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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Bancada dos Sonhos ajuda eleitores e candidatos a encontrarem soluções para suas cidades

Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo são foco de campanha fictícia criada para mostrar projetos viáveis de saúde, emprego e mobilidade


Uma iniciativa lúdica e didática nasceu para ajudar eleitores e também candidatos a prefeito e vereador em todo o Brasil, mas especialmente das cidades de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, a encontrarem soluções para alguns dos problemas que mais preocupam a população. Trata-se da Bancada dos Sonhos - que, como o próprio nome indica, não fala de nenhum candidato real, mas sim de personagens fictícios que apresentam propostas reais e factíveis para cidades verdes e inclusivas.

A iniciativa faz parte do laboratório de clima da Purpose e tem o objetivo de mostrar tanto para eleitores como para candidatos que problemas crônicos, como saúde, mobilidade, emprego e desenvolvimento e até segurança alimentar podem ser equacionados no âmbito da gestão municipal. A escolha desses temas não foi aleatória: ela resultou do cruzamento de pesquisas, monitoramento de conversas, testes em redes sociais e agendas de organizações parceiras que têm trabalhado com as pautas de clima e cidades e sinalizaram sua relevância e urgência. "Ficou evidente que os efeitos da pandemia vão pautar estas eleições. Nossa apuração indicou que, para o eleitor, emprego, saúde e mobilidade são as três principais preocupações e, consequentemente, onde eles mais esperam propostas dos candidatos", explica Bruna Galvão, Campaigner do Purpose Climate Lab.

Para tornar simples temas aparentemente complexos, foram criados três candidatos imaginários: Joana, por São Paulo; Tales, por Belo Horizonte; e Clarice, pelo Rio de Janeiro. Suas campanhas eleitorais fictícias e suas propostas podem ser acompanhadas no Instagram, Facebook e Twitter, bem como no site http://bancadadossonhos.com.br/, que trás, a partir de cards compartilháveis, as propostas para cada município. Mas a ficção termina aí: as propostas para a construção de cidades a partir da justiça econômica, social e climática são reais e foram elaboradas com base em agendas criadas da sociedade civil, como as propostas do Nossa BH, da Rede Nossa SP e da Agenda 2030 da Casa Fluminense, além da Agenda Urbana do Clima, que reúne propostas para a criação de emprego e renda, garantia de segurança alimentar e para a mobilidade - três dos temas priorizados pelo projeto.

As propostas e compromissos dos três vereadores fictícios poderão ser acompanhadas ao longo das próximas semanas, paralelamente à campanha real que transcorre em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, funcionando como contraponto ao debate eleitoral para mostrar que é possível apresentar soluções aos principais problemas urbanos do momento. Mas no site da bancada há espaço também para a construção de propostas para outros municípios e um convite para que vereadores e prefeitos acessem os conteúdos sobre os temas priorizados na plataforma - onde eleitores também podem enviar os conteúdos para seus candidatos. "A proposta deste trabalho é contribuir com o debate das soluções para as cidades dos nossos sonhos e, neste sentido, não só convidamos candidatos de todo o Brasil para que se comprometam com os temas propostos mas também nos propomos a fornecer informações para que aqueles que forem eleitos possam pautar suas políticas a partir de uma perspectiva de recuperação verde e inclusiva", destaca Bruna.




Purpose


Reconhecimento facial é novo normal na segurança digital

 Aumento de crimes digitais e necessidade de medidas de higiene para frear o contágio da Covid-19 aceleram o crescimento de dispositivos e sistemas com a tecnologia biométrica


A necessidade de isolamento social e redução de atividades presenciais acelerou o processo de transformação digital durante a pandemia. Em junho, mais de 8,7 milhões de brasileiros ainda trabalhavam de forma remota, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Itaú Unibanco, três quartos das contas abertas nos últimos dois meses foram via aplicativo. Entre os clientes do Banco do Brasil, as transações feitas pelo app tiveram um salto de 76%. As vendas realizadas por comércio eletrônico aumentaram 145% no primeiro semestre de 2020, no comparativo com o mesmo período de 2019, segundo o estudo “E-commerce na Pandemia”, da Nuvemshop. E nem mesmo a descoberta de uma vacina fará a sociedade voltar ao que era antes: o novo normal já é digital.

Mas assim como os trabalhadores, estudantes e empresas de todas as áreas, os criminosos do mundo físico também migraram e se adaptaram ao ambiente virtual. "O cuidado com a segurança se faz mais necessário do que nunca e passou a ser a preocupação número um de empresas no mundo todo", alerta o superintendente de Engenharia de Produtos da Tecnobank, Isaac Ferreira. Com a entrada exponencial de novos usuários no mundo digital, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), informou que as instituições financeiras registraram em torno de 70% de aumento nas tentativas de fraudes digitais.

"Há muito tempo, os cibercriminosos descobriram maneiras de decifrar senhas, contorná-las ou enganar as pessoas para que forneçam seus dados de acesso", alerta Ferreira. Além disso, um usuário de internet tem que memorizar, em média, senhas para 92 contas, segundo levantamento da Dashlane. Para facilitar a memorização, as pessoas tendem a reutilizar o mesmo código em várias contas. Já cientes desse erro, os hackers o utilizam para colher seus lucros. Se um invasor descobrir a senha para uma das contas, pode colocar as mãos nos dados de acesso de internet banking da vítima, por exemplo. Novos recursos para autenticação surgiram nos últimos anos, como autenticação de dois fatores e cadastramento de equipamentos físicos para liberação em outros canais. "Em função do momento atual, soluções para encriptação de senhas de várias contas em um único lugar e uso da biometria facial são alternativas com maior aceitação, tanto por empresas do setor financeiro quanto por usuários convencionais", garante Ferreira.

Como se não bastasse, a busca por medidas para frear o contágio da Covid-19 acelerou a necessidade de ferramentas tecnológicas inteligentes, que não exigem contato físico para a autenticação ou a identificação - o que também exclui a verificação biométrica por meio de reconhecimento da digital. "O fato de digitar ou encostar o dedo no mesmo dispositivo que outras pessoas não é nada higiênico e pode, inclusive, ser um meio transmissor de doenças, como a Covid-19", ressalta Ferreira.

Por tudo isso, o cenário pós-pandemia mostra-se altamente favorável ao avanço do reconhecimento facial - um recurso baseado em algoritmos responsáveis pelo cruzamento de dados e detecção de padrões para garantir que o rosto detectado é de determinada pessoa. E o mercado já se movimentava a favor da migração para essas soluções. Em estudos realizados pela Mastercard, em conjunto com a Universidade de Oxford, afirmam que 93% das pessoas preferem usar biometria em vez de senhas e 92% dos bancos do mundo têm a intenção de adotar esse tipo de solução. Um relatório da Capgemini também mostra que 44% dos espanhóis preferem autenticação de reconhecimento facial para bancos, pagamentos e aeroportos para evitar a contaminação com o novo coronavírus.

Um mapeamento da Surfshark revela que 98 países já usam o reconhecimento facial em algum tipo de vigilância pública. A tecnologia também passou a ser utilizada em escolas, espaços comerciais, condomínios, instituições financeiras, hospitais, planos de saúde e poder judiciário. O Departamento de Segurança Interna dos EUA estima que o reconhecimento facial examinará 97% dos passageiros de companhias aéreas até 2023. A expectativa é que esse mercado, estimado em US$ 3,2 bilhões em 2019, alcance US$ 7 bilhões em 2024, segundo a MarketsandMarkets.

A validação biométrica com reconhecimento facial e confirmação de dados é a aposta da Tecnobank para dar mais segurança às operações online. A empresa lançou no Brasil um hub de soluções antifraude com assinatura eletrônica, validação documental e reconhecimento facial, chamado VerifiKey. A plataforma transforma a selfie em um hash biométrico no processo de onbording (processo de cadastro, formalização e aprovação digital do cliente), valida em bases oficiais e compara o hash com outro gerado no instante da assinatura  com maior segurança e agilidade. Ferreira explica que, em menos de 6 segundos, é possível se ter a confirmação sobre quem é a pessoa que está fazendo determinada transação ou assinando determinado documento. A respeito da segurança do reconhecimento facial, Ferreira garante que, atualmente, é a melhor opção do mercado. Mas alerta: “as tecnologias se mostram eficazes até que alguém aprenda a burlar. Então, é preciso evoluir os algoritmos constantemente".




Tecnobank


Trabalho Intermitente e segurança jurídica: risco ou oportunidade?

A modalidade de trabalho intermitente, antes de ser implementada pela empresa em uma atividade rotineira, deve ser analisada sob dois aspectos distintos de incidência de risco, sendo o primeiro por parte de quem vai prestar o serviço, o empregado, e o segundo por parte de quem contrata, a empresa.

Do ponto de vista do empregado, os destaques da lei (CLT, artigo 452-A) sobre o trabalho intermitente devem estar presentes para evitar a desconsideração do contrato, sendo eles: não continuidade/ausência de habitualidade; obrigatoriedade de alternar trabalho ativo com períodos inativos; e imprevisibilidade de oferta de trabalho. Sendo esse último uma construção da jurisprudência ao conjugar os dois primeiros pressupostos.

O regime intermitente pressupõe obrigatoriamente que o empregado tenha com o seu empregador um trabalho irregular, mesclando períodos de atividade com períodos de inatividade, sob pena de descaracterização do contrato.

Significa dizer que, se o empregado se acostumar a uma rotina de trabalho fixa, seja ela semanal ou mensal, o que era intermitente passa a assumir um caráter contínuo e habitual, contrariando a finalidade da lei.

No quesito habitualidade, tanto a legislação, quanto a jurisprudência, não definem parâmetros objetivos, de modo que o caso a caso deve ser acompanhado. Toda a convocação de um mesmo empregado que seguir uma padronização (ex. uma vez por semana, toda semana, em dia pré-determinado) sem uma justificativa específica, por conflitar com os pressupostos acima destacados, pode ser questionada. O ideal, portanto, é evitar uma conduta padrão de convocação sobre um trabalho recorrente.

Caso a empresa mantenha um “banco de intermitentes” e promova um rodízio na convocação dos trabalhadores para assegurar a aplicação dos pressupostos da lei, para a relação empregado-empregador não haverá risco de desvirtuamento do contrato de intermitente.

A principal diferença, portanto, entre o contrato intermitente e o contrato de trabalho regular/padrão, do ponto de vista do empregado, é a imprevisibilidade. Enquanto no regular há uma demanda corriqueira de trabalho, com uma expectativa básica constante, no intermitente não se sabe ao certo quando a necessidade surgirá, sendo dependente de fatores que descolam da atividade ordinária. O trabalhador intermitente presta serviços apenas quando convocado pelo empregador e, ao final do período demandado, não tem previsão de uma nova convocação. O período de inatividade, portanto, também deve ser irregular.

Do ponto de vista do empregador, são três indicativos que justificam a contratação de um empregado intermitente: oscilação de intensidade de trabalho (aumento de carga ou atividade pouco frequente); expertise diferenciada para tarefa ou evento específicos; substituição temporária de empregado convencional.

O uso do empregado intermitente requer, por parte da empresa, a existência de uma demanda que sobrepõe a rotina operacional ordinária. Somente essa demanda diferenciada será capaz de justificar a contratação de uma pessoa por um período singular.

Entenda-se como demanda diferenciada não apenas no quesito quantidade/volume de operação, mas também na escassez de ação, ou seja, havendo um trabalho necessário, mas muito pouco utilizado, essa demanda também será entendida como fora do padrão e pode ser absorvida por um empregado intermitente.

Essa condição (demanda diferenciada) para esse tipo de regime contratual se justifica em razão da principal característica conceitual do trabalho intermitente, que é a alternância obrigatória de períodos ativos e inativos, ou seja, se há uma demanda ordinária, inserida no sistema operacional da empresa e que precisa ser cumprida rotineiramente, essa demanda deve ser executada por um empregado convencional e não pode ser suprida por empregado intermitente.

O balizador será, portanto, a quantidade de horas trabalhadas por mês no regime intermitente. Atingindo-se um número mínimo mensal rotineiro, estará subentendido que o contrato correto a ser utilizado será o de tempo parcial, ainda que em números menores do previsto no caput do artigo 58-A, da CLT, consoante previsão no parágrafo 4º do mesmo artigo, devendo ser descartado o trabalhador intermitente para tal atividade.

Para o empregador, a má utilização do trabalho intermitente pode gerar uma fiscalização e autuação da Superintendência do Trabalho ou o enfrentamento de um procedimento administrativo por parte do Ministério Público do Trabalho, principalmente se, na prática do dia a dia, for identificada uma precarização do trabalho ou a redução de custos e encargos de maneira ilícita.

Para suprir essa necessidade de mão de obra regular com um custo menor, caso a jornada de oito horas seja extensa, há duas alternativas: utilizar-se do contrato a tempo parcial para trabalho de 26h ou 30h por semana (lembrando que a carga horária semanal pode ser ainda menor e restrita a um ou dois dias na semana); firmar um acordo coletivo para regrar as condições específicas do trabalho intermitente, conferindo mais segurança jurídica.

Conclui-se, portanto, ser possível a implementação do trabalho intermitente em uma atividade rotineira desde que sobreposta por um dos três indicativos acima descritos, caso contrário, sua utilização poderá ser questionada.

 


Decio Sebastião Daidone Jr. - advogado trabalhista, professor universitário, mestre em Direito do Trabalho e Processo do trabalho pela PUC/SP, sócio do Barcellos Tucunduva Advogados.


Pensão alimentícia na pandemia: saiba como pressionar o devedor sem prisão em regime fechado

 Até 30 de outubro devedores não poderão ser presos em regime fechado, mas existem outras formas legais de provocar o pagamento

 

Até o dia 30 de outubro de 2020 devedores de pensão alimentícia não poderão ser presos em regime fechado, deverão cumprir a pena (prevista no artigo 528, 3º, do Código de Processo Civil) em domicílio. Essa medida está prevista na Lei nº 14.010, sancionada pelo Congresso Nacional no dia 10 de junho, em resposta emergencial à situação pandêmica do coronavirus.

Porém, ao mesmo tempo que a medida protege a integridade física do devedor, acaba dando brecha para o mesmo se sinta menos pressionado a cumprir com os seus deveres, causando prejuízo àqueles que necessitam do recurso. “A referida lei e as decisões do poder judiciário não provocam constrangimento ao devedor e também não geram a coerção necessária ao cumprimento do dever de pagar uma obrigação essencial ao filho que necessita dos alimentos para sua sobrevivência”, afirma Sabrina Zasso, advogada de família e professora da Estácio/RS.
Dessa forma, muitos cuidadores e responsáveis podem não saber a que recorrer para pressionar esse devedor no cumprimento de seus deveres. Nesse sentido, a docente indica que, apesar de a prisão civil não ser uma alternativa eficaz no momento, existem outras maneiras legais que podem ser acionadas.

“É possível ao credor de alimentos diante da inadimplência buscar soluções razoáveis e adequadas para provocar o pagamento da pensão atrasada, tais como: pedir a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação, do passaporte, o cancelamento do cartão de crédito, o protesto da dívida de alimentos e a inclusão do nome do devedor nos órgãos de proteção ao crédito”, aponta Sabrina.
Para solicitar essas medidas é necessário auxílio jurídico, de recurso público ou privado. Em caso de serviços gratuitos, além dos órgãos públicos, existem também entidades que prestam atendimento, como Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da Estácio/RS. Todas as quartas-feiras, das 14 às 15h, são realizados atendimentos gratuitos, de forma online. Interessados podem realizar o agendamento pelo link agendados pelo link https://cutt.ly/DfXWVbj.

Sobre a Estácio – No Rio Grande do Sul, o campus, localizado no Centro Histórico de Porto Alegre (Rua Marechal Floriano Peixoto, 626), disponibiliza 12 cursos de graduação presencial, além de MBA e programas de pesquisa, em diversas áreas do conhecimento. O campus também oferece serviços gratuitos para a comunidade, como atendimentos jurídicos, de gestão e marketing para negócios e organizações e contabilidade para pessoa física e jurídica. Para quem prefere a modalidade a distância, a Estácio também disponibiliza um variado portfólio. Confira a lista completa dos cursos e mais informações em http://portal.estacio.br.

A Estácio é uma das maiores e mais respeitadas instituições do setor educacional brasileiro. Há 50 anos, proporciona acesso a um ensino de qualidade em larga escala e de maneira única. É uma das instituições pioneiras também no ensino digital, na utilização de aplicativos educacionais e games de aprendizagem, incluindo aplicações que usam realidade virtual. Oferece aulas dinâmicas, com material interativo para que o aluno absorva com qualidade o conteúdo acadêmico. Está presente em 23 estados e no Distrito Federal, por meio do ensino presencial, e em todo o Brasil com o ensino digital, contando com mais de 600 mil alunos matriculados.
 

Queda do PIB: qual o impacto na construção civil?

Construtech investe em novas tecnologias e dobra o faturamento mesmo durante a pandemia


No último mês o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2020, que teve uma queda em 9,7%, chegando cerca de R$ 1,7 trilhão. O encolhimento do PIB é um reflexo econômico da pandemia ocasionada pela COVID-19 e que está afetando diversos setores do país, sendo comércio, indústria e serviços os mais atingidos. Mas como a queda do PIB impacta na construção civil? 

O PIB da construção civil fechou o último trimestre também com queda de 5,7%, comparado ao mesmo período de 2019. Essa queda foi causada pela diminuição da ocupação informal e do consumo de materiais. De acordo com Carlos Eduardo Roginski, engenheiro e sócio da Celere – construtech de construção - a queda do PIB tem um impacto negativo nos resultados do setor da construção civil. Entretanto, com a taxa SELIC no patamar atual de 2%, pode apontar um cenário positivo para os próximos meses. “Esta queda do PIB traz outras variáveis como desemprego, problema de acesso a crédito, queda de poder de compras das famílias, entre outros. Porém, também é possível imaginar um cenário positivo, no qual a construção civil como um todo possa ser estimulada a ser um fator chave para retomada da economia o que, somado a outros fatores como a taxa SELIC nos patamares que temos hoje, pode apontar para um cenário positivo", explica.

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) a venda de imóveis cresceu 10,5% no segundo trimestre de 2020, em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Mesmo em meio à pandemia, a taxa de juros menores e a busca por espaços maiores e mais confortáveis impulsionaram os resultados positivos para o setor. "Apesar dos reflexos negativos desta pandemia em diversos setores, o fato de ser classificado como um serviço essencial minimizou os impactos no mercado de construção, porém abalou o otimismo e confiança dos investimentos que estavam fazendo a construção aquecer no início de 2020. A queda da taxa de juros fomenta o investimento fora do mercado financeiro e o acesso ao crédito com taxas mais atrativas. Acredito que seja uma excelente oportunidade para as incorporadoras estudarem seus produtos e projetos”, comenta Bruna Bergamo, engenheira e sócia da Celere.


Construtech investe em novas tecnologias e aposta no aquecimento do setor da construção civil 

A pandemia acelerou o processo de transformação tecnológica em muitas empresas. O setor imobiliário ainda é muito resistente a mudanças de processos e produtos e diversas iniciativas encabeçadas por construtechs estão mudando a realidade da construção civil. “A tecnologia aplicada ao mercado prevê uma tendência de crescimento, eficiência e rentabilidade ao setor. Acredito que as inovações irão proporcionar um cenário que facilite a retomada da economia e da construção, na gestão de processos, controle, execução, produto e qualidade”, diz Bergamo.

A Celere iniciou o ano otimista e bateu recordes de produção e entrega até o mês de março com novos projetos. Contudo, assim como os demais setores, a construtech também sentiu os efeitos da pandemia. Alguns projetos foram interrompidos e a queda nas vendas fez com que a construtech investisse em novas tecnologias e se adaptasse à nova realidade, para continuar ganhando mercado e expandido seus serviços. “A postura que a Celere adota sempre é se manter flexível e adaptável para se reinventar. Focada em estudos de viabilidade, orçamentos e gerenciamento de obras, nos últimos meses a construtech redesenhou e criou novos produtos, que serão 100% digitais e poderão ser acessados em qualquer lugar, tanto por clientes quanto por colaboradores", complementa a engenheira.

Adotar uma nova postura perante a pandemia, transformando seus produtos e serviços com tecnologia e outras ferramentas que vem sendo desenvolvidas há cinco anos pela Celere, fez com que os ganhos acumulados entre janeiro e agosto deste ano, por exemplo, comparado ao mesmo de 2019, tivesse o dobro do faturamento. "Passando o momento de maior turbulência e adaptação por causa da pandemia, notamos que era hora de investir para acelerar o crescimento da empresa. Intensificamos o desenvolvimento de nossa plataforma, reforçamos o time de operação e investimento em marketing”, afirma a sócia da Celere, que também ressalta que o time está otimista em relação ao mercado e que a empresa tem muito a contribuir para o setor da construção ser mais tecnológico, sustentável e eficiente.

 


Celere

www.celere-ce.com.br


Como as audiências via videoconferência aceleram processos na pandemia

Carlos Haddad, juiz federal, professor da UFMG e co-fundador do Instituto AJA


Em abril deste ano, o Supremo Tribunal Federal tomou a decisão inédita de fazer uso da tecnologia, em razão do estado de calamidade pública decretado no país e decidiu implementar o recurso da videoconferência a fim de manter a prestação jurisdicional. Assim vem fazendo desde então, com exceção de poucas sessões, como a da despedida do ministro Dias Toffoli da presidência do STF.

A prática tem se tornado mais frequente e sua necessidade é consenso entre alguns magistrados. No início de agosto, por exemplo, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) ajuizou ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que proibia a realização de audiências de custódia por videoconferência durante a pandemia da covid-19.

A maioria dos tribunais já utiliza o recurso e tem obtido bons resultados. Levantamento, também do CNJ, apontou que no período entre 1º de maio e 4 de agosto, o Poder Judiciário realizou mais de 366 mil videoconferências por meio da Plataforma Emergencial de Videoconferência para Atos Processuais, sendo a maioria delas destinadas a audiências e sessões de julgamentos.

Embora esta nova plataforma tenha sido mais frequentemente usada no contexto da pandemia, já é possível avaliar dados positivos, como o do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), que apontam aumento da produtividade em 40% com o uso da ferramenta. Em algumas unidades do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI), a intimação é feita por Whatsapp e outros meios eletrônicos, sem a necessidade do deslocamento físico de um oficial de justiça para deixar o mandado impresso.

Além da autorização pela justiça, uma audiência por videoconferência não precisa de muito para ocorrer, uma vez que se trata de processo jurídico muito similar à audiência tradicional. Basta a garantia de um bom sistema de câmeras e microfones, além de internet rápida. Outro benefício deste novo mecanismo é a redução dos custos do processo, uma vez que há economia com o transporte dos réus, principalmente réus presos, que demandam aparato de segurança custoso.

Outro ganho é com a melhoria do serviço, uma vez que muitas vítimas se sentem mais confortáveis em não dividir o mesmo ambiente com os réus. Sem precisar ir aos fóruns, partes e testemunhas podem participar das audiências de dentro da própria residência.

Diante dos fatos, é aconselhável que, mesmo depois de controlada a pandemia, as audiências por videoconferência continuem, pois, além dos benefícios já citados, agilizam o funcionamento da Justiça. Um juiz de BH para ouvir uma testemunha em Manaus, expedia carta precatória para o juiz de lá - processo demorado e que dependia da agenda do juiz de Manaus. Com a videoconferência, acaba a burocracia dos pedidos de prova a distância.


Confira 3 dicas para desenvolver as suas soft skills

Você já perdeu oportunidades de crescimento profissional por não ter as competências exigidas pelo mercado? Não se preocupe, você não está sozinho. Ao entender por que além das hard skills que são os conhecimentos técnicos, nossa formação e experiências profissionais que compõem o nosso currículo, hoje, mais do que nunca, as empresas buscam profissionais que tenham as soft skills, também conhecidas como habilidades comportamentais, tais como liderança, empatia, trabalho em equipe, resiliência, reinvenção, espirito empreendedor, entre diversas outras, muito bem desenvolvidas. Mas afinal, por que as soft skills são tão importantes?

Porque elas estão relacionadas às nossas habilidades de se relacionar, de interagir com o outro. Quando temos estas habilidades comportamentais bem desenvolvidas, conseguimos por exemplo: vender muito melhor as nossas ideias, nos comunicar com clareza, gerenciar nossas emoções quando praticamos a empatia, sermos resilientes quando temos a capacidade de lidar com problemas, superar obstáculos, adaptarmos as mudanças e resistirmos à pressão, trabalhar em equipe, termos iniciativa e motivação, entre diversas outras características. Isso leva times e lideres, a entregarem melhores resultados, pois o engajamento, que é algo tão buscado pelas empresas, se torna natural.

É provado pela neuroplasticidade que todo ser humano pode desenvolver novas habilidades.

Quando eu conduzo meus processos de coaching, de uma forma prática eu explico que os nossos comportamentos são como nossos músculos. Temos músculos muito bem desenvolvidos e músculos que não foram tão estimulados ao longo da nossa vida. Desta forma, os comportamentos são da mesma forma. Por exemplo eu posso falar muito bem, e me comunicar com maestria, mas posso ter dificuldades de gerenciar minhas emoções e praticar a empatia.

Observo que quando as pessoas agem para atender às necessidades do ego ou a busca pelo poder e status ou por ganhos, muitas vezes as pessoas, se desconectam totalmente da sua essência. Como consequência dessa desconexão, vejo a dificuldade enorme de muitos em se relacionarem e lidarem com as suas próprias emoções, bem como em compreenderem os sentimentos e emoções dos outros. Aprender sobre as diversas inteligências: emocional, lúdica, relacional, espiritual, da adaptabilidade, entre outras soft skills, para ter sabedoria nas relações, é essencial e esses tópicos serão abordados ao longo do livro Soft Skills – Competências Essenciais para os novos tempos que será lançado em novembro pela Literare Books.

Nos meus mais de 20 anos atuando nas organizações como consultora, coach e mentora, observo como os problemas comportamentais afetam os resultados dos negócios e, principalmente, a relação entre as pessoas, causando muitas vezes desgastes e consequentemente desmotivação.

Dessa minha percepção, emergiu o sonho de criar uma obra, que reunisse profissionais c-levels com as mais diversas bagagens, para juntos, trazermos contribuições importantes para você.

No livro eu selecionei as 33 softs skills mais buscadas pelas empresas nos profissionais do agora.


Então como desenvolver suas soft skills?

1-Tome consciência das possibilidades atuais e futuras


É necessário um movimento de consciência, de entendimento das possibilidades futuras e das enormes oportunidades que a vida nos proporciona para a evolução. Ponderar os prós e contras de continuar como está pode ser o inicio do seu processo de desenvolvimento das soft skills.



2 – Tome a decisão de sair da zona de confort


Se você quer buscar a sua melhor versão, o seu primeiro grande passo é estar aberto para sair da zona de conforto, em busca do desenvolvimento de novos comportamentos. Sem este desejo de mudança, nada será possível.



3- Busque o seu autoconhecimento


Se autoconhecer significa reconhecer suas fortalezas e fraquezas, significa conhecer a si mesmo, e mergulhar nesta jornada é uma das maiores oportunidades que a vida pode lhe oferecer.

Tendemos por conta do nosso modelo mental, a manter os nossos velhos e conhecidos padrões, entretanto se quisermos transformar hábitos e comportamentos, precisamos em primeiro lugar dizer sim para um dos maiores propósitos da nossa vida que se chama: “Evolução”.

Portanto evoluir significa olhar para a frente e fazer as mudanças necessárias para que haja uma transformação, e é sobre este tema que eu falo no meu capitulo do livro Soft Skills Competências Essenciais para os Novos tempos. Se autoconhecer é primordial para se reconectar e superar obstáculos.




 
Lucedile Antunes - CEO da L. Antunes Consultoria & Coaching, empresa fundada com a missão de atuar para organizações e pessoas que buscam encontrar seu propósito e se transformar para melhor. Mãe da Julia e do Raphael, é apaixonada por pessoas. Palestrante, Coach credenciada pelo ICF International Coach Federation e Consultora em gestão organizacional. Pioneira na utilização de ferramentas que mapeiam com precisão a essência do comportamento humano, elevando projetos e pessoas a outros patamares de maturidade. Coautora de diversos livros sobre desenvolvimento humano e organizacional. Coordenadora editorial do livro “Soft Skills: competências essenciais para os novos tempos”.
 

Pesquisa da EXEC com 90 executivos do alto escalão revela que 42% apontam o faturamento como o aspecto mais impactado pela crise no primeiro semestre

Em contrapartida, 61% apontaram a necessidade de investimentos em tecnologia e 32% em gestão de pessoas


Pesquisa exclusiva da EXEC, maior consultoria brasileira especializada na seleção de executivos do alto escalão e programas de desenvolvimento de liderança, investigou os impactos da pandemia nos negócios sob a perspectiva de 90 executivos C-Level em posição de comando em suas empresas, sendo 51% destas companhias com faturamento acima de R$500 milhões. Os executivos tiveram a opção de responder em múltipla escolha, por ordem de importância, cada uma das avaliações.

Para 42% destes profissionais ouvidos pela pesquisa o faturamento foi o aspecto mais impactado nos negócios, enquanto para 36% o ponto mais crítico da crise foi organizacional e operacional. Para 11% o aspecto mais desafiador a ser superado no período foi o relacionamento com o cliente.

“Em um cenário repleto de excepcionalidades como foi o primeiro semestre de 2020 as perdas de faturamento acabam trazendo a necessidade de se reposicionar, o que implica investimentos e novas soluções do ponto de vista organizacional. A crise sanitária, por suas próprias características de isolamento, impactaram de forma abrupta o modelo de trabalho  que teve que se reposicionar de forma urgente”, afirma o sócio fundador da EXEC, Carlos Eduardo Altona.

Em contrapartida, a necessidade de investimentos no primeiro semestre para a viabilidade ou expansão dos negócios é apontada pelos 90 líderes de empresas ouvidas. Entre as principais áreas que receberam investimentos, 61% dos líderes indicam que suas empresas fizeram investimentos em tecnologia, enquanto 32% afirmam que tiveram que investir em gestão de pessoas, 24,5% indicaram investimentos em marketing, 22% na expansão de sua estrutura de comércio eletrônico, 22% em desenvolvimento e formação de profissionais e 13% em logística.

Os profissionais relataram, ainda, que em 30% de suas companhias se registrou retração acima de 10% no faturamento, enquanto 20% mencionaram regressão até 10%. Para 18% dos altos executivos participantes da pesquisa, em suas empresas houve estagnação nos resultados do período frente ao primeiro semestre de 2019. Para 28%, entretanto, se registrou crescimento acima dos 10% no comparativo com o ano passado.

Os processos de reorganização das equipes de trabalho no período mais crítico das políticas de isolamento social demandaram investimentos em tecnologia que não estavam previstos no orçamento para 29% das empresas, segundo os executivos que participaram deste levantamento, enquanto 65% afirmaram que suas empresas conseguiram se organizar sem dificuldades.

Em 85% dos relatos destes executivos foi mencionado a criação de comitê de crise para lidar com os efeitos da crise, sendo que em 66% dos casos o assunto foi conduzido pelos Conselhos de Administração ou Consultivos destas empresas, enquanto que 86% das companhias se viram obrigadas a inovar e rever suas estratégias para manter seus ganhos ou minimizar persas no período.

Para 30% das empresas houve a necessidade de substituição de profissionais no alto escalão para se tornarem mais competitivas diante de um cenário de grandes mudanças e adversidades, enquanto 70% das companhias não fizeram mudanças no primeiro semestre.

Em relação ao segundo semestre, 98% dos executivos afirmam que suas empresas demonstram interesse em contratações para novas posições ou substituição de profissionais no alto escalão. Entre os perfis mais desejados por estas empresas,  50% afirmaram priorizar habilidades comportamentais, 42% buscam profissionais com perfil mais digital, 29% afirmaram buscar executivos com perfis mais técnico 23% apontam ser necessário contratar executivos mais experientes, enquanto que para 10% os executivos com remuneração em níveis menores do que os atuais serão os mais demandados por suas companhias.

“A movimentação de executivos ficou estagnada entre Março e Abril, mas logo em Maio começamos a perceber os efeitos destes indicadores captados pela pesquisa, com substituição de profissionais e até mesmo busca por executivos preparados para novas funções criadas pelas empresas no contexto da pandemia”, explica Altona.

A sustentabilidade está no radar de 51% das empresas que pretendem contratar profissionais especializados no tema. Para 37%, não há no curto e médio prazo intenção de buscar especialistas na área.

Quando perguntados sobre quais os especialistas mais desejados por suas empresas considerando 3 das principais mudanças culturais nas organizações na última técnica, os executivos afirmaram o seguinte: 27% afirmam priorizar a busca por profissionais especializados ou com afinidade em diversidade, 22,5% consideram contratar profissionais especializados na transformação digital, enquanto 9% apontam a necessidade de líderes especialistas em meio ambiente.

“Diferentemente de outras crises, a atual ao invés de esfriar as políticas de inclusão nas empresas, acelerou os processos e as empresas passaram a incorporar de forma estruturada políticas de contratação voltadas para absorver talentos deste contexto de diversidade. E este é um fenômeno global, que vem sendo discutido por consultorias fora do Brasil também”, analisa.

Nos primeiros seis meses do ano não houve redução de salários em 69% das empresas cujos líderes do alto escalão participaram deste levantamento conduzido pela EXEC, enquanto 17% afirmaram ajustes que deflagaram planos de redução salarial entre 15% e 30%. Para 9% as reduções ficaram na casa dos 15%. 5,5% dos casos registram aumento de salário.

Entre as soluções em Recursos Humanos mais utilizadas pelas empresas no primeiro semestre, 65% dos profissionais apontaram o fortalecimento de cultura e valores da empresa, 60% investiram no desenvolvimento e formação de novas lideranças, 18% proporcionaram ferramentas de coaching para seus executivos do alto escalão, 17% das companhias investiram em programas de recrutamento e seleção de profissionais e 3,5% focaram investimentos na renovação ou estruturação de conselhos.

“Quando as empresas priorizam investimentos em cultura e identidade, como a pesquisa revelou, faz todo sentido que estejam focadas na formação e no desenvolvimento das lideranças atuais e de novas lideranças”, conclui Carlos Altona.


Atividade do comércio sobe 3,4% em setembro, revela Serasa Experian

Setor de veículos, motos e peças apresentou a maior expansão, de 5,8%


A atividade do comércio brasileiro registrou alta de 3,4% em setembro, segundo o indicador da Serasa Experian. É o quinto aumento mensal consecutivo, já considerando os ajustes sazonais. Em agosto, a expansão foi de 5,3%, a segunda maior do ano. Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o resultado mostra que o setor varejista segue se recuperando.

“O crescimento, mesmo um pouco menor que o dos meses anteriores, é sempre muito importante, pois essa sequência de altas confirma a retomada do setor. Este avanço menor pode ser explicado pela redução do valor do auxílio emergencial, que tem sido um suporte muito importante para a economia nesse ano desafiador”, explica Rabi.

O segmento de veículos, motos e peças respondeu pelo maior crescimento, de 5,8%, o melhor resultado do ano e o terceiro seguido. “Esse avanço pode ser uma indicação de que os brasileiros estão adquirindo veículos para geração de renda, ou seja, trabalhando com o transporte de pessoas e com entregas, por exemplo”, afirma Rabi.

Neste sentido, outro estudo recente da Serasa Experian feito com base nas informações do Cadastro Positivo, mostra que 89,6% das parcelas de financiamento de veículos foram pagas em dia, representando a maior pontualidade dos brasileiros quando comparada com as modalidades de empréstimo pessoal (86,1%) e cartão de crédito (86,8%). “Além de ser um meio de transporte familiar, de fato, o veículo se fortaleceu muito nos últimos anos como uma alternativa de emprego dado o fraco desempenho do trabalho de carteira assinada desde 2015/16”, finaliza o economista.

No indicador de atividade do comércio, os setores de móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática tiveram a segunda maior alta (3,5%) e material de construção vem na sequência, com 3,3%. Veja todos os detalhes no gráfico abaixo.





Análise anual


O Indicador da Serasa Experian mostra que quando comparada com setembro de 2019, a variação anual da atividade do comércio registra queda de 10,6%. No entanto, é a menor desde abril, quando houve retração de 31,8%. Vale ressaltar que, desde a pior queda do ano, o indicador vem apresentando melhora, ou seja, tem recuado cada vez menos, confirmando a tendência de recuperação do setor.
 

Serasa Experian dá dicas para impulsionar a saúde financeira das empresas


Para cuidar da saúde financeira da empresa e atravessar esse período desafiador, é importante pensar em ações a curto e longo prazo, sem deixar de ser cauteloso com as finanças pessoais. Pensando nisso, os especialistas da Serasa Experian dão algumas dicas importantes para PMEs que podem impulsionar vendas e aumentar a clientela!




Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


Falta de cerveja nas prateleiras dos supermercados é mais alta em dois anos

 Estudo Neogrid demostra crescimento da ruptura da cerveja durante a quarentena, chegando em 15,7% no mês de agosto


  • Levantamento também aponta uma queda na ruptura como um todo nos últimos quatro meses, mas índice ainda é alto e chega a 12,08% em agosto

 

Ruptura volta a cair após maior alta do ano em maio. Em estudo desenvolvido pela Neogrid (www.neogrid.com.br), empresa especializada na sincronização automática da cadeia de suprimentos, o índice de ruptura, que mede a falta de produtos nos supermercados brasileiros, encerrou agosto com 12,08%. Em março, no início da quarentena, o índice era 11,41% e chegou a 12,57% em maio e desde então só vem caindo.

“A tendência é que isso vá se normalizando, mas os números ainda apontam que os índices são altos”. Explica Robson Munhoz, vice-presidente Latina America, da Neogrid. “É importante que a indústria e o varejo estejam compartilhando informações para que os desafios não sejam ainda maiores na cadeia de abastecimento. Senão ninguém ganha o jogo”, afirma.

Divulgação

O estudo também chama atenção para um dos itens mais apreciados pelos brasileiros, a cerveja. A ausência de algumas marcas nas prateleiras já foi notada pelos consumidores. O índice de ruptura que em 2019 era de cerca de 10%, neste ano chegou a 16%, segundo o monitoramento da Neogrid.

 Divulgação


De acordo com Robson Munhoz, a explicação para a alta ruptura da cerveja está na cadeia produtiva, mais especificamente, no fornecimento de vidro e lata para a confecção das embalagens. "Não estamos falando em desabastecimento. Há falta de algumas marcas. Se falta embalagem não tem como produzir e vender cerveja no mercado. ", comenta.

 


NEOGRID

www.neogrid.com


Empregos em TI crescem 95% no Brasil


No Paraná, o salto foi ainda maior: 160%. Aumentou também no estado o número de estabelecimentos no ramo.


O ramo de serviços em Tecnologia da Informação (TI ) se configura desde meados da década passada como um dos mais promissores na geração de empregos

 

O ramo de serviços em Tecnologia da Informação (TI) registrou crescimento de 95% no número de postos de trabalho em um período de 12 anos, como aponta um levantamento realizado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação no Paraná (Assespro-Paraná). 

O estudo constatou que, entre 2007 e 2019, houve a criação de 230 mil vagas de trabalho em todo o país. De 241 mil empregos no ramo em 2007, passou para 472 mil em 2019. O aumento de 95% no período foi possível mesmo com saldos negativos verificados em 2016 e 2017, por conta da crise econômica.


 

Por outro lado, o número de estabelecimentos em atividade no ramo de serviço de TI registrou queda: -9% entre 2007 e 2018. Eram 86 mil estabelecimentos no ramo em 2007, em todo o Brasil, e, em 2018, o total baixou para 79 mil.


NO PARANÁ

No Paraná, o desempenho, tanto em geração de empregos como em estabelecimentos em atividade, superou a média nacional. O crescimento no número de postos de trabalho, por exemplo, foi da ordem de 160%.

De 10 mil pessoas empregadas no ramo de serviços em TI em 2007, o estado saltou para mais de 27 mil em 2018. O professor Victor Manoel Pelaez Alvarez, do Departamento de Economia da UFPR, observa que o saldo foi bastante favorável, mesmo com quedas verificadas em 2015 e 2017. “Quedas essas associadas à crise econômica mais intensa do país, nesse período.”


Já o número de estabelecimentos no ramo de serviços em TI subiu 29%, entre 2007 e 2018. Eram pouco mais de quatro mil ativos em todo o Paraná, em 2007, saltando para seis mil em 2018. “Com isso, o Paraná se estabeleceu entre as quatro unidades da federação com maior participação no total de estabelecimentos ativos no ramo de serviços em TI”, sublinha o presidente da Assespro-Paraná, Adriano Krzyuy.

O Paraná responde por 7% dos estabelecimentos, à frente do Rio Grande do Sul (6%), Santa Catarina (5%) e Distrito Federal (2%). Os três primeiros postos do ranking são ocupados por São Paulo (52% dos estabelecimentos), Minas Gerais (8%) e Rio de Janeiro (8%).

Adriano Krzyuy cita como relevante, também, a tendência de interiorização do ramo de serviços em TI, no Paraná. Ele observa que, de 2017 para 2018, a taxa de crescimento de emprego no ramo, em todo o estado, foi de 16%. Em dois municípios do interior esse incremento ficou acima da média: Maringá (32%) e Cascavel (18%). Destaque, ainda, para Pato Branco, com alta de 16%, mesmo índice de aumento verificado na capital, Curitiba.


NA PANDEMIA

Os bons resultados no amplo período analisado foram ratificados neste ano, mesmo com a pandemia do novo coronavírus e seus impactos socioeconômicos. No acumulado entre julho de 2019 e julho de 2020, o Paraná manteve saldo positivo (de 6%) entre admissões e desligamentos no ramo de serviços em TI, segundo outro boletim desenvolvido pela entidade.

A taxa de variação positiva no saldo de empregos entre as empresas paranaenses foi praticamente duas vezes maior que os 3,2% registrados no Brasil. “O ramo de serviços em TI, em particular no Paraná, mostrou capacidade de ‘resiliência’ diante da crise. A ampliação de empregos nesse ramo reafirma a importância das atividades em TI para o desenvolvimento do país”, assinala Adriano Krzyuy.

O estudo foi feito a partir de dados do Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) consolidado agora em 2020. O Rais é produzido atualmente pelo Ministério da Economia e reúne declarações feitas obrigatoriamente por todos os estabelecimentos empregadores do país, entre janeiro e março de cada exercício.


A MORTE LENTA DAS INSTITUIÇÕES


         Instituições morrem. Se não sofrem de morte física, padecem os tormentos da morte moral. Em breve, o escorregador da desonra não permitirá mais a muitos de seus membros mesa no restaurante, abraço dos amigos, pé na calçada da rua. Também assim se evidencia a tragédia brasileira. Sem a mais tênue sintonia com a sociedade, salvo honradas exceções, seus membros afirmam em tom orgulhoso que as instituições “estão funcionando”.  Que bolha pensam habitar?

         A mais alta corte de Justiça do país, em duas inteiras e consecutivas sessões plenárias, decidiu, por nove votos contra um, que o líder de uma das duas maiores facções criminosas do país, condenado por tráfico internacional de cocaína, beneficiado por habeas corpus, deveria voltar para a cadeia... Ah! Se não houvesse tal decisão, quem prendesse o tal André do Rap por ordem de Luís Fux, teria que soltar pela ordem de Marco Aurélio? Note-se que André do Rap, nome de guerra do gajo, forneceu endereço falso e saiu da prisão diretamente para seu jatinho. Com ele, bateu asas e voou. Mas o STF brasileiro precisava confirmar que o habeas corpus concedido pelo insólito ministro Marco Aurélio não estava mais vigendo.

         Ao cabo de dois dias de sessão, o Supremo concluiu que André, quando capturado, deve voltar para a prisão porque seu comportamento posterior à soltura violou as condições em que esta lhe foi concedida.

         Enquanto assistia estupefato aos votos dos senhores ministros eu me perguntava o que estaria passando pela cabeça dos criminosos brasileiros perante aquela ridicularia, passarela de vaidades para a qual o ministro Marco Aurélio Mello, inevitavelmente, arrasta qualquer debate. Não lhe passa pela mente que o cidadão brasileiro, desafortunado pagador do show, é bastante inteligente para saber que se o ministro estivesse minimamente interessado na nação e não no conforto de seu arbítrio, deveria ter pedido informações? Usado o telefone? Em juízo criminal, o bom juiz deveria, sim, olhar quem é o sujeito do processo para identificar quem lhe pede habeas corpus. Não sabe o ministro que o Brasil é um país inseguro porque há, nas ruas, centenas de milhares de indivíduos que deveriam estar presos porque são criminosos profissionais? Que existem mais de 300 mil mandados de prisão para serem cumpridos? Que o Brasil, por essas sutilezas de linguagem, trata como “presos provisórios” inclusive tipos de alta periculosidade, condenados em duas e até em três instâncias que jogam com as chicanas processuais enquanto buscam a prescrição?

         O cidadão comum, cumpridor de suas obrigações, trabalhador responsável, sabe que apenas um número infinitesimal dentre os mais de 700 mil detentos nas prisões do país tem acesso expedito a um gabinete do STF. Menos ainda a deferência de duas sessões plenárias consecutivas para cuidar do seu caso. Chega a ser ridículo o ar solene com que algo tão burlesco é levado à plateia nacional.

         Não, leitor, não olhe para o outro lado da praça. Lá funciona, solidário e majoritário, sem credo nem cor, ativo mecanismo de autoproteção. Ele exerce a prerrogativa de gerar uma legislação penal e processual para cuidar do passado, presente e futuro de todos os seus membros enquanto as instituições morrem na alma
nacional.

 


Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.

 

Geração Y é o novo público do mercado financeiro, mas falta de recursos e conhecimentos ainda limita crescimento

 Pesquisa realizada pela Capital Research revela que, apesar de otimistas, 63% dos brasileiros não investem mais por falta de conhecimento e 70% por falta de mais recursos


Conquistar a casa própria, investir em um negócio, viajar ou simplesmente ter dinheiro guardado para possíveis emergências são os principais motivos que levam as pessoas a começar a investir, segundo uma pesquisa realizada em setembro, pela Capital Research.

A casa de análises entrevistou virtualmente 43.152 investidores e potenciais investidores entre os dias 31 de agosto e 21 de setembro. Os resultados foram surpreendentes, a começar pelo público-alvo: a maioria dos participantes, 47%, têm entre 18 e 25 anos. Em seguida estão os adultos entre 26 e 30 anos, que correspondem a 13,75%.

Os números indicam que a Geração Y, em especial, está de olho na estabilidade financeira e disposta a explorar, cada vez mais, o mundo dos investimentos. As razões para isso são diversas: 67% dos entrevistados pretendem começar a investir para ter dinheiro guardado para possíveis emergências, 45% desejam viajar, 34% querem construir ou financiar um imóvel próprio e 28% desejam investir em um próprio negócio. As respostas incluíram ainda complementar a aposentadoria, comprar um automóvel e deixar dinheiro para os filhos ou investir no futuro deles.

O tema não é novo. Desde a antiguidade os seres humanos sabem da importância de poupar agora para ter no futuro, mas cada vez mais pessoas estão descobrindo que não basta guardar dinheiro, é preciso garantir uma certa lucratividade, nem que seja apenas para proteger-se da inflação. Na prática, isso se chama investimento e pode ser feito de diversas formas. O grande problema é que, no geral, as pessoas não sabem como investir. Segundo a pesquisa, 70% dos entrevistados investiriam mais se tivessem mais dinheiro, e 63% investiriam mais se tivessem mais conhecimento. Ou seja, no caso dos investimentos, não basta ter dinheiro. É preciso conhecer o mercado e fazer boas escolhas.

Felizmente, com o advento da internet, o acesso à informação hoje é simples e rápido e esse é um território já dominado pela Geração Y. O levantamento realizado pela Capital Research pesquisou as fontes mais utilizadas pelos entrevistados para buscar informações sobre investimentos e 89,31% das respostas incluía sites de notícias, 86,47% apontaram aplicativos de corretoras de investimentos, 86,31% apontaram casas de análises independentes e 83,98% dos entrevistados afirmaram se informar via canais de Youtube. Consultoria de investimentos, amigos e parentes, gerentes de banco e não buscar informações ao investir também foram opções. Entretanto, o que chama a atenção é o fato de que o mundo digital é o principal lugar de busca por informações.

Este resultado se repete quando o tema é como os entrevistados pretendem investir nos próximos 12 meses. Neste caso, investir pessoalmente no banco foi a opção menos citada, com apenas 53% das respostas. 91% dos entrevistados afirmaram que pretendem realizar seus aportes nos aplicativos de corretoras de investimentos, 88% apontaram os sites das corretoras de investimentos, 83% citaram os aplicativos dos bancos, 74% afirmaram preferir os sites dos bancos e 68% apontaram os clubes de investimentos.

Para finalizar, quando questionados sobre o grau de otimismo para o cenário econômico do Brasil nos próximos 12 meses, 43,08% dos entrevistados se consideram otimistas e acreditam que, de alguma forma, crises geram oportunidades, em acordo com as dicas dos especialistas da Capital Research que já apontaram boas oportunidades de investimento para os mais diversos perfis, desde os mais conservadores e que buscam baixo risco com rentabilidade constante, até os mais ousados, que preferem altas rentabilidades com riscos mais agressivos. Para todos os casos, é fundamental conhecer as vantagens e desvantagens de cada ativo e avaliar o que melhor se encaixa ao perfil de cada objetivo.


Newsletter: opção digital para buscar conhecimento


Visando educar financeiramente os atuais investidores e potenciais novos investidores, a Capital Research produz diariamente e de forma gratuita a Capital Now, uma newsletter com notícias e análises de assuntos que impactam diretamente o bolso das pessoas. Atualmente, o boletim já conta com mais de 80 mil assinantes.

De forma leve e bem humorada, a publicação é dividida em três seções. Na primeira, todo dia um especialista da Capital Research conversa com os assinantes sobre um ativo diferente:  ações, fundos de investimentos, renda fixa, fundos imobiliários e finanças pessoais, trazendo sempre a recomendação de um relatório inédito produzido pela casa de análises. Na segunda parte, os jornalistas da casa trazem uma seleção de notícias diárias e explicam seus desdobramentos e impactos na vida financeira dos leitores. Já na terceira seção, a newsletter oferece interatividade aos assinantes, respondendo dúvidas, promovendo desafios e recomendando filmes, livros e podcasts para quem quer se aprofundar ainda mais no assunto, além de realizar sorteio de prêmios periodicamente.

Para saber mais informações sobre a Capital Now e assinar o boletim, acesse: www.capitalresearch.com.br/now.

 

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