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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Conheça mitos e verdades sobre a atrofia vaginal, condição que afeta mais de 60% das mulheres na menopausa¹

 Pacientes não sabem que há tratamento e relatam impacto negativo na sexualidade e autoestima²


O último mês foi marcado por movimentos de conscientização em prol da saúde feminina, como o Outubro Rosa e o Dia Mundial da Menopausa. Esses movimentos são realizados em escala global a fim de orientar mulheres sobre o conhecimento do próprio corpo e incentivar a busca por um especialista, considerando que mais de 6,5 milhões de brasileiras não vão ao consultório de um médico ginecologista com frequência³. Mais do que isso: o público feminino desconhece grande parte das doenças que podem afetar a sua saúde reprodutiva e sexual, além de não entender a fundo as fases pelas quais irão passar, da menarca à menopausa.

A menopausa, por exemplo, é denominada como a última menstruação da mulher e costuma vir acompanhada de ondas de calor e sudorese, perda de massa óssea e atrofia vaginal - uma condição decorrente da diminuição na produção de estrogênio e que afeta entre 60% e 80% das mulheres na menopausa¹. Também chamada de síndrome geniturinária da menopausa, ela se manifesta principalmente por meio de secura vaginal, além de coceira, ardência e dor durante relações sexuais. Esses sintomas possuem impacto direto na saúde, qualidade de vida e bem-estar da mulher, apresentando efeitos negativos na vida sexual de até 85% das pacientes1,2

Para ajudar a iluminar o território da atrofia vaginal, o Dr. Luciano de Melo Pompei, presidente Associação Brasileira de Climatério (SOBRAC), esclarece abaixo os principais mitos e verdades sobre a condição.


Qualquer ressecamento no período da menopausa corresponde a atrofia vaginal.

Mito. Segundo o Dr. Luciano, "apesar de ser a causa mais comum, nem sempre a sensação de ressecamento no período da menopausa significa uma atrofia da vagina. O ressecamento pode ocorrer devido ao tabagismo; medicamentos e tratamentos oncológicos; infecções vaginais e urinárias; além de problemas de natureza psicológica. Na presença dessa sensação, a paciente deve procurar seu médico ginecologista para avaliação clínica".


Toda mulher sofre com atrofia vaginal na menopausa.

Depende. "A atrofia e o ressecamento vaginal são pouco frequentes logo no início da menopausa. Entretanto, os sintomas vão aumentando e piorando com o passar dos anos. Por volta de três anos depois da última menstruação, quase metade das mulheres se queixam de ressecamento. Entre dez a quinze anos depois da menopausa, essa taxa sobe para a grande maioria das mulheres. Então, com o avanço da idade, aumentam as chances de a mulher vivenciar a atrofia vaginal", explica Dr. Luciano.


É possível prevenir a atrofia vaginal.

Verdade. "O surgimento da atrofia vaginal é relacionado à diminuição dos hormônios sexuais femininos, que é irreversível", comenta Dr. Luciano. "Entretanto, a realização de tratamentos de reposição hormonal pode dificultar o surgimento e manifestações da atrofia vaginal".


A atrofia vaginal relacionada à menopausa não tem cura.

Verdade. "A diminuição na produção dos hormônios endógenos é um processo natural do organismo feminino, toda mulher passa por isso e é irreversível. A mulher na menopausa não volta a produzir esses hormônios, mas é possível realizar um controle constante para equilíbrio dos níveis hormonais no corpo. Existem tratamentos com base na reposição hormonal, ou no uso tópico a partir de cremes ou óvulos vaginais de hormônios, além dos recentes hidratantes vaginais. Há também quem busque intervenções com laser e radiofrequência para estimular a melhora do colágeno da vagina e a proliferação da mucosa", elucida Dr. Luciano.


O lubrificante íntimo ajuda a tratar a atrofia vaginal.

Mito. Segundo Dr. Luciano, "o lubrificante é uma substância desenvolvida para possibilitar o ato sexual quando não há presença de lubrificação natural ideal para a relação. Ele não tem nenhuma característica que propicie retenção de líquido e recuperação da mucosa vaginal, por isso seu uso deve ser restrito ao ato sexual".


O hidratante vaginal é um grande aliado da mulher com atrofia vaginal.

Verdade. "O hidratante vaginal tem propriedades de bioadesão à mucosa vaginal e grande capacidade de retenção de água, o que acaba contribuindo para a recuperação da sua elasticidade e também para a manutenção do pH vaginal. É um tratamento que oferece rápido alívio dos sintomas da atrofia vaginal", explica Dr. Luciano.


A paciente com atrofia vaginal pode ter prazer em relações sexuais e uma boa qualidade de vida.

Verdade. "Caso a mulher identifique manifestações da atrofia vaginal, ela deve procurar o médico ginecologista, que fará um breve exame clínico para diagnóstico do problema e irá indicar o melhor tipo de tratamento para aquele momento de vida da mulher, levando em consideração tanto o conforto físico quanto o bem-estar emocional da paciente", aponta Dr. Luciano.

"É essencial disseminarmos informações de qualidade para que as mulheres entendam os processos do corpo feminino, o papel dos hormônios e o impacto de suas alterações, naturais ou não. Muitas mulheres não sabem que a atrofia vaginal ocorre por conta da diminuição de hormônios no período da menopausa. É importante conversar com o médico especialista para gerar essa conscientização e instituir medidas de prevenção e tratamento a fim de manter a qualidade de vida da mulher", finaliza Dr. Luciano.

 



Libbs Farmacêutica

 

Referências

1. Kingsberg SA, Wysocki S, Magnus L et al. Vulvar and vaginal atrophy in postmenopausal women: findings from the REVIVE (REal Women's VIews of Treatment Options for Menopausal Vaginal ChangEs) survey. J Sex Med. 2013;10(7):1790-9.

2. The North American Menopause Society (NAMS). The 2020 genitourinary syndrome of menopause position statement of The North American Menopause Society. Menopause. 2020;27(9):976-992.

3. Pesquisa Expectativa da Mulher Brasileira Sobre Sua Vida Sexual e Reprodutiva: As Relações dos Ginecologistas e Obstetras Com Suas Pacientes. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia e Instituto Datafolha. 2018.

*Parágrafos não referenciados correspondem à prática clínica e/ou opinião do autor


Dia do mau humor

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 Dia 13 de Novembro é comemorado o Dia Mundial do Mau Humor


No dia onde o mau humor é permitido e até de certa forma celebrado, trazemos aqui muitas dicas de como melhorar aquela pessoa que acordou com todos os pés esquerdos possíveis. A chef Miriam Rocha, – Especialista em Cacau e Chocolate – conta como suas amêndoas de cacau drageadas podem se tornar verdadeiras pílulas do bem estar.

“O nosso Anti TPM é um elemento chave pra resolver o mau humor, já que nesse período as meninas também costumam ficar bem irritadas e chateadas com as oscilações de humor.”

Além de minimizar todo o estresse, elas também reduzem a ansiedade.

“É pra usar sem moderação! Contém antioxidantes, estimulam o colágeno, além de minimizar os efeitos da TPM.”

A Health Coach Tamara Borges – da Pulse Nutrition – também acredita que os alimentos tem poder, muitos deles são conhecidos por matar o mau humor com suas propriedades.

“O talo da alface possui uma substância chamada lactucina, que funciona como calmante; Banana diminui a ansiedade por conta dos carboidratos e do potássio; Mel estimula a produção da serotonina, responsável por nos dar uma sensação de bem-estar e prazer... o que não falta são opções.”

O mau humor não afeta só o ambiente e as pessoas que estão nele, como a saúde de quem está sentindo toda essa onda de negatividade. Ester Gomes, consultora de desenvolvimento humano, fala exatamente sobre isso.

“Mau humor é o estado de espírito de quem não está bem disposto. O mal-humorado é aquele que está irritado, desgostoso com alguma coisa, e gosta de reclamar de tudo.”

A consultora indica a criação de hábitos simples, que podem redirecionar a energia densa para algo positivo.

“A primeira dica para acabar com o mau humor é aceitá-lo, rejeitá-lo apenas faz com que ele se torne mais forte; Alimente-se bem, pratique atividades físicas, ouça músicas, crie listas de gratidão. Aos poucos, sua mente aprenderá a valorizar as coisas boas, o que ajudará ativamente a reduzir o mau humor.”

Ester ainda comenta que ambientes de trabalho com clima pesado, podem fazer muito mal à parte física e emocional do ser humano. A programadora mental Ivana Cabral, alerta sobre como o mau humor pode ser um caminho para a auto sabotagem.

“Se você cultiva negatividade e isso se torna um ciclo, isso reflete no seu humor e você vai se apagando. Para fugir da auto sabotagem, não te deixando escravo de uma situação ou sentimento ... se obrigue a criar momentos opostos a isso.”

A profissional também concorda sobre como é importante a criação de hábitos positivos na rotina.

 “O humor é um dos principais sinalizadores das emoções humanas e naturalmente, é praticamente impossível estar sempre bem-humorado. Produtividade também depende de força de vontade.”

Os altos níveis de estresse causado pelas oscilações de emoções podem gerar depressão e até mesmo ser fatal. Segundo uma pesquisa publicada no Stroke – periódico da Associação Americana de Cardiologia – O estresse crônico aumenta o nível de cortisol em circulação e a longo prazo afeta a imunidade.

A paisagista Rayra Lira mostra como uma relação com as plantas pode se tornar uma terapia para quem lida com depressão e oscilações frequentes.

“Os benefícios para a saúde são muitos como, por exemplo: melhora da concentração, diminuição do estresse e do cansaço mental. ”

Rayra diz que as plantas podem reduzir os níveis de ansiedade e seu cheiro pode ajudar a melhorar a qualidade do sono e a produtividade durante o dia.

“Observe sempre a sua plantinha, tire até fotos para ter uma noção do crescimento dela. As plantas ajudam no processo terapêutico, além de harmonizar a casa, trazendo equilíbrio, ajudam a desenvolver os sentidos e proporcionam bem-estar físico e mental. ” – Finaliza.

Empatia e compaixão são escolhas necessárias

"A pandemia mundial da Covid-19 pede uma reflexão sobre o quanto de empatia e compaixão você compartilha neste momento difícil para a humanidade. São escolhas necessárias para o seu caminho, mesmo que você ache impossível.

Assim como a maioria, você também deve conhecer uma pessoa, famosa ou anônima, de dentro ou de fora do seu círculo de convivência, com quem seu santo simplesmente não bate, como dizem por aí. Quase tudo o que diz respeito a ela, causa, em você, repulsa, mágoa, tristeza, raiva, indignação, quando não uma vontade imensa de dar o troco na mesma moeda.

No meu livro “Perdão, a Revolução que Falta”, eu falo bastante sobre os pré-conceitos que estabelecemos em relação às pessoas muitas vezes sem nem ao menos conhecê-las. Aliás, nós enganchamos” com as pessoas pelas mais diversas razões, mas, sejam quais forem, todos esses motivos dizem muito mais respeito a nós mesmos do que ao outro.

Quero contar por que é que a empatia e a compaixão são essenciais para lidar com tudo isso, mesmo que você ache impossível praticá-las em relação a algo ou alguém.

Principalmente em tempos como esses, de pandemia e de tanta polarização, é importante que possamos nos rever, com abertura e honestidade, para interromper esse círculo vicioso tão prejudicial em que tantas vezes entramos sem nem perceber.

Embora tenha ficado muito mais evidente nos últimos tempos, a maior parte das pessoas tem grande dificuldade em aceitar que o outro pensa, sente e se comporta de formas variadas.

Agimos assim porque, inconscientemente, queremos provar que sabemos mais; que nossa opinião tem valor; que merecemos atenção e respeito. Para além disso, também queremos que o outro reconheça e pague por seus erros. E, então, decidimos condená-lo e puni-lo por suas falhas sem nem perceber que a sentença é (quase sempre) compartilhada.

Se, no meio desta tal polarização ou, mesmo, ao longo da vida, você perdeu ou se distanciou de alguém que pensava ou agia diferente de você, deve saber do que estou falando... Será que aquela pessoa era mesmo tão ruim assim? Será que não tinha mesmo nenhum valor assim a ponto de encerrar essa relação?

Não estou falando de pensamentos e comportamentos que violam os direitos humanos ou a lei. Se você rompeu relações com pessoas cujas crenças ou ações transgrediam o que está posto em alguma legislação, fez bem. Deixe que estes sejam julgados na esfera criminal.

Estou me referindo a pessoas queridas, amigos de longa data, irmãos, primos, tios, pessoas com quem você mantinha um vínculo de afeto e respeito até que a relação se desfez por divergências de pensamentos, ou seja, pela incapacidade de levar uma boa dose de compaixão e empatia a essa relação.

Na empatia, eu encontro, dentro de mim, emoções e pensamentos que refletem os do outro, que são como espelhos. Sou capaz de compreender que, muito embora não tenha sido comigo, aquele episódio que aconteceu e doeu no outro também repercute em mim.

Por isso, empatia e compaixão andam de mãos dadas e a partir delas que você poderá compreender que as diferenças sempre oferecem uma oportunidade de aprendizado e crescimento.

Mas, lembre-se: só é possível desenvolver essas habilidades se você, em primeiro lugar, puder conhecer a si mesmo(a), rever sua própria trajetória, perdoar suas falhas, e reconhecer positivamente suas qualidades.

Então, comece por você. Compaixão e empatia significam AUTOconhecimento, AUTOrespeito, AUTOcuidado, AUTOamor. Quando você está preenchido, sobra e transborda para o outro. O direito de existir é NOSSO; aproprie-se do seu para, em seguida, reconhecer o do outro."

 



Heloísa Capelas - CEO do Centro Hoffman e, há quase três décadas, está à frente do Processo Hoffman no Brasil – treinamento de autoconhecimento aplicado em 15 países e que já teve seus resultados cientificamente atestados. Por sua sala de aula já passaram mais de 12 mil alunos, entre os quais algumas das principais lideranças e gestores do mercado nacional. Criadora do “Universo do Autoconhecimento”, primeira plataforma de treinamentos e conteúdo online sobre o tema, e autora dos best-sellers “O Mapa da Felicidade” e “Perdão, a Revolução que Falta”, Heloísa é reconhecida como uma das principais especialistas do país em autoconhecimento, inteligência emocional e inovação pessoal.


Descubra as três partes de um bom pedido de desculpas

Apenas "sinto muito" nem sempre é o suficiente; especialista em psicologia positiva ensina o que mais precisa ser dito


Cometemos erros o tempo todo. São eles, afinal, o que nos torna humanos. Até quando não pensamos que fizemos algo de errado, outras pessoas encontrarão falhas em nossos caminhos.

Se isso acontecer, devemos ou não nos desculpar?

Pedir perdão ao magoar ou ofender alguém sempre é uma atitude a ser considerada, mesmo se achamos ter um bom motivo para o que aconteceu. Isso é o que explica Flora Victoria, mestre em psicologia positiva aplicada pela Universidade da Pensilvânia.

Segundo a especialista, frequentemente, o impacto da nossa ação não é o que pretendíamos. No entanto, o resultado é muito mais importante do que a intenção. “Parte da felicidade é construída, justamente, pela profundidade das nossas conexões sociais. Ou seja, relacionamentos com amigos, familiares, parceiros, vizinhos e colegas de trabalho. Portanto, quando esses laços são rompidos ou desgastados, geralmente, vale a pena consertá-los”, diz.

Não corrigimos um problema nas interações sociais apenas o ignorando ou atribuindo o desacerto ao outro. Então, o que fazer? “Tudo começa com um sincero pedido de desculpas”, conta Flora. Ela ensina quais são as três etapas essenciais para fazer isso, de acordo com o método criado por Aaron Lazare, professor de psiquiatria da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos.


Etapa 1: diga o que você sente

Normalmente, começamos dizendo “sinto muito” para expressar remorso. “Sinto muito” é mais eficaz quando falamos sobre os nossos sentimentos. Por exemplo: “sinto muito e fico triste em saber que a minha falta de comunicação o deixou tão zangado”. Ou: “sinto muito e estou envergonhado pelo meu comentário ter causado tanto alvoroço”.

Nessas horas, porém, não é construtivo se armar de ressentimento ou atitude defensiva, como: “sinto muito, mas você está exagerando, sendo tão crítico”.


Etapa 2: admita o seu erro e o impacto negativo que ele teve

Esta é a parte mais difícil, pois requer assumir a responsabilidade por nossas ações ou comportamentos. Pode chegar a parecer impossível se realmente não acreditamos que cometemos um erro ou se nossas intenções foram boas.

Pergunte a si mesmo: como a outra pessoa está se sentindo? O que eu fiz que causou isso nela? Poderia ter agido de uma maneira diferente?

Tenha empatia e demonstre que está disposto a entender o lado dela. Por exemplo: “vi que o meu comentário fez mal e sei que você não está se sentindo bem por isso”.

Porém, não fale nada até realmente chegar a essa conclusão. Se não conseguir se colocar no lugar do próximo, suas desculpas soarão falsas.

Também deixe de fora explicações vagas. Esqueça isso para não parecer que está na defensiva. Lembre-se: o objetivo é reparar o relacionamento, não fazer a outra pessoa acreditar que você estava certo.

Caso precise mesmo explicar por que fez aquilo, tome cuidado. Não ajuda em nada lamentar ou dizer simplesmente: “eu realmente não sabia que você ficaria magoado”. Apenas admita o impacto negativo que causou.


Etapa 3: conserte a situação

Boas desculpas incluem alguma reparação real ou simbólica. É possível criar uma situação para a pessoa recuperar a credibilidade ou você admitir o seu erro publicamente. Em muitos relacionamentos, um simples abraço já é o bastante.

Explique o que fará de maneira diferente na próxima vez, para não repetir a ação ou comportamento ofensivo. Isso ajuda a reconstruir a confiança.

Se não tiver certeza de como consertar, pergunte: “há algo que eu possa fazer para compensá-lo?”

Mas, acima de tudo, cumpra todas as promessas. Quando nos sentimos culpados ou envergonhados, às vezes, nos corrigimos demais na tentativa de obter perdão. Se o outro está exigindo algo que você não pode dar, pense em outra alternativa.

“Saber como se desculpar bem é uma grande habilidade que nós podemos desenvolver. Para começar a praticar mais, reflita: quando um pedido de desculpas fez toda a diferença em sua vida?”, finaliza Flora, que também é Embaixadora da Felicidade no Brasil pela World Happiness Summit.


Pesquisa aponta que 77% dos infieis acredita que o uso de máscara torna relações extraconjugais mais seguras

Além disso, segundo estudo feito pelo Gleeden, 34% dos entrevistados gostaria que o uso obrigatório do equipamento continuasse


Desde o início da pandemia, muitas regras foram impostas para tentar impedir a propagação do vírus. A mais difundida foi o uso obrigatório da máscara em espaços públicos, mesmo ao ar livre.

Enquanto alguns se levantam contra essa medida, acreditando que essa obrigação ameaça a liberdade pessoal, outros, pelo contrário, agradecem em segredo. É exatamente isso o que revela a última pesquisa* feita pelo Gleeden, plataforma de encontros extraconjugais líder mundial feita por e para mulheres, realizado com mais de 3.600 usuários. Confira os resultados abaixo.

A máscara como aliada perfeita

Além de fornecer proteção contra a propagação do Covid-19, o uso de máscara também oferece a capacidade de andar despercebido pela rua. Na verdade, de acordo com um estudo recente do Vision Research Centre da University of York em Toronto publicado pelo New York Times, a máscara dificulta muito a capacidade de reconhecer rostos e, às vezes, é até impossível identificá-los.

Mesmo para a maioria dos fisionomistas, esse pequeno pedaço de pano que camufla metade do rosto já é o bastante para confundi-los, o que torna o material perfeito para realizar encontros com total discrição.

E os infiéis compreenderam as vantagens de ter o rosto meio coberto. Na verdade, de acordo com a última pesquisa do Gleeden, 77% dos entrevistados admitiram que usar uma máscara tornava seus encontros extraconjugais mais fáceis. E, para 72% deles, o principal motivo é justamente a oportunidade de se moverem discretamente, irreconhecíveis.

Para 57%, é mais fácil encontrar o amante em um lugar público desde que o uso da máscara se tornou obrigatório; e 51% até se atrevem a marcar um encontro perto do local de trabalho, contra 32% que o faz perto de casa. Não é à toa que os infiéis acham este regulamento maravilhoso. Na verdade, 34% dos entrevistados chegam a admitir que gostariam de ver a obrigação de usar máscara estendida no próximo ano!

E, infelizmente, seus desejos provavelmente se tornarão realidade…

*Pesquisa online feita de 21 a 29 de outubro de 2020, com 3.600 usuários.

 


Gleeden

http://pt.gleeden.com/


Nunca foi tão urgente desenvolver habilidades cognitivas

A pandemia trazida pelo COVID19 acelerou processos previstos para os próximos dez anos, aumentou os índices de desemprego e mudou perspectivas de trabalho e das relações humanas. Em um contexto de tantas incertezas, estar preparado para um futuro mais breve é hoje, ainda mais imprescindível “Estamos preparados para absorver essa procura maior justamente por conta deste despertar da sociedade para performance e assertividade durante esse ano sabático. É um movimento que já estava se desenhando, com a pandemia está sendo acelerado e deve se consolidar nos próximos anos”, opinou Bárbara Perpétuo, Diretora de Gestão e Franquias do Supera.

 

O que eu preciso saber a partir de agora? – Solange Jacob, Diretora Acadêmica do Supera listou algumas das principais características que estarão em maior evidência nos próximos anos em processos seletivos e relações humanas de crianças, jovens, adultos e idosos.

 

Como meu cérebro recebe tudo isso?

Com muito tempo em casa o uso maior de tecnologia foi uma constante em 2020. Esses estímulos em maior intensidade afetam o cérebro que não apenas se desenvolve, mas também é moldado pelo que fazemos e pela experiência da vida cotidiana. O cérebro, em outras palavras, é maleável - não apenas na primeira infância, mas também na idade adulta e na velhice. O ambiente em que vivemos e as experiencias vivenciadas tem um enorme impacto, tanto na maneira como nosso cérebro se desenvolve quanto na forma como esse cérebro é transformado em uma mente humana única “Nosso cérebro está sob o impacto de um mundo em constante expansão de novas tecnologias: televisão multicanal, videogame, internet, redes sem fio, links Bluetooth - uma lista quase sem fim. Dispositivos eletrônicos e medicamentos farmacêuticos têm impacto na estrutura micro celular e na bioquímica complexa de nossos cérebros. E isso, por sua vez, afetam nossa personalidade, nosso comportamento e nossas características. Em suma, o mundo moderno pode muito bem estar alterando nossa identidade humana”, disse a educadora.

 

Novos modelos de aprendizagem

De acordo com o Fórum Econômico Mundial, vamos experimentar nos próximos anos uma revolução tecnológica que mudará completamente a maneira como vivemos, trabalhamos e até nos relacionamos. Da maneira como a Revolução Industrial 4.0 (ou Quarta Revolução Industrial) está transformando o mundo, tecnologias como a Internet das Coisas (IoT), Big Data e Inteligência Artificial (AI), robótica, realidade aumentada, sensores miniaturizados (nano e biotecnologia, por exemplo) e impressão 3D, para citar alguns, estão impactando as principais indústrias e, por sua vez, os empregos.

Uma vez somadas, as tecnologias trazem inovações surpreendentes. Este deve ser o início de uma grande revolução industrial que já estamos vivenciando: a Quarta Revolução Industrial. A Indústria 4.0 não afetará apenas as indústrias propriamente, mas consequentemente transformará a maneira como os empregos e a educação serão vistos. Isso resultará na evolução da Educação 4.0. No conceito de Educação 4.0, o aluno passa a viver a experiência da aprendizagem por meio de projetos colaborativos, nos quais os professores e colegas atuam juntos. Os recursos disponíveis na escola passam a ser usados de maneira criativa e novas estratégias são baseadas nas metodologias ativas para as atividades em sala de aula “Aceleração do ensino remoto, aprendizagem personalizada, aumento do uso da tecnologia, e aprendizagem baseada em projeto são alguns pontos de atenção nos próximos anos”, destaca Solange.

 

A importância de pensar e resolver problemas

O mundo pós pandemia deve exigir dos indivíduos maior habilidade para resolução de problemas. Diante disso, lembramos do conceito de inteligências múltiplas datado de 1980 e liderado pelo psicólogo Howard Gardner em Harvard. Segundo ele, temos diversas capacidades para aprender que variam de acordo com a condição genética e as experiências pelas quais passamos. Ele denominou oito tipos de inteligência, cada qual relacionado a diferentes "redes" do cérebro: inteligência linguística, físico-cinestésica, interpessoal e intrapessoal, lógico-matemática, musical, espacial, naturalista e existencial “O mercado de trabalho está mais aberto a individualidade de seus colaboradores, mas quando falamos de empregabilidade no contexto atual estamos falando principalmente de profissionais que ofereçam às empresas a possibilidade de resolver problemas, considerando as individualidades dentro do conceito de múltiplas inteligências, mas, ainda assim, que saibam resolver problemas. Isso deve ser ainda mais evidente nas contratações nos próximos anos”, detalhou Raquel Attuy, analista de Recursos Humanos Sênior do SUPERA.

 

Use sua inteligência a seu favor

A verdade é que a grande maioria dos profissionais que estão hoje no mercado de trabalho não foram ensinados a lidar com suas emoções e não conseguem desenvolver com totalidade as suas capacidades profissionais, porque simplesmente não foram ensinados a desenvolver isso. Segundo Solange as mudanças trazidas pela pandemia explicitaram a urgência de desenvolver habilidades cognitivas e comportamentais em crianças e jovens e trabalhar em adultos falhas que podem comprometer ou atrasar suas carreiras nesta nova realidade mundial “A Inteligência é a força que direciona o organismo para se modificar e modificar a estrutura do pensamento e reação para responder às necessidades que aparecem. Ser inteligente é ser capaz de adaptar-se a diferentes situações e lidar com elas com sucesso, compreender ideias complexas e utilizar diferentes formas de raciocínio. Quer dizer: uma pessoa inteligente, é aquela que é mais modificável, mais adaptável: aprende mais e melhor a partir de experiências, mantém as informações na memória de curto prazo. Nosso grande desafio enquanto Supera neste momento é oferecer aos nossos alunos em diferentes faixas etárias desempenho e performance, mas mais do que isso: ensiná-los a desenvolver o que há de melhor dentro deles”, concluiu.


Inovação, evolução e transformação

Outubro é considerado o mês da inovação, esse tema tão presente na vida atual, mas que ainda suscita dúvidas ou, por vezes, alguma falta de entendimento. 

Primeiramente, é preciso compreender que a inovação pode acontecer em diversas vertentes: em produtos e serviços (quando se lança um novo produto ou serviço no mercado), em processos (quando a empresa desenvolve novos processos de negócios ou de atendimento, por exemplo), modelos de negócios (quando a empresa desenvolve uma maneira de vender seus negócios e serviços de forma diferente) e a inovação de mercado (para atingir novos mercados com seus produtos e serviços). Ela pode acontecer de maneira integrada em todas essas frentes.

 
Para manter a inovação presente no ambiente de negócios, é importante que sejam desenvolvidos ecossistemas de inovação, ou seja, um conjunto de fatores que estimulam a interação e a cooperação, como parques tecnológicos, incubadoras, associações e todas as condições que favorecem a troca de ideias entre as pessoas. O mês da inovação na nossa região foi marcado por diversas ações desse ecossistema. Podemos citar, por exemplo, um evento promovido pelo Instituto Gene nas mídias sociais em que cada um dos 12 candidatos a prefeito de Blumenau fez um Pitch de 4 minutos com suas propostas para gerar mais inovação em nosso ecossistema local. O modelo de apresentação, inspirado nas Startups, é uma forma rápida e objetiva de mostrar as ideias mais importantes e destacar o que faz mais sentido para cada candidato. Assim, os eleitores podem ter uma visão clara e decidir em quem votar.
 
Outras iniciativas estão acontecendo ao longo do mês. E com a pandemia e as restrições de encontros presenciais, o próprio formato de cada evento teve que ser repensado. E o resultado foi surpreendente, com eventos online multiplicando por dezenas de vezes a sua capacidade de atingir o público, e gerando novas experiências de aprendizado e negócios.
 
Tivemos o case Startup Summit em Florianópolis. O evento presencial em 2019 teve 2.000 participantes e o evento online de 2020 teve mais de 30.000 pessoas de todo o Brasil conectadas com as palestras. O Startup Awards foi transmitido ao vivo para milhares de pessoas, e uniu a audiência com finalistas de todas as regiões do Brasil, conectados por video. Diversos outros eventos reformularam seu formato de forma inovadora e colheram os resultados.
 
Ações como essas ajudam a dar visibilidade ao tema e aumentar o entendimento das pessoas sobre os conceitos e as práticas. E, o mais importante, criam jornadas de aprendizado para empreendedores, estudantes, profissionais da iniciativa privada e do governo. Essas iniciativas são a base para um novo ciclo de inovação nos nossos ecossistemas.
 
Um ambiente favorável à inovação também deve contar com políticas públicas claras, a fim de catalisar o processo de desenvolvimento de ciclos de inovação nas empresas, nas entidades de ensino, no próprio governo e na sociedade como um todo. O governo pode ter papel fundamental para catalisar o processo de evolução dos ecossistemas locais, criando políticas que enfatizem os pontos fortes de cada região e resolvam problemas fundamentais que possam prejudicar a integração dos atores do ecossistema.
 
O fato é que tudo que existe hoje tem alguma maneira de ser feito melhor, mais rápido, com mais eficiência e produtividade. Tudo pode ser aprimorado em algum aspecto, e essa deve ser a busca constante de todos os envolvidos. Essa mentalidade é fundamental. É por meio da inovação que vamos conseguir superar a grande crise que enfrentamos hoje no país, e criar um novo ciclo de desenvolvimento tecnológico, econômico, social e, acima de tudo sustentável.
 
O objetivo é criar um fluxo constante, a inovação como modo de pensar e agir, para apresentar soluções efetivas para o mercado e para as pessoas. A inovação gera evolução que gera transformação.

 



D.J. Castro - especialista em marketing e branding, sócio-proprietário da Nexia Branding e Head de comunidades da Blusoft.

 

Transações de usados crescem mais de 5% em outubro

No total, foram transacionados 1.461.894 veículos no mês.


De acordo com dados da FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, as vendas de veículos usados, considerando todos os segmentos automotivos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos), apresentaram crescimento de 5,04%, em outubro, na comparação com o mês anterior.

No total, foram transacionadas 1.461.894 unidades, contra 1.391.730, em setembro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram negociadas 1.344.962 unidades, a alta foi de 8,69%.

Já no acumulado do ano, entre janeiro e outubro de 2020 (9.758.149 unidades), o mercado de veículos usados apresentou retração de 19,04%, na comparação com o mesmo período de 2019, quando foram comercializadas 12.052.769 unidades.


Automóveis e comerciais leves

Se considerado apenas o segmento de automóveis e comerciais leves usados, o crescimento na transação de usados foi de 6,35% (1.083.467 unidades) sobre setembro (1.018.758 unidades). No comparativo com outubro de 2019 (1.015.763 automóveis e comerciais leves vendidos), houve alta de 6,67%.

Contudo, no acumulado do ano (janeiro a outubro de 2020), quando foram transacionadas 7.200.443 unidades, o segmento apresentou retração de 20,64%, contra o mesmo período de 2019 (9.073.553 unidades).

Do total de automóveis e comerciais leves transacionados, os usados com 1 a 3 anos de fabricação representaram 14,33% do total negociado, no mês de outubro, e 13,04% no acumulado de 2020.

“O mercado de usados vem demonstrando ótima evolução nos últimos meses. A manutenção da taxa básica de juros, em um nível baixo, e o comportamento positivo com relação à inadimplência resultaram em uma melhor oferta de crédito, estimulando os consumidores, tanto para a compra de veículos novos como para usados” , comenta Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE.

Acompanhe, na tabela a seguir, os dados de transações de veículos USADOS para cada segmento automotivo:


Diferentes criações requerem diferentes tipos de patentes

Conheça os três principais tipos de patente a seguir


A Patente é um título de propriedade com prazo de validade definido. Ela incide sobre uma invenção ou modelo de utilidade, ou seja, qualquer método de inovação.

Tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas podem solicitar um depósito de patente. Uma vez que a propriedade é formalizada, o detentor do direito está legalmente amparado, ele pode então explorar sua patente a nível nacional e possui a seguridade para impedir que terceiros usem, produzam, vendam ou utilizem o seu objeto patenteado.

Mas então Onde, Como e O Que Patentear? Para responder essas dúvidas a A Capelatto reuniu diversas informações pertinentes que lhe ajudarão no processo.


1. Onde?

No Brasil, o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) é o responsável por garantir os direitos sobre propriedade intelectuais. O órgão governamental é ligado ao Ministério da Economia e tem como atribuição cuidar dos “registros de marcas, desenhos industriais, indicações geográficas, softwares de computador e topografias de circuitos, as concessões de patentes e as averbações de contratos de franquia e das distintas modalidades de transferência de tecnologia”.


2. Como?

Antes de tudo você deve pesquisar e verificar se a criação já não existe e já se encontra protegida, então pedir ao INPI um depósito de patente. Por meio eletrônico o custo do pedido é de R$70 com desconto do INPI ou de R$175, se a pessoa jurídica não receber o desconto.

Após esse processo é preciso pagar as taxas de exame do pedido, ou seja, os custos para a avaliação do pedido. Desta forma, depois deste exame é que a equipe do INPI irá definir se a sua tecnologia é passível ou não de proteção.

Existem dois conceitos fundamentais para compreender como o INPI avalia os pedidos de patente, os conceitos de “novidade” e “estado da técnica”. De acordo com a Lei de Propriedade Intelectual, é considerado novidade aquilo que não estiver compreendido no estado da técnica.


3. O que patentear?

Podem ser patenteadas pelo INPI novas tecnologias, qualquer método ou forma de Know-How, criação ou readaptação produzida por você ou sua empresa.

Ressalta-se que ideias e suposições imateriais não podem ser patenteadas.

Conheça a seguir os três principais tipos de patentes.


3.1 Patente de Invenção

A Patente de Invenção (PI) é aquela que protege a atividade inventiva, ou seja, uma tecnologia que seja novidade para o mercado e tenha aplicação industrial. A partir da data do depósito de patente, o certificado é válido por 20 anos.


3.2 Modelo de utilidade

O Modelo de utilidade (MU) se refere à patente para objetos que sejam suscetíveis ao uso industrial. O objeto não pode ser uma ideia abstrata. Este objeto precisa apresentar novas formas ou disposições para o segmento. A validade do certificado é de até 15 anos.


3.3 Adição de Invenção

O certificado de patente para Adição de Invenção aplica-se quando se deseja proteger uma criação com fins de aperfeiçoamento do objeto inventado. Ou ainda seu desenvolvimento, caso essa adição esteja dentro do mesmo conceito inventivo. O certificado de patente é chamado de acessório, pois sua validade expira na mesma data da patente do objeto original.

Ainda com dúvidas sobre as patentes e seus diferentes tipos? Não hesite em buscar suporte de uma consultoria profissional. A Capelatto possui interesse em acompanhá-lo neste processo.

 



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Márcia Araújo da silva - Diretora executiva

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O pai do seu amigo rico, investe em imóveis

O pai de seu amigo rico, sempre investiu em imóveis, talvez se ele for milionário investe em imóveis internacionais.

Esta simplória expressão traduz o comportamento econômico que vem marcando o mundo desde quando estávamos na monarquia, os grandes latifundiários tinham basicamente os mesmos acessos que os monarcas.

Caminhando com o tempo, vimos o investimento imobiliário ser uma das melhores, se não a melhor, arma de combate à volatilidade dos juros, câmbio, preço do ouro e mesmo as crises econômicas, nacionais e internacionais.

Foi também investindo em imóveis que vimos alguns dos mais fortes patrimônios serem construídos e, quando falo em patrimônio forte, não estou propriamente me referindo ao volume, mas realmente à solidez. Lembro-me com clareza de, quando criança, ouvir os adultos se referindo a pessoas que desfrutavam de liberdade financeira, desde aquele que era citado como “ele tem umas casinhas de aluguel” até aquele que “tem galpões, casas e apartamentos espalhados pelo mundo” e, em ambos os casos, a citação era de fato apontando alguém que estava tranquilo financeiramente.

Na maioria das vezes, quando recomendo que alguém comece a investir em imóveis, recebo a mesma resposta “preciso de muito para investir em imóveis”, o que não é verdade.

Assim como quando falamos em começar a investir, fazer poupança, comprar ações, quando falamos em investimento imobiliário temos também uma série de possibilidades, que proporcionalmente podem atender às mais distintas condições e metas.

Começar a pagar um consórcio, ou investir em um fundo imobiliário, são ótimos primeiros passos para quem começa a entender a multiplicidade de bons resultados que o mercado dos tijolos pode trazer. Para os mais arrojados, alavancar para comprar um imóvel de aluguel também pode ser um bom caminho. Daí em diante, as possibilidades e resultados são enormes: imóveis residenciais para locação, construção, reformas, galpões logísticos, lajes comerciais, imóveis depreciados e, com certeza, mais uma centena de outros bons investimentos passam pelo nosso mercado.

Muitas vezes acompanho pessoas especialistas em uma determinada área e sei que esta talvez seja a prática mais comum dos últimos tempos, mas preciso afirmar que os maiores e mais consistentes investidores que conheci eram atuantes em uma série de áreas diferentes, com riscos e rentabilidades variados, inclusive com investimentos em distintos territórios, para proteger seus recursos em outra moeda ou ainda para se aproveitar do câmbio e faturar ainda mais.

Nestes últimos tempos, onde vimos pessoas se assustarem com a volatilidade das bolsas de valores mundo afora, o número de investidores buscando opções no mercado imobiliário aumentou muito. Outro dia ouvi de um cliente e amigo, que nenhuma de suas propriedades havia perdido 39% do seu valor de um dia para o outro, como tinha acontecido com seu patrimônio investido em papéis naquele momento.

De fato, historicamente, vi uma série de “pais de amigos” perderem tudo investindo em empresas e no mercado financeiro, e ninguém perdendo capacidade de compra ou colocando o patrimônio da família em jogo com o mercado imobiliário, que acaba sendo uma opção segura e rentável, por desfrutar de duas linhas paralelas: a rentabilidade, quando falamos em geração de receita recorrente e a valorização, a qual todo imóvel está suscetível. Sabemos que 80% dos saques de investimentos no Brasil são para compras de imóveis e que o maior investimento do brasileiro é a compra de imóvel. Dados que se intensificaram durante a pandemia, onde as pessoas buscaram imóveis para usar, como opção de investimento, seja em moeda nacional ou estrangeira.

É assim que temos visto cada vez mais investidores buscando aprender sobre as possibilidades do mercado imobiliário, e consequentemente os vendo balancear melhor seus portfólios. E é neste momento que cada vez mais os imóveis internacionais se mostram como uma ótima opção para parte relevante dos recursos, apresentando históricos de até 15% de rentabilidade e 8% de valorização, ambos anuais, sempre em moeda forte que, em meus 38 anos de vida, só vi sofrerem pressão no Brasil em 1994, com a implantação do Plano Real.

Se eu tenho uma recomendação? Claro que tenho. Estude as possibilidades de investimento no mercado imobiliário e seja o pai rico.

 



Leandro Martorani - fundador na Castaño Martorani Real Estate

  

O desafio da inclusão digital para as organizações

“Cinco anos em cinco meses”. Esse é o trend topic nas redes sociais corporativas quando o assunto é transformação digital. Sem dúvida, os meses da pandemia trouxeram urgência e prioridade a ações voltadas ao uso da tecnologia nos negócios, que poderiam estar “dormindo” nas gavetas dos executivos ou empreendedores, mas não eram novos e nem desconhecidos.

Vejo, contudo, exageros na comunicação, muitas vezes oportunista, no sentido de pressionar a oferta de tecnologia e serviços especializados para a “transformação digital”, colocada como a “pedra filosofal” ou condição única para se vencer a crise. Percebo aquele ditado popular que fala “para quem tem martelo, qualquer parafuso é prego”. Todo mundo tem solução para transformação digital e tudo é para a transformação digital. Seja lá o que isso poderá significar para cada empresa, organização ou mercado.

 

Vamos a alguns fatos.

A pandemia trouxe à mesa dos executivos e empresários pelo menos dois problemas imediatos que precisavam ser resolvidos. O primeiro, relativo ao modelo de trabalho. De uma hora para outra, aqueles que nunca se imaginaram em um modelo de trabalho à distância, ou mesmo eram contra ele, não tiveram alternativa e precisaram buscar soluções do dia para a noite para manterem suas operações.

O segundo problema enfrentado por quem estava à frente das empresas foi como continuar vendendo e atendendo aos seus clientes e consumidores diante de um quadro de lojas fechadas, quarentena e distanciamento social. Mais uma vez, um desafio para aqueles que não haviam considerado ainda o comércio eletrônico ou o atendimento multicanal como alternativa viável e atraente para os seus negócios.

Na educação, escolas, universidades e instituições de ensino em geral – púbicas ou privadas – que não consideravam o ensino à distância como alternativa, não tiveram opção. Ou faziam dessa forma ou não cumpririam o calendário escolar.

Esses fatos conduziram, sem dúvida, a uma “digitalização” de atividades. Em nenhum desses casos esse processo representava disrrupção. Pelo contrário, são baseados em conceitos e plataformas mais do que conhecidas. Muitas delas básicas. Computação em nuvem, vídeo conferência e trabalho colaborativo à distância, EAD, sem contar as próprias redes sociais populares como o Instagram ou o Whatsapp.

Estes conceitos, adotados durante a pandemia, principalmente em empresas ou organizações com maiores condições de acesso à tecnologia, não eram considerados por uns, por falta de visão estratégica e negócios, mas, para outros, por falta de conhecimento, recursos adequados ou dificuldades no acesso à infraestrutura. A exclusão digital ficou completamente exposta. O que vimos acontecer, por exemplo, nas escolas públicas ou mesmo privadas, onde houve imensa dificuldade na implantação do ensino à distância, seja pelas dificuldades técnicas e capacitação, seja pela falta de recursos por parte dos alunos ou professores para poderem acessar o conteúdo via internet – falta de equipamento adequado ou mesmo acesso à rede pública.

Sem grande publicidade ou alarde, a falta da inclusão também gerou problemas para um sem número de pequenas e médias empresas, as quais, sem condições de acessar recursos adequados de tecnologia - pelas mais diversas razões -  usaram o que tinham à mão, mas muitas ficaram, de certa forma, excluídas, o que lhes causou imensas dificuldades ou mesmo a necessidade de fechar.

A transformação digital é um conceito amplo – o qual envolve capacitação, infraestrutura, processos e é claro, tecnologia -  que precisa ser mais bem discutido, não só no meio empresarial de “alto nível”, que cria “tendências” e oportunidades de negócios, mas pela sociedade como um todo, pelas classes empresariais e amparado por políticas públicas inclusivas.

É essa a discussão que a gente deveria ter nesse momento. Como incluir o mercado empresarial em geral nesse contexto e permitir que um maior número de organizações possa ter acesso à tecnologia e aos seus benefícios?

Muita gente fala em inclusão digital sob o ponto de vista do cidadão. Mas ela precisa ser muito mais ampla. Ao incluir as organizações – empresas, ONGs, instituições de ensino – de qualquer tamanho no mundo digital, criaremos também as condições de competitividade e resiliência, para que sejam longevas em sua missão de gerar emprego e renda para estes mesmos cidadãos e ampliem suas capacidades de prever e enfrentar crises.

Só assim, no fim do dia, estaremos criando “tendências” e “oportunidades” muito maiores e mais relevantes do que aquelas que a gente vê no restrito mundo das redes sociais corporativas.

 

 

Enio Klein - CEO da Doxa Advisers, professor de Pós-Graduação na Business School SP, especialista em Transformação Digital, em vendas, experiência do cliente e ambientes colaborativos.


Tudo o que você precisa saber sobre tributos de construção civil

Muitos segmentos precisam de planejamento para começar, mas especialmente o da construção civil, uma vez que um empreendimento leva algum tempo para começar por conta de uma série de burocracias e tributos que precisam ser adiantados para o início das obras. O primeiro passo é analisar com clareza o porte desse projeto, pois uma obra pequena (consideramos até 500m²) pode ser realizada por pessoa física, já que pode não haver um alto ganho de capital e a tributação nessa modalidade é menor.

Por outro lado, se o empreendimento for maior ou mesmo ocorra mais de uma obra que componha tamanho superior à 500m², aqui na COAN sugerimos a instituição de uma empresa, normalmente a Sociedade de Propósito Específico (SPE), um tipo jurídico de empresa que possui uma finalidade especifica para um empreendimento imobiliário e terá prazo determinado, servindo especialmente para a obra em questão. Outra vantagem nessa modalidade é que possível buscar parceiros para investir no projeto, sendo o investidor cotista ou mesmo uma pessoa jurídica, como incorporadoras.

Em ambos os casos existe o benefício da economia tributária, além de minimizar os riscos relacionados à obra, evitando qualquer impacto no seu patrimônio como pessoa física. Em alguns casos, quando há a instituição de um condomínio, o CNPJ da SPE também pode ser transferido para que a administração condominial utilize para realizar qualquer tipo de manutenção.

Os imóveis para revenda têm tributos que podem chegar a 15% do valor total do lucro, o que gera uma grande perda financeira para o proprietário enquanto pessoa física. Já com a Sociedade de Propósito Específico, é possível tributar a construção por intermédio de um CNPJ especifico que a Receita Federal libera para apuração das vendas do empreendimento no RET (regime especifico de tributação) com redução da alíquota para 4%, otimizando os lucros dos proprietários do empreendimento imobiliário.

Para conseguir esse CNPJ especifico no RET, não basta constituir uma empresa SPE, é necessário registrar a matricula do imóvel em cartório com a menção de Patrimônio de Afetação e solicitar a Receita Federal o Regime Especial de Tributação (RET), apenas com esse menção na escritura do imóvel a empresa SPE terá possibilidade de apuração pelo RET, onde a taxa chega a 4%. A economia tributária feita nesses procedimentos é enorme e muito vantajosa.

Outro tributo que pode ser cobrado na construção civil é a taxa de 11% de retenção de INSS via nota fiscal para as empresas que prestam qualquer tipo de serviço no empreendimento. Essa tarifa é cobrada em todos os casos, com exceção das obras que são feitas a partir do SIMPLES Nacional e, segundo a Instrução Normativa RFB nº 971 de 2009, a dispensa da retenção também ocorre quando determinados serviços, como vistoria, são executados ou quando um sócio da SME é o prestador e o faturamento for inferior a R$ 12 mil.

Qualquer tipo de economia é fundamental para manter o orçamento de projetos reduzido e em controle e é exatamente por isso que na COAN recomendamos o planejamento prévio de qualquer negócio.

 

 


Fábio Barretta - diretor executivo desde 2018 da COAN- consultoria contábil. É bacharel em ciências contábeis desde 2005 pela PUC/SP.  Também possui especialização em planejamento tributário pela FECAP/SP em 2010. Atua na área contábil desde 1997, onde ingressou na COAN CONTABIL passando pelas áreas contábil, fiscal e legal, acumulando vasta experiência em assessoria contábil. Fábio é sócio diretor desde 2010, período em que marcou o ingresso da COAN CONTABIL nos programas de qualidade e certificação ISO9001. Para saber mais, visite o site https://coancontabil.com.br/, mande e-mail para fabio@coancontabil.com.br ou acesse o perfill no instagram @coan_contabil e pelo facebook CoanContabilidade.


Brasil fica na 29ª posição em ranking de nações com melhor reputação entre 50 países

Alemanha se mantém no 1º lugar no estudo da Ipsos pelo quarto ano consecutivo


O Anholt-Ipsos Nation Brands IndexSM (NBI) é um estudo global Ipsos que avalia a reputação de 50 países como se fossem marcas. A edição de 2020 do levantamento, divulgada em outubro, coloca o Brasil no 29º lugar do ranking. A posição acentua o declínio da reputação brasileira nos últimos anos: em 2019, o Brasil ficou em 27º no NBI; já em 2018, alcançou o 25º lugar.

 A Alemanha se consolidou como o país, entre os 50 analisados, com melhor reputação pela sexta vez, sendo quatro delas consecutivas – nas quatro últimas edições do NBI. O Reino Unido, que saltou da quarta posição, em 2019, para a segunda posição, em 2020, vem logo atrás. O Canadá completa o pódio. Consolidam o top 10 Japão, França, Itália, Suíça, Austrália, Suécia e Estados Unidos, respectivamente. Em décimo lugar, o resultado norte-americano é o pior da história do país, que ostenta o recorde de sete primeiros lugares no ranking do NBI – o último em 2016.


Cultura impulsiona resultado brasileiro, mas Governança é fraqueza

Para o ranqueamento geral, o Anholt-Ipsos Nation Brands IndexSM avalia a reputação de cada nação em seis campos: Exportação, Governança, Cultura, Pessoas, Turismo e Imigração & Investimentos. O Brasil se saiu melhor em Cultura, atingindo o top 10. Segundo o NBI, o ponto forte do país nessa categoria são os “esportes”, ao passo que “herança cultural” é um ponto fraco.

Em contrapartida, em Governança, o resultado brasileiro ficou entre os dez piores – sendo a força “paz & segurança” e a fraqueza “competência & honestidade”. Em Turismo (“belezas naturais” são aspectos positivos e “construções históricas”, negativos) e em Pessoas (“acolhimento” é força e “empregabilidade” é fraqueza), o país ranqueou acima da média, com top 20 e top 25, respectivamente.

Já nas categorias Exportação (“compra de produtos” foi considerado um ponto forte e “ciências e tecnologia” um ponto fraco) e Imigração & Investimentos (“locais para viver e trabalhar” são lado positivo e “qualidade de vida” é lado negativo), o Brasil ficou no top 40.

A pesquisa on-line foi realizada com 20.019 pessoas de 50 países entre o período de 07 de julho e 31 de agosto de 2020.



Ipsos

www.ipsos.com/pt-br


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