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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Câncer de próstata: médico conta como se prevenir


Câncer de próstata é o tumor que afeta a próstata, glândula localizada abaixo da bexiga, e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. O câncer de próstata é o mais frequente entre os homens, depois do câncer de pele. Embora seja uma doença comum, por medo ou desconhecimento, muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto.

As estimativas apontam para 68.220 ocorrências em 2018. Esses valores correspondem a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens, além de ser a segunda causa de morte por câncer em homens no Brasil, com mais de 14 mil óbitos. Na presença de sinais e sintomas, recomenda-se a realização de exames.

A doença é confirmada após fazer a biópsia, que é indicada ao encontrar alguma alteração no exame de sangue (PSA) ou no toque retal.

“A ‘vergonha’ do homem está relacionada ao preconceito em relação ao exame do toque retal. Essa questão leva tempo para superar. É muito importante a participação da mulher no processo, mostrando ao companheiro que é um método de diagnóstico como outro qualquer, bem como insistentes campanhas de prevenção ao câncer de próstata. Muito pior que os fatores de risco da doença é o diagnóstico tardio”, destaca dr. Clóvis Constantino, membro da Diretoria Executiva da Associação Paulista de Medicina (APM).

O câncer de próstata, na maioria dos casos, cresce de forma lenta, não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Em outros casos, pode crescer rapidamente, se espalhar para outros órgãos e causar a morte.


A próstata

A próstata é uma glândula presente apenas nos homens e não é responsável pela ereção nem pelo orgasmo. Sua função é produzir um líquido que compõe parte do sêmen, que nutre e protege os espermatozoides. Em homens jovens, a próstata possui o tamanho de uma ameixa, mas seu tamanho aumenta com o avançar da idade.


Fatores de risco

Existem alguns fatores que podem aumentar as chances de um homem desenvolver câncer de próstata. São eles:

  • Idade: no Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos.
  • Histórico de câncer na família: homens cujo pai, avô ou irmão tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos, fazem parte do grupo de risco.
  • Sobrepeso e obesidade: estudos recentes mostram maior risco de câncer de próstata em homens com peso corporal mais elevado.

Prevenção

Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não-transmissíveis. Nesse sentido, outros hábitos saudáveis são igualmente recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.

Entre os fatores que mais ajudam a prevenir o câncer de próstata estão:
  • Ter uma alimentação saudável.
  • Manter o peso corporal adequado.
  • Praticar atividade física.
  • Não fumar.
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas.

Sinais e sintomas do câncer de próstata

Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas e, quando apresenta, os mais comuns são:
  • dificuldade de urinar;
  • demora em começar e terminar de urinar;
  • sangue na urina;
  • diminuição do jato de urina;
  • necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.



Com informações: Ministério da Saúde


Associação Brasileira de Estomaterapia apoia a campanha “Janeiro Roxo – Todos Contra a Hanseníase”



A Sobest - Associação Brasileira de Estomaterapia: estomias, feridas e incontinências apoia as ações de conscientização sobre o diagnóstico e o tratamento da hanseníase, organizadas pela Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH) durante o mês de Janeiro, em todo o país. 

Anualmente, são registrados perto de 30 mil casos da doença nos vários estados brasileiros e dentre as várias classes sociais, incluindo adultos e crianças. O Brasil ocupa osegundo lugar em registro de casos da doença no mundo, atrás da Índia.

A doença afeta os nervos e a pessoa pode perder ou ter diminuição da sensibilidade ao toque, à dor, ao frio e calor, além de formigamentos e dormências. Podem surgir manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na pele. Se for diagnosticada a tempo, as sequelas podem ser controladas e o paciente terá uma vida normal.

A Presidente da Sobest, Profa Dra Maria Angela Boccara de Paula afirma que o enfermeiro estomaterapeuta atua na assistência do paciente com hanseníase, no cuidado e hidratação da pele, no tratamento de feridas e na conscientização sobre sua doença.

A doença tem cura, mas, se não diagnosticada e tratada a tempo, pode provocar sequelas irreversíveis. O tratamento para hanseníase é gratuito em todo o território nacional. Os exames de laboratório conseguem identificar menos de 50% dos casos, mas a SBH esclarece que o exame clínico é suficiente para o diagnóstico.





Sobre a Sobest

A Sobest – Associação Brasileira de Estomaterapia: estomias, feridas e incontinências é uma associação multidisciplinar, de caráter científico e cultural. Seus associados são enfermeiros especializados que atuam junto a pessoas com estomias, fístulas, tubos, drenos, feridas agudas e crônicas e incontinência anal e urinária, nos seus aspectos preventivos, terapêuticos e de reabilitação, visando à melhoria da qualidade de vida.
www.sobest.org.br

Preconceito


 Preconceito é ignorância. Ignorância vem de ignorar, que significa não saber, não conhecer. Quando não conhecemos, formamos opiniões e estas opiniões são provenientes de nossa história, de conhecimentos prévios (ou a falta destes), de opiniões alheias e de vários outros fatores. Dona Chica, viúva, mãe de três filhos, era avessa aos nordestinos. Tinha uma ideia pré-concebida de que nordestinos eram vagabundos, preguiçosos, bagunceiros. Então, um dia se encontrou vizinha de uma família de nordestinos. Eles, provenientes do Ceará, compraram a casa ao lado da sua, para desgosto da senhora. 

No começo, dona Chica evitava sair de casa e se preparava para se aborrecer a qualquer momento. Um dia, Jucélia veio à sua porta e lhe ofereceu um bolo de fubá.
— É receita de minha avó – disse Jucélia, bem vestida com uma roupa rendada que lhe valorizava as formas.
Dona Chica não teve como recusar o bolo que, por sinal, estava delicioso. 
Aos poucos, com o passar do tempo, dona Chica foi se aproximando dos vizinhos e descobriu que não só eram trabalhadores sérios, como também pessoas amáveis e solícitas, amigos verdadeiros, amáveis e prontos para ajudar em qualquer situação. Pronto. Acabou o preconceito. Não se fala mal de nordestinos em frente de dona Chica ou ela vira um bicho.

Preconceito? Onde?

Há diversos tipos de preconceitos. Contra raças, contra preferências sexuais, contra religiões, contra tudo. Pessoas brigam no Facebook e desfazem amizades se alguém tiver uma preferência política, religiosa ou sexual contrária à delas. 
Mas o preconceito é uma ignorância. 
O que nos define não é nossa religião. Não é nossa tendência sexual. Não é nosso partido político. Não é nossa cor ou raça. Não é nosso sexo. Aqui, podemos ser brancos, mas nos Estados Unidos somos latinos. Podemos exercer nosso preconceito contra os negros ou asiáticos, mas quando viajamos para outro país, sofremos na pele o preconceito também. 
O preconceito, repito, é uma ignorância.

Achar-se superior ao outro é egocentrismo. Crianças são egocêntricas. Adultos deveriam ter ultrapassado a fase pré-operatória de Piaget e agir como seres inteligentes e lógicos. 

Alguém realmente acha que a cor da pele ou a preferência sexual interfere em nossas funções primordiais, como a cognição, a personalidade, a capacidade de julgamento, a inteligência ou o caráter?
Algumas raças têm predisposição para determinados distúrbios. Isto é fato. Mas somos muito mais do que incapacidades físicas. Somos capazes de tomar decisão, de controlar nossos impulsos, de julgar situações, de resolver problemas, de analisar fatos. Nossa capacidade mental independe de raça, credo ou sexo. 

Crianças malnutridas, brancas, negras ou amarelas, correm o risco de ter algumas funções cognitivas alteradas. A genética, em católicos, protestantes, espíritas ou budistas pode ser igualmente benéfica ou maléfica. No final das contas, quem realmente decide é a sociedade com suas injustiças e seus padrões diferenciados. 

Crianças que tiram notas ruins em provas são vítimas de preconceitos. São burras, dizem. No entanto, podem ser ótimas dançarinas, músicas, artistas, escritoras, enxadristas. No entanto, basta ir mal em uma prova de matemática que ficam estigmatizadas pelo resto da vida como burras.

Nordestinos sofrem preconceitos diários, principalmente na metrópole de São Paulo. Negros são vistos como malfeitores. Asiáticos roubam suas vagas na faculdade. Não importa o quanto estudem ou se esforcem. É a raça. Homossexuais são, até hoje, vítimas de maus tratos e violências. 


Podemos ser diferentes?

Todos nós queremos nos destacar, ser diferentes. Mas podemos, realmente, ser diferentes?
O adolescente precisa pertencer a um grupo. Precisa ser aceito. Então, viramos adultos e nada muda. Queremos ser diferentes, mas abominamos o diferente.

Mulher bêbada é um horror. Homem que chora é afeminado. As mensagens são claras. Não se destaque. Não seja diferente. Siga a boiada. Seja igual a todo mundo. Ninguém quer pagar o preço de se destacar. E há, sim, um preço muito alto a se pagar.
Cecília gosta de beber. Gosta de cantar. Gosta de se divertir. Em uma festa, prefere ficar com os homens falando de futebol do que com as mulheres falando sobre filhos e trabalhos de casa. Cecília é mal vista. Uma mulher não deveria se comportar assim. Mulher não deveria beber. Mulher não deveria se misturar aos homens. Mulher tem que ser mãe e esposa. 

Rafael é delicado e amoroso. Não tem namorada e gosta de se relacionar com mulheres. Rafael foi taxado de homossexual e passou a ser evitado por seus colegas. 

Enrico é um médico cubano. De cara foi tabelado como incompetente e oportunista e sofreu tratamentos horríveis em um país conhecido por ser hospitaleiro.

Se quisermos escapar às críticas, basta ficarmos na sombra e não nos destacarmos em absolutamente nada. Quanto mais você se levanta, maior a chance de se tornar um alvo. Ninguém chuta um cachorro morto.


Lutando contra o preconceito

Qual é o caminho, então, para acabar com o preconceito? Acabar com a ignorância. Conheça. Conheça o seu vizinho. Conheça o seu colega de trabalho. Converse, saia de seu casulo. Conheça, evite a ignorância.Julgar é fácil. Olhar as aparências é fácil. Olhe além. Observe com profundidade. Conheça, conheça, conheça. 

Ninguém é melhor do que ninguém. Os diferentes também são iguais. E os iguais também são diferentes. Não tenha medo. Aprofunde-se. Não se conforte em crenças construídas há muito tempo e que não são suas. Seja melhor. Conheça.Todos nós somos maravilhosamente iguais e diferentes. Aceitemos as diferenças, pois são elas que nos fazem crescer. E, no fundo, somos todos iguais. Carentes de amor, de saúde, de afeto e de aceitação.

Preconceito é ignorância.





Lucia Moyses - psicóloga, neuropsicóloga e escritora (www.luciamoyses.com.br
Em 2013, a autora lançou seu primeiro livro “Você Me Conhece?” e dois anos depois o livro “E Viveram Felizes Para Sempre”, ambos com um enfoque em relacionamentos humanos e psicologia.Três anos após a especialização em Neuropsicologia, Lucia lançou os três primeiros livros: “Por Todo Infinito”, “Só por Cima do Meu Cadáver” e “Uma Dose Fatal”, da coleção DeZequilíbrios. Composta por dez livros independentes entre si, a coleção explora a mente humana e os relacionamentos pessoais. Cada volume conta um drama diferente, envolvendo um distúrbio psiquiátrico, tendo como elo o entrelaçamento da vida da personagem principal.Agora em 2018, a psicóloga lança mais três livros: “A Mulher do Vestido Azul”, “Não Me Toque” e “Um Copo de Veneno”, totalizando seis livros da coleção.


Não faça sacrifícios inúteis por um relacionamento


Aquela paixão finalmente chegou, avassaladora, fazendo você perder o rumo. Sua vida parece girar em torno da pessoa amada e nada mais importa. Quem nunca teve esse sentimento? Quem já experimentou sabe o quanto é perigoso esquecer-se de si mesmo e deixar que outro se torne o centro da nossa existência. Se, como os especialistas garantem, a fase da paixão dura de 12 a 48 meses, por que correr o risco de abrir mão de coisas até então importantes para você em nome de um amor? Arrependimento na certa!

Existe um limite para os sacrifícios que podemos permitir em um relacionamento. Não temos que fazer nada contra a nossa vontade, mas, talvez, algumas pequenas renúncias sejam até positivas: acompanhar o parceiro em um estilo de vida mais saudável, deixar o sedentarismo, para de fumar, começar uma dieta e por aí vai. Agora, abdicar da individualidade passa longe de ser uma atitude salutar! Fuja das pessoas que tentam anular a sua essência, aquelas que induzirão você a fazer - ou de deixar de fazer – algo para agradar a terceiros. Relacionamento não é prisão e sinônimo de perda de personalidade. Você precisa continuar sendo quem sempre foi, sem ferir os seus valores e princípios em benefício de outra pessoa. Pessoas livres em uma relação de respeito e confiança são mais felizes. Continue reservando um tempo exclusivamente para você, um período para relaxar, ler, bater perna, assistir a série favorita, recarregar as baterias.

Preservar os amigos é fundamental. Não permita que a paixão afaste você das pessoas queridas. Elas sempre estiveram por perto e não podem ser ignoradas. Crie oportunidades para cultivar os laços de afeto e as amizades, sem jamais abandoná-las. Não deixe de fazer o que gosta, mantenha os seus hobbies, os seus cursos, os seus tratamentos. Nada pior do que um dia dizer “deixei de fazer tal coisa por sua causa”, é uma cobrança descabida e que só gera ressentimento e tensão no relacionamento. Não mude o seu comportamento, mas também não seja intransigente. Ceder em alguns pontos para resguardar o casal é uma coisa, desde que ambos saibam fazê-lo. Afaste-se do parceiro que faz você se sentir inferior, que usa pressão psicológica ou chantagem emocional. É melhor manter distância de pessoas controladoras, que não podem ser contrariadas, que são hostis ou ameaçadoras. Caia fora de um relacionamento que tem tudo para ser tóxico enquanto é tempo!

Busque alguém com quem possa compartilhar a vida, as experiências e os sonhos. Tenham sonhos, muitos sonhos em conjunto por realizar. Isso dá uma perspectiva de futuro, de permanência. Companheirismo e amizade costumam manter as relações saudáveis depois que os tempos de paixão intensa esfriam. Interesses comuns facilitam a convivência. Escolha um companheiro que goste de conversar com você, com maturidade para dialogar e fazer uma DR quando necessário. Alguém que se preocupe verdadeiramente com o seu bem-estar, que ofereça conforto e tranquilidade. E esteja sempre disponível para recomeçar a mesma relação quantas vezes forem necessárias. Se ele, sensatamente escolhido, for o seu parceiro de vida.





Jennifer Lobo - filha de empresários brasileiros, nascida nos EUA, graduada pela Auburn University, Alabama, com especialização em Comunicação e mestrado em Relações Públicas. Certificada pelo Matchmaking Institute, empreendedora, é fundadora e CEO da plataforma de relacionamentos MeuPatrocinio.com. Autora do livro “Como Con$eguir um Homem Rico”, escrito em conjunto com Regina Vaz, terapeuta de casais.   

Inteligência espiritual permite lidar com a saudade


 
Colégio Marista Ribeirão Preto (SP) oferece trabalho pastoral para desenvolver essa habilidade entre seus alunos


Há pelo menos duas décadas vem se falando sobre inteligência espiritual. Em 1994, o psiquiatra Robert Cloninger afirmou que essa é uma habilidade que permite ao ser humano transcender, ter comportamentos virtuosos que são exclusivamente humanos, como o perdão, a gratidão e a compaixão. Preocupado com a formação humana integral dos estudantes, o Colégio Marista Ribeirão Preto (SP) oferece trabalho pastoral para desenvolver a inteligência espiritual de seus alunos.

“A habilidade espiritual permite que o ser humano, entre outras particularidades, trabalhe com diversos sentimentos, como a saudade, por exemplo. A saudade faz parte da vida de adultos e crianças. A falta de uma pessoa, lugar ou até situação é normal e é um sinal de que o que passou foi positivamente marcante. O problema é que a saudade pode carregar consigo alguns sentimentos doloridos, como angústia e tristeza”, alerta a coordenadora da Pastoral do colégio, Lesciane Mael.

E para enfrentar ou saber lidar com a saudade é importante estimular a criança a falar sobre seu sentimento. E é aí que entra a escola, que precisa estar atenta aos sinais que a criança emite. Às vezes os alunos não conseguem expressar isso ou acham que não devem falar a respeito. Em casa, os pais devem conversar com seus filhos e, na escola, os professores devem criar momentos oportunos para que o aluno se abra. É por isso que o Colégio Marista oferece todo o aparato para que seus alunos também recebam a formação humana.

Em 1990, o psicólogo Daniel Goleman afirmou que a estrutura básica do ser humano não é a razão, mas a emoção. Primeiro somos seres de paixão, de empatia, e depois, seres de razão. Ele se referia à inteligência emocional. A inteligência produz uma série de intercâmbios entre os dois hemisférios do cérebro: o esquerdo, parte consciente e sede da inteligência racional, e o direito, o lado inconsciente e sede da inteligência emocional. Já a inteligência espiritual é algo que transcende qualquer entendimento, ela não se alimenta com palavras (inteligência racional) nem com emoções (inteligência emocional), mas com o silêncio feito em oração e contemplação.

Vale ressaltar que inteligência espiritual não deve ser confundida com espiritualidade, caracterizada pelo modo de vida dos seres humanos que procuram a transcendência, que trilham seus caminhos, muitas vezes, com base numa religião. A inteligência espiritual pressupõe a existência de um conjunto de habilidades e capacidades associadas à espiritualidade de grande relevância nas operações da mente humana.

O colégio oferece esses momentos de reflexão e oração, além de promover eventos de confraternização entre os alunos e seus familiares. Há estudos que já apontam que, com o tempo, a inteligência espiritual se transforma em sabedoria. “É fruto do conhecimento espiritual, que nos capacita para descobrir o que Deus espera de nós e discernir o caminho para a realização desta meta. Nos faz seres completos”, avalia Lesciane.





Rede Marista de Colégios (RMC)

Poupatempo realiza inscrição de novos alunos interessados em ingressar na rede estadual


Ação é uma parceira com a Secretaria da Educação e busca facilitar a vida do cidadão que pretende se matricular na rede pública de ensino


Os postos do Poupatempo em todo o Estado realizam a inscrição de novos alunos interessados em ingressar na rede pública de ensino.  A ação é uma parceria com a Secretaria da Educação e busca facilitar a vida do cidadão que pretende se matricular nas escolas públicas de São Paulo.  Na rede estadual, o ano letivo começa no dia 3 de fevereiro, com encerramento previsto em 23 de dezembro de 2020.

Para solicitar o serviço nos postos de atendimento do Governo do Estado, é preciso fazer o agendamento prévio nos canais de atendimento do Poupatempo: o portal (www.poupatempo.sp.gov.br), o aplicativo SP Serviços ou por meio dos totens de autoatendimento, presentes em shoppings, supermercados, estações de Metrô e CPTM.

No dia e horário marcados, os interessados devem levar ao Poupatempo o RG ou a certidão de nascimento, além do comprovante de endereço do estudante. Para os menores de 18 anos é necessário estar acompanhado pelo representante legal, devidamente identificado.

Concluída a inscrição, o cidadão receberá um protocolo de atendimento. Com ele será possível consultar no site da Secretaria da Educação (www.educacao.sp.gov.br) as vagas disponibilizadas. Para efetivar a matrícula o estudante deverá entregar toda documentação na escola indicada no portal.

Além disso, os pais e estudantes também poderão consultar nas unidades do Poupatempo o resultado dos pedidos de transferência. Os alunos que não foram contemplados continuarão a estudar na unidade de ensino onde já estavam matriculados.


Serviços digitais

Para facilitar ainda mais o acesso do cidadão aos serviços de utilidade pública, o Poupatempo ampliou o número de serviços digitais de sete para 50, realizados por meio do portal e totens de autoatendimento.  O objetivo é oferecer novas possibilidades, proporcionando mais comodidade e autonomia.
Hoje estão disponíveis seis serviços digitais na área da educação, com destaque para emissão da declaração escolar, o acesso ao boletim dos alunos e o registro da intenção de transferência para outra unidade de ensino.

Além disso, os pais podem ter acesso a rotina escolar dos seus filhos por meio dos aplicativo Minha Escola.

Desenvolvido pela Prodesp - empresa de tecnologia do Governo do Estado, responsável pela gestão do Programa Poupatempo –, a ferramenta permite o acesso ao boletim escolar do estudante, horários das aulas, registro de frequência e também um QR Code para identificar o aluno dentro da rede.
O aplicativo está disponível para download gratuito no sistema Android e iOS.


Programa Poupatempo

O Poupatempo é um programa do Governo de São Paulo executado pela Prodesp, empresa de tecnologia da informação do Estado. Iniciado em 1997, conta atualmente com 76 unidades, em todas as regiões administrativas do Estado.

Mais digital, moderno e ágil, o Poupatempo, programa mais bem avaliado do Governo de São Paulo, ampliou para 50 a quantidade de serviços digitais, oferecendo um vasto leque para que os cidadãos possam concluir seus serviços de maneira autônoma, com mais rapidez e praticidade.


Lei finalmente criminaliza induzimento à autolesão corporal pelas redes sociais



No apagar das luzes de 2019, exatamente no dia 27 de dezembro, foi publicada no Diário Oficial e entrou em vigor a lei 13.968/19, que criminalizou o induzimento à autolesão corporal.

Esta lei alterou o artigo 122 do Código Penal, estabelecendo punição de reclusão de 6 meses a 2 anos, para aquele que induzir, instigar ou auxiliar outrem a praticar automutilação.

Nos casos em que a automutilação resultar em lesão corporal grave ou gravíssima, a pena se eleva, ficando aquele criminoso que induziu, instigou ou auxiliou a vítima, sujeito a uma pena de 1 a 3 anos de reclusão.

Mais grave será a punição quando este crime for praticado por motivo egoístico, torpe, fútil ou quando a vítima é menor (de idade) ou tem diminuída a sua capacidade de resistência, duplicando-se a pena em tais situações.

Antes desta nova lei, esta conduta não era crime, sendo atípica (não prevista no Código Penal), e aquele que a praticava, absurdamente, permanecia impune.

Situação preocupante que se agravou com a popularização da internet (redes sociais), que passou a ser utilizada, para alcançar crianças e adolescentes, que se autolesionavam por influência destes criminosos virtuais.

Este problema é tão grave na internet que esta nova lei trouxe um severo aumento de pena para tal persuasão virtual, criando o parágrafo 4º, do citado artigo 122, que estabeleceu o dobro de pena se a conduta for realizada por meio da rede de computadores, de rede social ou transmitida em tempo real.

Deste modo, nota-se um grande avanço penal, pois traz uma resposta criminal ao delinquente, que se aproveita da internet, para vitimar os mais vulneráveis a realizar à autolesão corporal.

Assim, esta iniciativa legislativa é meritória e necessária, pois visa, essencialmente, à proteção de crianças e adolescentes, que, inacreditavelmente, são levadas ao suicídio ou à autolesão corporal por estes celerados criminosos.
 




Luiz Augusto Filizzola D’Urso - Advogado especialista em Direito Digital e Cibercrimes, Professor de Direito Digital no MBA de Inteligência e Negócios Digitais da FGV, coordenador e professor do Curso de Direito Digital e Cibercrimes da FMU, Presidente da Comissão Nacional de Estudos dos Cibercrimes da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas.

Capacidade de comunicação sustenta as cinco qualidades da liderança responsável do Fórum Econômico Mundial



Entre os mais importantes estudos e debates realizados na edição deste ano do Fórum Econômico Mundial, chamou a atenção uma pesquisa que teve como objetivo oferecer às organizações subsídios para ajudá-las a desenvolver e ampliar a liderança responsável.

Com base em abordagens feitas juntos a cinco mil indivíduos, incluindo membros das comunidades Young Global Leaders e Global Shapers, além de diretores executivos e outros líderes de negócios, funcionários, consumidores e outros grupos de partes interessadas, os responsáveis chegaram à conclusão de que existem cinco qualidades que as equipes de liderança precisarão desenvolver para consolidar uma atitude responsável na próxima década.
Esses elementos seriam basicamente:

1.    Inclusão das partes interessadas: Atitude que se refere à capacidade de se colocar no lugar das partes interessadas e fazer a organização responder a elas

2.    Emoção e intuição: Habilidade de criar nas pessoas a vontade instintiva e autêntica de levar todo o eu a trabalhar e incentivar isso nos outros, liberando o poder da criatividade e da imaginação

3.    Missão e Propósito: Confiança para criar e inspirar uma visão compartilhada de longo prazo para a organização e seus stakeholders

4.    Tecnologia e inovação: Paixão por inovar e aprender usando novas tecnologias para liberar valor organizacional e social

5.    Intelecto e conhecimento:  Apetite voraz de aprender continuamente e tomar decisões com base em fatos, dados e análises objetivas
Uma das conclusões do documento elaborado com a participação da Accenture, afirma que as organizações que estão desenvolvendo ambientes baseados nestes elementos conseguem se reforçar com confiança, inovação e forte desempenho organizacional. Enquanto isso, aquelas que não o fazem estão correndo um grande risco de serem deixadas para trás.

Diante deste quadro muitos líderes se desesperam ao pensar no que deveria ser feito para buscar este tipo de desenvolvimento o mais rápido possível. E neste sentido, a resposta que parece mais óbvia é investir na melhoria da capacidade de comunicação dos executivos.

Afinal, como seria possível transformar em ações práticas do dia-a-dia os comportamentos exigidos nestes cinco elementos sem contar com um nível de comunicação inspiradora? Ninguém consegue se engajar em nenhum propósito após lutar contra o sono para assistir a um desfile de slides que não precisariam ter existido.  

Para alcançar o sucesso com base nestes cinco elementos é necessária a qualidade da persuasão, mas ela é uma competência complexa. Não se trata apenas de apresentar os fatos em PPTs divertidos e moderninhos. Convencer é plantar uma semente na mente de um interlocutor que vai precisar de tempo para germinar. É preciso adequar a linguagem ao público, buscar objetividade, ter clareza de propósito, uma postura convincente, um tom de voz firme, estratégia de roteiro, controle emocional e muito mais. Sem o desenvolvimento consciente e contínuo dessas habilidades, a chance de sucesso é ínfima.

A atenção das pessoas é disputada a cada segundo; a capacidade de manter o interesse nos assuntos fica cada vez menor. Se as empresas querem mesmo desenvolver lideranças responsáveis e adaptadas a estes cinco elementos, elas precisam urgentemente considerar a necessidade de investimento na melhoria da qualidade da comunicação.

Desenvolver isso internamente, claro, leva tempo. Por isso, contar com um profissional especializado em comunicação interpessoal, é uma alternativa que muitas empresas vêm buscando. O coach de palco, que prepara pessoas para fazerem apresentações fantásticas, pode executar em dias uma capacitação que sozinho o colaborador levaria meses ou até anos para fazer.

Parece moda. Parece luxo. Mas pelo que diz o Fórum Econômico Mundial, também parece fundamental.




André Arcas é coach de palco - consultor especializado em técnicas de apresentação - da Arcas Treinamentos. Estudou direito pela USP, negociação em Harvard, Empreendedorismo e Inovação pelo programa Stanford Ignite e Storytelling pela IDEO, além de ser practitioner em PNL (Programação Neuro-Linguística) pela SBPNL. André já realizou vários treinamentos sobre como falar em público e treinou desde palestrantes do TEDxSãoPaulo até executivos de grandes empresas.


Aplicativo SOS Mulher é lançado no estado de São Paulo


Com o aumento do feminicídio em todo o país, o governo paulista lançou mais uma ferramenta de proteção às vítimas que já possuem medidas protetivas


O índice de crimes contra a mulher cresceu em 2019; segundo o levantamento feito pelo G1 e pela Globonews, só no primeiro semestre do ano passado, os casos de feminicídio aumentaram 44% no estado de São Paulo. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a maioria foi esclarecido, com os autores presos em flagrante ou durante as investigações. 

Um importante canal de denúncia é o Ligue 180, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos que, entre janeiro e agosto de 2019, recebeu uma denúncia de violência doméstica a cada seis minutos. Segundo levantamento do Tribunal de Justiça no período de 2013 até junho de 2019, foram concedidas 475.824 medidas protetivas no Estado de São Paulo. 


Proteção

“O judiciário tem ações em parceria com diversas instituições, como por exemplo, o projeto “Fênix”, que oferece acesso a tratamento médico e odontológico. Também podemos citar o projeto “Tem Saída”, que auxilia na autonomia financeira da mulher por meio de sua inserção no mercado de trabalho, e o projeto “Mãos Empenhadas”, que capacita profissionais de salão de beleza a identificarem marcas de agressão e orientarem as vítimas na busca por ajuda”, declarou a advogada Christiane Faturi Angelo Afonso, do escritório Faturi Angelo & Afonso – Advocacia e Consultoria. Em 2018, quase 5 mil mulheres foram mortas de forma violenta, e mais de 263 mil casos de lesão corporal registrados. 

O Governo do Estado de São Paulo também desenvolveu um canal para defender as mulheres. Em parceria com o TJSP – Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, foi criado o aplicativo SOS Mulher, que tem o objetivo de auxiliar as mulheres que já possuem medidas protetivas e que estejam em situação de risco. “Trata-se de uma ferramenta extremamente importante e funcional, uma vez que ao apertar um botão no celular, a viatura da Polícia Militar mais próxima é enviada ao local de onde o sinal foi emitido. Tenho certeza de que este aplicativo evitará que tenhamos desfechos trágicos de agressões domésticas”, opinou Dra. Christiane. Após a chegada da equipe policial, o usuário deverá apresentar a decisão do juiz, comprovando o descumprimento da medida protetiva e as providências decorrentes. 

Para a Dra. Christiane, é importante que todos saibam como denunciar um agressor e procurar a Delegacia de Defesa da Mulher, a fim de registrar a ocorrência e requerer medidas protetivas de urgência. A mulher em situação de violência doméstica deve buscar uma Delegacia de Polícia, Vara da Violência Doméstica, Defensoria Pública do Estado, Ministério Público do Estado, Centros ou Casas de Atendimento a Mulheres em Situação de Violência Doméstica. Também é possível utilizar o Disque 180, que funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive aos sábados e domingos.                





Christiane Faturi Angelo Afonso - dvogada. Sócia-diretora e advogada do escritório Faturi Angelo & Afonso – Advocacia e Consultoria. Possui larga experiência no patrocínio de demandas judiciais e extrajudiciais em diversas áreas do Direito, com atuação profissional na área há mais de 19 anos

Desafios legislativos e práticos para a proteção da mulher vítima de violência


No último mês de dezembro, profissionais de ginecologia e outras especialidades médicas se viram diante da nova Lei Federal 13.931/2019 que instituiu a obrigatoriedade de notificarem a polícia em casos de atendimento a mulheres vítimas de violência, no prazo de 24 horas. Prestes a entrar em vigor, a alteração legislativa reflete uma mudança na cultura de tolerância à violência, diminuindo as brechas para a impunidade e para o silencio passivo da sociedade em relação a esse importante assunto. Contudo, a lei desconsidera o desejo da mulher de fazer ou não a notificação, impõe a quebra do sigilo médico e a ausência de regulação deixa uma lacuna sobre a responsabilidade da comunicação – se pessoal ou institucional.

Cabe lembrar que a violência contra a mulher engloba não somente a violência sexual e física. Os cinco tipos previstos na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/ 2006) abrangem também a violência psicológica, violência patrimonial e violência moral. A previsão de notificação compulsória da violência contra a mulher abrange todas as idades, violência doméstica ou não, independentemente do tipo ou natureza da violência.

Teme-se que após entrar em vigor a notificação obrigatória deixe a mulher potencialmente exposta a novas ações do agressor sem a efetiva proteção social, jurídica e de equipamentos público ou ainda a leve a evitar um serviço de saúde por medo da maior vulnerabilidade. Afinal, 76% das vítimas de abuso possuem algum vínculo com o agressor (dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública) e 60% dos homens denunciados na Lei Maria da Penha protagonizam episódios reincidentes de violência doméstica.

De outro modo, nós médicos somos impactados pelos dilemas éticos envolvendo princípios como sigilo, confiança, autonomia, liberdade e a própria garantia de segurança da mulher. Soma-se a isso, a lacuna de informações sobre quem deve se responsabilizar por efetivar a notificação (se o próprio médico, o diretor clínico ou a instituição de saúde) e por qual meio essa comunicação ocorrerá, se por e-mail, carta, boletim ou outro. Vários detalhes práticos precisam de melhor esclarecimento a fim de salvaguardar os profissionais de saúde tanto de infrações éticas, civis e penais quanto de desobediência a dever legal, além de proteger seus direitos.

O Código de Ética Médica e também o Código Civil e o Código Penal consideram como algumas das exceções aceitáveis à obrigatoriedade do sigilo médico a justa causa e o dever legal. Sendo assim, o médico está obrigado e respaldado pela legislação a comunicar à autoridade pública a ocorrência de violência doméstica. Ainda assim, o dever legal não o exime do desafio de avaliar com cautela a forma de agir em cada caso concreto e de acordo com a sua realidade local e as normativas éticas e institucionais, evitando também prejuízos à integridade da mulher.




Dra. Maria Celeste Wender é ginecologista e Diretora de Defesa e Valorização Profissional da FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e a Dra. Lia Cruz Costa é ginecologista e membro da Comissão Nacional do TEGO (Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia) da FEBRASGO.


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