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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Poliarco faz raio-X das candidaturas de 2020: gênero, raça e partidos

A cientista política, Débora Gershon, avalia a representatividade nas Eleições Municipais

 

No último dia 26 foi encerrado o prazo de registro de candidaturas às eleições municipais. São 542.174 candidatos(as) aos cargos de prefeito(a), vice-prefeito(a) e vereador(a) - um crescimento de 9% com relação a 2016. O número de candidatos(as) a prefeito, no entanto, cresceu mais do que o de pleiteantes às câmaras municipais, 11% contra 9%. O resultado era esperado. A proibição das coligações para cargos proporcionais criou incentivos ao lançamento de candidaturas por partidos isolados para cargos majoritários na expectativa de aumentar as chances de a legenda atrair mais votos para vereadores. Como provável efeito imediato do fim das coligações, portanto, candidaturas de partidos isolados cresceram mais de 130%.


Proporção de mulheres candidatas restringe-se a patamar obrigatório, eleições de 2016 são alerta para candidaturas de fachada


A proporção de candidaturas femininas em 2020 está em torno do patamar mínimo obrigatório, à semelhança de 2016, quando as mulheres somavam 32% do total de candidatos. Em 2020, elas somam 33%. Isto significa que, desde meados da década de 1990, quando se instituiu a primeira regra que obrigava partidos e coligações a reservarem 30% de suas vagas a mulheres, os avanços foram pequenos. Ainda assim, há mudanças positivas, com cerca de 20 mil mulheres a mais na competição eleitoral deste ano. Em termos proporcionais, de 2016 para 2020, as candidaturas de mulheres cresceram mais do que a de homens (quase o dobro), sem grandes diferenças relativas às vagas do executivo e do legislativo.


É preciso atenção, contudo, às candidaturas femininas para as câmaras municipais. Segundo alguns estudos, quem recebe votação igual ou inferior a 1% daquela recebida pelo candidato eleito menos votado no seu distrito eleitoral ( Gatto e Wyllie) é, provavelmente, candidato de fachada . Em 2016, 8% de todas as candidaturas enquadraram-se nessa situação, considerados apenas os que se elegeram por quociente partidário. Desse total, 28.450 eram mulheres (83%). Em outros termos, quase 20% de candidaturas femininas ao cargo de vereadora podem ter sido de fachada em 2016. Na melhor das hipóteses, candidaturas femininas são predominantes entre as menos competitiva.

 


As eleições deste ano serão as primeiras municipais em que estará garantida a distribuição proporcional de recursos partidários por gênero. No pleito de 2018, ano de aplicação inédita dessa medida, houve impacto positivo, embora pequeno, na taxa de eleição de mulheres. É razoável esperar que esse quadro se reproduza nos municípios.

 

Candidatos de cor preta são minoria, mas cresce sua participação no pleito

De forma semelhante a outras eleições, quase metade dos candidatos de 2020 se autodeclararam brancos (48%). Em 2016, esse percentual havia sido um pouco maior (51,5%). Vale ressaltar, no entanto, o crescimento razoável de mais de 30% dos candidatos de cor preta em relação à última eleição local. Há ao menos duas explicações para essa variação. Em primeiro lugar, candidatos alteraram sua declaração de cor na sua segunda candidatura. As razões para isso podem ser diversas, inclusive eleitorais. Em segundo, uma série de eventos conjunturais nos últimos meses trouxe a desigualdade de raça para o centro do debate público, com impacto positivo sobre decisões partidárias no que se refere à escolha da lista.

A participação de pessoas autodeclaradas de cor preta nessas eleições será de 10% do total - elas representam cerca de 9% da população brasileira. Se  consideradas, no entanto, exclusivamente as candidaturas a prefeitos(as), cargos de maior envergadura e visibilidade, sua representação é menor (4,1%), a despeito do crescimento de quase 50% com relação a 2016.

Decisão recente do Supremo Tribunal Eleitoral (STF) de fazer valer para essas eleições regra que destina recursos aos candidatos de forma proporcional a sua distribuição por cor/raça (à semelhança do que se praticou com relação às mulheres em 2018), pode ter efeito positivo sobre a taxa de sucesso eleitoral de candidatos negros. Há, contudo, um problema de oferta que a regra não resolve. Independemente de seu sucesso nas urnas, o pequeno volume de candidaturas de cor preta às prefeituras é o primeiro passo para a sub-representação – o desafio está por ser enfrentado em diferentes contextos, especialmente no interior das organizações partidárias.




Partidos: direita e centro-direita (centrão) saem na frente na corrida por prefeituras

Embora os resultados das eleições municipais não sejam bons indicadores de competitividade em eleições nacionais, fazem diferença na estruturação e organização dos partidos. A chefia do poder executivo municipal, além disso, é função de valor na federação, mas não só para quem a exerce. Os postulantes ao cargo testam e acumulam força política para participação em outras corridas eleitorais – os que já exercem cargo eletivo, inclusive, o fazem sem perda de mandato.

Dito isso, o MDB, de tradição municipalista, sai na frente em termos de candidaturas às prefeituras em 2020, seguido pelo PSD, PP e PSDB. Esses também foram os quatro partidos que mais lançaram candidatos a prefeito em 2016, guardadas algumas semelhanças e diferenças: MDB mantém a liderança, PSD e PP subiram para a segunda e terceira posições e PSDB caiu da segunda para a quarta. Dos 10 partidos com mais candidatos, apenas três estão no campo da centro-esquerda/esquerda: PT, PDT e PSB. Esse quadro era idêntico em 2016.

É importante ressaltar, no entanto, o crescimento de candidaturas de partidos pequenos, de inclinação político-ideológica à direita, tais como Patriota, Republicanos, Cidadania, Solidariedade, Podemos, Avante, Novo, DC, PSL e PRTB. Foram esses alguns dos partidos com maior variação positiva de candidaturas em comparação às últimas eleições municipais. Partidos maiores de direita, como PL e DEM, também aumentaram seu número de candidatos. Em contrapartida, partidos tradicionais, à direita e à esquerda, a exemplo do MDB, PSDB, PDT e PCdoB, diminuíram sua participação na competição, a despeito do incentivo contrário gerado pelo fim das coligações. O PT é uma exceção a esse cenário. Buscando reunir forças para 2022, aumentou em 20% suas candidaturas às prefeituras.

 

Candidaturas não antecipam performance, mas dão sinais de mudanças

Analisar candidaturas é insuficiente para predizer desempenho e sucesso, mas traz sinalizações importantes sobre processos de mudanças sociais, rearranjos políticos e reorganização do sistema partidário nacional. O pleito de 2020, nesse sentido, dá mostras de avanços no campo da diversidade, ainda que pareçam insuficientes para alterar o quadro de desigualdades de gênero e raça na representação política. O eventual fortalecimento de partidos pequenos/pouco tradicionais nos municípios tem impacto sobre o cenário eleitoral futuro. Seus esforços para ocupar espaço em 2020 apontam para a possibilidade de disputas menos polarizadas e para um maior grau de imprevisibilidade dos resultados neste ano e em 2022.

 

 

Imagens: DIVULGAÇÃO

 

Um lugar chamado "Fazer o Certo" e a pandemia

Existe um lugar chamado “Fazer o Certo”. Nele mora um povo especial. Gente que tem empatia, integridade, ética e patriotismo. Povo que cuida da saúde, cuida do próximo, cuida de quem tem problemas e pendências. Fiel da balança entre trabalho e vida pessoal. Um lugar onde a sociedade se comporta, retroalimenta o sistema de integridade, encoraja os inseguros e dá sensatez para os incautos. Seu grande desafio é fazer o correto e sonhar com o abstrato, educar e, ao mesmo tempo, punir, plural e singular, exercer o ofício com sensibilidade e razão, abraçar sem colocar as mãos.

Completamos seis meses de pandemia e, neste período, vivemos uma nova realidade. São meses em que experimentamos esse “novo normal”, meses que vivemos algo real, algo intenso, algo vivo em nossas vidas. Com certeza, você já viveu experiências marcantes nesses seis meses.

Se alguém me perguntar o que tenho aprendido com essa pandemia na minha vida profissional, eu diria que aprendi a olhar e ouvir meus colegas e minha equipe de forma mais humanista. Quando estou em uma chamada e, do outro lado, escuto ou vejo uma criança falando com sua mãe, alguém trazendo uma xícara de café para seu marido ou esposa que está em call, um cachorro latindo, um gato andando no laptop na frente da câmera ou alguém limpando a casa, eu simplesmente sorrio. E eu faço isso porque me faz sentir mais perto deles. Me faz sentir que somos humanos, que somos maridos, esposas, filhos, netos, tutores de animais de estimação. Que temos algo em comum.

No escritório, estávamos centrados e focados em ser o estereótipo do profissional perfeito, evitando atender chamadas de casa, mostrando que nossa vida pessoal e profissional não se misturam. Trabalhar em casa desmontou todo esse estereótipo. Foi a melhor lição apreendida. 

Muito se tem falado também sobre corrupção na pandemia, fraudes, golpistas têm criado estratégias novas para fazer com que a população caia em golpes, principalmente na internet, onde o consumo foi acelerado pelo isolamento social. A capacidade de adaptação do brasileiro é proporcional à experiência adquirida. E nós temos dois séculos de experiência em crises. E aprendemos uma coisa importante: conforme a situação, ficamos tremendamente eufóricos ou profundamente deprimidos.

Apesar do sentimento de esgotamento do distanciamento social é necessário que todos continuem seguindo os cuidados recomendados: uso de máscara nos espaços públicos, manter a higiene, respeitar o distanciamento, usar álcool em gel, evitar festas, evitar contato físico. São nesses pequenos detalhes que fazemos a diferença. Não é porque estamos esgotados que significa que a pandemia acabou ou que os riscos e mortes acabaram. Bem-vindo a um lugar chamado "Fazer o Certo". Eu preciso, você precisa, nosso país precisa, todos precisamos.

 


André Chehadi - Chief Compliance Officer (CCO) da Tecnobank.


30 anos do ECA: entenda os 5 princípios dos direitos das crianças

Todas as crianças devem ser amparadas por direitos fundamentais destinados a garantir proteção e pleno desenvolvimento como indivíduos. Existem algumas leis tratam da temática - o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), por exemplo, cuida especificamente de uma área, os direitos dos pequenos da sociedade.

Para celebrar o Dia das Crianças deste ano, momento em que o ECA completa 30 anos, vale ressaltar os cinco principais direitos estabelecidos aos pequenos. Confira abaixo:


  1. Crianças têm direito a nome e nacionalidade

Desde o dia em que nasce, toda criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país.


  1. Ter ensino de boa qualidade

Assunto ligado diretamente ao bem viver de todas as nossas comunidades, a partir da comunidade escolar. A escola tem papel fundamental para os pequenos, por isso é também assegurada pelo ECA.


  1. Toda criança tem direito à alimentação, lazer e assistência médica

É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, os direitos referentes à vida, à saúde e à alimentação, entre outros.


  1. Toda criança precisa de amor e compreensão

 Para o desenvolvimento de sua personalidade, ou seja, para ela decidir o que é e como vai ser quando crescer é necessário amor e compreensão. As crianças não podem ser separadas de suas famílias – o afeto dos familiares não pode ser substituído por nada.


  1. Toda criança tem direito à proteção contra atos de discriminação

Todas as crianças, absolutamente sem qualquer exceção, serão credoras deste direito, sem distinção ou discriminação por motivo de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição, quer sua ou de sua família.

No Brasil, os direitos das crianças estão amparados pela Lei 8.069/1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O dispositivo prevê medidas para garantir condições de vida saudáveis e dignas para crianças (com até 12 anos) e para adolescentes (até 18 anos).

 



Daniel Santos de Morais - pertence ao quadro da equipe técnica do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados. O profissional é formando em Direito pela Universidade São Judas.


Nômades digitais - uma tendência que veio para ficar?

Prithwiraj Choudhury, professor da Harvard Business School professor e estudioso das formas de trabalho remoto disse recentemente que o paradigma de que somente alguns trabalhos poderiam ser feitos de forma remota foi quebrado. E o impacto desta mudança, principalmente em tempos de pandemia não está sendo pequeno.

Nos Estados Unidos, o Centro de Pesquisas Econômicas analisou em abril deste ano que 40% dos trabalhos podem ser feitos de forma remota e o número aumenta a cada mês.    

Esse e outros temas relacionados às tecnologias necessárias para manter a produtividade serão o foco do evento virtual que acontecerá de 15 a 16 de outubro próximos -  o Remote Conference

"Quando lançamos a Intouchr nosso objetivo era o de fazer com que empresas com mais de 50 colaboradores pudessem se comunicar de forma eficaz, rápida e simples com diferentes níveis hierárquicos, eliminando por completo o papel comenta Gabriel Pasqualini, fundador da empresa e um dos palestrantes do evento. "Hoje, com a pandemia, nossa demanda simplesmente explodiu já que temos a solução que todos estão precisando"

“Já víamos o trabalho remoto crescendo e a pandemia acelerou esse processo, então se tornou imprescindível debater o assunto. Há muitos benefícios com esse novo formato de trabalho, mas há também desafios. Vamos conversar sobre tudo isso”, afirma Emiliano Agazzoni. empreendedor, gestor sênior de hubs de inovação, especialista em gestão de comunidades e um dos fundadores do evento.

Entre as questões a serem colocadas para os mais de 30 palestrantes do Remote Conference 2020 estão: como se adaptar às novas demandas, como atender o aumento de volume de entregas, protocolos de higiene, garantir a cibersegurança fora do escritório, entre outras.  O que está sendo feito para que as cidades, empresas e pessoas tenham, de fato, internet de boa qualidade? O que mais pode ser feito em termos de tecnologia

“Dos tradicionais provedores de telefonia às startups que conectam empresas e freelancers, há toda uma rede de fornecedores que permitem que países, cidades, empresas e pessoas estejam prontos para o trabalho remoto. A infraestrutura para o trabalho remoto vai além do computador e internet, ainda que isso seja essencial”, explica Agazzoni.


Nomadismo digital é uma tendência? 

A conferência vai abordar não apenas o chamado home office, mas também o nomadismo digital, cujos profissionais precisam estar capacitados não apenas no seu ramo de atuação, mas também dominar tecnologia e idiomas”, completa o fundador da conferência.

Ele também lembra que essa rede de colaboradores depende ainda de bons profissionais de instalação e manutenção de redes, profissionais de viagem e de hospedagem prontos para atender à nova demanda dos nômades digitais, agências de empregos e consultorias de carreira preparadas para isso.

A aquisição e retenção de talentos, o engajamento e a experiência do colaborador, ferramentas e metodologias, cultura organizacional, saúde mental, tecnologia e comportamento, onboarding e desenvolvimento, rotina e desempenho, desafios geracionais, transformação digital e cultural e oportunidades e desafios da desregularização serão mais alguns temas ao longo da programação.

O evento criado por Agazzoni e por Lucas Foster, referência nacional em Economia Criativa, é patrocinado por Intouchr, conta com o apoio de Selina e Trampos, com o apoio institucional de Instituto Rede Mulher Empreendedora, Fórum Inova Cidade, ACATE, Hub Salvador, Visite São Paulo e Inova Prudente, e com parceiros como Gama Academy, Le Wagon, Regus, Spaces, Beer Or Coffee, LabCriativo, Lokl, Employer Branding Brasil, Canal Maker, BrandGym, entre outros.

 


Serviço


Remote Conference 2020
Data: 15 e 16 de outubro de 2020
Horário: das 10h às 18h em ambos os dias
Link para inscrição: http://bit.ly/RemoteBrasil
Página do Linkedin: https://www.linkedin.com/company/remote-conference 
Página do Instagram: https://www.instagram.com/remoteconference/ 
Páginas oficiais do evento: www.remote2020.com.br
Evento gratuito aberto ao público


Serasa Experian lança solução para ajudar PMEs na administração da saúde financeira dos negócios e disponibiliza gratuidade até o fim do ano

Ferramenta mostra como as pequenas e médias empresas podem ser vistas no mercado

 

Pensando na importância da educação financeira e no cuidado que os empresários – sejam donos ou sócios – devem ter em relação à saúde da sua empresa, principalmente nesse cenário tão adverso, a Serasa Experian lança a solução Saúde do seu Negócio para pequenas e médias empresas (PME). A ferramenta permite que o empresário entenda como a sua empresa pode ser vista no mercado e de que maneira as suas informações podem impactar na hora de ser avaliada para adquirir produtos e serviços ou no momento de buscar crédito. A solução será disponibilizada gratuitamente até o fim do ano (veja abaixo como ter acesso de acordo com os critérios de elegibilidade) para ajudar as PMEs no processo de retomada dos negócios.

Entre outros diferenciais, a ferramenta conta com o monitoramento do CNPJ da empresa e de todos os seus sócios (sejam eles pessoas físicas ou jurídicas). Com isso, a empresa recebe alertas em tempo real – por e-mail e SMS – quando acontecerem pré-negativações, negativações, protestos ou até mesmo quando um terceiro consultar os seus documentos na Serasa Experian. O empresário também vai poder monitorar todo o seu quadro societário e ainda configurar para que os seus sócios também recebam alertas quando houver algum apontamento.

“Nosso objetivo é apoiar e orientar as pequenas e médias empresas no grande desafio de conquistar uma boa reputação de crédito no mercado, além de contribuir para que elas estejam bem preparadas para esse momento de retomada das atividades. A solução permite que o empresário entenda como sua instituição pode ser vista, o que contribui para um melhor gerenciamento da área financeira, potencializando o crescimento sustentável dos negócios”, diz o vice-presidente de Pequenas e Médias Empresas e Identidade Digital da Serasa Experian, Cleber Genero.

A solução traz, ainda, acesso a um assistente virtual, no qual o dono e o sócio conseguem obter informações e dicas sobre como agir e se prevenir, caso se deparem, por exemplo, com alguma consulta ao CNPJ da empresa fora da normalidade.

A gratuidade do Saúde do seu Negócio será disponibilizada até o fim de 2020 (veja abaixo como ter acesso) e é uma iniciativa da Serasa Experian oferecida por meio do Covid Radar, coletivo com mais de 50 empresas e organizações que coordena esforços para enfrentar os desafios da Covid-19 no Brasil.

Saiba como ter acesso à gratuidade do Saúde do seu Negócio:
Os interessados em ter acesso gratuito ao Saúde do seu Negócio da Serasa Experian devem verificar os critérios de elegibilidade e seguir os seguintes passos:

  1. O usuário deve entrar na página da Retomada Empresarial www.covidradar.org.br/retomada-empresarial/#box-ferramentas
  2. Depois, deve clicar em ACOMPANHE A SAÚDE DE SEU NEGÓCIO para ser direcionado para o cadastro no site da Serasa Experian.
  3. Caso ainda não seja cadastrado na plataforma, após realizar o cadastro, o usuário será direcionado para a página de aquisição do produto e deve clicar em APROVEITE AGORA.
  4. Após inserir os dados de identificação, o usuário deve clicar em continuar (com o cupom RADARCOVID inserido automaticamente)
  5. Pronto! A adesão à ferramenta está concluída.

Caso não seja elegível, a solução Saúde do seu Negócio pode ser contratada pelo valor mensal a partir de R$ 19,90, dentro do plano anual. Clique aqui para saber mais informações.

Empresário tem desconto para adquirir Certificado Digital da Serasa Experian
Outra importante ação da Serasa Experian para apoiar o empresário brasileiro é o desconto de 30% na aquisição de qualquer modalidade de Certificado Digital ICP Brasil. Para obter o benefício, basta acessar o site www.certificadodigital.com.br, selecionar o produto que deseja e aplicar o cupom “SERASAPME3030” no carrinho de compras.



 Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


Planejamento da conservação na Amazônia deve priorizar biodiversidade aquática, indica estudo

Simulações feitas com dados coletados em campo sugerem que centrar esforços na proteção das espécies que vivem em rios, lagos e riachos pode ser mais eficiente do que a abordagem mais usada hoje, focada na biodiversidade terrestre. Resultados foram publicados na Science ( foto: Pirarucu/Wikimedia Commons)

Estudo publicado na revista Science sugere que priorizar ambientes aquáticos ao planejar ações de conservação ambiental na Amazônia pode ser até seis vezes mais eficiente do que centrar esforços na proteção das espécies terrestres, como é mais comum.

A conclusão é baseada em simulações feitas com dados georreferenciados coletados em campo – como diversidade de espécies e informações climáticas e de relevo, por exemplo –, que permitiram estimar as áreas mais importantes para a conservação de cada grupo de espécies.

Desse modo, o grupo observou que, no cenário em que o planejamento é focado na conservação de espécies terrestres, alcança-se para as espécies aquáticas apenas 22% da proteção que as terrestres recebem. Quando o planejamento das áreas é focado na fauna que vive nos rios, lagos e riachos, porém, os benefícios chegam a 84% em média para as terrestres a um mesmo custo financeiro.

O trabalho, apoiado pela FAPESP, foi liderado por pesquisadores da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) e da Lancaster University, no Reino Unido.

“O conhecimento sobre as espécies terrestres é maior e por isso a escolha de áreas prioritárias para conservação acaba se guiando por elas. Supõe-se que a biodiversidade aquática vai se beneficiar da mesma forma. Nosso objetivo era saber se isso poderia ser comprovado, uma vez que são ambientes bem diferentes. Constatamos que não. Se guiar apenas pela biodiversidade terrestre não garante que a aquática seja protegida”, explica Cecília Gontijo Leal, primeira autora do estudo, realizado durante estágio de pós-doutorado na Esalq-USP com bolsa da FAPESP.

Além da terra e da água

Para fazer as simulações, o grupo analisou dados de 1.500 espécies terrestres (plantas, aves e besouros) e aquáticas (peixes, libélulas e insetos aquáticos), coletadas em 377 localidades e 99 igarapés de Paragominas e Santarém, no Estado do Pará, municípios com mais de 40% de suas florestas convertidas para atividades agropecuárias.

A análise partiu do pressuposto de que os ambientes aquáticos não são isolados, mas conectados entre si, uma vez que a água permeia todo o ecossistema terrestre e transporta nutrientes, espécies e atua em grande parte dos processos ecológicos.

“Normalmente, os rios são usados como limites das unidades de conservação, e as bacias hidrográficas não são bem representadas. Por isso, não estão totalmente protegidos. O caso do Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso, é clássico nesse sentido. As cabeceiras estão fora da área do parque e todos os efeitos do desmatamento, mesmo que distante, chegam às populações indígenas e à biodiversidade que vive dentro do território protegido”, explica Leal.

Os pesquisadores observaram que, quando o planejamento inclui dados da biodiversidade aquática e terrestre, os benefícios podem ser seis vezes maiores do que da forma como é feito atualmente. Mas, quando não houver dados, apenas incluir o fator conectividade aumenta em pelo menos duas vezes a eficiência da conservação. O grupo constatou que, em Paragominas, a mudança de abordagem apenas incluindo a conectividade levaria a um aumento de 75% a 100% dos benefícios para as espécies aquáticas e de 130% a 175% em Santarém, praticamente sem perdas para as espécies terrestres e utilizando a mesma quantidade de recursos.

“O planejamento da conservação é normalmente delimitado por uma área, ou polígono, em que os esforços serão focados. Geralmente isso é baseado no conhecimento da biodiversidade terrestre. Estamos mostrando agora, com uma grande quantidade de dados, o que deveria ser óbvio, considerando a importância da água na região”, explica Silvio Ferraz, professor da Esalq-USP, supervisor do pós-doutorado de Leal e outro coautor do estudo.

“Na Amazônia, especialmente, tudo funciona em torno da água. Nutrientes, matéria orgânica, espécies aquáticas, tudo se movimenta pela superfície. O que não imaginávamos é que, se focássemos a conservação na fauna aquática e na manutenção dessa movimentação, haveria um ganho tão maior do que quando focamos apenas na biodiversidade terrestre”, diz o pesquisador.

Além de ser mais efetiva para a biodiversidade, a abordagem integrada tem a vantagem de custar o mesmo. “O mais importante é o planejamento integrado. Isso não aumenta o custo e não significa uma perda significativa para a biodiversidade terrestre. Pelo contrário. E mesmo que não haja tantos dados da biodiversidade aquática como tivemos, basta incluir o fator conectividade aquática que a delimitação da área a ser conservada será muito mais inteligente, dobrando a proteção de espécies aquáticas”, diz Leal, que junto com Ferraz faz parte da Rede Amazônia Sustentável, iniciativa que reúne pesquisadores de mais de 30 instituições do Brasil e do exterior com o objetivo de produzir e aplicar evidências científicas para fortalecer a sustentabilidade na região.

O grupo pretende agora aplicar a abordagem em toda a Amazônia, compilando os dados disponíveis. A ampliação da área de estudo reforçaria os resultados e poderia servir de guia para a priorização na proteção de áreas ou mesmo para a criação de novas unidades de conservação. Além disso, o método poderia ser testado em outras áreas importantes para a conservação fora da Amazônia.

Os ecossistemas de água doce ocupam menos de 1% da superfície da Terra e compõem apenas 0,01% de toda a água do planeta. Mesmo assim, abrigam cerca de 10% de todas as espécies conhecidas, incluindo um terço dos vertebrados.

Desde 1970, 83% das populações desses ambientes sofreram declínio, enquanto no ambiente terrestre essa perda foi de cerca de 40%. As regiões tropicais, que incluem a Amazônia, abrigam mais de 80% das espécies de peixe de água doce do mundo.

O artigo Integrated terrestrial-freshwater planning doubles conservation of tropical aquatic species pode ser lido em: https://science.sciencemag.org/content/370/6512/117.

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André Julião

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/planejamento-da-conservacao-na-amazonia-deve-priorizar-biodiversidade-aquatica-indica-estudo/34272/

As escolas e a hora da retomada

Após meio ano de confinamento e escolas fechadas no Brasil, algumas cidades experimentam a reabertura e o debate sobre a necessidade de retomar as aulas presenciais ganha força. Os argumentos são fortes - entre eles, o fato que se restaurantes, bares, shoppings, academias e todo tipo de comércio estão abertos, por que a educação tem que ser deixada por último? A educação tem que ser prioridade no país. Em países desenvolvidos como Noruega, Dinamarca e França, as escolas foram abertas na primeira onda de flexibilização. Na Alemanha, as escolas ficaram fechadas por 68 dias. E nós já estamos há mais de 200 dias sem aulas presenciais. 

Mas não podemos comparar maçã com laranja. Somos o segundo país em mortes pela Covid-19 e o número de novas contaminações ainda são altos por aqui. O retorno seguro tem ocorrido em regiões com queda na taxa de transmissibilidade ao longo de quatro semanas e alguns estados começaram a abertura pelas redes particulares de ensino. Onde todos querem chegar é no ponto de equilíbrio em que os riscos de contaminação não sejam maior que os prejuízos do isolamento para as crianças e adolescentes.

Também não podemos pensar a educação brasileira pelo prisma das escolas particulares, que investiram milhões para proporcionar as melhores aulas remotas, sistemas avançados de avaliação digital dos alunos, treinamento de professores e pesquisas pedagógicas para conseguir o melhor aproveitamento dos estudantes que estão no conforto de suas casas, com seus computadores, smartphones e tablets. É importante pensarmos na parcela da população que não tem internet, nos estudantes de periferia que se preparam para o Enem e sequer possuem um gadget para receber as aulas remotas, nos pais que já precisam voltar ao trabalho e ainda estão com as crianças em casa. Ou seja, não seria mais prudente as aulas presenciais retornarem com as crianças e adolescentes que estão com maior dificuldade com o ensino remoto? A equação deveria considerar apenas aspectos sociais, de saúde e educação, no entanto, cada vez mais perto das eleições municipais, tem sido contaminada pelo cálculo político-eleitoral.

Estamos realizando uma pesquisa com mais de 10 mil pais e responsáveis pelos nossos alunos e resultados preliminares revelam que eles se mostram muito divididos quando o assunto é o retorno às aulas presenciais: mais de 50% ainda não se sentem seguros em mandar seus filhos para a escola e mais de 80% estão satisfeitos com o ensino on-line. Entendemos que essa decisão passa pela família, que precisa ser co-responsável por essa definição. Mas em vez de ficar discutindo qual a data da reabertura, as escolas e municípios devem estar preparando os protocolos. Como será feito o isolamento das turmas, o controle da contaminação, como serão os protocolos de higiene, a divisão pedagógica entre o presencial e o on-line, como garantir a parceria com as famílias para que todas as medidas sejam cumpridas, além de um planejamento capaz de dar conta das demandas pedagógicas e psicológicas de estudantes, professores e demais profissionais da educação.

Estamos prontos para o retorno. Mas isso não significa que devemos retornar. Em nossas escolas, a Secretaria Estadual da Saúde é quem definirá quando as aulas presenciais serão retomadas. Enquanto estamos fechados, não estamos parados. Pelo contrário – estamos repensando a escola e as práticas pedagógicas o tempo todo. Evoluímos, inovamos, tornamos o aprendizado mais inclusivo, democrático e personalizado de acordo com as potencialidades de cada indivíduo. E quando voltarmos, temos certeza que a escola nunca mais será como era antes.

 


Celso Hartmann -diretor geral do Colégio Positivo


Você sabe vender?

 Conheça 3 simples passos simples que podem ajudar praticamente qualquer segmento de empresa a aumentar a conversão em vendas

 

Poucos fatores são tão decisivos no mundo dos negócios quanto a competência de vendas, muitos afirmam, inclusive, ser o fator número 1 ou pré-requisito de empresas de sucesso.

Quando se fala do universo de pequenas e médias empresas, isso se torna ainda mais crítico. A falta de foco na área comercial se torna uma receita, quase que certeira, para a falência. A tendência é que esse cenário se torne cada vez mais crítico e competitivo, fato que será bom para alguns e catastrófico para outros.

Saber vender de forma tática, profissional e ética não pode mais ser considerado algo secundário, ou um luxo, mas nesse sentido fica a pergunta: você realmente sabe vender?

Quando faço essa pergunta, me refiro ao seguinte: sob demanda e de forma inusitada, você saberia utilizar uma metodologia e passos simples com o qual se basear para elevar suas chances de ter sucesso em uma venda ou negociação?

Embora alguns tenham aptidão nessa competência, a grande maioria dos empreendedores responderia não, e existe uma razão muito específica para isso: embora promover vendas seja uma das maiores causas de sucesso na empresa, não é um assunto treinado e estudado como realmente necessário.

Nesse sentido, preparei um raciocínio simples para encarar reuniões de vendas de maneira tática e eficaz, mas antes permita-me fazer uma analogia deste mesmo raciocínio com uma situação em que todos já passamos na vida.

Imagina que ao chegar com dores a um consultório médico você espera mais de duas horas. Com uma dor quase insuportável você é chamado à sala.  Ao entrar, o médico mal olha para você e não te convida a sentar. Quando você está prestes a relatar suas dores e o que sente, ele simplesmente te corta e fala que você tem uma doença terminal e que por isso precisará fazer uma cirurgia caríssima.

O que você faria em uma situação dessas? Com certeza, eu iria procurar outro especialista!

Agora, voltando à nossa temática sobre vendas. Acontece que a grande maioria das pessoas vende exatamente da mesma forma que o médico da analogia. Não criam relacionamento e não promovem a confiança de seus clientes, não escutam suas dores e não diagnosticam corretamente suas necessidades por estarem focados somente em faturar.

Nesse sentido, leia com muita atenção o processo de 3 simples passos que podem ajudar praticamente qualquer segmento de empresa a aumentar a conversão em vendas.


  1. Diagnóstico

Diagnóstico significa entender e levantar as reais necessidades do seu potencial cliente. Quais são seus problemas, dores e implicações futuras, para ele e seu negócio, de permanecer na mesma situação.


  1. Receita

Apresentar de maneira profissional a melhor solução que irá resolver o problema do potencial cliente. Qual o caminho mais adequado em termos de superioridade técnica, custo benefício, entre outros atributos. É somente aqui, após levantar as reais necessidades do cliente, que apresentamos qualquer solução, serviço ou produto, nunca antes de diagnosticá-lo.


  1. Tratamento

Tratamento significa fechar a venda, acordar os detalhes, finalizar a transação e iniciar a implementação da solução ou serviço ou simplesmente entregar o produto. Lembrando sempre dos devidos cuidados com o pós-venda.

Convido você agora a refletir: em qual desses passos você ou sua equipe pode colocar mais atenção e energia?

Ao melhorar continuamente em termos de competência, é simplesmente natural colher melhores resultados! Afinal, se colhe aquele que se planta.

Ao ler até aqui, você entendeu a criticidade de profissionalizar as vendas de sua empresa e também três simples passos que podem alavancar seus resultados comerciais. Convido agora a colocar esse conhecimento em prática e, assim, se tornar um empresário, ou profissional, mais competente e com maiores resultados.

 


Valdez Monterazo - master coach, especializado em negócios, psicologia positiva e carreira. Ajuda empresários e executivos a maximizar resultados empresariais, ter mais tempo e qualidade de vida.


Impactos da LGPD nas relações trabalhistas

Advogado esclarece quais os impactos práticos da LGPD dentro das empresas


Com a crescente preocupação sobre a privacidade das informações pessoais, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, ou simplesmente LGPD (lei 13.709, de 14 de agosto de 2018), foi criada para regulamentar o tratamento de dados pessoais com o objetivo de proteger as informações relacionadas à pessoa natural.

Após inúmeras discussões e adiamentos, a lei entrou em vigor.

A LGPD foi criada com o objetivo de proporcionar maior proteção aos dados das pessoas, porém, traz uma grande missão para as empresas, no que diz respeito ao tratamento dos dados de seus empregados.

O advogado trabalhista, sócio do escritório BPH Advogados (Blumenau/SC), Rafael Amaral Borba, explica que, antes da lei entrar em vigor, em 2018, não haviam normas específicas para o tratamento destes dados pessoais.

“Com a criação da LGPD, nosso país passou a fazer parte de um grupo de países que possuem um sistema normativo próprio para tratar dos dados pessoais, como já acontecia na União Européia, por exemplo, fazendo um grande avanço neste sentido”, explica.
 
Impactos da LGPD nas relações trabalhistas
Engana-se quem pensa que a nova Lei impactará apenas os dados dos empregados e ex-empregados das empresas. A LGPD nas relações trabalhistas se aplica desde a fase pré-contratual. Neste momento, a empresa precisa ficar atenta e limitar as informações solicitadas aos candidatos, de modo que sejam coletados e tratados apenas os dados estritamente necessários para finalidade da seleção de candidatos, evitando que sejam coletadas informações que possam gerar qualquer tipo de discriminação. Além disso, a empresa deverá informar a finalidade do uso dos dados e o prazo que os dados serão mantidos.

“Vale ressaltar que, em relação aos currículos que fazem parte do processo de recrutamento e seleção, a qualquer momento, a pessoa poderá solicitar a exclusão dos seus dados e, a empresa deverá obedecer”, ressalta Borba.

Na fase contratual, o contrato de trabalho, por exemplo, passa a ser um documento repleto de dados pessoais, o que amplia a responsabilidade sobre este documento.
Se tratando de dados totalmente relacionados a execução do contrato de trabalho e do serviço executado, a empresa possui o direito de coletar e utilizar esses dados para aquela finalidade, porém, caso seja uma informação acessória, é necessário o consentimento do empregado.

“Os contratos devem conter cláusulas específicas relacionadas ao consentimento para o uso dos dados das informações dos colaboradores quando a base legal para tratamento depender da sua anuência. Do mesmo modo, se fazem necessárias também cláusulas que expressem a responsabilidade do colaborador quanto à guarda e sigilo das informações que ele possa ter acesso em decorrência da atividade desempenhada dentro da empresa”, explica o advogado.

Borba ressalta que, ao término do contrato de trabalho, o empregado pode solicitar a exclusão dos seus dados, porém, há algumas excesões. “Por conta das características do contrato de trabalho e a possibilidade de solicitação desses documentos pela justiça trabalhista e/ou previdenciária ou, ainda, por obrigação legal, alguns dados e informações deverão ser armazenados pela empresa por muitos anos”, explica.
Para finalizar, Borba explica que, a melhor maneira das empresas lidarem com a LGPD nas relações trabalhistas, é terem tudo regulamentado de modo específico, evitando possíveis vazamentos.

“Ainda ressalto a importância do estudo, implantação de políticas de adequação e acompanhamento desta nova legislação. Quanto antes as organizações implementarem a LGPD e adequarem seus procedimentos, menores serão os riscos de sofrem as consequências de uma eventual infração legal”, finaliza.

É válido ressaltar ainda que, embora as penalidades administrativas que poderão ser aplicadas pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) passem a viger  a partir de 1º de agosto de 2021, as empresas já são obrigadas ao cumprimento das regras da LGPD, sendo passível de serem responsabilizadas judicialmente por eventuais danos causados aos titulares de dados pessoais pela violação de quaisquer das regras estabelecidas.
 



BPH Advogados


Intenção de consumo volta a crescer em São Paulo, após seis meses de quedas consecutivas

Cenário menos desfavorável mostra como deve ser a tendência de consumo na retomada: lenta e gradual

 
O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) atingiu, em setembro, 64,2 pontos, alta de 4,7% na comparação com agosto, que foi o pior mês da crise causada pela pandemia. Em relação a setembro de 2019, o ICF registra forte retração de 33,1%, já que naquele mês o indicador estava nos 96 pontos. Contudo, o resultado deve ser analisado com bastante cuidado e sem gerar otimismo. Apesar de cinco dos sete itens terem crescido em relação a agosto, todos ainda estão na área de insatisfação, abaixo dos 100 pontos.
 
Destaque para o item Perspectiva Profissional que apontou alta de 13,5% e atinge os 74,1 pontos. Com a reabertura da economia, os negócios voltam a se recompor criando oportunidades de emprego, o que gera uma redução do pessimismo em relação ao mercado de trabalho.
 
Além da questão do emprego, a intenção de consumir é afetada ainda pela injeção do auxílio emergencial, sobretudo para as famílias de baixa renda, e pela ampliação do horário de atendimento do comércio e serviços, além de mais acesso ao crédito. O item Nível de Consumo Atual avançou 8,9%, já a variação do item Perspectiva de Consumo foi de 7,3%, enquanto o item Acesso a Crédito teve a mais alta avaliação no mês, com 82,6 pontos.
 
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) corrobora o resultado do ICF. Em setembro, houve aumento de 5,6% ao passar de 102,6 pontos em agosto para os 108,4 pontos de setembro.
 
O índice de endividamento mostrou aumento no período, passando de 56,4% em agosto para 58,5% em setembro. Essa elevação mostra que as famílias estão voltando aos poucos ao consumo, enquanto os bancos estão liberando mais crédito para as pessoas, conforme mostram os números de concessão de crédito do Banco Central nos últimos meses.
 
Com relação à inadimplência, apesar de ter tido uma ligeira alta de 17,2% em agosto para os 18,1% de setembro, está abaixo dos 21,8%, um quadro positivo diante da magnitude da crise. Aos poucos, o aumento do endividamento mostra que as pessoas estão perdendo o medo de contrair dívidas e, ao mesmo tempo, estão conseguindo arcar com os compromissos financeiros.


 
Empresário


Ainda que os números apontem um cenário menos desfavorável, a FecomercioSP recomenda ao empresário que fique atento para não haver um otimismo exagerado com a retomada, mas um realismo de que a recuperação será lenta, gradual e bastante desafiadora.
 
O estoque deve ser monitorado a todo instante, sem exagerar nas compras, além de observar as novas opções de pagamento que vem sendo oferecidas, como o PIX, que tende a reduzir a necessidade de circulação de moeda em espécieprometendo revolucionar o sistema de pagamentos com o aumento de transações digitais.
 
Importante, também, que o empresário aproveite o momento de injeção do auxílio emergencial, com valor reduzido e previsão de término em dezembro. Após esse período, o cenário de desemprego elevado aparecerá de forma mais evidente e, com isso, a limitação de consumo das famílias tende a crescer.


 
Notas metodológicas


ICC


O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados com aproximadamente 2,1 mil consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.
 
Esses dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, se apresenta como: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.


 
ICF


O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde janeiro de 2010, com dados de 2,2 mil consumidores no município de São Paulo. O ICF é composto por sete itens: Emprego Atual; Perspectiva Profissional; Renda Atual; Acesso ao Crédito; Nível de Consumo Atual; Perspectiva de Consumo e Momento para Duráveis. O índice vai de zero a 200 pontos, no qual abaixo de 100 pontos é considerado insatisfatório, e acima de 100 pontos, satisfatório. O objetivo da pesquisa é ser um indicador antecedente de vendas do comércio, tornando possível, a partir do ponto de vista dos consumidores e não por uso de modelos econométricos, ser uma ferramenta poderosa para o varejo, para os fabricantes, para as consultorias, assim como para as instituições financeiras.


 
PEIC


A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) é apurada mensalmente pela FecomercioSP desde fevereiro de 2004. São entrevistados aproximadamente 2,2 mil consumidores na capital paulista.
 
O objetivo da PEIC é diagnosticar os níveis tanto de endividamento como de inadimplência do consumidor. A partir das informações coletadas, são apurados importantes indicadores: nível de endividamento; porcentual de inadimplentes; intenção de pagamento de dívidas em atraso e nível de comprometimento da renda.
 
Esta pesquisa permite o acompanhamento do nível de comprometimento do comprador com as dívidas e sua percepção em relação à capacidade de pagamento, fatores fundamentais para o processo de decisão dos empresários do comércio e demais agentes econômicos.

Alimentação perderá mais de R$ 177 bilhões em 2020

Mesmo com a reabertura gradual dos serviços e atividades relacionadas à alimentação e bebidas no Brasil, o setor sofrerá até o final deste ano uma queda de 22% em suas receitas, em comparação a 2019. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há mais de 25 anos, com base em dados oficiais.

Segundo o levantamento, enquanto os gastos com alimentos e bebidas, tanto no domicílio quanto fora dele, chegaram a R$ 806,7 bilhões no ano passado, a projeção para 2020 é de que caiam para R$ 629,5 bilhões.   

A análise do consumo de alimentos e bebidas especificamente fora do domicílio apresenta cenário similar, com um declínio de 14,8%. Os brasileiros gastarão neste ano R$ 192,8 bilhões (4,7% do orçamento), contra R$ 226,4 bilhões em 2019 (5,2% do orçamento).      

Com o consumo em baixa, a quantidade de empresas também diminui. De acordo com o IPC Maps, entre abril de 2019 e abril de 2020, o número de serviços de alimentação — que inclui restaurantes, bares, lanchonetes e ambulantes —, reduziu de 1,4 milhão para 1,2 milhão de unidades instaladas no País, ou seja, uma retenção de 10,9% em apenas um ano.      

Esse é apenas um recorte da pesquisa IPC Maps, finalizada em maio último, que leva em consideração todo o cenário de pandemia, destacando que o consumo nacional nos diversos setores econômicos se igualará a índices de 2012, com a maior retração desde 1995. Caso interesse, podemos disponibilizar a íntegra do estudo com dados nacionais e/ou regionais, divididos por setores econômicos e classes sociais, tanto de 2020 quanto de anos anteriores.


Dia das Crianças

Procon-SP dá dicas para quem vai comprar o presente pela internet



Neste ano, em função da pandemia, muitos pais estão optando por comprar o presente do dia das crianças em lojas online. O Procon-SP dá algumas orientações para que os consumidores não tenham problemas. 


Antes de mais nada, recomenda-se fazer uma pesquisa de preços em diferentes lojas, considerando o valor do produto e do frete, e estipular um limite de gasto de acordo com o orçamento da família.

A lista "evite estes sites" no site do Procon-SP pode ajudar a escolher com mais segurança -- nela constam mais de 170 sites que devem ser evitados, pois tiveram reclamações de consumidores, foram notificados, não responderam ou não foram encontrados. Confira aqui http://sistemas.procon.sp.gov.br/evitesite/list/evitesites.php

Observar o prazo de entrega -- verificando se o presente chegará até o dia das crianças -- e informar-se antecipadamente sobre a política de troca da empresa são atitudes importantes. Assim como, durante a compra no site, é preciso ficar atento se há alteração no preço informado inicialmente (da oferta inicial, passando pela colocação do produto no carrinho até o pagamento).



Seus Direitos -- Código de Defesa do Consumidor

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, em compras feitas fora do estabelecimento, o consumidor tem sete dias para se arrepender, cancelar a compra, devolver o produto e pedir o dinheiro de volta sem precisar apresentar um motivo. O prazo de sete dias passa a contar da data da compra ou da entrega do produto; é importante que os contatos com a empresa sejam feitos por escrito ou anotando número de protocolo, data e nome do atendente.

A lei determina ainda que qualquer produto, nacional ou importado, deve apresentar informações corretas, claras e em língua portuguesa; a regra também vale para itens importados que são vendidos por empresas brasileiras. As informações devem trazer as características, preço, prazo de validade, quantidade/qualidade, garantia e os riscos que o produto ou serviço apresentam.



Sobre brinquedos

Ao escolher o presente, o consumidor deve considerar a idade, o interesse e a habilidade da criança e dar preferência a brinquedos educativos que estimulem a coordenação motora, a inteligência, a afetividade, a criatividade e a socialização.

É importante saber que na embalagem do brinquedo devem constar a indicação da idade ou faixa etária, instruções de uso e de montagem, descrição exata dos itens inseridos, identificação do fabricante (nome, CNPJ e endereço) ou importador (caso o brinquedo seja importado), eventuais riscos que possam apresentar à criança e o selo de certificação do Inmetro.

*Golpes em ambiente virtual -- dicas para evitá-los:


*desconfie de preço muito abaixo do praticado no mercado;


* não confie e não compartilhe links e informações dos quais não tenha certeza da origem;


* não forneça dados, senhas, códigos, etc;


* não acredite em ofertas de ajuda, sorteio, dinheiro etc enviadas pelo whatsapp, redes sociais, e-mails e não clique nesses  links;


* não preencha formulários que não estejam nos sites oficiais;


* baixe aplicativos apenas das lojas oficiais;


* em caso de dúvidas ou dificuldades, procure um familiar ou amigo que possa ajudar;


* utilize antivírus no computador, tablet e smartphone;


* confira sempre o endereço eletrônico do site -- existem páginas falsas que utilizam o nome de grandes empresas e criam páginas com layout parecido com o das lojas originais; o endereço do falso site leva o nome de empresa conhecida, mas com o final diferente.



Procon-SP 


A solução está longe de acabar

 A fome no Brasil um problema antigo que está cada vez mais presente no dia a dia da população


A fome é uma realidade para milhares de pessoas no Brasil e no mundo e com a crise causada pela pandemia do coronavírus esse problema está significativamente aumentando

Fome provém da falta de alimentos que atinge um número elevado de pessoas no Brasil e no mundo. Apesar dos grandes avanços econômicos, socias, tecnológicos, a falta de comida para milhares de pessoas no Brasil continua. Atualmente cerca de 32 milhões de pessoas não tem acesso ao alimento, esse processo é resultado da desigualdade de renda e desigualdade social.

O Brasil é o maior país da América do Sul em área territorial e a maior economia da América Latina e suas diversidades climática favorece uma terra fértil capaz de produzir excedentes alimentares suficientes para toda população. O alimento é um direito de todos, mas diante de uma sociedade capitalista que privatiza tudo tirando o direito á alimentação das pessoas deixando-as em uma miséria total, em outras palavras que tem direito a uma alimentação digna passa a ser aqueles que têm poder de compra. 

Quatro de cada dez famílias não tem acesso a quantidade e qualidade de comida. Isso demostra que essa parcela da população precisa limitar o tipo ou a porção dos alimentos que vão á mesa, ou até passar a fome.

Segundo os dados das últimas Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) realizada em julho de 2017, último censo, mostra que a situação de fome piorou, os números são extremamente elevados, tendo em vista a extensão territorial do país que a apresenta grande potencial agrícola.

Em média 15 pessoas morrem por dia de fome, ao todo até o último apontamento feito pelo IBGE, 5.653 pessoas morreram por desnutrição no Brasil. O Ministério da Cidadania fez em 2018, o Mapeamento da Insegurança Alimentar e Nutricional (MAPA InsAN). Os dados mostram que em média 427.551 crianças com menos de cinco anos que são atendidas pelo Bolsa Família tinham algum grau de desnutrição que é medido de acordo com o déficit de peso por idade ou altura.    

Para o Dr Caitano Neto presidente da Osead Brasil, ONG sem fins lucrativos que visa a inclusão social, valorizando a vida dos seres humanos, relata como é olhar para esse problema e a dificuldade de conseguir arrecadações para ajudar as regiões precárias: ”Acredito que o problema da fome está longe de acabar. Mesmo com programas sociais, federais e estaduais o problema da fome não é solucionado, se fazendo presente em pequenas, médias e grandes cidades. A fome no Brasil é um problema antigo e sua origem está ligada as extremas desigualdades do país, poisa forma em que se concentra a extrema riquezas nas mãos de poucos, mantém uma grande parcela da população na pobreza, aumentando os índices.  O Nordeste é uma das regiões onde o problema está maior concentrado, seguido da região Norte, já no Maranhão mais de 60% da população tem dificuldades para se alimentar, seguido de Piauí, Amazonas e Pará.

As Ongs têm papel fundamental nesse panorâmico em ajudar essa parcela da população que passa por dificuldades alimentares, mas é muito difícil conseguir ajuda financeiras nesse momento, até mesmo antes da pandemia as arrecadações já eram bem escassas, mas mesmo assim conseguia suprir necessidade. É importante olhar para o papel fundamental das ongs em penetrar em ambientes de difícil acesso principalmente do governo, para efetuar papel de ofertar o apoio rápido e eficiente a população carente.”

O IBGE classifica o problema em três níveis nomeados de “níveis de insegurança alimentar” são eles: Leve quando existe a preocupação com a quantidade e com a qualidade dos alimentos. Moderada existe limitação na quantidade de alimentos. Grave quando existe a fome decorrente da real falta de alimentos.

Representando os dados do DATASUS em média 6.371 mortes por ano e 17 mortes por dia decorrente de complicações de desnutrição, um número equivalente entre os anos de 2008 e 2017, conforme o ultimo dado de registro de 63.712 mortes ao todo.

Observando o Brasil a partir de 1980 até a atualidade nota-se a preocupação que os governantes têm em combater a fome no país, ora criando programas, ora modificando-os, sempre com o mesmo objetivo. Durante os últimos anos, aumentou o fornecimento de energia elétrica, tendo um considerável aumento de produtos alimentícios e de um enorme crescimento industrial, mas pouco disso serviu para combater a pobreza.

Em 2014, o país estava vencendo a guerra contra a fome, ocasionado pelos autos investimentos governamentais em beneficio de pequenos produtores rurais e políticas que incluíram a criação de um Conselho Nacional de Segurança Alimentar Nutricional (CONSEA), desenvolvida em parceria com a sociedade civil.

Entretanto a situação vem deteriorando desde 2015 em decorrência da crise econômica. Em 2018, o número de pessoas em situação de fome aumentou em 100 mil (para 5,2 milhões) devido ao aumento acentuado nas taxas de pobreza e desemprego e a cortes radicais nos orçamentos para agricultura e proteção social.

A pandemia da Covid-19 somou-se a essa combinação, as medidas de distanciamento social adotadas para conter a disseminação do vírus, evitar o colapso do sistema público de saúde, o fechamento dos estabelecimentos e das linhas de produção agravaram a crise econômica. O governo federal não tem apoiado as pessoas mais vulneráveis no enfrentamento da pandemia, apenas 10% distribuído de ajuda financeira prometida a trabalhadores e empresas pelo Programa de Apoio ao Emprego de Emergência (PESE), foi distribuído. Com as grandes empresas obtendo mais benefícios do governo do que trabalhadores deixa evidente a falta de preparo a assistência emergencial a população mais vulnerável.

 

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