qual é a sua glicemia no momento?


·        Quando foi a sua última refeição?


·        Você tem insulina ativa? Ou sua medicação oral ainda está agindo?


·        Quanto tempo vai durar a sua atividade?


·        O que você tem em mãos para corrigir uma hipoglicemia?

 

“Com essas perguntas temos as principais variáveis a serem consideradas e uma quantidade infinita de decisões a serem tomadas para assegurarmos a realização de uma atividade física com autonomia e segurança. O segredo é se preparar, mas também estar preparado para lidar com o inesperado”, orienta Bisan.

 

Ter a assessoria de um profissional de educação física e acompanhamento médico são necessários para a pessoa com diabetes ter melhor qualidade de vida e bem-estar. “A atividade física regular é um pilar essencial para o manejo do diabetes. O paciente que apostar na atividade física, por meio de acompanhamento da equipe do CPD, tem o respaldo de profissionais que entendem sobre o diabetes e vivem diariamente a condição”, comenta Bruno Helman, CEO do CPD.

 

 

Sobre o Correndo pelo Diabetes

O Correndo pelo Diabetes (CPD) é uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo estimular a prática regular de atividade física como ferramenta de promoção da saúde e inclusão da pessoa com diabetes. Desde 2018, recebe o apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e atualmente faz parte das ações do Departamento de Diabetes, Esporte e Exercício da SBD.

https://correndopelodiabetes.com/

https://instagram.com/correndopelodiabetes


Saúde preventiva que pode salvar vidas: Conheça a atenção primária

 
Recorrer a um médico quando se está doente ou sofre um acidente é um hábito comum. Normalmente, este é o caminho natural da maioria dos tratamentos: o paciente procura uma equipe de saúde quando percebe algum sintoma ou precisa fazer um exame de rotina.

Com exceção das urgências, procurar acompanhamento médico apenas quando se tem sintomas não é o mais adequado. Na verdade, desta forma o paciente está pulando o primeiro nível de atenção no atendimento, que é capaz de resolver 85% dos casos, segundo o Ministério da Saúde.

Esses níveis de atenção são previstos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e divididos entre primária, secundária e terciária. O objetivo da divisão é haver uma distribuição uniforme e justa relacionada à complexidade dos casos. No entanto, a realidade prática no Brasil é marcada por um sistema que acaba focando mais em 1 ou 2 desses níveis, com casos, por exemplo, de pacientes que perdem tempo navegando pelo sistema de saúde por não terem ao alcance um nível de atenção primário que seja eficiente.

Para Vitor Asseituno, médico e Presidente da Sami, operadora de saúde que atua com foco na atenção primária de seus membros, “as operadoras de saúde precisam funcionar com uma boa gestão, que exige o diálogo entre todas as partes da atenção à saúde. Esses níveis de atenção precisam se integrar para fortalecer um único sistema, sendo essencial investir na eficiência de cada um deles. Por outro lado, os pacientes também precisam conhecer e se acostumar com planos de saúde que cuidam deles e acompanham sua saúde e bem estar”, aponta Vitor.

A Sami é um exemplo de plano de saúde que está revolucionando o mercado com modelos de tratamento com foco na atenção primária e telemedicina. Esse modelo propõe um time de atendimento voltado para cada paciente, que fica disponível 24h por dia e coordena o tratamento com outros médicos e avalia a necessidade de realizar certos tipos de procedimentos, diminuindo custos de operação que encarecem planos tradicionais.


Tratamentos, cirurgias e urgências: a atenção secundária e terciária

Quando o nível de atenção primária é executado corretamente, o nível secundário entra em ação quando recebe pacientes encaminhados do primeiro nível, que necessitam de atendimentos mais especializados, envolvendo médicos especialistas e um suporte mais adequado. Um cardiologista, por exemplo, está neste segundo nível.

O nível terciário não está obrigatoriamente ligado ao nível secundário ou primário. Ele entra em cena quando a vida do paciente está em risco. São casos graves que necessitam de equipamentos avançados para tratamentos e cirurgias mais invasivas.


4 motivos para se vacinar contra a gripe este ano

Surto fora de época em todo o Brasil acende o alerta para a cobertura vacinal no país. 


Enquanto ainda enfrentamos os desafios da pandemia de Covid-19, outro vírus preocupa e atinge a população brasileira: influenza, mais conhecido como o causador da gripe. Os casos de H3N2, cepa do subtipo A da doença, têm aumentado em um período atípico para a circulação do vírus, em pleno verão. 

“Esse aumento de casos de gripe gera outro fator preocupante, o de dupla contaminação por Covid-19 e Influenza, chamado de Flurona, junção dos termos ‘flu’, de influenza, com ‘rona’ de coronavírus, o qual reacende o alerta da importância de manter os cuidados de distanciamento social e a vacinação em dia”, afirma Sheila Homsani, Diretora Médica da Sanofi Pasteur. 

Historicamente, a campanha nacional de vacinação contra a gripe tem início em meados de abril e a confirmação sobre a data de 2022 deverá ocorrer nos próximos meses pelo Ministério da Saúde. Com o aumento de casos resultantes da nova cepa é fundamental que a população esteja engajada com a campanha. Vale destacar que, segundo informe técnico publicado em abril do ano passado pelo Ministério da Saúde, a cobertura vacinal para o público-alvo contra influenza caiu de 90% (2020) para 78% em 2021.¹ 

Crianças pequenas, por exemplo, podem se vacinar contra a gripe e no atual cenário, em que ainda não há vacina de Covid aprovada para menores de 5 anos, a vacinação contra Influenza é ainda mais relevante. 

Veja quatro motivos para se programar e aderir à campanha da gripe em 2022:

 

1. Gripe não é como um resfriado comum e pode ter consequências graves 

A infecção pelo vírus influenza pode se tornar muito séria, principalmente entre crianças de 0 a 3 anos e idosos, podendo causar calafrios, dor de garganta, dores musculares, dores de cabeça e, em alguns casos, podendo levar a óbito.² ³ Entre 290 e 650 mil pessoas morrem anualmente de Influenza no mundo.³ Além disso, a gripe pode aumentar significativamente o risco de ataque cardíaco e derrame em adultos.4

 

2. Pacientes com doenças crônicas requerem atenção especial  

A gripe também pode ser um gatilho para o agravamento de condições crônicas como doenças respiratórias, cardíacas e diabetes³. A infecção pelo vírus influenza pode provocar complicações graves, hospitalização e óbito, mesmo em pacientes que estejam em tratamento adequado para suas condições.2,3,6

 

3. Flexibilização das medidas restritivas e inverno trarão maior risco de contaminação  

A gradual diminuição das medidas restritivas de distanciamento social, a chegada do inverno nos próximos meses, são fatores de risco que podem aumentar ainda mais a disseminação das doenças infecciosas, incluindo a Covid-19 e a gripe.  

“A chegada do inverno é marcada por temperaturas mais baixas e pelo tempo mais seco. Essa menor umidade no ar, causa um ressecamento das mucosas das vias aéreas e, com isso, nosso corpo fica maus suscetível ao ataque de agentes externos, como os vírus”, explica Sheila.  

Com ambos os vírus circulando mais fortemente, Covid-19 e influenza, é muito importante garantir a proteção para evitar idas ao pronto-socorro e possíveis internações em um momento que poderá demandar maior necessidade de leitos.  

A boa notícia é que se cada vez mais jovens e crianças forem vacinados contra as patologias, mais será possível promover a proteção de pessoas do grupo de risco por meio da “imunidade de rebanho”, ou imunidade coletiva.7

 

4. As vacinas trarão proteção contra a nova cepa H3N2 Darwin 

“Com a pandemia de Covid-19 já aprendemos que os vírus podem sofrer mutações, com o vírus da influenza não é diferente. A cepa H3N2 Darwin, do subtipo A, é um exemplo disso. Por esse motivo, a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é que o reforço contra a gripe seja administrado anualmente, principalmente em crianças, idosos e pacientes crônicos. Todos os anos, a composição da vacina contra influenza é atualizada conforme as diretrizes da OMS e com base nos vírus da gripe que estão circulando. Por isso, para 2022, as vacinas contarão com a proteção contra a cepa que está deixando milhares de brasileiros doentes”, reforça a Diretora Médica. 

No Brasil, há dois tipos de vacinas disponíveis, a vacina trivalente, que protege contra três tipos de vírus (duas cepas de vírus A e uma cepa de vírus B) e a quadrivalente, que protege contra 4 tipos de vírus (duas cepas de vírus A e duas cepas de vírus B).8 

“Precisamos retomar os altos índices de vacinação em 2022 para que a influenza não seja novamente um problema tão sério como tem sido desde o final do ano passado”, complementa Sheila.

  


Sanofi Pasteur


 
Referências: 1. Governo do Brasil. Campanha contra gripe supera meta de vacinação do público-alvo. Disponível aqui. Acesso em janeiro de 2021. 2. Centers for Disease Control and Prevention. Misconceptions about Seasonal Flu and Flu VaccinesDisponível aqui. Acesso em janeiro de 2022. 3. Centers for Disease Control and Prevention. Flu Symptoms & Complications. Disponível aqui. Acesso em janeiro de 2022. 4. Centers for Disease Control and Prevention. Disease Burden of Flu. Disponível aqui. Acesso em janeiro de 2022. 4. Influenza (gripe) -- Sintomas e Prevenção. Disponível aqui. Acesso em janeiro de 2022 5. Kwong JC, Schwartz KL, Campitelli MA, et al. Acute Myocardial Infarction After Laboratory-Confirmed Influenza Infection. N Engl J Med. 2018;378(4):345-353. doi:10.1056/NEJMoa1702090. 6. National Foundation for Infectious Diseases. Flu and Adults with Chronic Health Conditions. Disponível aqui. Acesso janeiro de 2022. 7. Centers for Disease Control and Prevention. Key Facts About Seasonal Flu Vaccine. Disponível aqui. Acesso em janeiro de 2022. 8. Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Vacina gripe (influenza) — trivalente ou quadrivalente. Disponível aqui. Acesso em janeiro de 2022.

Energia solar deve trazer mais de R$ 50,8 bilhões de investimentos no País este ano, projeta ABSOLAR

Segundo a entidade, setor fotovoltaico deverá gerar mais de 357 mil novos empregos em 2022 e proporcionar uma arrecadação de mais de R$ 15,8 bilhões aos cofres públicos

 

Projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam que, somente em 2022, a fonte solar fotovoltaica deverá gerar mais de 357 mil novos empregos, espalhados por todas as regiões do País. Segundo a avaliação da entidade, os novos investimentos privados no setor poderão ultrapassar a cifra de R$ 50,8 bilhões em 2022, somando os segmentos de geração distribuída (sistemas em telhados, fachadas de edifícios, terrenos, propriedades rurais e prédios públicos) e geração centralizada (grandes usinas solares).
 
Pela análise da ABSOLAR, serão adicionados mais de 11,9 gigawatts (GW) de potência instalada, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica. Isso representará um crescimento de mais de 91,7% sobre a capacidade instalada atual do País, hoje em 13,0 GW. As perspectivas para o setor são de chegar ao final de 2022 com um total acumulado de mais de 747 mil empregos no Brasil desde 2012, distribuídos entre todos os elos produtivos do setor.
 
A maior parcela destes postos de trabalho deverá vir do segmento de geração própria de energia solar, que serão responsáveis por mais de 251 mil empregos neste ano. Dos R$ 50,8 bilhões de investimentos previstos para este ano, a geração distribuída corresponderá a cerca de R$ 40,6 bilhões.
 
Para a geração própria de energia solar fotovoltaica, a ABSOLAR projeta um crescimento de 105,0% frente ao total já instalado até 2021, passando de 8,3 GW para 17,2 GW. Já no segmento de usinas solares de grande porte, o crescimento previsto será de 67,8%, saindo dos atuais 4,6 GW para 7,8 GW.
 
A entidade projeta, ainda, que o setor solar fotovoltaico brasileiro será responsável por um aumento líquido na arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais de mais de R$ 15,8 bilhões este ano. Isso contribui para o fortalecimento dos orçamentos públicos e a prestação de melhores serviços para a sociedade brasileira. O valor já contabiliza a economia dos consumidores em suas contas de eletricidade, mostrando que o benefício econômico do setor é favorável também para o poder público.
 
Segundo a ABSOLAR, 2022 poderá ser o melhor ano da energia solar na história do Brasil desde 2012, com o maior crescimento do mercado e do setor na última década. De acordo com análise da entidade, a geração própria de energia cresce a passos largos e deverá praticamente dobrar a potência operacional anualmente instalada, uma vez que a recente sancionada Lei nº 14.300/2022 irá impulsionar a demanda do mercado. Além disso, o aumento nas tarifas de energia elétrica segue com tendências de elevação, pesando no bolso do consumidor que procurará uma solução para diminuir as despesas.
 
Já na geração centralizada, o forte crescimento de mercado previsto é impulsionado principalmente pelo avanço da fonte solar no chamado Ambiente de Contratação Livre (ACL) de energia elétrica, que deverá ser responsável pela maior parcela das grandes usinas previstas para entrada em operação comercial no ano de 2022.
 
“Projetamos um crescimento muito robusto da energia solar este ano, impulsionado pelo alto custo na conta de luz e pelos benefícios proporcionados aos consumidores como solução definitiva de garantia de suprimento de eletricidade a preços competitivos. A tecnologia fotovoltaica tem se popularizado cada vez no País, atingindo todas as classes de consumo e provocando um efeito multiplicador na sociedade brasileira”, comenta o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk.
 
Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, este deverá ser o ano mais radiante já registrado para o mercado solar fotovoltaico brasileiro. “A solar é a fonte renovável mais competitiva do País e uma verdadeira alavanca para o desenvolvimento econômico, social e ambiental, com geração de emprego e renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos para todos os consumidores brasileiros. O Brasil tem tudo a ganhar com a fonte e está avançando para se tornar uma grande liderança mundial neste setor, cada vez mais estratégico no mundo”, destaca o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.


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