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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Carnaval para pequenos: Mamãe eu quero!


O Carnaval começa em poucos dias e quem acha que a festa é destinada apenas aos adultos, engana-se. A cada ano que passa surgem mais blocos infantis, promovendo a diversão entre pais e filhos, com desfiles especiais para as crianças.
Na cidade de São Paulo, assim como em todo o país, é possível encontrar roteiros com toda a programação para garantir a folia dos pequenos. Mas, como escolher o melhor bloco para levar os mini foliões na maior festa do país?

Primeiro, opte por um lugar ao ar livre, com boa ventilação, porém que não exponha as crianças ao sol por tempo prolongado. Caso não seja possível, capriche no protetor solar, evite os horários entre as 10h e 16h e procure sempre uma sombra. Além de levar chapéu e muita água para hidratação.

Com que roupa eu vou? Vista os pequenos com fantasias confortáveis, não muito fechadas e quentes e sem muitos adereços na cabeça. Assim eles poderão brincar e se divertir livremente. Evite maquiagens que possam causar alergias e irritações à pele.

É muito importante optar por blocos que não tenham músicas com volume excessivo e que poderão prejudicar a audição da criança, que é extremamente delicada. Por outro lado, permita que ela viva o momento e se entregue ao som, que trará muitos benefícios a sua saúde – música e dança ajudam no desenvolvimento cognitivo e na coordenação motora.

Para curtir a folia com os pequenos, não se esqueça de fazer o check list abaixo:

·         A folia está liberada para as crianças a partir dos dois anos de idade, pois os mais novos possuem a imunidade baixa e se expostos a lugares com muitas pessoas poderão contrair infecção por algum vírus ou bactéria.

·         Não se esqueça de colocar uma pulseira de identificação nos pequenos, com nome completo dele e do responsável que esteja no local, com número do celular para contato. 

·         Alimente seus filhos antes de sair de casa. Na mochila, leve bastante água e frutas frescas. 

·         Opte por calçados confortáveis, como tênis. 

·         Tome cuidado com espumas de carnaval que contêm álcool, pois estas podem irritar a pele da criança e também os olhos. Opte ainda por produtos não tóxicos.
·         Quando perceber qualquer sinal de cansaço, sono ou irritação já é hora de ir embora com o mini folião. 




Dr. Sylvio Renan Monteiro de Barros – CRM SP-24699 - Autor do livro "Seu bebê em perguntas e respostas - Do nascimento aos 12 meses" e do livro “Pediatria Hoje”|Formado pela Faculdade de Medicina do ABC | Especializações e títulos pela Unifesp/EPM, Sociedade Brasileira de Pediatria e General Pediatric Service da University of California - Los Angeles (Ucla) | Atuou por quase 30 anos no Pronto Socorro Infantil Sabará e foi diretor técnico do Hospital São Leopoldo, cargo que deixou para se dedicar ao seu consultório, a MBA Pediatria, e à literatura médica para leigos.


Carnaval: 5 cuidados para crianças com câncer curtirem a folia


De acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), crianças em tratamento oncológico também podem desfrutar do Carnaval


Crianças e adolescentes em tratamento oncológico estão mais suscetíveis a infecções. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), por essa razão é importante que pacientes em tratamento oncológico no Carnaval evitem locais aglomerados, alimentos com procedência desconhecida, contato com crianças que tenham doenças infecciosas e locais que favoreçam o desenvolvimento do mosquito da dengue, além de evitar a exposição solar em excesso, porque alguns quimioterápicos provocam sensibilidade na pele e em exposição ao sol podem deixá-la com manchas.

A oncologista pediátrica da SOBOPE, Carla Macedo, explica que a fadiga e o cansaço são outros sintomas que podem estar associados ao tratamento, portanto, é importante que os pais evitem oferecer atividades enérgicas ou manter a criança em locais abafados. 

Para aproveitar melhor a folia, a SOBOPE elenca cinco dicas essenciais para as crianças e adolescentes com câncer em tratamento:

1 – Roupas - Utilize roupas leves, claras e soltas, isso facilita a transpiração. Vestimenta esportiva é altamente recomendada como camisetas, regatas, shorts e calças de tecidos de algodão e poliéster.       

2 – Alimentação - Prefira alimentos ricos em água, como as frutas. A ingestão de alimentos crus deve ser evitada, ferva ou refogue alimentos e depois coloque-os na geladeira, para melhorar a aceitação. Em consequência de alguns sintomas apresentados decorrentes do tratamento como náusea e vômitos, estimule a ingestão de alimentos gelados e fracionados. É importante higienizar as frutas e legumes de maneira adequada, mergulhando de 15 a 20 minutos em uma vasilha com um litro de água potável e uma colher de sopa de água sanitária ou um litro de água potável para duas colheres de vinagre.

3 – Lembre-se de ingerir líquidos - Ofereça com frequência água (filtrada e fervida ou água mineral) ou suco, principalmente nos intervalos entre as refeições.  A sugestão é a ingestão de 1,5 a 2 litros por dia. No preparo dos sucos, as frutas devem ser preferencialmente com cascas íntegras e sem partes estragadas.

4 - Evite água parada - É necessário evitar tomar banho em piscinas, açudes, lagoas ou praias porque são lugares onde existem uma grande probabilidade de contaminação por meio de agentes infecciosos. Este tipo de ambiente que possui aglomeração de germes e bactérias.

5 - Proteção solar, cuidado com a exposição! Embora os protetores solares sejam essenciais e atualmente são apresentados nas mais diversas formas, eles não protegem completamente a pele, por isso é importante complementar com outras ações. Aplique o protetor solar 30 minutos antes de sair ao sol, o fator de proteção deve ser maior do que 30 FPS e ser adequado a cada tipo de pele. Os raios UV são mais prejudiciais ao meio dia. Chapéus e óculos-escuros são ótimas opções. 




Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE)


Consumo exagerado de álcool e energético pode fazer mal ao coração



O Carnaval chegou, e com ele a folia e os exageros típicos desta época. Durante as festas, é comum encontrar grande oferta de bebidas alcoólicas e energéticas, mas o que poucos sabem é que essa mistura representa um verdadeiro risco para o coração.

Muito procuradas por foliões que pretendem ficar despertos por horas de festas seguidas, as bebidas energéticas são compostas por substâncias com poder de excitação cardíaca, como cafeína, taurina e ginseng e, quando aliadas às bebidas alcoólicas, criam uma combinação que pode se tornar uma bomba relógio. “Quando misturada, a bebida eleva a frequência do coração, podendo causar irritação seguida de arritmia cardíaca”, explica o cardiologista Fernando Augusto Alves da Costa, da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Os foliões com predisposição a doenças cardíacas precisam maneirar no consumo de energéticos. Estima-se que uma lata da bebida equivale a três xícaras de café, e esse poder de excitação aliado à ansiedade e altas taxas de estresse pode ser fatal. Entre os efeitos colaterais da ingestão dessa dupla perigosa estão taquicardias, ansiedade, insônia e tremores. Para prevenir tais riscos em meio à festa carnavalesca, o especialista alerta: “os lugares que vendem esse tipo de bebida e têm grande concentração de pessoas precisam estar preparados para atender vítimas da ingestão indevida da mistura, pois o primeiro atendimento é primordial para reverter o quadro”. 

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