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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Zinco: um importante modulador da função imune


Caracterizado como um dos sistemas mais versáteis e complexos do corpo humano, o sistema imunológico é o responsável pela proteção do indivíduo contra patógenos, células tumorais e demais moléculas estranhas que ameacem a integridade e funcionamento normal do organismo. Trata-se de uma rede dinâmica, capaz de gerar respostas de ação especificas e inespecíficas para neutralização de determinado antígeno. Quando esse sistema falha, o resultado pode desencadear desde simples reações alérgicas e infecções, até casos de câncer e doenças autoimunes. 

Dentro deste contexto, a nutrição exerce papel fundamental na manutenção de um sistema imunológico resistente e capaz de responder adequadamente às ameaças que é exposto. Diversos nutrientes relacionam-se diretamente com a modulação do sistema imune, atuando em diferentes vias de sinalização e no intermédio de inúmeras respostas de defesa celular. Dentre estes, o zinco pode ser considerado como um dos principais determinantes na eficiência de uma boa função imune. Sabe-se que desde as primeiras observações a respeito dos efeitos de sua deficiência em seres humanos, a maior vulnerabilidade a infecções era um dos achados entre os sintomas mais comuns em indivíduos com déficit de zinco. 

Envolvido em atividades celulares básicas como crescimento, proliferação, diferenciação e sobrevivência celular, o zinco vem sendo descrito como um mineral essencial na regulação de mecanismos fisiológicos do sistema imunológico, sendo que sua deficiência pode vir a prejudicar diversos mediadores e aspectos específicos da imunidade. 

O déficit do mineral pode afetar a integridade da pele, importante barreira física protetora, ocasionando lesões que facilitariam a contaminação com algum microrganismo. Além disso, menores quantidades deste micronutriente podem gerar defeitos metabólicos e estruturais nas principais células de defesa do organismo, como os leucócitos, macrófagos, linfócitos e células natural killer. A superprodução de citocinas pró-inflamatórias e mediadores reativos também são consequências de baixos valores do mineral no organismo. 

Outra interferência significativa do estado do nutricional de zinco na homeostase imunológica é a transferência de anticorpos da mãe para o feto no último trimestre da gestação. Sem essa transferência de anticorpos específicos, o recém-nascido acaba por sofrer grande impacto em sua imunidade, inclusive podendo gerar desdobramentos na futura formação de um sistema imune de boa qualidade. 

Por isso, a ingestão de zinco nas quantidades adequadas é essencial para a manutenção de um sistema imunológico resistente e com funcionalidade adequada, além de também ser fundamental na regulação de outras funções, como desenvolvimento reprodutivo, divisão celular, crescimento e capacidade antioxidante. É importante ressaltar que assim como a deficiência de zinco pode ser considerada prejudicial, seu excesso é igualmente danoso, já que também influencia na homeostase normal do mineral no organismo e consequentemente, no seu papel funcional. 

A ingestão dietética recomendada diária do mineral para adultos a partir de 19 anos corresponde a 8 mg/dia para mulheres e 11 mg/dia para homens, podendo ser alcançada através da ingestão de alimentos fonte, como a carne bovina, vísceras, frutos do mar, cereais integrais, leguminosas e leite.

Portanto, o zinco destaca-se como um poderoso guardião do sistema imunológico, tendo em vista que desempenha função em praticamente todas as vertentes de ação da resposta imune. Sua ingestão adequada é essencial e sua presença nos alimentos depende também da presença do zinco no solo de cultivo.

Por isso, a iniciativa Nutrientes Para Vida (NPV), tem como missão destacar e informar a população a respeito da relevância de fertilizantes para o aumento da qualidade e segurança da produção alimentar, colaborando com melhores quantidades de nutrientes nos alimentos e consequentemente, com uma melhor nutrição e saúde humana.
Nutrientes Para Vida (NPV)



Cuidados com a alimentação são essenciais para uma boca saudável


Erosões dentais e irritações nas mucosas podem ser evitadas com um cardápio balanceado


A correria da vida moderna e uma alimentação desregrada já são velhos inimigos para uma vida saudável. No âmbito da saúde bucal, colaboram para essa condição a ingestão de alimentos ácidos e industrializados - os principais agentes de erosões dentais e outras doenças bucais. 

A erosão dental (ou biocorrosão) pode ser compreendida como a dissolução do esmalte dental, causando alteração da coloração do dente e hipersensibilidade ao frio. Bebidas alcoólicas ou escuras, como café e alguns refrigerantes, assim como carboidratos, são alguns dos alimentos que podem causar essas complicações se ingeridos excessivamente. Isso, associado à escovação intensa com escovas de cerdas duras, pode agravar ainda mais o problema pelo aumento da fricção do ácido com os dentes. 

Camillo Anauate Netto, conselheiro suplente do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), aponta bebidas como vodca e vinhos como coadjuvantes do problema. Pelo pH ácido e alto teor alcoólico, a ingestão exagerada inibe a salivação, intensificando os processos ácidos que induzem a biocorrosão. Além do desgaste, o álcool também é responsável por outras doenças bucais. 

“O álcool pode irritar as mucosas da boca. Seu consumo abusivo pode causar alterações celulares nestes tecidos moles bucais e aumentar a predisposição a doenças cancerizáveis na boca e garganta”, explica. 

Frutas ácidas, como kiwi, limão, laranja, também podem causar erosão dental. “Quando se morde ou se chupa uma fruta cítrica aumentamos o seu poder de corrosão da estrutura dental por conta da fricção mecânica contra os dentes. Sucos dessas frutas também podem prejudicar, a dica é tomá-los com canudo (biodegradável) para minimizar o contato com os dentes”, explica o especialista. 

Café e carboidratos

O café, um favorito dos brasileiros, é outra bebida que pode prejudicar o nosso sorriso. Segundo o especialista, o líquido tem poder corante das estruturas dentais quando consumido com muita frequência. “O café pode pigmentar as estruturas dentais e restaurações de resina. Porém estes pigmentos normalmente são removidos com uma profilaxia profissional”, comenta Netto.  

Já alimentos ricos em carboidratos contribuem para problemas como cáries e degradação do esmalte e dentina. “Carboidratos fermentáveis também produzem ácidos e podem prejudicar quando a higienização dental não é realizada com eficácia e frequência recomendadas”, diz Netto.

Cuidados com a higiene bucal podem prevenir a maioria dos problemas bucais, principalmente os provenientes da alimentação. Para evitar a erosão dental, o cirurgião-dentista recomenda que a escovação seja realizada cerca de 20 a 30 minutos após a refeição, período necessário para que o teor ácido bucal se estabilize. 

Primeiros dentes
A partir do irrompimento dos primeiros dentes da criança, é importante que cuidados com a saúde bucal entrem na rotina da família. Lara Motta, cirurgiã-dentista integrante da Câmara Técnica de Odontopediatria do CROSP indica que alimentos com consistências diferentes sejam introduzidos no cardápio do pequeno gradativamente. 

“As frutas e legumes, além dos nutrientes, também colaboram com o desenvolvimento da mastigação, quando oferecidos em pedacinhos, para exercitar os músculos mastigatórios e estimular as papilas gustativas com a variedade de alimentos”, explica a profissional. 

Frutas e verduras frescas são as principais fontes de fibra na alimentação. Esses alimentos aumentam a salivação, que funciona como uma defesa natural contra cáries por limpar os restos de comida e neutralizar os ácidos que atacam os dentes. Pera, cenoura, maçã e o aipo, por exemplo, também ajudam a remover a placa bacteriana dos dentes e a refrescar o hálito. 

Uma atenção especial à alimentação dos filhos também é importante para evitar lesões de cáries e acúmulo de placa. “Os alimentos ultraprocessados e industrializados devem ser evitados. Além da composição nutricional, a consistência pegajosa e a presença de açúcar prejudicam o bom desenvolvimento da dentição”, comenta Lara.

Ainda em relação á alimentos açucarados, a cirurgiã-dentista aconselha que o açúcar só deva ser oferecido à criança após os dois anos de idade, se baseando em um consenso da comunidade pediátrica e odontopediátrica sobre os cuidados nos mil primeiros dias da criança (período gestacional, primeiro e segundo ano de idade). 

Troca da dentição
Na época da troca dos dentes de leite pelos permanentes, a higiene bucal merece atenção especial. De acordo com a profissional, o primeiro molar permanente irrompe sem que um dente de leite antecessor tenha caído. Por isso, muitas vezes os responsáveis não sabem que já é permanente, aumentando a importância de uma boa higiene bucal. 

Em todo o caso, para garantir a manutenção da saúde bucal, após a erupção do primeiro dente, aliada à dieta saudável deve-se estabelecer o hábito regular da higiene bucal, com escovação, fio dental e pasta de dentes com flúor.



CROSP –Conselho Regional de Odontologia de São Paulo


A depressão no subconsciente



Entenda como a hipnose pode intervir positivamente
 
A depressão, também chamada de Transtorno Depressivo Maior (TDM) é um problema grave que pode ser fatal e afeta mais de 11,5 milhões de brasileiros, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O problema tem sintomas como: insônia ou excesso de sono, isolamento, mudanças de humor, falta de interesse, tristeza persistente e, em casos extremos, pensamentos suicidas.
“O depressivo que procura tratamento já dá o maior passo em direção à sua melhora. Nunca se pode dispensar o diagnóstico e acompanhamento psicológico ou psiquiátrico, porém, a hipnose pode ser uma boa opção, pois não trata apenas a doença no momento que se encontra e sim a causa”, conta Madalena Feliciano, hipnóloga.

Não há causa conhecida para a depressão, existem pessoas que indicam pré-disposição hereditária ou biológica, assim como aqueles que acabam desenvolvendo a doença por algum acontecimento específico.

“Com a hipnose, partindo do pensamento que o paciente adquiriu a depressão em determinado momento, pois não nasceu com ela, há um motivo para que tenha acontecido”, relata.

Por mais que o paciente não saiba qual é a razão, o subconsciente grava cada memória de nossas vidas. Através da regressão, é possível descobrir, identificar e interferir no que está causando essa mudança mental.

“Uma nova interpretação daquela memória que pode ter sido traumática traz também sentimentos diferentes para como o depressivo vê a vida agora”, explica Madalena.

É possível superar a depressão, contanto que você procure auxílio. Ter sua própria mente de volta é algo que todo pessoa merece, assim como viver com qualidade.




Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e hipnóloga
Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.

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