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terça-feira, 6 de outubro de 2020

Poupatempo oferece atendimento para matrícula escolar na rede pública

Serviço é oferecido nas 75 unidades do programa, mediante agendamento de data e horário pelo portal do Poupatempo 

  

A partir desta terça-feira, 6 de outubro, os postos do Poupatempo em todo o Estado passam a realizar inscrição para matrícula para alunos que desejam ingressar na rede pública de ensino. Para ser atendido, basta realizar o agendamento de data e horário pelo portal – wwwpoupatempo.sp.gov.br ou em totens de autoatendimento, disponíveis nos postos do programa e em estações do metrô e da CPTM, shopping centers, unidades do Descomplica SP, entre outros. 

A ação é uma parceria com a Secretaria Estadual da Educação e busca facilitar a vida do cidadão que pretende se matricular nas escolas públicas de São Paulo. Em 2019, mais de 580 matrículas foram realizadas nos postos do Poupatempo. 

O anúncio sobre a abertura de matrículas para o ano de letivo de 2021 na rede estadual de ensino foi feito pelo Governador João Doria em coletiva de imprensa na última segunda-feira (5). O prazo para matrícula de quem já é aluno do ensino estadual vai até dia 16 de outubro e a solicitação deve ser feita pelo aplicativo Minha Escola SP ou pela plataforma Secretaria Escolar Digital (SED). Já os pais daqueles que desejam ingressar na rede pública de ensino podem procurar qualquer escola estadual, diretoria de ensino, ou agendar atendimento nos postos do Poupatempo até o dia 30 deste mês. 

No dia e horário marcados, basta comparecer à unidade agendada com o RG ou a Certidão de Nascimento e o comprovante de endereço do estudante. Para os menores de 18 anos é necessário estar acompanhado pelo representante legal, devidamente identificado. 

Após o atendimento no Poupatempo, o cidadão receberá um protocolo, com o qual poderá consultar as vagas disponibilizadas no site da Secretaria da Educação - www.educacao.sp.gov.br. A efetivação da matrícula se dará somente após a entrega dos documentos na escola indicada pela Secretaria da Educação. 

Para informações sobre o Poupatempo, acessewww.poupatempo.sp.gov.br. Para mais detalhes sobre a matrícula escolar 2021, consulte o site da Secretaria da Educação (www.educacao.sp.gov.br). 

 

CFMV aprova Plano Nacional de Contingência de Desastres em Massa Envolvendo Animais

Enquanto o Pantanal sofre com as queimadas e médicos-veterinários e zootecnistas estão na linha de frente resgatando animais atingidos pelos incêndios, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) aprova o Plano Nacional de Contingência de Desastres em Massa Envolvendo Animais para dar suporte à conduta de quem está em campo. O documento traz orientações para a atuação dos profissionais em cenários dessa natureza, com diretrizes de como conduzir o resgate, a assistência veterinária, a manutenção e a destinação de animais domésticos e silvestres. A Decisão nº 1/2020 foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (5).

O plano é resultado do Grupo de Trabalho de Desastres em Massa Envolvendo Animais (GTDM), composto por médicos-veterinários que trabalharam em ações de perícia ou resgate de fauna em Brumadinho (MG), quando rompeu a barragem de rejeitos de mineração do Córrego do Feijão, em janeiro de 2019, entre outros desastres.

O grupo será transformado em uma comissão permanente do CFMV para dar continuidade ao trabalho. “Vamos apoiar ações na resposta e na prevenção dos próximos desastres, que geram impactos para a sociedade, com implicações na saúde pública, na economia e no emocional da população atingida, especialmente dos animais que são vulneráveis e pagam muito caro, sejam eles de companhia, de produção ou silvestres”, diz Francisco Cavalcanti, presidente do conselho.

“O fim do trabalho do grupo é só o início de tudo. O plano é um começo, mas cada desastre terá suas peculiaridades e impactos”, afirma Laiza Bonela, presidente do GT. Ela alerta ainda que com grandes poderes também chegam grandes responsabilidades, e que agora os médicos-veterinários precisam se preparar para ser convocados. “Queremos capacitar os CRMVs para capilarizar o conhecimento e descentralizar a atuação em ocorrências de desastres, sem a necessidade de deslocar equipes de outros estados”, planeja. Para divulgar as ações, Laiza participa de live no perfil oficial do jornal O Estado de S. Paulo no Instagram (@estadao), nesta terça-feira, dia 6 de outubro, às 18h.


O Plano

A construção do conteúdo foi possível observando e documentando as dificuldades enfrentadas em desastres nacionais ocorridos desde 2011, com as enchentes e deslizamentos de Nova Friburgo no Rio de Janeiro, passando pelos rompimentos de barragens em Mariana (2015) e Brumadinho (2019), em Minas Gerais, até chegar em 2020, com os incêndios no Pantanal.

Assim como as pessoas, os animais também são vítimas de incidentes e é necessário que recebam a devida atenção, seguindo protocolos éticos, legais, sanitários, sociais e ambientais. Com o conteúdo do plano, espera-se que as ações de resgate de animais em situações de desastres em massa possam ser oficialmente reconhecidas e incorporadas à atuação dos órgãos e instituições responsáveis pelo atendimento a cenários de crise.

O resgate técnico de animais em cenários de desastres envolve planejamento e, ao mesmo tempo, exige celeridade. Para facilitar a conduta dos profissionais, o plano destaca oito passos a serem observados visando à saúde e o bem-estar do animal, especificando planos de resgate e acolhimento de bois, cavalos, porcos, coelhos, cães, gatos, aves, peixes e roedores domésticos. Envolve desde assistência no local, com água, alimentação, medicação e preparação do animal (alguns necessitam até de sedação) até o transporte e desembarque no destino, em abrigos temporários.

Na parte operacional, além de orientar sobre diagnóstico inicial, planos de ação, composição e reuniões de equipes, o plano também define prioridades e estratégias para assistência de animais. O documento aborda casos passíveis de eutanásia previsto em legislação e orienta a condução das perícias de local de crime, o que inclui coletar cadáveres, vestígios biológicos e químicos e preservar a cadeia de custódia, mantendo a idoneidade dos vestígios desde o seu reconhecimento e coleta até a sua utilização pela Justiça como elemento probatório.

Destaca a legislação pertinente e a contribuição da Medicina Veterinária Legal para esclarecer causas, dinâmica e autoria de crimes, haja vista que animais vivos e mortos em situações de desastres podem representar informações importantes para a investigação policial e pericial. De forma complementar, entra em necropsia forense, medidas de biossegurança e equipamentos de proteção individual, imunização dos trabalhadores e voluntários, plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde e zonas de trabalho. Trata também do Sistema de Comando de Incidente, estrutura hierárquica para organizar as atribuições de responsabilidades dos órgãos oficiais e suas atuações durante o atendimento a um desastre.

O plano vai além e descreve como deve ser o sistema de documentação para atendimentos médico-veterinários na rotina de abrigos temporários para animais resgatados e indica como lidar com a destinação dos animais domésticos para lar temporário, adoção ou reintegração com o tutor.


Pantanal

De acordo com o presidente do CRMV-MT, ao menos 35 médicos-veterinários trabalharam no Pantanal desde que começaram os incêndios, e mais de 50 animais resgatados já foram tratados e devolvidos à natureza. O regional trabalhou no suporte aos profissionais e promoveu campanhas de arrecadação de utensílios, medicamentos e alimentação para os animais.

Em momentos de desastres, as equipes envolvidas se deparam com um ambiente caótico e complexo, o que requer ação coordenada e integrada de múltiplas agências, visando à mitigação do sofrimento e dos danos. Segundo Silva, não foi diferente no Pantanal, onde a maior dificuldade foi controlar o acesso das pessoas à área afetada, que é muito extensa. “Pela preocupação de calamidade nacional, muitos queriam ajudar, mas sem estrutura e sem treinamento, [isso] se tornava até perigoso. O plano chega em momento oportuno para auxiliar como conduzir os atendimentos em episódios como esse”, opina.

Já no Mato Grosso do Sul, Piva disse que a articulação foi mais rápida por terem médicos-veterinários nas estruturas da administração pública. “Quando começamos a agir, tivemos todo o suporte do governo do estado e pudemos ser protagonistas, unidos tecnicamente aos demais grupos, fortalecendo a atuação da Medicina Veterinária nas estruturas de resgate”, destaca.

Neste momento, o CRMV-MS contribui para a elaboração do Estatuto do Pantanal, com a expectativa de legislação e estruturas que possam subsidiar de forma articulada outras situações dessa natureza. O documento foi proposto pela Comissão Temporária do Pantanal (CTEPantanal) do Senado Federal. Na sexta-feira (2), uma comitiva do Senado, capitaneada pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), que é médico-veterinário, foi ao município de Corumbá (MS) para acompanhar os trabalhos na região mais afetada pelas queimadas.

 

Saiba quais pontos que devem ser trabalhados para sua equipe ser produtiva

Em um primeiro momento, quando nos referirmos ao dia a dia dos colaboradores, temos que pensar fora da caixa. Isso significa parar com crenças limitantes de que a sua equipe não alcançará um patamar superior. Para começar, é importante destacar quais são os pontos fortes e fracos, além de oportunidades e as ameaças, em relação a sua empresa, perante o time que está na linha de frente.

Um bom exemplo desse cenário é quando falamos de um profissional médico que nunca atrasa uma consulta: esse é um fator que os pacientes valorizam, e muito. Mas existem outras questões que podem ser tratadas como pontos fortes, como a tecnologia adotada ou uma equipe bem treinada, algo que merece destaque. Já os pontos fracos, precisam ser analisados sem generalizações, até mesmo porque cada empresa tem o seu, que pode ser o pós-venda ou até mesmo falta de qualidade devido à alta demanda de atendimento.

Pesquisas indicam que apenas 12% das pessoas costuma deixar de consultar determinado local por conta de preço, e que a maior parte dos possíveis clientes, 82% deles, não contrataram algum tipo de serviço por conta de atendimento ou pela desvalorização das queixas de pacientes.

Boa parte dos gestores sempre sinalizam que possuem uma equipe bem treinada, mas isso não é realidade. Treinamentos específicos precisam ser direcionados para cada time de colaboradores. Algo a se pensar é se a sua equipe entende que trabalha com você ou para você, pois naturalmente quando algo é feito para outra pessoa, o desempenho pode ser impactado de forma negativa. Você tem um bando ou um time na sua clínica? Um bando é o agrupamento de pessoas que não tem um objetivo, já o time é um grupo onde todas as pessoas têm o mesmo ideal, que é marcar pontos a favor.

Algo muito comum nas empresas é o colaborador tóxico, aquele que costuma ir contra todos os fundamentos ou propostas de melhoria. Não é aquele que pensa e formula ideias de forma diferente, mas trata a iniciativa dos demais de maneira hostil. Manter esse tipo de colaborador na equipe faz com que o time todo seja prejudicado.

Outro ponto que deve ser analisado é o que as pessoas demonstram o que pensam sem falar, mas o corpo sempre entrega a real intenção. Isso tem a ver com a disposição, com a fisionomia de cada pessoa, e é essencial adaptar e treinar a equipe para performar bem diante dessa situação. Muitas vezes, o pensamento cognitivo interfere na comunicação, tornando de difícil entendimento, por isso é importante trabalhar essa questão de forma mais intensa. As atitudes das pessoas mostram muito e a comunicação não verbal é presente diariamente na vida de todos, entender esses gestos torna todos os processos mais interessantes.

Com isso dito, é fundamental colocar em prática o treinamento. Não se trata apenas de ser simpático com os clientes, pois muitas vezes o excesso de simpatia por soar invasivo e ter efeito contrário ao esperado. O ideal é que os colaboradores sejam treinados e capacitados para desempenhar papéis cruciais para o crescimento da empresa, além de propor ideias para melhorar os processos e o serviço prestado.

Vou sugerir quatro ferramentas que potencializam o aprendizado e auxiliam nesses procedimentos.

  1. Descrição de cargos: é fundamental que toda a equipe conheça as funções que cada colaborador da empresa é responsável. O administrativo, financeiro, gerencial, auxiliares, representa um cargo e é responsável por determinado setor.
  1. Rotinas de tarefas: ter uma rotina é a chave da organização. É importante incluir as atividades que precisam ser desempenhadas diária, semanal ou mensalmente, até mesmo questões eventuais precisam estar categorizadas como tarefas, já que podem ocorrer. Um bom formato para fazer isso é com um checklist
  2. .Protocolo operacional padrão: também conhecido como P.O.P, precisa estar incluso no setor de atendimento e administrativo. Para o atendimento, é importante organizar de forma clara como o cliente será recepcionado, seja pessoalmente ou no telefone, além de considerar também questões estéticas, como o vestuário. Já com relação aos colaboradores que fazem parte do backoffice (gerente, contabilidade, laboratório etc.), o cuidado com os processos de gerenciamento necessita ainda mais de organização, pois são tratadas questões delicadas, como pagamentos e o jurídico. Com um bom relatório, o gestor consegue colaborar e analisar a performance de todos.

 

Também é importante estar em dia com o protocolo de biossegurança: os equipamentos precisam estar limpos e em boas condições de uso, o local de trabalho de médicos e dentistas também necessita de máximo cuidado, além de todos os protocolos de segurança visando a situação atual com o covid-19.

  1. Manual de conduta ética: é possível classificar essa ferramenta como a bíblia do seu consultório. Todo colaborador precisa estar ciente deste material antes de iniciar o trabalho na empresa, pois ele vai nortear toda a atividade através destas normas. Por isso, nesse documento, deve constar que não pode acontecer nesse local.

Todos os trabalhos que envolvem pessoas podem parecer complicados, por isso o treinamento precisa ser eficiente, para colaboradores e gestores. Para uma empresa sólida, e com um time empoderado, é necessário estar tão treinado quanto toda a equipe.  Segundo Jack Welch, não é possível fazer o trabalho de hoje com os métodos de ontem se você quiser estar no mercado de amanhã, o que faz todo o sentido.

 



Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios e marketing, fundou a SIS Consultoria que pertence ao grupo SIS Há mais de 25 anos no mercado, apresenta hoje significativa expansão e tem sua área de atuação em mais de 120 cidades do país para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

 

SIS Consultoria

https://www.sisconsultoria.net/

instagram @sis.consultoria

 

Já começou o cadastramento de usuários do PIX: Especialista em crimes cibernéticos, José Antonio Milagre, dá orientações de segurança digital

Começou nesta segunda-feira (5), o cadastramento de usuários de PIX, sistema de cadastramento do Banco Central, que permitirá transações bancárias 24 horas por dia, em qualquer dia da semana, com transações feitas em até 10 segundos, envolvendo equipamentos celulares.  

Pessoas poderão entrar em contato com seus bancos por meio dos apicativos bancários, para realizar um primeiro cadastramento nos PIX, que substituirá os tradicionais TED e DOC. Tecnologias como NFC e QR code também poderão ser aceitar no PIX para pagamentos até mesmo de transportes publicos 

A partir do dia 16 de novembro, será possível realizar transferências. Embora seja um sistema de inovação, é importante tomar cuidados de segurança 


1) Cuidado com o uso do seu dispositivo 

A tecnologia NFC não permite que um pagamento seja disparado com o celular no bolso. Mas a aproximação de pelo menos 10cm, ou equipamentos "encostados" pode disparar um processo de pagamento. Criminosos podem substituir terminais de NFC por terminais falsos, e coletar pagamentos indevidos.  


2) Cuidados com QRCodes 

Muitos fraudadores enviarão "QR CODES" fraudados, assim como os golpes que ocorriam com "código de barras". Verifique sempre a origem dos códigos. 


3) Atualize sempre os aplicativos 

Manter aplicativos e dispositivos sempre atualizados é fundamental, pois garante que se está atualizado com todas as atualizações de segurança.  


4) Não realizar pagamentos de Internet Pública 

Muito cuidado com pagamentos com wi-fi e conexões desconhecidas, pois o fraudador poderá interceptar tráfego e utilizar os dados para novas fraudes e golpes. 


5) Reforce suas senhas 

É muito importante em tempos em que o celular se torna uma carteira digital, proteger o dispositivo com senhas ou autenticação biométrica. Com a medida, dificulta-se a atuação do fraudador e caso tenha ocorrido fraude, este poderá responder por invasão de dispositivo informático, sem prejuízo de outros crimes praticados. Lembre-se que se o criminoso tem acesso a sua chave criptográfica, poderá fraudar transações. 

Caso tenha sido vítima, preserve o equipamento e procure ajuda especializada para perícia digital e apuração da autoria dos fraudadores, imediatamente iniciando um processo junto à instituição bancária. 

 



Prof. MSc. José Antonio Milagre - Perito Judicial em informática, especializado em Direito Digital e Crimes Cibernéticos, Advogado, Pós Graduado em Gestão de Tecnologia da Informação, Pós Graduado em Direito e Processo Penal, Mestre e Doutorando Ciência da Informação pela UNESP, Presidente da Comissão de Direito Digital da OAB/SP Regional da Vila Prudente, Arbitro fundador da Câmara Internacional de Arbitragem e Mediação em Tecnologia da Informação, E-commerce e Comunicação (CIAMTEC.br).Data Protection Officer Certified by EXIN, Consultor convidado na CPI de Crimes Cibernéticos - CPICyber do Congresso Nacional. É professor de Pós-Graduação em diversas instituições. Autor pela Editora Saraiva em co-autoria com o Professor Damásio de Jesus, dos livros e "Marco Civil da Internet: Comentários à Lei 12.965/2014" e "Manual de Crimes Informáticos". É colunista da Rádio Justiça/STF. Fundador do Instituto de Defesa do Cidadão na Internet – IDCI.

 

Diferentes criações requerem diferentes tipos de patentes

Conheça os três principais tipos de patente a seguir


A Patente é um título de propriedade com prazo de validade definido. Ela incide sobre uma invenção ou modelo de utilidade, ou seja, qualquer método de inovação.

Tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas podem solicitar um depósito de patente. Uma vez que a propriedade é formalizada, o detentor do direito está legalmente amparado, ele pode então explorar sua patente a nível nacional e possui a seguridade para impedir que terceiros usem, produzam, vendam ou utilizem o seu objeto patenteado.

Mas então Onde, Como e O Que Patentear? Para responder essas dúvidas a A Capelatto reuniu diversas informações pertinentes que lhe ajudarão no processo.


1. Onde?

No Brasil, o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) é o responsável por garantir os direitos sobre propriedade intelectuais. O órgão governamental é ligado ao Ministério da Economia e tem como atribuição cuidar dos “registros de marcas, desenhos industriais, indicações geográficas, softwares de computador e topografias de circuitos, as concessões de patentes e as averbações de contratos de franquia e das distintas modalidades de transferência de tecnologia”.


2. Como?

Antes de tudo você deve pesquisar e verificar se a criação já não existe e já se encontra protegida, então pedir ao INPI um depósito de patente. Por meio eletrônico o custo do pedido é de R$70 com desconto do INPI ou de R$175, se a pessoa jurídica não receber o desconto.

Após esse processo é preciso pagar as taxas de exame do pedido, ou seja, os custos para a avaliação do pedido. Desta forma, depois deste exame é que a equipe do INPI irá definir se a sua tecnologia é passível ou não de proteção.

Existem dois conceitos fundamentais para compreender como o INPI avalia os pedidos de patente, os conceitos de “novidade” e “estado da técnica”. De acordo com a Lei de Propriedade Intelectual, é considerado novidade aquilo que não estiver compreendido no estado da técnica.


3. O que patentear?

Podem ser patenteadas pelo INPI novas tecnologias, qualquer método ou forma de Know-How, criação ou readaptação produzida por você ou sua empresa.


Ressalta-se que ideias e suposições imateriais não podem ser patenteadas.

Conheça a seguir os três principais tipos de patentes.


3.1 Patente de Invenção

A Patente de Invenção (PI) é aquela que protege a atividade inventiva, ou seja, uma tecnologia que seja novidade para o mercado e tenha aplicação industrial. A partir da data do depósito de patente, o certificado é válido por 20 anos.


3.2 Modelo de utilidade

O Modelo de utilidade (MU) se refere à patente para objetos que sejam suscetíveis ao uso industrial. O objeto não pode ser uma ideia abstrata. Este objeto precisa apresentar novas formas ou disposições para o segmento. A validade do certificado é de até 15 anos.


3.3 Adição de Invenção

O certificado de patente para Adição de Invenção aplica-se quando se deseja proteger uma criação com fins de aperfeiçoamento do objeto inventado. Ou ainda seu desenvolvimento, caso essa adição esteja dentro do mesmo conceito inventivo. O certificado de patente é chamado de acessório, pois sua validade expira na mesma data da patente do objeto original.

Ainda com dúvidas sobre as patentes e seus diferentes tipos? Não hesite em buscar suporte de uma consultoria profissional. A Capelatto possui interesse em acompanhá-lo neste processo.

 



A Capelatto

Márcia Araújo da silva - Diretora executiva

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Pesquisa revela que consumidores de espetáculos teatrais são a favor da reabertura

 


A Liga dos Atores, Artistas e Produtores do Estado de São Paulo tem lutado para que esse importante nicho do setor cultural seja reaberto o mais breve possível

Por ter em sua essência um trabalho de interação com o público, o teatro não consegue tirar proveito de aparatos tecnológicos para se transmitir online e mitigar os prejuízos gerados pela pandemia – como grandes grupos musicais têm feito através de lives. Por conta disso, é o nicho que mais vem amargando prejuízos no setor cultural.

A Bilheteria Express, plataforma que atua em âmbito nacional na venda de ingressos on-line, realizou uma pesquisa com mais de 700 entrevistados sobre a reabertura dos teatros seguindo todos os protocolos de higiene e segurança: “Constatamos que apenas 32% não frequentaria as salas, 34% frequentaria sem problema algum e o restante frequentaria mesmo com um certo nível de desconforto. Ou seja, o setor só precisa do aval das autoridades públicas para iniciar a retomada.”  - Comenta Paulo Damas, sócio fundador da empresa.

Comparado a outros setores comerciais que trabalham com concentração de pessoas, as salas de teatro mostram mais facilidade às adequações de higiene e segurança do que outros segmentos que já estão funcionando há um mês. Luís Sobral, Presidente do Conselho da Indústria Criativa da FIESP, em recente entrevista, expressou sua opinião sobre o problema: “Não faz sentido considerar alguns lugares mais “perigosos” do que outros quando ambos seguem o mesmo padrão de edificação. Por que os equipamentos culturais não podem funcionar? Galerias, Salas de Exposição, Teatros. O que os difere dos que já estão operando? Justo a cultura que tão bem sabe cuidar do público e sempre operou com protocolos definidos.” 

Algumas casas de espetáculo promovidas por grandes bancos como Bradesco, Santander ou Itaú dificilmente passarão por alguma dificuldade financeira por conta dos meses fechadas pelo lockdown. O mesmo não se pode dizer dos teatros independentes.

No Brasil, a cultura representa 2% do PIB, gerando cerca de um milhão de empregos, dos quais trezentos mil só em São Paulo. Calcula-se ainda que mais de quatro milhões de outros trabalhadores informais tenham renda a partir das atividades artísticas e culturais desse setor.

Sobre a capacidade de adaptação dos teatros às normas sanitárias contra o covid-19, a Liga dos atores e Produtores de São Paulo complementa: “São Paulo tem experiência, tem equipes profissionais, tem know-how em organizar eventos, espetáculos, feiras, cinemas, shows, além de sermos a locomotiva econômica da América Latina. Temos a certeza de que os teatros da cidade de São Paulo estarão aptos a receber seu público com um alto nível de segurança tanto para o público como para seus colaboradores.”

 

Como mudou a relação do brasileiro com sua casa?

Quarentena 2020: metade dos brasileiros não se sentem satisfeitos com suas casas, aponta pesquisa

Por terem sido obrigados a trabalhar em casa e com as possíveis mudanças de escritórios híbridos, 59% dos brasileiros querem manter um espaço permanente de home office

Família mais unida: 4 em cada 10 pessoas passaram a usar mais a cozinha de suas casas como ponto de encontro dos familiares


Com mais tempo dentro de casa e mudanças irreversíveis no mercado de trabalho pós-pandemia, a relação do brasileiro com seu lar ou com um possível novo lar mudou. Segundo pesquisa da Hibou, instituto de pesquisa e monitoramento de mercado, com 1537 entrevistas todo Brasil (55% mulheres e 45% homens das classes A, B e C em setembro/2020), o grau de insatisfação com a casa cresceu após o isolamento, 49% dos entrevistados está menos satisfeito com o local onde vivem, e ainda enfrentam aumento com a preocupação em condomínios, onde há áreas comuns.

40% acreditam que o uso das áreas comuns vai cair. As pessoas vão tentar levar suas atividades para dentro de casa. 83% disseram que os condomínios precisarão limpar e higienizar as áreas comuns com mais frequência.

A academia é a preferida dos brasileiros para continuar ativa após confinamento. 71% querem usar. Apenas 41% acha que o playground deve continuar a ser usado e 27% ainda pensam em usar a lavanderia coletiva.

Álcool gel à disposição dos moradores é o campeão da lista de necessidades dos brasileiros que vivem em condomínios. 81% quer o kit higiene em todos os espaços. 58% acham que é preciso melhorar a higiene e proteção na área de recebimento de entregas.

Obrigados a ficar em casa, 57% dos brasileiros redescobriram a sala de estar e 36% o próprio home office. "Espaços confortáveis hoje estão no topo do desejo dos brasileiros para suas casas". Aliás, o home office ganha lugar de destaque, já que 57% pretendem continuar trabalhando em casa. Nessa toada, 59% acha que é melhor manter esse espaço de trabalho, mesmo quando puderem voltar a trabalhar fora. Vale comentar que 61% consideraria trabalhar em um escritório que ficasse no seu condomínio residencial, evitando assim deslocamentos desnecessários.

"A redescoberta da casa gerou hábitos que podem virar rotina e que também mudam as prioridades na hora de escolher um novo imóvel", explica Ligia Mello, sócia da Hibou e coordenadora da pesquisa. 41% dos brasileiros querem manter a cozinha como ponto de encontro para momentos em família. 44% querem continuar acompanhando lives na internet. A internet, aliás, é prioridade, e a casa conectada está nos planos dos brasileiros: 41% gostaria que os imóveis já viessem com fornecimento de internet de alta capacidade e 30% acreditam que eletrodomésticos integrados já são um caminho sem volta.

Para futuros lares, o olhar do brasileiro está focado nos novos hábitos de higiene com alimentos. 81% concordam que a área de serviço precisa ser maior para os devidos cuidados com os alimentos que chegam da rua, e 66% hoje não têm espaço suficiente para guardar produtos de limpeza. Cozinha integrada com a sala continua interessando 45% acreditam que isso favorece um ambiente único para toda a família, mas 78% considera que ela merece um olhar especial para ventilação e exaustão.



Hibou

http://www.lehibou.com.br


"Pouca igualdade e muito desafio, o mercado de trabalho para a mulher no Brasil"

Foto: Christina @ wocintechchat.com
Depois de séculos lutando contra à arcaica ídeia de impotencia feminina, que gerava uma triste concepção e estabelecia o homem como único provedor familiar, base econômica, social e até mesmo cultural; a mulher alcançou seus direitos, se estabelecendo como a verdadeira base familiar e alcançando seu espaço e destaque no mercado de trabalho e na sociedade, mas essa luta não terminou.

A famosa frase “Não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta, mas quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta” de Dilma Rousseff pode metaforicamente ilustrar bem o caminho que a trabalhadora brasileira enfrentou ao longo dos tempos, antes sem perspectiva se via na sombra masculina, até que com a instalação da República no país em 1889 conseguiu em fim se colocar aos poucos fora dessa sombra e saindo de vez em 1932, quando enfim alcançou o direito do voto, mas tais conquistas também diminuiram as expectativas, até que hoje após superar qualquer adversidade se vê obrigada diariamente a “dobrar a meta”, o objetivo agora é uma correção histórica, alcançar igualdade no mercado de trabalho, homem e mulher dividindo o mesmo degrau e aproveitando dos mesmos benefícios.

Após tudo isso, porém sem se afundar muito em um contexto que remete a época de ditadura militar que traumatizou, prendeu, torturou e até exiladou, elas seguem em uma guerra diferente. O atual cénario do mercado de trabalho pode iludir, parecer fantasioso e igualitário, mas a realidade é diferente, e a existencia de diversas fontes de dados, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), escâncara ainda mais a desigualdade histórica entre homens e mulheres. Inicialmente é importante destacar que já encontrando uma diferença gritante em relação ao tempo de trabalho semanal, em média as mulheres trabalham três horas a mais que os homens quando consideramos diferentes atividades remuneradas, ou não, como atividades domésticas, cuidados pessoais e complemento de renda, fato que também indica uma necessidade financeira de buscar mais de uma opção de renda, que para muitas não é complemento, mas sim necessidade. Seguindo a mesma linha de pensamento, e colocando um adendo, mesmo com um nível educacional mais alto, colecionando qualificações e especialidades, a profissional mulher segue sendo menos remunerada que o homem, recebendo cerca de 76% do valor repassado ao homem.

Infelizmente o único dado que coloca as mulheres a frente é na taxa de desemprego, o mercado de trabalho segue colocando obstáculos culturais, segmentando setores pelo sexo, enquando existe uma predominante domínio feminino em setores domésticos e estéticos, o mesmo acaba acontecendo no setor de mineração onde é massiva a presença masculino.

Obstáculos assim criam um filtro de gênero, que não fica restrito à ser uma questão de direitos, estudos provam que econômicamente essa barreira cultural acaba afetando o crescimento dos países, travando a geração de empregos e estagnando setores.

 


Dados: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Organização Internacional do Trabalho (OIT)


Cuidado! Som alto no carro faz mal aos ouvidos

 A partir de 85 decibéis, a intensidade do som pode causar danos cada vez mais severos à audição


A música é a grande companheira dos motoristas no trânsito. Ajuda a relaxar, a passar o tempo nos congestionamentos. No entanto, se exageramos no volume, podemos prejudicar nossa audição. Isso porque, em ambientes fechados, como nos carros, o som fica concentrado, não se propaga. E a partir de 85 decibéis de intensidade, o som alto pode causar danos cada vez mais severos às células ciliadas e aos nervos internos da orelha. Quanto mais frequente for esse hábito, pior.

"Zumbido constante ou passageiro, sensação de ouvido tampado, dificuldades para ouvir e entender o que as pessoas falam, são sinais que podem indicar danos auditivos em quem coloca o som muito alto no carro ou frequenta ambientes barulhentos com frequência. Fique alerta! Se este for o seu caso, procure um médico otorrinolaringologista para checar como anda a sua audição", aconselha a fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas.

O pior é que o volume de som dentro do carro pode facilmente chegar a 100 decibéis. Isso porque, além da música alta, é preciso levar em conta ruídos provenientes da rua, do trânsito e conversas com outros passageiros dentro do veículo. Tudo isso, somado, é bastante prejudicial à saúde auditiva.

"Quem gosta de ouvir música ao dirigir, basta manter o volume do áudio dentro do limite seguro. Mas como saber esse limite? É preciso observar se o motorista consegue ouvir o que os outros passageiros falam, inclusive os do banco de trás, além dos sons externos da rua", orienta a fonoaudióloga da Telex, que é especialista em audiologia.

Pesquisas apontam que a exposição ao som alto, todos os dias, durante apenas uma hora, já pode causar perda auditiva de grau leve, em cinco anos. A perda auditiva é cumulativa. Pode não se manifestar logo, mas seus efeitos serão sentidos mais tarde.

"O som entra pelo conduto auditivo até chegar à cóclea, onde ficam as células ciliadas, que são os receptores sensoriais do sistema auditivo. Com a exposição intensa e frequente a altos volumes sonoros, essas células vão morrendo e a audição vai diminuindo de forma lenta, mas progressiva, podendo se agravar no decorrer dos anos. Aí, nesses casos, a melhor solução para recuperar a audição é o uso de aparelhos auditivos", explica Vidal.

Ouvir música alta no carro também pode trazer prejuízos financeiros. A prática é considerada infração grave pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Os motoristas estão sujeitos à perda de cinco pontos na carteira e multa de R 195,23. O som em excesso atrapalha e incomoda outros motoristas, pedestres e moradores; e ainda afeta o funcionamento de escolas e hospitais.

Portanto, evite ouvir música em alto volume dentro do carro. Assim a sua audição e o seu bolso estarão preservados, bem como a boa convivência com os demais cidadãos nas ruas da cidade.


Pedidos de recuperação judicial tendem a crescer no país

A Recuperação Judicial não deve ser vista com maus olhos, diz Marcos Poliszezuk, sócio-fundador do escritório Zanão e Poliszezuk Advogados


Um dos efeitos de uma economia ruim, são os pedidos de recuperação judicial de empresas. No atual cenário, a expectativa, é que este movimento ganhe força, a exemplo do que  já ocorreu com aa Livraria Cultura que entrou com pedido neste sentido e com o  Maksoud Plaza, um dos símbolos da hotelaria paulistana que também solicitou recuperação judicial para pagar suas dívidas, o que inclui débitos trabalhistas.

“A dificuldade de manter os caixas e arcar com os compromissos financeiros em um cenário caótico como o que estamos vivendo, vai desencadear um movimento neste sentido, o que causará consequências bem ruins para o mercado”, diz Marcos Poliszezuk, sócio-fundador do escritório Zanão e Poliszezuk Advogados.

Com problemas para arcar com custos trabalhistas, tributários e operacionais, as empresas têm recorrido cada vez mais à recuperação judicial. Má administração, economia ruim e concorrência são alguns dos motivos que levam um empreendimento a estar nesta situação e isso, além de ampliar as demandas em escritórios de advocacias e nos tribunais, vai aumentar a dívida acumulada dos empreendimentos. “Os efeitos disso, na prática e de forma objetiva, são a reestruturação econômica e financeira das empresas a fim de obterem um fôlego a médio prazo, para que voltem a crescer”, explica o advogado.

Para Poliszezuk, criou-se um preconceito quando se fala em Recuperação Judicial, como se as empresas já tivessem fadadas a fecharem suas portas, o que não é verdade. O objetivo crucial da Recuperação Judicial é colocar a empresa no eixo novamente, produzindo e lucrando como no período anterior a pandemia. Por outro lado, o empregado que se encontra nesta situação não deve se preocupar, pois os créditos trabalhistas são considerados especiais e possuem preferência na ordem de pagamento pela empresa, ou seja, tendem a serem cumpridos integralmente.

 

Recuperação Judicial

Criada pela Lei 11.101/2005, a recuperação judicial geralmente é adotada para evitar a falência de uma determinada organização. Antes de ingressar com o processo judicial em si, a empresa pode optar por uma recuperação extrajudicial, que serve como uma alternativa para renegociar as dívidas empresa.

Na recuperação extrajudicial, os devedores e credores tentam entrar em um acordo, sem que seja preciso a intervenção da Justiça. A negociação não é válida para casos de dívidas trabalhistas ou indenizações por acidente de trabalho. A empresa continuará funcionando normalmente e os acordos para o plano de recuperação podem ser homologados por um juiz.

Já na recuperação judicial, a organização e seus credores precisarão da intervenção da Justiça, por não terem chegado a um acordo na negociação das dívidas. É importante que a empresa entre com esse pedido de recuperação judicial para que fique protegida de uma eventual abertura de falência por parte de seus credores.

Esse processo pode ocorrer em três etapas: a postulatória, deliberativa e a execução. Na fase postulatória, a empresa ingressa com o pedido de recuperação judicial em si e deve apresentar uma série de documentos que comprovem a situação de crise. Geralmente são apresentados documentos contábeis dos últimos três anos.

Na etapa deliberativa, o juiz decidirá se a empresa tem ou não direito de abrir um processo de recuperação judicial. Caso a decisão seja positiva, será nomeado um administrador judicial. Uma assembleia entre os credores apresentará o plano de recuperação judicial, que deverá ser aceito por unanimidade.

Já na fase de execução, plano de recuperação judicial começa a ser colocado em prática e a sua validade é de dois anos. Para as micro e pequenas empresas esse plano já possui condições pré-estabelecidas pela legislação.

 

Como construir uma reserva financeira para os filhos

Especialista explica que para começar o "pé de meia" é mais importante planejar do que ter muito dinheiro


Um dos assuntos que pode preocupar pais e mães logo no ínicio da vida dos filhos é como construir um "pé de meia". Afinal, ter essa reserva dedicada aos filhos é muito importante para suprir alguma emergência no decorrer da infância e até mesmo, para proporcionar uma experiência com alto custo e que não seria possível arcar se os pais não tivessem guardado dinheiro por determinado tempo.

Em razão disso, uma dúvida comum que surge nessa situação é sobre onde aplicar o dinheiro para ter bons rendimentos, sem correr o risco de ter algum prejuízo. Para isso, Carlos Terceiro, CEO e fundador da Mobills, dá as dicas abaixo sobre organização e planejamento das finanças.


1. Onde aplicar o dinheiro?

Se for uma reserva de curto prazo, as opções mais sugeridas são Tesouro Selic e CDBs de curto prazo, pela maior segurança e liquidez desses ativos. Mas, como estamos pensando em uma reserva de médio ou longo prazo, é possível investir em ativos com menor liquidez e maior rentabilidade, como CDBs, LCI e LCA de médio ou longo prazo, Fundos DI, fundos de investimento, entre outros. A escolha fica a critério de cada perfil de investidor.


2. Como começar a guardar? Qual o momento ideal?

Essa resposta depende da situação financeira em que a pessoa se encontra. Se possui dívidas, o indicado é que o foco seja em quitá-las o quanto antes, adiando assim a formação da reserva. Agora, se não tem dívidas, o momento ideal é o agora! Se sobrou algum dinheiro deste mês, destine à reserva financeira. Não sobrou? Sinal de que algo está errado. Você deve rever seus gastos para manter o saldo mensal positivo. No mais, tenha como prioridade esse objetivo, colocando em seu planejamento uma determinada quantia estipulada por você que será destinada para sua reserva.


3. Só quem já tem muito dinheiro pode começar uma reserva financeira?

O quanto você gasta é mais importante do que o quanto você ganha, pois não adianta de nada você ganhar muito dinheiro se no fim do mês está com o balanço financeiro negativo devido os gastos que superam a renda. Qualquer pessoa, com um bom planejamento financeiro, pode e deve começar uma reserva financeira. Se estiver longe dos 20% recomendados a serem separados da sua renda líquida mensal para esse objetivo, tente 15%, 10%, 5%, ou mesmo 1%. O importante é que crie o hábito, priorize esse objetivo e busque formas de cortar gastos e aumentar renda para conquistar a reserva financeira em um menor tempo.


4. Qual o valor mínimo que devo guardar por mês?

Não existe valor mínimo, existe um valor que se adequa à realidade e objetivo financeiro de cada pessoa ou família. Para ter uma ideia do valor a ser guardado, o indicado é que defina o valor total a ser poupado e o tempo em que deseja formar essa poupança. Com base nisso, basta dividir o valor da poupança pelos meses do período, totalizando assim na quantia mensal necessária a ser economizada.

 

Movimentação do mercado financeiro aponta que melhor opção é evitar riscos em 2021

Mercado financeiro exige cuidados em 2021 
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Reforços bilionários nas reservas dos bancos como preparação para um cenário econômico desafiador e expectativa de um salto da inadimplência no próximo ano fazem um alerta ao varejo: apesar da sensação de melhora, o momento pede foco em seu núcleo de negócio

 

Estamos às vésperas de entrar no último trimestre do ano e um período de pandemia que já se estende além do que o mercado previa suportar, o varejo começa a acreditar que o pior já passou. Aos poucos, o comércio retoma suas atividades e o auxílio emergencial do governo estimula o consumo. Alguns setores, como o supermercadista, acabaram sendo pouco impactados pela crise se comparados a outros, como os restaurantes, lojas e prestadores de serviços.

O início das recomendações de isolamento social levou à conjectura de uma crise iminente, os bancos deram início a provisões bilionárias em suas reservas contra a perda de crédito. Hoje, passados cinco meses em quarentena e apesar de um novo fôlego, estas mesmas instituições fazem novas rodadas de aporte, reforçando sua proteção aos riscos de inadimplência e de uma crise que, na verdade, acredita-se que ainda pode estar por vir.

Com essa movimentação dos bancos, os empresários receberam o recado. E Denis Correia, CEO do Grupo DMCard, explica qual a mensagem. “O mais seguro é respeitar a luz amarela e deixar os riscos para as instituições financeiras que estão preparadas para esse cenário. Pois elas acabam servindo como um amortecimento para que o impacto dessa crise lá na ponta, na relação direta do varejista com seu consumidor, seja o menor possível”.

Diante dos sinais de que os auxílios emergenciais serão reduzidos pela metade e não devem ter continuidade em 2021, os gastos se tornaram cada vez mais racionais e devem priorizar o consumo básico. “O varejo deve estar alerta, mas não intimidado. O importante é estar consciente que deve manter o foco em seu negócio, evitando investir em áreas incertas, como o crédito”, destaca o CEO.


Sem riscos e mais vendas

“Para os supermercados, ao se concentrar em seu core business, como no atendimento ao seu cliente e na relação com fornecedores, os benefícios acabam indo muito além de evitar os riscos da inadimplência. Há um reflexo direto nas vendas”, explica Correia, que tem ajudado redes varejistas que administravam sua própria carteira de crédito a migrarem para um modelo em que contam com uma parceira especializada que assume a gestão e está totalmente preparada para o risco.

Um exemplo do que o executivo defende é o caminho seguido por uma rede mineira de supermercados que está entre os maiores varejistas do país. Essa empresa, no segundo semestre de 2018, entregou para a DMCard a gestão de seu cartão private label que, até então, era administrado internamente. Após um período de transição, em janeiro de 2019, 100% de sua carteira de clientes estava confiada à especialista em cartões de crédito de marca própria.

Já em janeiro de 2019, imediatamente após essa mudança, as vendas realizadas pelo cartão da loja totalizaram pouco mais de R$ 17 milhões. O montante representou mais do que o triplo do que foi movimentado em dezembro nos cartões ainda administrados pela própria rede, que foi de R$ 5,5 milhões.

E após um ano de parceria, em um único mês, o volume de compras nos cartões chegou a quase R$ 30 milhões. Ou seja, comparado com o último resultado da gestão interna, o crescimento naquele período foi de quase 500%. Além disso, o ticket médio por compra para com o private label também deu um salto de 40%.

Apenas o varejo parceiro da DMCard já emitiu mais de 3 milhões de cartões, são mais de 360 redes e 2.300 lojas, como Sonda, Cobal, Spani, Semar, Royal, Unissul, Unidasul, Docelar, Joanin, Ricoy, Imec, BH, Koch, Paulistão, Extrabom e Althof. Nesse grupo, encontramos redes que adotaram pela primeira vez seu cartão próprio com a DMCard, as que migraram de outra administradora e também aquelas que faziam a gestão interna do crédito (como o exemplo citado nos parágrafos anteriores) e decidiram entregar sua carteira de crédito a uma especialista.

Independente de qual foi o formato de implantação, todas elas podem se dedicar ao seu real core business, o varejo alimentar, enquanto a DMCard toma a linha de frente com o cliente. E isso tem um reflexo direto nos resultados das lojas, com manifestações dos parceiros muito positivas. Em uma pesquisa recente, a administradora recebeu declarações como “a operação funciona sozinha, da forma como tem que ser” ou “quando o cliente se torna inadimplente não impacta o nosso resultado, o risco é todo da administradora”.

E esse impacto positivo chega também ao cliente final. Prova disso é que a DMCard é uma das instituições financeiras empresas de cartões que possui o selo RA1000 do portal ReclameAQUI, garantindo o compromisso da marca em oferecer o melhor atendimento para seus parceiros e clientes.

Sem riscos para o varejo e para o consumidor final

Ao focar sua atenção em seu modelo de negócio e real propósito da companhia, o varejista deve se preocupar não apenas em minimizar o seu próprio risco, mas também o risco de seus consumidores e seu poder de compra, sabendo a quem está entregando seu bem mais importante. Para isso, é indispensável a busca por um parceiro que tenha garantia de estabilidade financeira.

Para reforçar a sua própria reserva, no momento, a DMCard está preparada para a emissão de debentures de até R$ 200 milhões em uma operação estruturada com a Pátria Investimentos. Em um cenário econômico instável, conseguir esse crédito reafirma a grande confiança do mercado na solidez da companhia.

Para esta emissão, a DMCard criou uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), a DMCard Securitizadora S/A, tendo como sua controladora a DMCARD Cartões de Crédito S/A. Uma estrutura que obteve um rating BBB atribuído pela Fitch Ratings, o que significa que detém boa qualidade de crédito e capacidade em honrar suas obrigações financeiras.

“O Grupo DMCard continua rentável e nossos resultados, aliados a esta movimentação, demonstram que seguiremos em forte expansão, apoiando o crescimento sustentável das vendas de nossos parceiros supermercadistas e permitindo que enfrentem o futuro com segurança”, conclui o CEO.

As Demonstrações Financeiras da DMCard estão disponíveis no site oficial do Grupo: www.dmcard.com.br.


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